Todas as vezes que um objeto produz som, é porque ele está balançando com grande rapidez. Esse, balanço recebe o nome de movimento vibratório. E a possibilidade de sons obtidos são: desde os mais agudos (fininhos) ou mais graves (grossos).
Vamos fazer uma experiência. (Lição de Casa).
1 - Arranje 5 copos de vidro de tamanhos iguais. E coloque água em diferentes níveis.
2 - Coloque os copos de água, numa seqüência decrecente (do maior para o menor)
3 - Com uma lapís em mãos bata nos copos.
Questionário, sobre a experiência.
O que você percebe quando bate com o lapís nos copos?
O som agudo( fininho) é produzido por qual copo?
Qual o copo produz um som mais grave (grosso)?
MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL - CONCLUSÃO
De acordo com Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil,
O trabalho com música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentam necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da auto-estima e autoconhencimento, além de poderoso meio de integração social (Referencial Curricular Nacional pra Educação Infantil, 1998).
Estudos comprovam que o ato de ler em voz alta ou ouvir alguém ler mobiliza circuitos do cérebro [1] muito diferentes dos que são acionados quando em silêncio. Uma das primeiras demonstrações de imagens do célebro mostra com toda a nitidez três diferentes regiões do célebro se iluminando quando uma mesma palavra era lida, falada ou ouvida. Por exemplo, o ato de “ouvir” palavras ativa duas áreas distintas nos hemisférios esquerdo e direito do córtex [2] motor[3], nos dois lados do célebro, além do cerebelo [4]. Olhar palavras resulta em estímulos cerebrais diferentes dos obtidos através da leitura em voz alta ou audição de textos. Que podemos dizer, então, da música e seu efeito na educação infantil? (KATZ; RUBIN,2000).
Através desses exemplos, podemos afirmar que a música é uma arte e também uma linguagem, sendo uma forma de comunicação utilizada indistintamente, por homens e mulheres, desde os primórdios da Humanidade. A música está aberta à interpretação de cada pessoa, sendo, portanto, acessível a todos. Por sua universalidade e eficiência na interpretação de sentimentos, idéias e conhecimento, percebemos que sem música seria praticamente impossível implementarmos o processo de ensino-aprendizagem na educação infantil.
Contudo, nos dias de hoje, quando o acesso às expressões musicais de todo o mundo está à distância de um simples botão, percebemos como é raro vermos crianças brincando nas ruas e cantando.
A comunicação entre pais e filhos através da música ficou difícil. Os pais já não transmitem as músicas que aprenderam quando crianças. E coube à escola (principalmente nas grandes cidades) a tarefa de manutenção da memória musical do nosso país, tarefa esta que até o presente vem sendo desempenhada, brilhantemente, pelos nossos educadores(as).
Todavia, assim como muitas brincadeiras deixaram da existir com o passar dos tempos, a musicalização infantil, atualmente, encontra-se ameaçada de extinção. Desta forma, concluímos nossa apresentação ressaltando a importância do educador no processo de aprendizagem através da música, uma vez que, qualquer que seja o material usado no processo de ensino/aprendizagem, haverá sempre um espaço para música, e um mediador - o humano.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil.Brasília: Mec,1998.V. 1.KATZ, Lawrence C; RUBIN, Manning. Mantenha o seu célebro vivo. 10 ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. 23-24 p.
Algumas informações.
1. Cérebro: organiza, recebe e distribui informações para orientar nossas ações. Também arquiva informações importantes para uso futuro.
2. Córtex: é à parte do cérebro responsável pelas faculdades da memória, linguagem e pensamento abstrato.
3. Córtex motor: controle e coordenação dos músculos.
4. Cerebelo: cuida da coordenação física.
"Não podemos nos ver como coitadinhos, que não tiveram outra opção na vida."
João Maria. (autor). Estudante de pedagogia EaD. Aluno Unopar Virtual.