sexta-feira, 31 de março de 2017

PLANOS DE AULA (PROJETO PÁSCOA)



Rotina: chamada e calendário.

Rodinha: em círculo, mostrar aos alunos um cartaz ilustrando a Páscoa, após conversar sobre o assunto e questioná-los.
Atividade: hora do conto. (contar a história e após questionar os alunos).




O coelhinho que não era de Páscoa
Ruth Rocha
Vivinho era um coelhinho. Branco, redondo, fofinho.Todos os dias Vivinho ia à escola com seus irmãos.Aprendia a pular, aprendia a correr...Aprendia qual a melhor couve para se comer.Os coelhinhos foram crescendo,
chegou a hora de escolherem uma profissão.Os irmãos de vivinho já tinham resolvido:- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu pai.- Eu vou ser coelho de Páscoa, como o meu avô.- Eu vou ser coelho de Páscoa como meu bisavô.E todos queriam ser coelhos de Páscoa,
como o trisavô, o tataravô, como todos os avôs.Só Vivinho não dizia nada.
Os pais perguntavam, os irmãos indagavam:- E você Vivinho, e você?- Bom – dizia Vivinho – eu não sei o que quero ser.Mas sei o que não quero: Ser coelho de Páscoa.O pai de Vivinho se espantou, a mãe se escandalizou e desmaiou:- OOOOOHHHHH!!!Vivinho arranjou uma porção de amigos:O beija-flor Florindo, Julieta a borboleta, e a abelha Melinda.

- Onde é que já se viu coelho brincar com abelha?- Os irmãos de Vivinho diziam.Os pais de Vivinho se aborreciam:- Um coelho tem que ter uma profissão.Onde é que nós vamos parar com essa vadiação?
- Não se preocupem – Vivinho dizia
– estou aprendendo uma ótima profissão.- Só se ele está aprendendo a voar – os pais de Vivinho diziam.- Só se ele está aprendendo a zumbir – os irmãos de Vivinho caçoavam.Vivinho sorria e saía, pula, pulando
para se encontrar com seus amigos.O tempo passou. A Páscoa estava chegando.Papai e Mamãe Coelho foram comprar os ovos para distribuir.Mas as fábricas tinham muitas encomendas.
Não tinham mais ovinhos para vender.Em todo lugar a resposta era a mesma:- Tudo vendido. Não temos mais nada...O casal Coelho foi a tudo que foi fabrica da floresta.Do seu Antão, do seu João, do seu Simão, do seu Veloso, do seu Matoso,do seu Cardoso, do seu Tônio, do seu Petrônio, seu Sinfrônio.Mas a resposta era sempre a mesma:- Tudo vendido seu Coelho, tudo vendido...
Os dois voltaram pra casa desanimados.- Ora essa. Isso nunca aconteceu...- Não podemos despontar as crianças...- Mas nós já fomos a todas as fábricas. Não tem jeito, não...Os irmãos do coelhinho estavam tristes:- Nossa primeira distribuição... Ai que tristeza no coração!...
Vivinho vinha chegando com Melinda.- Por que não fazemos os ovos nós mesmos?- É que nós não sabemos.
Coelho de Páscoa sabe distribuir ovos. Não sabe fazer!
- Pois eu sei – disse Vivinho- Eu sei.- Será que ele sabe? – disse o Pai?- Ele disse que sabe – disseram os irmãos.- Ele sabe, ele sabe – disse a mãe.- E como você aprendeu? – perguntaram todos.- Com meus amigos. Eu não disse que estava aprendendo uma profissão?Pois eu aprendi a tirar o pólen das flores com Julieta e Florindo.E Melinda é a maior doceira do mundo. Me ensinou a fazer tudo o que é doce...A casa da família Coelho virou uma verdadeira fábrica.Todos ajudavam: Papai Coelho, Mamãe Coelha e os coelhinhos...e os amiguinhos também:florindo o beija-flor, a borboleta Julieta e
a abelha Melinda, a maior doceira do mundo.E era Vivinho quem comandava o trabalho.E quando a Páscoa chegou, estavam todos preparados.As cestas de ovos estavam prontas.
E os pais de Vivinho estavam contentes.A mãe de vivinho disse:- Agora, nosso filho tem uma profissão.E o pai de Vivinho falou:- Cada deve seguir a sua vocação...


Atividade 2: Pintar, decorar os ovinho da cesta.






Atividade 3: música - Coelhinho da Páscoa

Coelhinho da Páscoa, que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!
Um ovo, dois ovos, três ovos assim!

Coelhinho da Páscoa, que cor eles têm?
Azul, amarelo e vermelho também!
Azul, amarelo e vermelho também!

Coelhinho da Páscoa, com quem vais dançar?
Com esta menina que sabe cantar!
Com esta menina que sabe cantar!

Coelhinho maroto, porque vais fugir?
Em todas as casas eu tenho que ir!
Em todas as casas eu tenho que ir!
Olga Bhering Pohlmann

Atividade 4: jogo das quantidades.
Materiais: várias fichas com desenho de ovinhos (três com um ovo em cada, três com dois ovos em cada e três com três ovos em cada).

