quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Informativo do portal PsiqWeb.

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De: "newsletter@psiqweb.med.br" <newsletter@psiqweb.med.br>
Para: joaocarlosmaria@yahoo.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 15 de Janeiro de 2010 8:42:19
Assunto: PsiqWeb

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Preocupação estética entre adolescentes leva a busca de remédios
A disseminação do padrão estético ideal na sociedade tem afetado diretamente as adolescentes do Brasil. Esta influência foi percebida através da Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (Pense), divulgada pelo IBGE, mostrando que 33% das meninas do 9º ano do ensino, em média com 12 anos de idade, buscam emagrecer e que 6,9% delas vomitaram ou tomaram remédios de uso controlando para não ganhar peso.

O resultado da pesquisa serve de alerta à venda indiscriminada destes medicamentos, que, apesar de ser controlada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), pode ocorrer de forma ilegal, principalmente através da internet.

Um dos principais meios de comunicação onde o "padrão estético ideal" é culturalmente incutido e divulgado é a televisão. E neste ponto entra outra temática abordada pelo IBGE - o número de adolescentes que, ao invés de praticar atividades físicas, adota como passatempo a televisão.

Foi observado que 79,5% dos adolescentes costumam assistir televisão em dias de semana comuns, durante duas ou mais horas. Em Teresina, a porcentagem passa um pouco da média nacional, chegando a 80% dos entrevistados.  Estudantes de escola privada são os que mais assistem televisão - 83,5%, contra 78,2% de escolas públicas da capital.

 tv

Esta pesquisa foi feita pela primeira vez com 61 mil estudantes do 9º ano de 6.780 escolas públicas e particulares, entre março e junho de 2009. A maioria deles (90%) tinha entre 13 e 15 anos. Eles responderam anonimamente a questionário sobre o contexto social e familiar, uso de drogas, violência, saúde bucal e atitude corporal.

Fonte: Associação Brasileira de Psiquiatria 
Veja em PsiqWeb:
A Tirania do Corpo Perfeito, Vigorexia, Anorexia 

 

Adolescentes que dormem tarde têm maior risco de depressão
Recente pesquisa realizada em Nova Iorque mostrou que o fato de ir para cama mais cedo protege os adolescentes contra a depressão e pensamentos suicidas. Dos 15.500 adolescentes com idade entre 12 e 18 anos estudados, aqueles que costumavam ir para a cama depois da meia noite mostraram chances de ter depressão 24% maiores que os adolescentes que foram dormir por volta das 22 horas. Os adolescentes que dormiam menos de cinco horas por noite têm um risco de depressão 71% maior do que aqueles que dormiam oito horas.

Estima-se que 80.000 crianças e jovens do Reino Unido tenham depressão. Em Nova York, pesquisadores da Columbia University Medical Center analisaram dados de 15.500 adolescentes selecionados em 1990. Um em cada 15 dessas pessoas estudadas preencheu critérios para depressão.

Em relação aos pensamentos suicidas aqueles que iam para a cama depois da meia-noite tinham 20% mais propensão à essas idéias do que aqueles cujo horário de dormir era 22 horas ou antes. Aqueles que tinham menos de cinco horas de sono por noite tinham um risco 48% maior de pensamentos suicidas em comparação com quem tinha oito horas de sono.

O chefe do estudo, James Gangwisch, disse ainda ser possível que jovens com depressão lutassem mais contra a idéia de dormir. Isso pode sugerir uma idéia contraria, ou seja, não apenas o dormir pouco favorece a depressão como a depressão proporciona a falta de sono. Como uma espécie de círculo vicioso, ele disse que a falta de sono pode afetar as respostas emocionais do cérebro e levar ao mau humor, prejudicando a capacidade de lidar com o estresse diário.

 sleep

Este mau humor pode afetar ainda o julgamento, a concentração e o controle de impulsos. O exercício físico regular e a adequada qualidade do sono poderia ser uma medida preventiva contra a depressão das crianças e adolescentes, juntamente com um tratamento específico para a depressão dos casos com diagnóstico formado, acrescentou.

