quarta-feira, 26 de julho de 2017

8 Períodos do Desenvolvimento Humano – Psicologia por Professor Felipe de Souza | Psicologia


“O campo do desenvolvimento humano concentra-se no estudo científico dos processos sistemáticos de mudança e estabilidade que ocorrem nas pessoas” (Papalia, p. 36).
Olá amigos!
Existe uma grande área de estudos chamada de desenvolvimento humano, na qual o objeto de estudo é o processo de mudança que ocorre ao longo do ciclo da vida; mudanças no desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial. A psicologia é uma das ciências presentes nesta área de estudos, uma área desde o início interdisciplinar, ou seja, que reúne os conhecimentos da medicina, antropologia, sociologia, biologia, genética, educação, história.
Neste texto, vamos descrever as 8 etapas ou fases típicas do desenvolvimento. Embora possamos demarcar tais fases por idades, é até certo ponto arbitrário. Em outras palavras, a demarcação das idades visa facilitar o estudo. Assim, por exemplo, é evidente que existe uma passagem da vida intrauterina (a fase 1) para a primeira infância (fase 2), como geralmente é possível demarcar o início da adolescência (fase 5) pelas transformações da puberdade. Outras fases, como a vida adulta intermediária (fase 7) não possui demarcação tão clara.
Desta forma, entendemos as 8 fases, etapas ou períodos como um critério arbitrário, mas necessário em termos didáticos.

1) Período Pré-Natal

É comum pensar que a vida começa com o nascimento. Porém, os nove meses (em média) que o antecedem são responsáveis por um complexo desenvolvimento intrauterino. As características genéticas já começam a interagir com o meio no qual o bebê se encontra. A alimentação da mãe afeta diretamente no crescimento e o bebê passa a responder à voz da mãe, a distingui-la das demais, e ter preferência por ela.

2) Período da Primeira Infância

A primeira infância começa com o nascimento e vai até os 3 anos de idade. Nos primeiros meses, os cinco sentidos começam a se desenvolver. Na parte cognitiva, “as capacidades de aprender e lembrar estão presentes mesmo nas primeiras semanas. O uso de símbolos e a capacidade de resolver problemas se desenvolvem por volta do final do segundo ano de vida”. (Papalia, p. 40).
Neste período, a criança começa a formar vínculos fortes com os pais ou cuidadores. Há o início da percepção de si mesmo (autoconsciência) e o interesse por outras crianças.

3) Período da Segunda Infância

Segundo os desenvolvimentistas, os cientistas do desenvolvimento, a segunda infância vai dos 3 aos 6 anos de idade. O corpo tende a se tornar mais esguio e as partes do corpo começam a se assemelhar, em termos de proporções, com as de um adulto. O apetite tende a diminuir e podem aparecer distúrbios do sono, como insônia.
“O pensamento é um tanto egocêntrico, mas aumenta a compreensão do ponto de vista dos outros. A imaturidade cognitiva resulta em algumas ideias ilógicas sobre o mundo. Desenvolve-se a identidade de gênero” (Papalia, p. 40). É curioso que normalmente pensamos que o cérebro está em crescimento, que o córtex, a massa cinzenta, está em expansão, razão pela qual uma criança teria pensamentos menos lógicos ou abstratos que um adulto. Porém, como sabemos através das neurociências, “a substância cinzenta diminui em uma onda inversa à medida que o cérebro amadurece e conexões neurais são desativadas”, ou seja, com o tempo há uma perda na densidade da massa cinzenta, o que gera, paradoxalmente, um maior amadurecimento, um funcionamento mais eficiente.

4) Período da Terceira Infância

Nesta fase, há uma diminuição do crescimento físico. Existe a tendência de aparecem problemas respiratórios, entretanto, é uma das fases que, em média, nota-se a presença de maior saúde. Entre os 6 e 11 anos, há uma diminuição do egocentrismo, ou seja, a criança não é mais tão centrada em si mesma. A escolarização ajuda neste processo e igualmente na estimulação da memória e da linguagem (que melhoram independentemente da escola).
Certas crianças podem apresentar necessidades especiais de educação ou, no extremo oposto, talentos que exigem cuidado também. O conceito de si (autoconceito) fica mais complexo, o que pode igualmente gerar modificações na autoestima. A convivência com colegas com idade próxima é um fator a ser levado em conta neste período.