Desenvolvimento: antes de a brincadeira começar, questionar e mostras no concreto, as quantidades de um a três.
Num determinado lugar colocar as fichas misturadas. Formar três grupos, e ao sinal do professor, um aluno de cada grupo terá que buscar a ficha com um ovo, após é escolhido outros três alunos que terão que buscar as fichas com dois ovos e logo outros buscarão as fichas com três ovos. Assim será com as fichas dos coelhinhos coloridos, o professor dirá a cor e os três alunos de cada grupo terão que buscá-los.

Atividade 5: jogo das cores.

Materiais: várias fichas com desenho de coelhinhos nas cores: azul, amarelo e vermelho.
Desenvolvimento: antes de a brincadeira começar, questionar e mostras no concreto, as cores.
A formação segue a mesma da brincadeira anterior. Porem os alunos, a pedido do professor, terá que buscar os coelhos na ditada.

Coelhinhos para colorir com as cores azul, amarelo e vermelho. (três cópias de cada)

Ovinhos para por em quantidade certa nas fichas. (três cópias de cada).


2 PLANO:

Rotina: chamada e organização dos alunos para o lanche.

Rodinha: cantar a música da aula anterior.“Coelhinho da Páscoa”.

Aplicar novamente o jogo das cores e das quantidades, da aula anterior.


NOVA MÚSICA: “A história da cabana” (Xuxa 3) após assistir a música no dvd.

Na cabana da floresta
morava uma linda garotinha
um coelhinho bateu na porta
pedindo ajuda:- Socorro! Socorro, por favor! Estou fugindo do caçador!
- Coelhinho pode entrar que eu vou te salvar.
Bis.

Debater:Sobre a importância dos animais;
Sobre a caça;
Sobre a solidariedade;
Dramatização: encenar a música, montando um cenário com os alunos representando a casa e a floresta.
Obs: repetir várias vezes a cena, até que todos participem.

Confecção do cartaz do coelho.Materiais: cartolina e muc.

Desenvolvimento: fazer o desenho do coelho com uma cesta, no tamanho de uma cartolina. Pedir para os alunos colorir os ovos desenhados no papel e após recortá-los para colá-los na cesta do coelho. Fixar o cartaz na porta da sala.
Brinquedo livre no pátio- playground.


Desenhos de ovos para colorir:












3 PLANO:

Rotina: organização dos alunos para o lanche e chamada.
Rodinha: conversa informal sobre os símbolos da Páscoa, questionar e debater com os alunos.Mostrar em fichas os símbolos e explicá-los:


Atividade: dedoches – mimeografar vários dedoches (dois para cada aluno) em uma folha e pedir aos alunos que pintem e recortem com auxilio do professor. Após colocá-los nos dedos e cantar a música Coelhinho da Páscoa, movimentando os dedoches.



Cartaz dos números: fixar na parede os cartazes com os números de 1 a 3 e suas quantidades.







Brincadeiras:
· Ache seu ovo ou seu coelho correspondente - Faça cartões com o desenho de ovos e coelhos, corte pela metade e distribua entre os alunos. Faça os alunos encontrarem sua metade e desenvolva outra atividade a partir daí, em dupla.

· Em duplas distribuir um quebra-cabeça, onde a dupla terá que montá-lo. O quebra-cabeça terá 4 partes (peças).













Brincadeira do "Coelhinho da páscoa disse": Professora diz: "Coelhinho da páscoa disse para pular em um pé só!" e as crianças devem imitar até a professora dizer para parar ou modificar o pedido.
Pode dizer movimentos como: gire, caminhe de frente, de costas, sentado, imitando um coelho, imitando um coelho comendo chocolate ou cenoura, etc. Após deixar os alunos dizer os movimentos aos colegas (ser o coelho).

fonte:: http://cantinhodassugestoes.blogspot.com.br/2009/04/planos-de-aula-projeto-pascoa.html

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terça-feira, 28 de março de 2017

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domingo, 26 de março de 2017

A Amnésia Histórica



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Entendendo a esquerda: De Kant a escola de Frankfurt



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Olavo de Carvalho | A Espiral do Silêncio



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#28 - MENTIRAM PARA MIM SOBRE O DESARMAMENTO - BENÊ BARBOSA



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O epicurismo na ética e na fé



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Algumas bibliografias católicas



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sexta-feira, 24 de março de 2017

Empresas devem mais de R$ 426 bilhões à Previdência. João Maria Andarilho.



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O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Basílica Santo Antônio de Pádua Americana videos

O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Basílica Santo Antônio de Pádua Americana videos: SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA, PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA Antônio (Lisboa, Portugal, c.1195 – Pádua, Itália, 13 ...