Sarah Brennan, executivo-chefe do Young Minds, uma entidade assistencial em saúde mental, disse que dormir o suficiente, boa alimentação e exercícios físicos regulares são essenciais para ficar emocionalmente saudável. Fornecer os pais informações sobre essas questões podem ajudar muito os adolescente evitarem graves condições de saúde mental.
Fonte:BBC

Dieta do Mediterrâneo e Depressão
Acredita-se que a dieta mediterrânea - que já se cogitava proteger contra doenças cardíacas e o câncer - pode ajudar também a prevenir a depressão. Trata-se de um estudo feito por pesquisadores espanhóis.

A dieta se baseia em alimentos que tradicionalmente são consumidos nas cidades às margens do Mar Mediterrâneo, daí o seu nome, e que inclui grãos integrais, hortaliças, oleaginosas, azeitonas, azeite de oliva extra virgem e menos carnes vermelhas, que são substituídas pelo consumo de peixe.

Os cientistas espanhóis constataram na pesquisa que pessoas que seguem essa dieta têm 30% menos chances de desenvolver depressão. Foram pesquisadores das Universidades de Las Palmas e de Navarra, os quais monitoraram 10.094 adultos saudáveis durante quatro anos. O estudo foi publicado na revista científica Journal of the American Medical Association.

A  dieta mediterrânea é rica em ácidos graxos monossaturados, como por exemplo o azeite de oliva, recomenda um consumo moderado de álcool e laticínios e, principalmente, um baixo consumo de carne vermelha, a qual é amplamente substituída por peixes. Há ainda alto consumo de legumes, verduras, frutas, castanhas e cereais.

Os pesquisadores calcularam a adesão dos participantes à dieta mediterrânea durante um período de, em média, 4 anos e meio. As pessoas com maiores índices de adesão à dieta eram homens, ex-fumantes, casados e mais velhos. Eles também eram mais ativos fisicamente e apresentavam um consumo total de energia mais elevado.

Os pesquisadores identificaram 480 novos casos de depressão durante o tempo (4,5 anos) em que monitoraram os participantes - 156 nos homens e 324 nas mulheres. O estudo concluiu que as pessoas que apresentavam maior adesão à dieta tinham 30% menos probabilidade de ter depressão.

O estado civil, o número de filhos e outros indicadores associados a estilos de vida saudáveis também foram considerados pelos pesquisadores ao se calcular a probabilidade de desenvolver a desordem.

O pesquisador Miguel Martinez-Gonzalez, da Universidade de Navarra, disse que os resultados terão de ser confirmados em outros estudos mais longos e com mais participantes, mas acrescentou que o atual estudo encontrou uma forte associação inversa entre a dieta mediterrânea e depressão. Segundo esse pesquisador "... trinta por cento é uma redução grande no risco e isso poderia ser muito importante considerando-se quão sérias são as conseqüências de uma depressão."

 Mediterrânea

Gonzalez disse ainda ser provável que a dieta de maneira geral seja mais importante do que o efeito de componentes individuais. A psicóloga clínica Cecilia D'Felice disse que há cada vez mais evidências de que a dieta é importante também no tratamento da depressão. Ela disse que "nós sabemos que uma dieta rica em azeite de oliva aumenta a quantidade disponível de serotonina". E que "a maioria dos antidepressivos trabalha para aumentar a serotonina no cérebro."
Fonte:BBC-Brasil
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A Afetividade deprimida diminui a auto-estima fazendo nos sentir pequenos, fracos, insuficientes. Desse jeito temos medo de tudo e de todos; da vida, de multidões, de ambientes fechados, da solidão, da doença... Corrigindo a auto-estima (afetividade) voltamos a nos sentir suficientes e seguros. É por isso que o tratamento da Síndrome do Pânico é com antidepressivos.

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2 comentários:

ALUISIO CAVALCANTE JR disse...

Caro amigo João.

Penso que boa parte dos problemas que ocorrem com a juventude, passam por duas vertentes:
A primeira: o despreparo e a falta de tempo dos pais para lidar com os jovens.
A segunda: um sistema de ensino conteudístico que tendo como foco o vestibular, impede que os currículos insiram de modo efetivo e não teórico, temas que tenham a utilidade necessária a ajudar as famílias na formação intelectual de seus filhos.
Assim temos jovens que não estão acostumados a aceitar o não e a imperfeição em suas vidas, levando a tantos problemas aos quais o texto se refere.

Grande abraço.

Blog do João Maria andarilho utópico disse...

Professor Aluisio, concordo com seu comentário, esta perfeito, vou fazer uma leitura dele e postar um artigo, certo.

Conversas sobre Didática,