Série palavras e expressões pitorescas: ARGÚCIA e ARGUMENTO

 ARGÚCIA: Do latim argus, ponta; daí arlguto, pontiagudo, afilado. Sutileza, engenho, lábia, astúcia, agudeza de raciocínio, resultando argumento, raciocínio que busca convencer.

 ARGUMENTO: Do latim argus, ponta; daí argúcia, facilidade em convencer, raciocínio afilado, arguere, indicar, demonstrar e, finalmente, argumentum. Expressão verbal do raciocínio. Em vernáculo, arguir quer dizer extrair de um fato ou princípio a consequência que dele emana. O argumento é ao consideração destinada a afirmar ou negar uma tese. Dizia Nietsche; "Uma afirmação tem mais força do que um argumento, pelo menos para a maioria das pessoas, porque o argumento desperta desconfiança. Por isso, os demagogos preferem fundamentar seus argumentos mediante afirmações" (O Viandante e sua Sombra, 295).

Fonte: Extraído do Livro Etimologias e Expressões Pitorescas: Marcus Claudio Acquaviva, Ed. Ícone
página  15,16



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Palitos de sorvete: Quebra-cabeça.

Veja  acima um quebra-cabeça, que você pode fazer  com palitos de sorvete.

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Série palavras e expressões pitorescas: SEMÂNTICA

SEMÃNTICA:

Do grego semainô, significar. 

Ciência das leis que presidem à mudança de sentido das palavras (Carlos Eduardo Pereira). Dela disse Bréal scilicet téchne, arte da significação. A evolução histórica das palvras as atinge não apenas em seus elementos fônicos e morfológicos, mas também psicológicos, ideológicos ou significativos.

(Nascente, Antenor, Dicionário etimológico da língua portuguesa, Rio de Janeiro, 1955; Pereira, Eduardo Carlos, Gramatica Historica, São Paulo, Monteiro Lobato & Cia. Editores, 1923,pp.157 esegs.)

 


Fonte: Extraído do Livro Etimologias e Expressões Pitorescas: Marcus Claudio Acquaviva, Ed. Ícone
página   89.

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Unicamp realiza a final da 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

Unicamp realiza a final da 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil

A Universidade Estadual de Campinas - Unicamp realiza neste final de semana a fase final e a cerimônia de premiação da 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB), com a participação de mais de 1200 estudantes de ensino médio e fundamental de todo o país, representando 305 equipes de escolas públicas e particulares dos 26 Estados e do Distrito Federal. A prova final presencial ocorrerá no sábado (20) e a premiação das equipes medalhistas será na manhã de domingo (21), a partir das 9 horas no ginásio da Faculdade de Educação Física da Unicamp, com a presença de autoridades do Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Secretários de Educação e da Unicamp.

Lançada pelo ministro Aloizio Mercadante em agosto em cerimônia realizada no Ministério da Educação em Brasília, a 4ª edição da Olimpíada Nacional em História do Brasil reuniu em cinco fases cerca de 50 mil estudantes e professores orientadores de mais de mil municípios de todos as 27 unidades da federação. Atualmente já existem 15 olimpíadas cientificas no país, como a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas, a Olimpíada de Química, a de Robótica, entre outras.

Diferente das fases preliminares, que foram realizadas on line, a final consistirá em uma prova escrita presencial. Simultaneamente a realização da prova pelos estudantes na manhã de sábado, os professores orientadores de cada escola participarão de uma palestra no Auditório do Instituto de Artes com a comissão organizadora e com o historiador Leandro Karnal, autor dos livros História na Sala de Aula e Conversas Com Um Jovem Professor.

A Olimpíada Nacional em História do Brasil foi lançada em 2009 e é organizada pelo Museu Exploratório de Ciências – Unicamp. Concebida e elaborada por historiadores e professores de história, a ONHB é voltada para o público das últimas séries de ensino Fundamental e do Ensino Médio. A 4ª edição da Olimpíada conta com o apoio em sua realização do Ministério da Educação, Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq, Rede Globo de Televisão e da Revista de História da Biblioteca Nacional, e a premiação é apoiada pela Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo e pela Editora FTD.

Programação

Dia 20 - Sábado - Dia da Prova

7:30 às 8:30 - Chegada das equipes ao Pavilhão Básico 2 - Unicamp

9:00 às 12:00 - Prova da Olimpíada, para os estudantes, Pavilhão Básico 2 e palestra para os professores no Auditório do Instituto de Artes - Unicamp.

14:00 às 15:00 - Programação cultural. Local: Ginásio da Faculdade de Educação Física - Unicamp


Dia 21 - Domingo - Cerimônia de Premiação

9:00 às 12:00 - Cerimônia de premiação e encerramento.

Local: Ginásio da Faculdade de Educação Física - Unicamp

Maiores informações:

www.museudeciencias.com.br/4-olimpiada
(19) 3521-1816

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Série palavras e expressões pitorescas: PROTOCOLO

Protocolo: Do grego protókollon, primeira folha colada a rolos de papiro, na qual se fazia um sumário do manuscrito.

No período clássico do direito romano, a prova processual não estava submetida a formalidades, cabendo ao juiz lhe dar a fé eventualmente merecida. Todavia, os documentos públicos constituíam prova absoluta, de aceitação obrigatória. Tais documentos - manuscritos - eram elaborados por juízes ou tabeliães (tabelliones vel notarii) e, para terem validade, na presença de trê testemunhas que o firmaram, bem assim as partes e o tabelião. Ora, quando um documento público era levado de Roma para Constantinopla exigia-se além das formalidades de praxe, para evitar fraudes, que trouxesse um selo oficial na primeira página (protos), colado pelo próprio tabelião(collan), sendo esta também colada ao manuscrito.

Documento comprobatório de uma declarão de vontade. Recibo: o "protocolo que recebi, comprova que paquei a taxa de incrição do concurso que prestarei". Livro de registro. Cerimonial, formalidade, regra de etiqueta: " O Presidente rompeu o protocolo e apertou a mão aos populares".

fonte:

Extraído do Livro Etimologias e Expressões Pitorescas: Marcus Claudio Acquaviva, Ed. Ícone

página 84.

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Olavo de Carvalho e o Preconceito Lingüístico

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Série palavras e expressões pitorescas: Sebo

Sebo: Expressão pouco agradável, mas muito elucidativa no sentido figurado, pois denomina as livrarias que trabalham exclusivamente com livros  já usados. O termo vem, ao que parece, da Bahia, quando não havia, sequer, eletricidade, e os estudantes eram obrigados, durante a noite, ler à luz das chamadas velas de sebo. Estas, evidentemente, pingavam sua gordura de mau aspecto nos livros e n apostilas, que se chamavam, por isso mesmo, sebentas. Logo, os vendedores de manuais de segunda mão passaram a ser chamados de sebistas, e sebos, seus humildes estabelecimentos, muitos dos quais hoje, prósperos e já com outra denominação, mais sofisticada: antiquários...

 Fonte: Extraído do Livro Etimologias e Expressões Pitorescas: Marcus Claudio Acquaviva, Ed. Ícone
páginas  88-89



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Será que o dr. Enéas foi morto pela iluminati?

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