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Basílica Santo Antônio de Pádua Americana videos
























SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA, PRESBÍTERO E DOUTOR DA IGREJA
Antônio (Lisboa, Portugal, c.1195 – Pádua, Itália, 13 de junho de 1231), depois de intensa vida ascética junto aos Cônegos regulares agostinianos de Coimbra, passou para os Menores de São Francisco de Assis, com quem se encontrou na Porciúncula (1221). Pregador do Evangelho, exerceu seu ministério na Itália do norte e do Sul da França. De sua pregação restam significativo testemunhos em seus escritos homiléticos. É universalmente venerado pelo povo cristão. As relíquias do Santo se conservaram na basílica do mesmo nome, meta de contínuas peregrinações.
Fonte: Missal Romano


Basílica Santo Antônio de PáduaDevido ao crescimento da cidade foi necessária a construção de uma nova igreja, e foi assim, que sob intenso trabalho de Monsenhor Nazareno Maggi, idealizador da Basílica, iniciaram-se, em 1950, as obras da então Matriz de Santo Antônio. As previsões de custo assustaram os católicos e para arrecadar fundos foram feitas várias campanhas na época. A pintura da igreja ficou a cargo dos irmãos italianos Pedro e Uldorico Gentilli, havendo também a participação do pintor e restaurador, Alberto Ettore Gobbo.
Pedro Gentilli começou a trabalhar em 1961 e acabou falecendo envenenado pela tinta que usava em 8 de agosto de 1968. Adoeceu quando pintava o quadro da morte de São José, que foi mantido inacabado. A obra da pintura da igreja continuou com seu irmão Uldorico Gentilli, que terminou o trabalho em 1972. Em 22 de abril de 1972 falece Monsenhor Maggi sem ver totalmente pronto o projeto que dedicou toda sua vida. Os retoques finais da igreja foram concluídos em 1977.
Santuário
No dia 13 de junho de 2013, Dia do Padroeiro e feriado municipal, a Matriz foi elevada ao grau de Santuário Diocesano de Santo Antônio de Pádua, o nono dedicado ao Santo no Brasil. A Missa de Elevação foi presidida pelo Bispo Diocesano de Limeira, Dom Vilson Dias de Oliveira, DC.
Basílica
Exatamente um ano após ser decretada Santuário os fiéis receberam a notícia da elevação ao grau de Basílica menor, mais alto posto que uma Igreja pode alcançar. Em tempo inédito de análise e aprovação, pouco mais de um mês, o decreto de criação foi assinado pelo Papa Francisco no dia 30 de maio de 2014 e apresentado no dia 13 de junho de 2014 pelo Bispo Diocesano de Limeira, Dom Vilson Dias de Oliveira, DC.
A Missa de Instalação da Basílica ocorreu no dia 30 de novembro de 2014 sendo presidida pelo Arcebispo de Aparecida e Presidente da CNBB, Cardeal Dom Raymundo Damasceno Assis, e concelebrada pelo Arcebispo de Campinas, Dom Aírton José dos Santos, por Dom Vilson, pelos Bispos de Bragança Paulista, Dom Dom Sergio Aparecido Colombo, e de Almenára Dom José Carlos Brandão Cabral, pelo Reitor da Basílica, Padre Leandro Ricardo, Padres, Diáconos e Seminaristas da Diocese.
Cerca de 5 mil fiéis acompanharam a leitura do Decreto de Criação da Basílica e a entrada dos símbolos que vão ficar perenemente expostos no altar: um tintinabulo e uma umbela, lembrando a todos que ali se encontra a ‘Casa do Papa’, pois agora a Igreja de Americana passa a ser uma extensão do Vaticano.
Arquitetura
A Basílica é a maior igreja da Diocese de Limeira e a maior do estilo neoclássico do Brasil. Tem 22 metros de altura, 80 metros de comprimento e 30 metros de largura. Sua cúpula tem 50 metros de circunferência e seu piso se estende por 42 metros. A igreja tem forma de cruz latina, com cinco naves e transepto com cúpula sobre o cruzeiro. A fachada é formada por seis colunas que sustentam a torre.
Trailer da missa de Instalação da Basílica.






EndereçoR. Dr. Viêira Bueno, 150 - Centro, Americana - SP, 13465-270

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Hoje é dia de jejum de Papamocani Ekadasi historia do jejum 9. 24/04/2017

Papamocani Ekadasi

26/03/2014
Maharaja Yudhisthira disse:

-Ó Senhor Supremo, eu ouvi sua descrição sobre o Amalaki Ekadasi, o qual corre durante o quarto crescente do mês Phalguna (fevereiro/março), agora desejo ouvir sobre o Ekadasi que ocorre durante o quarto minguante do mês Caitra (março/abril). Qual é seu nome? Ó Senhor, e quais são os resultados obtidos por observa-lo? A Suprema Personalidade de Deus, Sri Krishna respondeu: -Ó melhor dentre os reis, para o benefício de todos Eu descreverei com alegria as glórias deste Ekadasi, o qual é conhecido como Papamocani. A história desteEkadasi foi narrada ao imperador Mandhata por rsi Lomasa. O rei Mandhata dirigiu-se assim ao sábio:

-Ó grande sábio, para o benefício de todas as pessoas, por favor descreva o nome do Ekadasi que ocorre durante o quarto minguante do mês Caitra, e por favor explique os benefícios que alguem obtem por observar este Ekadasi. Lomasa rsi respondeu:

