sexta-feira, 28 de julho de 2017

REFLETINDO SOBRE A DIFICULDADE DE LEITURA EM ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR: “DEFICIÊNCIA” OU SIMPLES FALTA DE HÁBITO? Cleber Tourinho1


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'Geração do diploma' lota faculdades, mas decepciona empresários


Estudante (Foto Reuters)Direito de imagemREUTERS
Image captionNúmero de instituições de ensino superior mais que dobrou desde 2001
Nunca tantos brasileiros chegaram às salas de aula das universidades, fizeram pós-graduação ou MBAs. Mas, ao mesmo tempo, não só as empresas reclamam da oferta e qualidade da mão-de-obra no país como os índices de produtividade do trabalhador custam a aumentar.
Na última década, o número de matrículas no ensino superior no Brasil dobrou, embora ainda fique bem aquém dos níveis dos países desenvolvidos e alguns emergentes. Só entre 2011 e 2012, por exemplo, 867 mil brasileiros receberam um diploma, segundo a mais recente Pesquisa Nacional de Domicílio (Pnad) do IBGE.
"Mas mesmo com essa expansão, na indústria de transformação, por exemplo, tivemos um aumento de produtividade de apenas 1,1% entre 2001 e 2012, enquanto o salário médio dos trabalhadores subiu 169% (em dólares)", diz Rafael Lucchesi, diretor de educação e tecnologia na Confederação Nacional da Indústria (CNI).
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A decepção do mercado com o que já está sendo chamado de "geração do diploma" é confirmada por especialistas, organizações empresariais e consultores de recursos humanos.
"Os empresários não querem canudo. Querem capacidade de dar respostas e de apreender coisas novas. E quando testam isso nos candidatos, rejeitam a maioria", diz o sociólogo e especialista em relações do trabalho da Faculdade de Economia e Administração da USP, José Pastore.
Entre empresários, já são lugar-comum relatos de administradores recém-formados que não sabem escrever um relatório ou fazer um orçamento, arquitetos que não conseguem resolver equações simples ou estagiários que ignoram as regras básicas da linguagem ou têm dificuldades de se adaptar às regras de ambientes corporativos.
"Cadastramos e avaliamos cerca de 770 mil jovens e ainda assim não conseguimos encontrar candidatos suficientes com perfis adequados para preencher todas as nossas 5 mil vagas", diz Maíra Habimorad, vice-presidente do DMRH, grupo do qual faz parte a Companhia de Talentos, uma empresa de recrutamento. "Surpreendentemente, terminanos com vagas em aberto."
Outro exemplo de descompasso entre as necessidades do mercado e os predicados de quem consegue um diploma no Brasil é um estudo feito pelo grupo de Recursos Humanos Manpower. De 38 países pesquisados, o Brasil é o segundo mercado em que as empresas têm mais dificuldade para encontrar talentos, atrás apenas do Japão.
É claro que, em parte, isso se deve ao aquecimento do mercado de trabalho brasileiro. Apesar da desaceleração da economia, os níveis de desemprego já caíram para baixo dos 6% e têm quebrado sucessivos recordes de baixa.
Linha de montagem da Ford (Foto BBC)
Image captionProdutividade da industria aumentou apenas 1,1% na última década, segundo a CNI
Mas segundo um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (Ipea) divulgado nesta semana, os brasileiros com mais de 11 anos de estudo formariam 50% desse contingente de desempregados.
"Mesmo com essa expansão do ensino e maior acesso ao curso superior, os trabalhadores brasileiros não estão conseguindo oferecer o conhecimento específico que as boas posições requerem", explica Márcia Almstrom, do grupo Manpower.