5) Período da Adolescência

Como vimos, a divisão da vida em etapas é arbitrário. O conceito de adolescência é recente. Segundo o dicionário etimológico: “A palavra “adolescente” vem do particípio presente do verbo em latim adolescere, crescer. Já o particípio passado, adultus deu origem à palavra “adulto”. Em português, as palavras seriam equivalentes a “crescente”e “crescido”, respectivamente”.
Muitas culturas não possuem esta ideia que temos da adolescência, como um período entre a infância e a idade adulta.
Como sabemos, nesta fase ocorre a maturidade reprodutiva, quando torna-se possível para os indivíduos serem pais ou mães. A saúde é afeta, geralmente, pelo comportamento, como transtornos alimentares ou uso de drogas.
Na cognição, “desenvolvem-se a capacidade de pensar em termos abstratos e de usar o raciocínio científico. O pensamento imaturo persiste em algumas atitudes e comportamentos. A busca pela identidade, incluindo a identidade sexual, torna-se central” (Papalia, p. 41).

6) Período Início da Vida Adulta

Os cientistas do desenvolvimento demarcam o início da vida adulta a partir dos 20 anos e indo até os 40. “A condição física atinge o auge, depois declina ligeiramente. O pensamento e os julgamentos morais tornam-se mais complexos. São feitas escolhas educacionais e vocacionais, após um período exploratório. Traços e estilos de personalidade tornam-se relativamente estáveis, mas as mudanças na personalidade podem ser influenciadas pelas fases e acontecimentos da vida.  São tomadas decisões sobre relacionamentos íntimos e estilos de vida pessoais, mas podem não ser duradouros. A maioria das pessoas casa-se e tem filhos” (Papalia, p. 41).
Aqui vemos que a fase anterior, a adolescência pode se prolongar, ainda e haver uma certa intersecção de fases. Afinal, não é possível demarcar com precisão quando começa a idade adulta. Alguns argumentam que esta se inicia com o primeiro trabalho e o auto-sustento, outros com o início da faculdade ou com a constituição de uma nova família.

7) Período da Vida Adulta Intermediária

Esta fase vai dos 40 aos 65 anos de idade. Há mudanças significativas nas condições físicas (saúde, vigor), porém, com grandes diferenças de uma pessoa para outra. “As mulheres entram na menopausa. As capacidades mentais atingem o auge, a especialização e as habilidades relativas à solução de problemas práticos são acentuadas. A produção criativa pode declinar, mas melhor em qualidade. Para alguns, o sucesso na carreira e o sucesso financeiro atingem seu máximo, para outros, poderá ocorrer esgotamento ou mudança de carreira. A dupla responsabilidade pelo cuidado dos filhos e dos pais idosos pode causar estresse. A saída dos filhos deixa o ninho vazio” (Papalia, p. 41).

8) Período da Vida Adulta Tardia

Este período começa a partir dos 65 anos. “A maioria da pessoas é saudável e ativa, embora geralmente haja um declínio da saúde e das capacidades físicas. O tempo de reação mais lento afeta alguns aspectos funcionais. A maioria das pessoas está mentalmente alerta. Embora inteligência e memória possam se deteriorar em algumas áreas, a maioria das pessoas encontra meios de compensação. A aposentadoria pode oferecer novas opções para aproveitar o tempo. As pessoas desenvolvem estratégias mais flexíveis para enfrentar perdas pessoas e a morte eminente. O relacionamento com a família e com amigos íntimos pode proporcionar um importante apoio. A busca de significado para a vida assume uma importância fundamental” (Papalia, p. 41).

Conclusão

Neste texto, demos uma visão geral sobre as 8 etapas do desenvolvimento humano. Quer aprender com mais detalhes? Inscreva-se em nosso Curso Psicologia do Desenvolvimento!
Vagas limitas com desconto! De 150 reais por apenas 99,90!
FONTE DO TEXTO ACIMA> http://www.psicologiamsn.com/2015/10/8-periodos-do-desenvolvimento-humano-psicologia.html

Obrigado pela visita, volte sempre.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

Tecnicas de Estudo - Concentração



Obrigado pela visita, volte sempre.

O que acontece quando lemos



Obrigado pela visita, volte sempre.

Definição de política e política educacional

Definição de política e política educacional

Definição de política e política educacional
A sociedade se constitui pelas relações sociais que são marcadas pela fase de desenvolvimento das forças de produção que sintetizam a totalidade de conhecimentos, tecnologias e correlações de forças de cada momento histórico. É das lutas travadas entre indivíduos, grupos e classes sociais que decorrem o Estado e a educação, assim como sua forma, conteúdo e qualidade. 

Isso significa dizer que se “a sociedade é dinâmica, o Estado e a educação também o são e, em função disso, configuram-se de forma diferente em cada contexto histórico. Portanto, para compreendê-los, precisamos situá-los como expressão do movimento da sociedade, fugindo das concepções abstratas e a-históricas.” (ZANARDINI; ORSO, 2008, p. 102). 

