Olá,
Neste mês de abril temos em nosso Círculo de Leitura um autor conhecido e amado por todos: Jacques Philippe. E desta vez, ele trata de um dos temas mais interessantes e misteriosos da nossa fé: o Espírito Santo. Sensacional!
Esperamos que gostem.
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Editora: Quadrante
Formato: 11 x 16,7 cm
Páginas: 72 páginas
Resenha: Na Bíblia, o Espírito Santo revela-se como o Consolador, a força do alto que vem ajudar a nossa fraqueza. Para nós, que somos tão frágeis, esse auxílio do Espírito Santo não é um luxo, mas um elemento essencial da vida cristã. Sem esse auxílio, não podemos verdadeiramente responder ao chamado à santidade que Deus faz a todos. Como permitir que o Espírito Santo nos guie e nos assista? Como abrir-nos o máximo possível à sua ação, que ilumina a nossa inteligência e fortalece o nosso coração?
Presente em cada um dos batizados, o Espírito Santo é capaz – mais do que imaginamos! – de nos orientar e ajudar com moções que tocam o fundo da nossa alma. Aprender a reconhecê-lO e a acolhê-lO, estar mais atento às suas inspirações, pode tornar nossa vida espiritual mais livre, simples e feliz.
A intenção deste livro, de linguagem acessível e concreta, é mostrar as condições práticas que permitem essa docilidade à ação do Espírito Santo.
Autor: é membro da Communauté des Béatitudes, em que desempenhou importantes responsabilidades. Ordenado sacerdote em 1985, prega retiros na França e em outros países. Suas obras Tempo para Deus, A paz interior, Chamados a viver, Aprender a rezar para aprender a amar e A verdadeira misericórdia foram publicadas pela Quadrante.
Confira o sumário e a introdução
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
Primeira parte
A SANTIDADE É OBRA DO ESPÍRITO
1. A tarefa está além de nossas forças
2. Só Deus conhece o caminho de cada um
3. A fidelidade à graça atrai outras graças
Segunda parte
COMO FAVORECER AS INSPIRAÇÕES?
1. Praticar o louvor e a gratidão
2. Desejá-las e pedi-las
3. Decidir-se por não recusar nada a Deus
4. Praticar a obediência filial e confiante
5. Praticar o abandono
6. Praticar o desprendimento
7. Praticar o silêncio e a paz
8. Perseverar fielmente na oração
9. Examinar os movimentos de nosso coração
10. Praticar a abertura de coração com um diretor espiritual
Terceira parte
COMO RECONHECEMOS QUE UMA INSPIRAÇÃO É DE DEUS?
1. Aquisição progressiva de um «senso espiritual»
2. Os critérios que permitem dizer que uma inspiração vem de Deus
Critério externo: Deus não se contradiz
Coerência com a Sagrada Escritura e o ensinamento da Igreja
Coerência com as exigências da minha própria vocação
Critério interno: é pelo fruto que se conhece a árvore
Formação da experiência
Discernimento dos espíritos
Sinais complementares: constância e humildade
Diferença de conduta a seguir segundo a importância das inspirações
E quando não somos fiéis à graça?
CONCLUSÃO
Oração do Cardeal Mercier
Anexo 1 – Textos de Louis Lallemant (1587-1635)
Anexo 2 – Textos de São Francisco de Sales (1567-1622)
Anexo 3 – Liberdade e submissão
INTRODUÇÃO
Ó meu Jesus, com quanta facilidade nos podemos santificar; é preciso apenas um pouquinho de boa vontade. Se Jesus percebe na alma esse pouquinho de boa vontade, apressa-se em entregar-se à alma, e nada pode detê-lo, nem os erros, nem as quedas, absolutamente nada. Jesus tem pressa em ajudar a essa alma e, se a alma é fiel a essa graça de Deus, em pouco tempo pode atingir o mais alto grau de santidade que uma criatura é capaz de atingir aqui na terra. Deus é muito generoso e a ninguém nega a Sua graça; até dá mais do que lhe pedimos. A fidelidade às inspirações do Espírito Santo é o caminho mais curto.
Esse bonito texto é tirado do diário da irmã Faustina. Em sua simplicidade e concisão, passa uma mensagem extremamente importante para todos os que aspiram à santidade, ou seja, para todos que simplesmente querem responder do melhor modo possível ao amor de Deus. A grande questão dessas almas, sua angústia, por vezes, é saber como fazê-lo.
É possível que você, leitor, faça parte dos que nunca se preocuparam muito com essa questão. Talvez seu coração não tenha nunca conhecido essa aspiração de amar a Deus tanto quanto possível. Então, peço-lhe, suplique ao Espírito Santo que coloque esse desejo em você, e peça-lhe inclusive que nunca o deixe esmorecer! Então será feliz: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados (Mt 5, 6).
Para os que aspiram à plenitude do amor, toda indicação que permite iluminar o caminho, e sobretudo encurtá-lo, é extremamente preciosa. Quase ninguém tem consciência disso, mas, a meu ver, é tão necessário permitir que as almas santas se santifiquem ainda mais e mais rápido como é permitir que os pecadores se convertam; os benefícios à Igreja se equivalem. O mundo será salvo pela prece dos santos.
Por isso cremos ser de grande importância, mesmo não sendo todos os que compreendem essa linguagem, transmitir aos cristãos de hoje o melhor da mensagem dos santos, a fim de permitir-lhes progredir mais rapidamente em direção à perfeição do amor.
A chave deste caminho talvez seja saber em que concentrar nossos esforços. Nem sempre é fácil, nem sempre é o que imaginamos no princípio.
A irmã Faustina, nesta passagem, como em certas outras reflexões de seu diário, nos dá uma indicação, fruto de sua experiência, que merece ser ouvida: a via mais curta é a da fidelidade às aspirações do Espírito Santo. Em vez de dispersar nossos esforços em áreas da nossa vida onde poderiam revelar-se estéreis ou pouco produtivos, irmã Faustina nos propõe que os concentremos principalmente neste ponto: estar atentos para reconhecer, acolher e colocar em prática as inspirações do Espírito Santo. É, de longe, o que será mais «recompensador».
Explicaremos por que e tentaremos em seguida descrever o que isso significa concretamente.
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