Causas

Especialistas consultados pela BBC Brasil apontam três causas principais para a decepção com a "geração do diploma".
A principal delas estaria relacionada a qualidade do ensino e habilidades dos alunos que se formam em algumas faculdades e universidades do país.
Os números de novos estabelecimentos do tipo criadas nos últimos anos mostra como os empresários consideram esse setor promissor. Em 2000, o Brasil tinha pouco mais de mil instituições de ensino superior. Hoje são 2.416, sendo 2.112 particulares.
"Ocorre que a explosão de escolas superiores não foi acompanhada pela melhoria da qualidade. A grande maioria das novas faculdades é ruim", diz Pastore.
Tristan McCowan, professor de educação e desenvolvimento da Universidade de Londres, concorda. Há mais de uma década, McCowan estuda o sistema educacional brasileiro e, para ele, alguns desses cursos universitários talvez nem pudessem ser classificados como tal.
"São mais uma extensão do ensino fundamental", diz McCowan. "E o problema é que trazem muito pouco para a sociedade: não aumentam a capacidade de inovação da economia, não impulsionam sua produtividade e acabam ajudando a perpetuar uma situação de desigualdade, já que continua a ser vedado à população de baixa renda o acesso a cursos de maior prestígio e qualidade."
Para se ter a medida do desafio que o Brasil têm pela frente para expandir a qualidade de seu ensino superior, basta lembrar que o índice de anafalbetismo funcional entre universitários brasileiros chega a 38%, segundo o Instituto Paulo Montenegro (IPM), vinculado ao Ibope.
Estudantes (Foto BBC)
Image captionEspecialistas questionam qualidade de novas faculdades no Brasil
Na prática, isso significa que quatro em cada dez universitários no país até sabem ler textos simples, mas são incapazes de interpretar e associar informações. Também não conseguem analisar tabelas, mapas e gráficos ou mesmo fazer contas um pouco mais complexas.
De 2001 a 2011, a porcentagem de universitários plenamente alfabetizados caiu 14 pontos - de 76%, em 2001, para 62%, em 2011. "E os resultados das próximas pesquisas devem confirmar essa tendência de queda", prevê Ana Lúcia Lima, diretora-executiva do IPM.
Segundo Lima, tal fenômeno em parte reflete o fato da expansão do ensino superior no Brasil ser um processo relativamente recente e estar levando para bancos universitários jovens que não só tiveram um ensino básico de má qualidade como também viveram em um ambiente familiar que contribuiu pouco para sua aprendizagem.
"Além disso, muitas instituições de ensino superior privadas acabaram adotando exigências mais baixas para o ingresso e a aprovação em seus cursos", diz ela. "E como consequência, acabamos criando uma escolaridade no papel que não corresponde ao nível real de escolaridade dos brasileiros."

Postura e experiência

A segunda razão apontada para a decepção com a geração de diplomados estaria ligada a “problemas de postura” e falta de experiência de parte dos profissionais no mercado.
"Muitos jovens têm vivência acadêmica, mas não conseguem se posicionar em uma empresa, respeitar diferenças, lidar com hierarquia ou com uma figura de autoridade", diz Marcus Soares, professor do Insper especialista em gestão de pessoas.
"Entre os que se formam em universidades mais renomadas também há certa ansiedade para conseguir um posto que faça jus a seu diploma. Às vezes o estagiário entra na empresa já querendo ser diretor."
As empresas, assim, estão tendo de se adaptar ao desafio de lidar com as expectativas e o perfil dos novos profissionais do mercado – e em um contexto de baixo desemprego, reter bons quadros pode ser complicado.
Para Marcelo Cuellar, da consultoria de recursos humanos Michael Page, a falta de experiência é, de certa forma natural, em função do recente ciclo de expansão econômica brasileira.
"Tivemos um boom econômico após um período de relativa estagnação, em que não havia tanta demanda por certos tipos de trabalhos. Nesse contexto, a escassez de profissionais experientes de determinadas áreas é um problema que não pode ser resolvido de uma hora para outra", diz Cuellar.
Nos últimos anos, muitos engenheiros acabaram trabalhando no setor financeiro, por exemplo.
"Não dá para esperar que, agora, seja fácil encontrar engenheiros com dez ou quinze anos de experiência em sua área – e é em parte dessa escassez que vem a percepção dos empresários de que ‘não tem ninguém bom’ no mercado", acredita o consultor.