-O Ekadasi que ocorre durante o quarto minguante do mês Caitra é conhecido como Papamocani. Para o devoto fiel ele remove as influências dos fantasmas e demônios. Ó leão entre os homens, este Ekadasi tambem concede as oitos perfeições da vida, cumpre todos os tipos de desejos, purifica a vida da pessoa de todas as reações pecaminosas e torna a pessoa perfeitamente virtuosa. Agora por favor ouça o acontecimento histórico relativo a este Ekadasi e Citraratha, o chefe dos Gandharvas (músicos celestiais). Durante a estação da primavera, na companhia de apsaras (dançarinas celestiais), Citraratha certa vez chegou a uma bela floresta, repleta de muitas variedades de flores. Ali, ele e as apsaras juntaram-se a outros gandhavas e muitos Kinnaras, juntos com o senhor Indra em pessoa, o rei do céu, o qual estava desfrutando da visita àquele local. Todos sentiam que não havia melhor local que aquela floresta. Muitos sábios tambem estavam presentes executando austeridades e penitências. Os semideuses particularmente desfrutavam visitando os jardins celestiais durante os meses de Caitra e Vaisakha (abril/maio). O grande sábio chamado Medhavi residia naquela floresta e as dançarinas mui atrativas, costumavam sempre tentar seduzi-lo. Uma famosa moça em particular,Manjughosa, planejava de muitas maneiras seduzir o muni exaltado, mas devido ao grande respeito pelo sábio, e temor do seu poder, o qual ele tinha obtido após anos e anos de ascetismo, ela não se aproximava muito dele. Em um local, alguns poucos quilometros do sábio, ela armou uma tenda e começou a cantar muito docemente enquanto tocava uma tamboura. O cupido em pessoa tornou-se excitado quando ouviu e viu ela executar a música tão belamente e por ter sentido o aroma do seu unguento de pasta de sândalo. Ele lembrou-se de sua própria experiência desafortunada com o Sr. Siva e decidiu vingar-se através de seduzir Medhavi. (nota 1) Usando as sobrancelhas de Manjughosa como um arco, seus olhares como a corda do arco e seus olhos como flechas, seus seios como alvo, o cupido se aproximou de Medhavi afim de induzi-lo a romper seu tranze e quebrar seus votos. Em outras palavras, o cupido ocupou Manjughosan como sua assistente, e quando ela olhou para aquele poderoso e atrativo jovem sábio, ela tambem tornou-se agitada pela lúxuria. Vendo que ele era altamente inteligente e erudito, usando um cordão de brahmanalimpo e branco ao redor dos seus ombros e segurando um bastão de sanyasi, e estando sentado no belo asrama de Cyavana rsi, Manjughosa foi até ele. Ela começou a cantar sedutoramente e os pequenos sinos em seu cinturão ao redor de seus quadris, juntos com os braceletes em seus punhos, pruduziam uma sinfonia musical muito agradável. O sábio Medhavi ficou encantado. Ele compreendeu que aquela bela mulher, desejava unir-se com ele, e naquele momento o cupido incrementou a sua atração por Manjughosa atirando suas poderosas armas de tato, aroma, visão e do som. Vagarosamente Manjughosa aproximou-se de Medhavi, seus movimentos corpóreos e olhares doces o atrairam. Ela graciosamente colocou sua tamboura no chão e abraçou o sábio com seus dois braços, exatamente como uma trepadeira se enrrosca numa forte árvore. Cativado, Medhavi abandonou sua meditação e decidiu desfrutar com ela, e instantâneamente a pureza do seu coração e mente o abandonaram. Esquecendo até mesmo a diferença entre o dia e a noite, ele saiu do local com ela por muito tempo. (nota 2) Vendo que a santidade do jovem yogi tinha sido seriamente corroida, Manjughosa decidiu abandoná-lo e retornar à sua casa. Ela disse:

-Ó grande sábio, por favor permita-me retornar para minha casa. Medhavi respondeu:

-Mas você acabou de chegar, ó belíssima, por favor fique comigo até amanhã. Temendo o poder místico do sábio, Manjughosa permaneceu com Medhavi precisamente por cinquenta e sete anos, nove meses e tres dias. Mas para Medhavi todo esse tempo parecia somente um momento. Novamente ela pediu a ele: -Por favor, permita que eu parta. Medhavi respondeu:

-Ó querida, por favor me ouça e fique comigo por mais uma noite, e então você poderá partir amanhã de manhã. Simplesmente fique comigo até eu terminar meus deveres matinais e ter cantado o sagrado mantra gayatri. Por favor espere até eu fazer isto. Manjughosa ainda tinha medo do poder místico do grande sábio, mas ela forçou um sorriso e disse:

-Quanto tempo você vai demorar para terminar seus hinos e deveres matinais? Por favor seja misericordioso e pense em todo tempo que você já perdeu comigo. O sábio refletiu sobre os anos que ele tinha estado com Manjughosa e então disse com grande surpresa:

-Por que eu gastei mais de cinquenta e sete anos com você? Seus olhos ficaram vermelhos e emanaram faíscas. Ele agora aceitava Manjughosa como se ela fosse a morte personificada e a destruidora de sua vida espiritual. -Sua mulher tola! Você transformou todos os resultados dificilmente obteníveis das minhas austeridades em cinzas. Tremendo de ira, ele lançou uma maldição emManjughosa:

-Ó pecaminosa! ó coração de pedra, ó degradada! Você conhece somente o pecado, que toda má fortuna seja para você. Ó mulher tola, eu lhe amaldiçou a se tornar um duende do mal (pisaca)! Amaldiçoada pelo sábio Medhavi, a belíssima Manjughosa humildemente implorou-lhe:

-Ó melhor dentre os brahmanas, por favor seja misericordioso comigo e anule sua maldição!Ó grandioso, esta dito que a associação com devotos puros dá de imediato resultado, mas que suas maldições só tomam efeito após sete anos. Estive com você durantecinquenta e sete anos, ó mestre, por favor seja bondoso comigo! Medhavi muni respondeu:

-Ó dama gentil, o que eu posso fazer agora? Você destruiu todas as minhas austeridades. Mas muito embora você tenha feito este ato pecaminoso, eu lhe descreverei uma maneira pela qual você poderá livrar-se da minha maldição. No quarto minguante do mês Caitra, existe um Ekadasi muito auspicioso que remove todos os pecados da pessoa, Papamocani é o seu nome. Ó belíssima, quem quer que jejue neste dia sagrado, torna-se completamente livre de ter que nascer em qualquer tipo de vida malévola. Após proferir estas palavras, o sábio partiu para o asrama de seu pai. Vendo ele entrar no erimitério, Cyavana muni disse:

-Ó filho, por ter agido ilicitamente você desperdiçou as riquezas de suas austeridades e penitências. Medhavi respondeu:

-Ó pai, revele gentilmente que penitência eu devo executar para remover este pecado detestável que cometi me associando em local privado com a dancarinaManjughosa. Cyavana muni respondeu:

-Querido filho, você deve jejuar no Papamocani Ekadasi, o qual ocorre durante o quarto minguante do mês Caitra. Ele erradica todos os pecados, não importa o quanto grave eles possam ser. Medhavi seguiu o conselho de seu pai e jejuou no Papamocani Ekadasi. Assim todos o seus pecados foram destruidos e ele novamente ficou repleto de bons méritos. De maneira similar, Manjughosa observou o mesmo jejum e livrou-se da maldição de torna-se um duende. Subindo novamente aos planetas celestiais, ela rapidamente retornou a sua posição anterior. Lomasa rsi continuou:

-Assim, Ó rei, o grande beneficio de jejuar no Papamocani Ekadasi é que, quem quer que o faça com fé e devoção, terá todos os seus pecados destruidos. Sri Krishna concluiu:

-Ó rei Yudhisthira, quem quer que leia ou ouça sobre o Papamocani Ekadasi, obtem o mesmo mérito que alcançaria se doasse mil vacas em caridade, e tambemnulifica as reações pecaminosas que possa ter feito por matar um brahmana, matar um embrião atraves do aborto, de ter bebido licor, ou ter feito sexo com a esposa de seu guru. Tal é o benefício incalculável de observar corretamente este dia sagrado de Papamocani Ekadasi, o qual é muito querido para Mim e tão meritório. Assim acaba a narração das glórias do Caitra-krishna Ekadasi, ou Papamocani Ekadasi do bhavisya-uttara Purana.
NOTAS

1) Após o Senhor Siva ter perdido sua querida esposa Sati na arena sacrificial do prajapati Daksa, o senhor Siva destruiu toda arena. Então ele ressucitou o seu sogro Daksa, colocando nele a cabeça de um bode e finalmente ele sentou-se para meditar por sessenta mil anos. Contudo, o senhor brahma providenciou que Kamadeva (cupido) viesse interromper a meditação do senhor Siva. Usando as flechas do som, tato, sabor, visão e aroma, o cupido atraiu Siva, o qual por fim despertou do transe. Ele ficou muito irado por ter sido pertubado e instantâneamente transformou o cupido em cinzas, com um simples olhar do seu terceiro olho.

2) A associação luxuriosa com mulheres ou homens é tão poderosa que a pessoa até se esquece do tempo, energia, posses e até mesmo sua propria identidade.De acordo com Yajnavalkya muni, uma pessoa celibatária (homem ou mulher) que deseja a vida espiritual, deve abandonar toda e qualquer associação sexual, incluindo pensar em sexo, vêr cenas de sexo, falar sobre sexo, se associar com pessoas inclinadas a sexo, aceitar serviços delas ou ter intercurso sexual com elas.