O Estado é o reino da força; não é o reino do bem-comum, mas do interesse de uma parte. Daí a possibilidade de usar a palavra política para referir-se a toda modalidade de direção de grupos sociais que envolva poder, administração e organização. Quando falamos em política, no entanto, as pessoas comumente imaginam um espaço que diz respeito apenas ao Estado e a pessoas qualificadas que estariam investidas da capacidade de decidir em relação à administração da cidade. Portanto, imaginam um espaço extrínseco e externo à sua vida cotidiana. 

Esta imagem de política, porém, não corresponde às sociedades democráticas, mas a sociedades autoritárias onde as pessoas estão acostumadas a ser amparadas sem poder interferir efetivamente nos destinos da coletividade. Tanto isso é verdade “que muitos consideram que apenas certas pessoas estão investidas de poder (têm capacidade de agir, de produzir efeitos) e, por isso, decidem, mandam, restando à maioria apenas a obediência.” (ZILLE, 2008, p. 19). O poder se manifesta nas relações ou num conjunto de relações através das quais indivíduos ou grupos sociais afetam as atividades de outros indivíduos ou de outros grupos. 

Embora o termo política, por derivar de polis, signifique tudo o que se refere à cidade e, por isso, a tudo o que é civil, urbano, público, recebeu outra conotação depois da obra Política de Aristóteles. 

Bobbio (1998, p. 954) observa que o conceito empregado em sua gênese, para referir-se ao estudo das “coisas do Estado”, foi sendo mudado com o tempo, referindo-se sempre à práxis humana, mas vinculada agora a uma relação de poder de um ou mais seres humanos sobre outros, realizada por algum tipo de interesse. Bobbio (Idem, p. 955) avalia que:

Há várias formas de poder do homem sobre o homem; o poder político é apenas uma delas. Na tradição clássica, que remonta especificamente a Aristóteles, eram consideradas três formas principais de poder: o poder paterno, o poder despótico e o poder político. Os critérios de distinção têm sido vários [...] Em Aristóteles se entrevê a distinção baseada no interesse daquele em benefício de quem exerce o poder: o paterno se exerce pelo interesse dos filhos; o despótico, pelo interesse do senhor; o político, pelo interesse de quem governa e de quem é governado, o que ocorre apenas nas formas corretas de Governo.

Bobbio, neste fragmento, revela o caráter teleológico da política, uma vez que, ao defender algum tipo de interesse, antevendo os resultados ideais, a atividade política está voltada para um determinado fim. Por isso, o termo política também é empregado para designar o conjunto de ações direcionadas para se alcançar objetivos, que necessitam da participação efetiva do Estado para planejar e executar ações coletivas, como as políticas sociais, políticas, econômicas, ligadas à saúde, habitação, previdência social etc.

As políticas sociais, nesse sentido, são estratégias promovidas a partir do nível político com a finalidade de imprimir um modelo social, compostas por planos, projetos e diretrizes próprias para cada âmbito de ação social. No entanto, estas políticas sociais assumem as características dos conflitos de interesses e das correlações de forças, presentes ou não, em uma determinada sociedade. Em outras palavras “ao constituir uma unidade, tanto a política econômica como a social podem expressar mudanças nas relações entre as classes sociais ou nas relações entre distintos grupos sociais existentes no interior de uma só classe.” (BIANCHETTI, 1999, p. 89).

As estruturas políticas são sempre usadas para a promoção de uma determinada política social que possa atender os interesses estratégicos de um grupo que, em uma determinada formação social, exerce a hegemonia. Essas estratégias podem ser encontradas em sociedades capitalistas que promovem políticas sociais com o objetivo de manter uma estreita relação com as necessidades de acumulação do capital. Esta afirmação, segundo Bianchetti (1999, p. 89), “Não pretende colocar essa razão como única, mas pretende mostrar a aceitação que essas políticas conseguiram em determinados momentos históricos e que contrasta com as críticas inspiradas no modelo neoliberal”.

Em uma sociedade capitalista o Estado desempenha importante papel na reprodução do modo ao agenciar suas políticas sociais na direção da acumulação do capital. Isto é realizado quando as políticas sociais são implementadas com o objetivo de dirimir os efeitos negativos da exploração e acumulação, próprias do sistema capitalista.
Desta maneira, o desenvolvimento econômico é constantemente perseguido pelo Estado que promove o avanço “das forças produtivas, promovendo também o ciclo do consumo necessário à manutenção da sociedade capitalista, individualizando o acesso aos bens produzidos pela sociedade.” (ZANARDINI; ORSO, 2008, pp. 95-96). Neste contexto, as políticas sociais cumprem uma função estratégica.