'Tradição bacharelesca'

Por fim, a terceira razão apresentada por especialistas para explicar a decepção com a "geração do diploma" estaria ligada a um desalinhamento entre o foco dos cursos mais procurados e as necessidades do mercado.
De um lado, há quem critique o fato de que a maioria dos estudantes brasileiros tende a seguir carreiras das ciências humanas ou ciências sociais - como administração, direito ou pedagogia - enquanto a proporção dos que estudam ciências exatas é pequena se comparada a países asiáticos ou alguns europeus.
"O Brasil precisa de mais engenheiros, matemáticos, químicos ou especialistas em bioquímica, por exemplo, e os esforços para ampliar o número de especialistas nessas áreas ainda são insuficientes", diz o diretor-executivo da Câmara Americana de Comércio (Amcham), Gabriel Rico.
Segundo Rico, as consequências dessas deficiências são claras: "Em 2011 o país conseguiu atrair importantes centros de desenvolvimento e pesquisas de empresas como a GE a IBM e a Boeing", ele exemplifica. "Mas se não há profissionais para impulsionar esses projetos a tendência é que eles percam relevância dentro das empresas."
Do outro lado, também há críticas ao que alguns vêem como um excesso de valorização do ensino superior em detrimento das carreiras de nível técnico.
"É bastante disseminada no Brasil a ideia de que cargos de gestão pagam bem e cargos técnicos pagam mal. Mas isso está mudando – até porque a demanda por profissionais da área técnica tem impulsionado os seus salários", diz o consultor.
Rafael Lucchesi concorda. "Temos uma tradição cultural baicharelesca, que está sendo vencida aos poucos”, diz o diretor da CNI – que também é o diretor-geral do Senai (Serviço Nacional da Indústria, que oferece cursos técnicos).
Segundo Lucchesi, hoje um operador de instalação elétrica e um técnico petroquímico chegam a ganhar R$ 8,3 mil por mês. Da mesma forma, um técnico de mineração com dez anos de carreira poderia ter um salário de R$ 9,6 mil - mais do que ganham muitos profissionais com ensino superior.
"Por isso, já há uma procura maior por essas formações, principalmente por parte de jovens da classe C, mas é preciso mais investimentos para suprir as necessidades do país nessa área", acredita.

fonte : http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/10/131004_mercado_trabalho_diplomas_ru

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quarta-feira, 26 de julho de 2017

TCC de Pedagogia Pronto: veja sugestões de temas e modelos.

Confira dicas para fazer o TCC, sugestões de temas e monografias prontas para baixar.
Publicado em 10/11/2016

Você está procurando TCC de Pedagogia pronto? Então saiba que há muitos trabalhos disponíveis na internet. É possível baixar os arquivos em PDF e utilizá-los como exemplo para elaborar a sua monografia.
Pedagogia aparece entre os cursos superiores mais procurados do Brasil. Essa graduação, que dura de 3 a 4 anos, habita profissionais para trabalhar como professores de educação infantil e também para ocupar outros cargos em escolas, como coordenador e diretor.
Você chegou ao fim do curso de Pedagogia? Então é hora de montar o TCC. (Foto: Divulgação)
O TCC é decisivo para a sua formação no curso de Pedagogia. (Foto: Divulgação)
O aluno de Pedagogia frequenta as aulas de várias disciplinas, como História da Educação, Alfabetização e Fundamentos e Práticas do Ensino. Ele também precisa cumprir uma carga horária de estágio supervisionado. No último ano da formação, eis que surge um grande desafio na sua vida acadêmica: o temido TCC.

Dicas para montar o TCC de Pedagogia

Você tem dúvidas sobre como montar o TCC de Pedagogia? Então veja as dicas a seguir e aprenda o passo-a-passo para elaborar uma boa estrutura de trabalho de conclusão de curso.

1 – Defina um tema

O primeiro passo é escolher o tema do TCC, ou seja, o assunto da sua pesquisa. O aluno deve sempre pensar em algo capaz de despertar o interesse e proporcionar satisfação.

2 – Selecione conteúdo para o referencial teórico

Não dá para desenvolver um trabalho de conclusão de curso sem contar com um bom referencial teórico. Portanto, procure materiais que possam ser úteis durante a pesquisa e alimente a sua base teórica com autores com credibilidade na área. Use livros, artigos científicos e dissertações para tornar o seu TCC mais completo.