FIM
Quebrar entre 06:13 - 10:13 
(Hora real, nao de verão, na região metropolitana de Campinas


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quinta-feira, 23 de março de 2017

Por que eu deixei de ser Feminista



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Desmascarando o feminismo



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A Importância da Psicomotricidade no Processo da Aprendizagem


psicomidradeA Psicomotricidade existe nos menores gestos e em todas as atividades que desenvolve a motricidade da criança, visando ao conhecimento e ao domínio do seu próprio corpo. Por isso dizemos que a mesma é um fator essencial e indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança. A estrutura da Educação Psicomotora é a base fundamental para o processo intelectivo e de aprendizagem da criança. O desenvolvimento evolui do geral para o específico; quando uma criança apresenta dificuldades de aprendizagem, o fundo do problema, em grande parte, está no nível das bases do desenvolvimento psicomotor.
Durante o processo de aprendizagem, os elementos básicos da psicomotricidade são utilizados com frequência. O desenvolvimento do Esquema Corporal, Lateralidade, Estruturação Espacial, Orientação Temporal e Pré-Escrita são fundamentais na aprendizagem; um problema em um destes elementos irá prejudicar uma boa aprendizagem.
O ato antecipa a palavra, e a fala é uma importante ferramenta psicológica organizadora. Através da fala, a criança integra os fatos culturais ao desenvolvimento pessoal. Quando, então, ocorrem falhas no desenvolvimento motor poderá também ocorrer falhas na aquisição da linguagem verbal e escrita. Faltando a criança um repertório de vivências concretas que serviriam ao seu universo simbólico constituído na linguagem, consequentemente, afetando o processo de aprendizagem. A criança, cujo desenvolvimento psicomotor é mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras (ex: b/d), na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato (matemática), na análise gramatical, dentre outras.
A aprendizagem da leitura e da escrita exige habilidades tais como:
– dominância manual já estabelecida;
– conhecimento numérico para saber quantas sílabas formam uma palavra;
– movimentação dos olhos da esquerda para a direita que são os adequados para escrita;
– discriminação de sons (percepção auditiva);
– adequação da escrita às dimensões do papel, bem como proporção das letras e etc;
– pronúncia adequada das letras, sílabas e palavras;
– noção de linearidade da disposição sucessiva das letras e palavras;
– capacidade de decompor palavras em sílabas e letras;
– possibilidade de reunir letras e sílabas para formar palavras e etc.
Atualmente, a sociedade do conhecimento e da informação exige cada vez mais rapidez na atividade intelectual, prescindindo da atividade motora, é claro que as conseqüências se apresentam no tempo. E na educação?
A escola ainda mantém o caráter mecanicista instalado na Educação Infantil, ignorando a psicomotricidade também nas séries iniciais do Ensino Fundamental. Os professores, preocupados com a leitura e a escrita, muitas vezes não sabem como resolver as dificuldades apresentadas por alguns alunos, rotulando-os como portadores de distúrbios de aprendizagem. Na realidade, muitas dessas dificuldades poderiam ser resolvidas na própria escola e até evitadas precocemente se houvesse um olhar atento e qualificado dos agentes educacionais para o desenvolvimento psicomotor.
Entendemos hoje que a psicomotricidade, oportunizando as crianças condições de desenvolver capacidades básicas, aumentando seu potencial motor, utilizando o movimento para atingir aquisições mais elaboradas, como as intelectuais, ajudaria a sanar estas dificuldades.
Neuropsiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos têm insistido sobre a importância capital do desenvolvimento psicomotor durante os três primeiros anos de vida, entendendo que é nesse período o momento mais importante de aquisições extremamente significativas a nível físico. Aquisições que marcam conquistas igualmente importantes no universo emocional e intelectual.
Aos três anos as aquisições da criança são consideráveis e possui, então, todas as coordenações neuromotoras essenciais, tais como: andar, correr, pular, aprender a falar, se expressar, se utilizando de jogos e brincadeiras. Estas aquisições são, sem dúvida, o resultado de uma maturação orgânica progressiva, mas, sobretudo, o fruto da experiência pessoal e são apenas parcialmente, um produto da educação. Estas foram obtidas e são complementadas progressivamente ao tocar, ao apalpar, ao andar, ao cair, ao comparar, por exemplo, e a corticalização, em si mesma, “é uma estreita função das experiências vivenciadas”. (Koupernik)
Esta ligação estreita entre maturação e experiência neuromotora, segundo Henri Wallon passa por diferentes estados:
• Estado de impulsividade motora – onde os atos são simples descargas de reflexos;
• Estados emotivos – as primeiras emoções aparecem no tônus muscular. As situações são conhecidas pela agitação que produzem, evidenciando uma interação da criança com o meio;
• Estado sensitivo-motor – coordenação mútua de percepções diversas (adquire a marcha, a preensão e o desenvolvimento simbólico e da linguagem);
• Estado projetivo – mobilidade intencional dirigida para o objeto. Associa à necessidade do uso de gestos para exteriorizar o ato mental (inteligência prática e simbólica).
