O governo do estado de São Paulo encaminhou uma proposta de reformulação curricular do ensino médio para as escolas estaduais. Segundo a proposta, as matérias de Português e Matemática perdem espaço para outras disciplinas.
Com a reformulação, os estudantes poderão escolher entre os três currículos disponíveis: linguagens e código, ciências da natureza e matemática, ciências humanas. Cada um com maior ênfase nas áreas que os nomeiam.
A proposta que visa atrair mais alunos para a escola, promover uma formação integral e prepará-lo para o mercado de trabalho segue na contramão de seus objetivos. Segundo a professora de Comunicação Empresarial e Português Jurídico das Faculdades Integradas da Fundação Padre Albino, Vera Lúcia Lopes Spina, os alunos estão chegando cada vez mais despreparados às faculdades, com dificuldade de leitura e interpretação de texto, atividades básicas para um estudante em sua formação e até mesmo em seu cotidiano. “Com a diminuição da carga horária esse problema só vai piorar, é preciso preparar os alunos para formação e também para a vida, o mercado de trabalho exige uma boa comunicação”, afirmou a professora.
Em relação à Matemática, a professora que também concorda que até mesmo nas áreas menos ligadas a Exatas é preciso ter um conhecimento básico disso.
As escolas estaduais receberam um documento com a proposta, e em outubro se iniciará uma rodada de discussão sobre a aprovação e as possíveis mudanças. A proposta encaminhada às escolas foi elaborada por um grupo de educadores da rede estadual supervisionados pela Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp). Segundo a assessoria da Secretaria de Estado de Educação, é preciso salientar que o documento encaminhado às escolas é apenas uma proposta e não uma norma. Ainda segundo a assessoria de comunicação, o documento será amplamente debatido com o Magistério.
Matérias como Química, Física, Espanhol, Filosofia e Sociologia ganham maior importância na nova grade curricular, e mesmo aos que escolherem o currículo com ênfase em linguagens e códigos terão menor carga horária em relação à matéria de Português. Atualmente os alunos têm 560 aulas da disciplina durante o Ensino Médio, já no novo currículo se escolher o com maior ênfase em linguagem terá 440 aulas. Cerca de 20% menos que a atual.
E o maior agravante e que pode gerar polêmica é que as matérias que estão com proposta de redução de carga horária são as que os alunos apresentam problemas e rendimento abaixo do esperado. “O que deveriam fazer é intensificar as aulas no colegial para melhor preparar esses alunos, e não diminuir as aulas porque não são atrativas”, afirmou Vera Lúcia Spina.
A administração estadual busca maior equilíbrio na distribuição das matérias com a reformulação curricular, sem questionar muito as necessidades reais dos estudantes. A aplicação do Português e da Matemática na vida cotidiana pode ser percebida com uma análise simples do dia de uma pessoa, e esse fato pode gerar muitas discussões sobre a proposta do governo estadual.
“O português é primordial, porque através dele podemos enxergar e entender as disciplina e os acontecimentos da vida, dentro da rotina acadêmica para elaboração e compreensão das matérias, e fora porque é preciso se comunicar”, concluiu a professora Vera Lúcia Spina.
Com a reformulação, os estudantes poderão escolher entre os três currículos disponíveis: linguagens e código, ciências da natureza e matemática, ciências humanas. Cada um com maior ênfase nas áreas que os nomeiam.
A proposta que visa atrair mais alunos para a escola, promover uma formação integral e prepará-lo para o mercado de trabalho segue na contramão de seus objetivos. Segundo a professora de Comunicação Empresarial e Português Jurídico das Faculdades Integradas da Fundação Padre Albino, Vera Lúcia Lopes Spina, os alunos estão chegando cada vez mais despreparados às faculdades, com dificuldade de leitura e interpretação de texto, atividades básicas para um estudante em sua formação e até mesmo em seu cotidiano. “Com a diminuição da carga horária esse problema só vai piorar, é preciso preparar os alunos para formação e também para a vida, o mercado de trabalho exige uma boa comunicação”, afirmou a professora.
Em relação à Matemática, a professora que também concorda que até mesmo nas áreas menos ligadas a Exatas é preciso ter um conhecimento básico disso.
As escolas estaduais receberam um documento com a proposta, e em outubro se iniciará uma rodada de discussão sobre a aprovação e as possíveis mudanças. A proposta encaminhada às escolas foi elaborada por um grupo de educadores da rede estadual supervisionados pela Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp). Segundo a assessoria da Secretaria de Estado de Educação, é preciso salientar que o documento encaminhado às escolas é apenas uma proposta e não uma norma. Ainda segundo a assessoria de comunicação, o documento será amplamente debatido com o Magistério.
Matérias como Química, Física, Espanhol, Filosofia e Sociologia ganham maior importância na nova grade curricular, e mesmo aos que escolherem o currículo com ênfase em linguagens e códigos terão menor carga horária em relação à matéria de Português. Atualmente os alunos têm 560 aulas da disciplina durante o Ensino Médio, já no novo currículo se escolher o com maior ênfase em linguagem terá 440 aulas. Cerca de 20% menos que a atual.
E o maior agravante e que pode gerar polêmica é que as matérias que estão com proposta de redução de carga horária são as que os alunos apresentam problemas e rendimento abaixo do esperado. “O que deveriam fazer é intensificar as aulas no colegial para melhor preparar esses alunos, e não diminuir as aulas porque não são atrativas”, afirmou Vera Lúcia Spina.
A administração estadual busca maior equilíbrio na distribuição das matérias com a reformulação curricular, sem questionar muito as necessidades reais dos estudantes. A aplicação do Português e da Matemática na vida cotidiana pode ser percebida com uma análise simples do dia de uma pessoa, e esse fato pode gerar muitas discussões sobre a proposta do governo estadual.
“O português é primordial, porque através dele podemos enxergar e entender as disciplina e os acontecimentos da vida, dentro da rotina acadêmica para elaboração e compreensão das matérias, e fora porque é preciso se comunicar”, concluiu a professora Vera Lúcia Spina.
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