3 – Peça ajuda ao orientador

O orientador tem papel decisivo no TCC. É ele quem ajuda a definir o tema e sugere materiais para a fundamentação teórica. Em caso de dúvidas durante a elaboração do TCC, peça ajuda ao professor responsável pela orientação.

4 – Estude as normas da ABNT

As normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) devem ser estudadas antes de elaborar o TCC. Elas definem como um trabalho acadêmico deve ser estruturado e quais são os elementos fundamentais.
Na estrutura, o TCC deve contar com capa, folha de rosto, resumo, sumário, introdução, desenvolvimento e conclusão. O aluno também deve prestar muita atenção na hora de formatar o conteúdo, principalmente no que diz respeito às citações, numeração de páginas, margens e notas de rodapé.

5 – Cuidado com plágios

Os alunos do curso de Pedagogia devem tomar muito cuidado para não cometer plágio de outros trabalhos. Na hora de citar uma outra pesquisa, é muito importante dar créditos à fonte.

6 – Não deixe o TCC para última hora

Esta história de deixar o TCC para a última hora não funciona. O ideal é formular o conteúdo ao longo de pelo menos 5 meses, pois assim há tempo para pesquisar, ler livros, tirar dúvidas com o orientador, aplicar questionários e escrever o texto oficial do trabalho.
Quem deixa para fazer o TCC um mês antes da entrega corre o risco de ser reprovado e ficar sem o tão desejado diploma.

7 – Não compre o TCC pronto

Muitas pessoas procuram TCC de pedagogia pronto à venda na internet. No entanto, este não é o melhor caminho para quem deseja concluir o curso com mérito e muito aprendizado.
O ideal é iniciar a elaboração do trabalho com antecedência e encontrar um tema que desperte empatia.

Temas para TCC de Pedagogia

Escolha um tema com o qual você se identifique. (Foto: Divulgação)
Escolha um tema com o qual você se identifique. (Foto: Divulgação)
Veja a seguir uma seleção com 20 temas para TCC de Pedagogia e inspire-se:
  1. Jogos e brincadeiras na educação infantil
  2. A importância da música no aprendizado
  3. Inclusão digital nas escolas
  4. Melhorias no sistema de ensino
  5. Uso da internet nas práticas didáticas
  6. Relações de gêneros nas escolas
  7. Uso da televisão no ensino das crianças
  8. A carreira do professor no século XXI
  9. Dificuldades de aprendizagem de leitura e escrita
  10. Evasão escolar
  11. Violência nas escolas
  12. Reduzir o bullying nas escolas através de práticas pedagógicas
  13. Contribuição dos contos de fada nas práticas pedagógicas
  14. Relação professor-aluno: a importância da afetividade
  15. A importância da aproximação entre os pais e a escola
  16. Estudo de línguas na pré-escola
  17. A tecnologia na educação de alunos deficientes auditivos
  18. O Papel do Psicopedagogo Educacional
  19. O papel do pedagogo nas organizações
  20. Pedagogia Hospitalar

TCC de Pedagogia pronto: modelos para baixar

Baixe um TCC de Pedagogia pronto e use-o como exemplo. (Foto: Divulgação)
Baixe um TCC de Pedagogia pronto e use-o como exemplo. (Foto: Divulgação)
Veja agora uma seleção de trabalhos prontos para baixar. Todos estão disponíveis no formato de arquivo PDF:
– Dificuldades de aprendizagem: um estudo documental – Nayara Ferreira da Costa/UEM
– A participação da família no contexto escolar – Liliani Pereira Costa dos Reis/UNEB
– A influência do bullying no processo ensino-aprendizagem – Marina de Oliveira Chiorlin/UFSCAR
Vale lembrar que o TCC de Pedagogia pronto deve servir apenas de referência para o aluno. Ler este material é uma forma de conhecer a estrutura e o estilo da escrita acadêmica. Jamais copie o título ou trechos do trabalho usado como exemplo.
E aí? Tem alguma ideia de tema para TCC de Pedagogia? Deixe um comentário.

fonte  do texto acima: http://viacarreira.com/tcc-de-pedagogia-pronto-203510/


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