Do ato motor à representação mental, graduam-se todos os níveis de relação entre o organismo e o meio (Wallon). O desenvolvimento para Wallon é uma constante e progressiva construção com predominância afetiva e cognitiva.
Na segunda infância, surgem em funcionamento territórios nervosos ainda adormecidos, processos da mielinização; as aquisições motoras, neuromotoras e perceptivo-motoras efetuam-se num ritmo rápido: tomada de consciência do próprio corpo, afirmação da dominância lateral, orientação em relação a si mesmo, adaptação ao mundo exterior.
Este período de 3-4 a 7-8 anos é, ao mesmo tempo, o período de aprendizagens essenciais e de integração progressiva no plano social.
Segundo Wallon, nesse período outras fases estarão presentes e assim as descreve:
– Estado de personalismo – formação da personalidade que se processa através das interações sociais, reorientando o interesse da criança com as pessoas, predominância das relações afetivas;
– Estado categorial – observa-se progressos intelectuais, o interesse da criança para as coisas, para o conhecimento e as conquistas do mundo exterior, imprimindo suas relações com o meio, com predominância do aspecto cognitivo.
Trata-se do período escolar, onde a psicomotricidade deve ser desenvolvida em atividades enriquecedoras e onde a criança de aprendizagem lenta terá que ter, ao seu lado, adultos que interpretem o significado de seus movimentos e expressões, auxiliando a na satisfação de suas necessidades.
Na educação infantil, a prioridade deve ser ajudar a criança a ter uma percepção adequada de si mesma, compreendendo suas possibilidades e limitações reais e ao mesmo tempo, auxiliá-la a se expressar corporalmente com maior liberdade, conquistando e aperfeiçoando novas competências motoras.
O movimento e sua aprendizagem abrem um espaço para desenvolver:
• Habilidades motoras além das dimensões cinéticas, que levem a criança aprender a conhecer seu próprio corpo e a se movimentar expressivamente;
• Um saber corporal que deve incluir as dimensões do movimento, desde funções que indiquem estados afetivos até representações de movimentos mais elaborados de sentidos e idéias;
• Oferecer um caminho para trocas afetivas;
• Facilitar a comunicação e a expressão das idéias;
• Possibilitar a exploração do mundo físico e o conhecimento do espaço;
• Apropriação da imagem corporal;
• Percepções rítmicas, estimulando reações novas, através de jogos corporais e danças;
• Habilidades motoras finas no desenho, na pintura, na modelagem, na escultura, no recorte e na colagem, e nas atividades de escrita.
Os materiais que colaboram para as experiências motoras podem incluir:
• Túneis para as crianças percorrerem;
• Caixas de madeira;
• Móbiles;
• Materiais que rolem e onde as crianças possam entrar;
• Instrumentos musicais ou geradores de som (bandinhas de diversos objetos etc.);
• Cordas;
• Bancos, sacos de diversos tamanhos, pneus, tijolos;
• Espelhos, bastões, varinhas;
• Papéis de todos os formatos;
• Giz, lápis, canetas hidrográficas (de diversos tamanhos);
• Elásticos e outros.
Enfim, estimular atividades corporais, para além da sala de aula, propiciando experiências
que favorecerão a motricidade fina, auxiliariam os alunos de ritmo normal e os de aprendizagem lenta a vencer melhor os desafios da leitura e da escrita.
Além disso, pode ser destacado o fato de que as brincadeiras e os jogos são importantes no mundo da fantasia da criança, que torna possível transcender o mundo imediatamente disponível, diretamente perceptível. O mundo perceptível das pessoas é sempre um mundo significativo, isto é, sempre um mundo interpretado por alguém e, portanto, singular e subjetivo tal como a escrita.
As crianças estão sempre em movimento, se deslocando entre ações incertas, aleatórias, em função de sua curiosidade com o mundo, para a construção de interesses próprios mais claros. A escola pode aproveitar esse movimento ou, então, pode inibi-lo de tal modo que desencoraje a criança em sua pesquisa com o meio.
A atitude da escola frente à espontaneidade do movimento de cada criança poderá senão determinar, pelo menos influenciar fortemente o rumo do processo de aprendizagem da criança. A escola que trabalha com especial atenção para o desenvolvimento psicomotor da criança tende a contribuir no bom aprendizado.
A educação psicomotora nas escolas visa desenvolver uma postura correta frente à aprendizagem de caráter preventivo do desenvolvimento integral do indivíduo nas várias etapas de crescimento.
A educação psicomotora ajuda a criança a adquirir o estágio de perfeição motora até o final da infância (7-11 anos), nos seus aspectos neurológicos de maturação, nos planos rítmico e espacial, no plano da palavra e no plano corporal.
Os princípios do RITMO — TÔNUS — DINÂMICA CORPORAL obedecem às leis:
• Céfalo-caudal;
• Próximo-distal.
O equilíbrio dos opostos será a psicomotricidade.
PSICO : intelectual (cognitivo), emocional (querer), mental (intenção), movimento, gesto +
MOTRICIDADE
Fatores psicomotores e as atividades a serem trabalhadas na Educação Psicomotora.
(Luria e Costallat):
1. Atividade Tônica: Tonicidade; Equilíbrio.
2. Atividade Psicofuncional: Lateralidade; Noção do corpo; Estruturação espaço corporal.
3. Atividade de Relação: Memória corporal.
Portanto, para a psicomotricidade interessa o indivíduo como um todo, procurando auxiliar se um problema está no corpo, na área da inteligência ou na afetividade, então, definir quais atividades devem ser desenvolvidas para superar tal problema.