Ao cumprir tal função, as políticas sociais têm sido cada vez mais destacadas e a educação, como uma das dimensões das políticas sociais, é utilizada pelo Estado para disseminar a ideologia da justiça social e da diminuição da pobreza, de maneira especial em países periféricos em relação à hegemonia central do capitalismo.

A política educacional não pode receber uma definição acabada, pois, como processo, ela se manifesta em cada momento histórico a partir de um determinado contexto e das relações e ações que os seres humanos estabelecem com as várias esferas sociais. Segundo Martins (1994, p. 8):

Essa relação da política educacional com as demais esferas do mundo social ocorre justamente porque ela trata de algo básico para a existência de qualquer grupo humano: a educação. O verbo educar vem do latim educare, derivado de educere, que quer dizer eduzir, conduzir, revelar valores e capacitar o espírito humano a criá-los.

Porém, a política educacional não pode ser compreendida apenas como um processo direcionado para a produção de valores e para a emancipação humana, dada sua estreita relação com um modelo de sociedade e de Estado.

Quando a educação assume uma forma organizada e definida de acordo com fins e interesses que se tem em relação aos educandos implicados no processo, a política educacional passa a existir. Esta afirmação nos possibilita a elaboração de uma distinção entre educação e política educacional. Enquanto educação se manifesta como uma das maneiras de as pessoas comunicarem o saber, exteriorizando de forma livre, e entre todos, as suas crenças, a política educacional, por sua vez, pressupõem a organização e a seleção criteriosa daquilo que será ou não transmitido.

Como se observa, há uma íntima implicação entre educação e política educacional. No entanto, ainda que a política educacional atue sobre a educação, não se pode afirmar que ela exerça um domínio sobre ela, pois é a “educação como prática social que ultrapassa a escola e que pode alterar e interferir na política educacional.” (MARTINS, 1994, p. 9).
Colunista Portal - Educação
O Portal Educação possui uma equipe focada no trabalho de curadoria de conteúdo. Artigos em diversas áreas do conhecimento são produzidos e disponibilizados para profissionais, acadêmicos e interessados em adquirir conhecimento qualificado. O departamento de Conteúdo e Comunicação leva ao leitor informações de alto nível, recebidas e publicadas de colunistas externos e internos.
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/educacao/definicao-de-politica-e-politica-educacional/42644





Obrigado pela visita, volte sempre.

terça-feira, 11 de julho de 2017

Vídeo IMPRESSIONANTE que REVELA porque o brasileiro é POBRE



Obrigado pela visita, e volte sempre.pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Trump: "Vou aniquilar a tirania em Cuba."



Obrigado pela visita, volte sempre.

Sonegação e inadimplência equivalem a um terço do ‘déficit’ da Previdência


O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deixou de arrecadar pelo menos R$ 30,4 bilhões em 2015 devido à sonegação ou inadimplência, de acordo com estudo do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait). Esse valor representa pouco mais de um terço (35%) do chamado déficit da Previdência, que naquele ano foi de R$ 85 bilhões.
Os valores são relativos a contribuições previdenciárias do trabalhador retidas na hora do pagamento do salário, que variam de 8% a 11% da folha salarial. A arrecadação desse tipo foi de R$ 60,2 bilhões em 2015, mas deveria ter sido de R$ 90,6 bilhões, segundo o cálculo dos auditores com base nos dados de empregos formais do Ministério do Trabalho e Emprego. Ou seja, 33% do que deveria ter sido pago como contribuição previdenciária do trabalhador em 2015 não chegaram aos cofres da A chamada “ineficiência arrecadatória” tem crescido ao longo dos anos. Esse percentual, que inclui dívidas e sonegação, subiu de 22% em 2012 para 33% em 2015, segundo o Sinait. Nesses quatro anos, R$ 92 bilhões referentes a contribuições previdenciárias do trabalhador deixaram de ser arrecadados.
Entre os sonegadores, há duas fraudes mais comuns, segundo o presidente do Sinait, Carlos Silva. Em uma deles, empresários pagam contribuições menores do que a realmente devida. Isso é feito desconsiderando parte do salário do cálculo, como bonificações e outros auxílios.
Na outra fraude recorrente, grandes empresas transferem funcionários para subsidiárias optantes pelo Simples, onde as contribuições sobre a folha têm alíquotas menores, sem, na verdade, poder fazer isso.
Por fim, há ainda empresas que descontam a contribuição previdenciária do salário do trabalhador e não a repassam ao INSS – o que é crime de apropriação indébita. Silva destaca que a Receita normalmente fiscaliza grandes empresas, e muitos dos sonegadores são pequenos e médios empresários. (Da Repórter Brasil)

domingo, 9 de julho de 2017