É comum, nas escolas, crianças com distúrbios psicomotores. Embora aparentemente normais muitas vezes são incapazes de ler ou escrever, apresentando vários outros problemas que interferem no processo escolar. Pode até ser gerado por uma disfunção cerebral mínima, por um problema físico ou até mesmo emocional.
O ideal seria que todos os educadores tivessem como alicerce para as suas atividades a psicomotricidade, pois fariam com que as crianças tivessem liberdade de realizar experiência com o corpo, sendo indispensável no desenvolvimento das funções mentais e sociais.
Desenvolvendo, assim, pouco a pouco, a confiança em si mesma e o melhor conhecimento de suas possibilidades e limites, condições necessárias para uma boa relação com o mundo. É interessante levar a criança a expor fatos vivenciados, com a finalidade de estabelecer uma ligação entre o imaginário e o real.
Na escola, é importante que se leve em consideração os aspectos:
1. Socioafetivo: Favorecer sua autoimagem positiva, valorizando suas possibilidades de ação e crescimento à medida que desenvolve seu processo de socialização e interage com o grupo independente de classe social, sexo ou etnia;
2. Cognitivo: Acreditar que, através das descobertas e resoluções de situações, ele constrói as noções e conceitos. Enfrentando desafios e trocando experiências com os colegas e adultos, ele desenvolve seu pensamento;
3. Psicomotor: Através da expansão de seus movimentos e exploração do corpo e do meio a sua volta. Realizando atividades que envolvam esquema e imagem corporal, lateralidade, relações têmporoespaciais.
O professor não deverá esquecer que o material de seu trabalho é o seu aluno. Portanto, não deverá preocupar-se apenas em preparar o ambiente escolar com cartazes, painéis, faixas. Mas em preparar a si mesmo. É necessário que ele conheça seu aluno, torne-se seu amigo.
É a partir de uma relação autêntica e de confiança estabelecida entre professor e aluno que se poderão propor dinâmicas que auxiliem o desenvolvimento infantil, contribuindo na capacidade de expressão e de habilidades motoras das crianças.
A autenticidade e a cumplicidade das relações no campo educacional, que podem ocorrer espontaneamente favorecem enormemente o desenvolvimento das habilidades psicomotoras de forma motivante e altamente significativa, facilitando assim, a aprendizagem e o desenvolvimento global das crianças.
Para que haja intercâmbio entre professor X aluno X aprendizagem, o trabalho da psicomotricidade é da mais valiosa função, tanto no maternal como na pré-escola e alfabetização, por haver um estreito paralelismo entre o desenvolvimento das funções psíquicas que são as principais responsáveis pelo bom comportamento social e acadêmico do homem.
É inegável que o exercício físico é muito necessário para o desenvolvimento mental, corporal e emocional do ser humano e em especial da criança. O exercício físico estimula a respiração, a circulação, o aparelho digestivo, além de fortalecer os ossos, músculos e aumentar a capacidade física geral, dando ao corpo um pleno desenvolvimento Quanto à parte mental, se a criança possuir um bom controle motor, poderá explorar o mundo exterior, fazer experiências concretas que ampliam o seu repertório de atividades e solução de problemas, adquirindo assim, várias noções básicas para o próprio desenvolvimento intelectual, o que permitirá também tomar conhecimento do mundo que a rodeia e ter domínio da relação corpo-meio.
Quando o professor se conscientizar de que a educação pelo movimento é uma peça mestra do edifício pedagógico, que permite à criança resolver mais facilmente os problemas atuais de sua escolaridade e a prepara, por outro lado, para a sua existência futura no mundo adulto, essa atividade não ficará mais relegada ao segundo plano, sobretudo porque o professor constatará que esse material educativo não verbal, constituído pelo movimento é, pôr vezes, um meio insubstituível para afirmar certas percepções, desenvolver certas formas de atenção, por em jogo certos aspectos da inteligência.
O trabalho do pedagogo, consciente da importância e utilidade da psicomotricidade na escola, é de orientar o professor, motivando-o através de uma conscientização da validade de aplicação da mesma e despertando o seu interesse, para que possam ajudar aos que estão envolvidos no processo de ensino-aprendizagem chegarem ao sucesso almejado.
Bibliografia:
CURTSS, Sandra. A Alegria do Movimento na Pré-escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1988.
GUILHERME, Jean Jacques. Educação e Reeducação Psicomotoras. Porto Alegre: Artes Médicas, 1983.
LASSUS, Elisabeth. Psicomotricidade – Retorno às Origens. Rio de Janeiro: Panamed, 1984.
LEBOUCH, Jean. Educação Psicomotora: Psicocinética na Idade Escolar. Porto Alegre:Artes Médicas, 1987.
LEBOUCH, Jean. O Desenvolvimento Psicomotor: do Nascimento aos 6 anos. Porto Alegre: Artes Médicas.
MEUER, A. de. Psicomotricidade: Educação e Reeducação: níveis maternal e infantil. A. de Meuer e L. Staes. Tradutoras Ana Maria Izique Galuban e Setsuko Ono. São Paulo: Manoel, 1989.
fonte: http://www.educacaofisicaa.com.br/2012/03/importancia-da- psicomotricidade-no.html
http://solarcolegios.org.br/a-importancia-da-psicomotricidade-no-processo-da-aprendizagem.html

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