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terça-feira, 8 de abril de 2008

Musicalização na Educação Anos Inicias (fundamental) e Educação Infantil. Experiência.



Conhecendo o som.
Todas as vezes que um objeto produz som, é porque ele está balançando com grande rapidez. Esse, balanço recebe o nome de movimento vibratório. E a possibilidade de sons obtidos são: desde os mais agudos (fininhos) ou mais graves (grossos).

Vamos fazer uma experiência. (Lição de Casa).

1 - Arranje 5 copos de vidro de tamanhos iguais. E coloque água em diferentes níveis.





2 - Coloque os copos de água, numa seqüência decrecente (do maior para o menor)

3 - Com uma lapís em mãos bata nos copos.





Questionário, sobre a experiência.
O que você percebe quando bate com o lapís nos copos?
O som agudo( fininho) é produzido por qual copo?
Qual o copo produz um som mais grave (grosso)?

Este trabalho é uma adaptação, do Livro Ciências. Conhecendo: O Mundo Onde Vivemos. 3º ano do ensino de 9 anos. Autores: Niar Ebling; Admir Arrais. Editora Casa Publicadora Brasileira. 8 ed. 2007 Tatuí, Sp.

MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL - CONCLUSÃO



Sabemos que a música tem capacidade de acalmar, concentrar e disciplinar. Entretanto, a musicalização apresenta uma riqueza que deve ser explorada em toda a sua potencialidade. As informações das professoras entrevistadas sobre como realizam e vivenciam a musicalização na educação infantil demonstram a preocupação em inserir efetivamente a música no currículo, ao mesmo tempo em que comprovam a valorização desse ensino por motivos que estão fora do contexto musical, isto é, ensinando a música como um meio (para amenizar a agressividade, ajudar na concentração, disciplinar, acalmar, facilitar a aquisição de novos conhecimentos em outras disciplinas como Português e Matemática) e ensinando a música visando o conhecimento musical em si.

De acordo com Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil,

O trabalho com música deve considerar, portanto, que ela é um meio de expressão e forma de conhecimento acessível aos bebês e crianças, inclusive aquelas que apresentam necessidades especiais. A linguagem musical é excelente meio para o desenvolvimento da expressão, do equilíbrio, da auto-estima e autoconhencimento, além de poderoso meio de integração social (Referencial Curricular Nacional pra Educação Infantil, 1998).

Diante do quanto apresentado, percebemos que a pergunta: “A educação infantil seria a mesma sem a música?” merece uma única resposta: “Claro que não!”.

Estudos comprovam que o ato de ler em voz alta ou ouvir alguém ler mobiliza circuitos do cérebro [1] muito diferentes dos que são acionados quando em silêncio. Uma das primeiras demonstrações de imagens do célebro mostra com toda a nitidez três diferentes regiões do célebro se iluminando quando uma mesma palavra era lida, falada ou ouvida. Por exemplo, o ato de “ouvir” palavras ativa duas áreas distintas nos hemisférios esquerdo e direito do córtex [2] motor[3], nos dois lados do célebro, além do cerebelo [4]. Olhar palavras resulta em estímulos cerebrais diferentes dos obtidos através da leitura em voz alta ou audição de textos. Que podemos dizer, então, da música e seu efeito na educação infantil? (KATZ; RUBIN,2000).

Através desses exemplos, podemos afirmar que a música é uma arte e também uma linguagem, sendo uma forma de comunicação utilizada indistintamente, por homens e mulheres, desde os primórdios da Humanidade. A música está aberta à interpretação de cada pessoa, sendo, portanto, acessível a todos. Por sua universalidade e eficiência na interpretação de sentimentos, idéias e conhecimento, percebemos que sem música seria praticamente impossível implementarmos o processo de ensino-aprendizagem na educação infantil.

Contudo, nos dias de hoje, quando o acesso às expressões musicais de todo o mundo está à distância de um simples botão, percebemos como é raro vermos crianças brincando nas ruas e cantando.

A comunicação entre pais e filhos através da música ficou difícil. Os pais já não transmitem as músicas que aprenderam quando crianças. E coube à escola (principalmente nas grandes cidades) a tarefa de manutenção da memória musical do nosso país, tarefa esta que até o presente vem sendo desempenhada, brilhantemente, pelos nossos educadores(as).

Todavia, assim como muitas brincadeiras deixaram da existir com o passar dos tempos, a musicalização infantil, atualmente, encontra-se ameaçada de extinção. Desta forma, concluímos nossa apresentação ressaltando a importância do educador no processo de aprendizagem através da música, uma vez que, qualquer que seja o material usado no processo de ensino/aprendizagem, haverá sempre um espaço para música, e um mediador - o humano.


REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Ensino Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil.Brasília: Mec,1998.V. 1.KATZ, Lawrence C; RUBIN, Manning. Mantenha o seu célebro vivo. 10 ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2000. 23-24 p.
QUEIROZ, Tânia Dias (Org.).Dicionário Prático de Pedagogia. São Paulo: Rideel, 2003. 178-179 p.

Algumas informações.
1. Cérebro: organiza, recebe e distribui informações para orientar nossas ações. Também arquiva informações importantes para uso futuro.

2. Córtex: é à parte do cérebro responsável pelas faculdades da memória, linguagem e pensamento abstrato.

3. Córtex motor: controle e coordenação dos músculos.

4. Cerebelo: cuida da coordenação física.


Educador/a, pedagogo/a, arte-educador/a, normalista e professor/a, desde o infantil até os anos inicais (fundamental). Você é muito importante. Lida com a parte mais delicada e maravilhosa da fase humana, de 60 a 80% do que somos se deve a faixa etária que vai dos 0 aos 6 anos de idade. E nosso caráter está praticamente formado aos 7 anos. Quão importe esta fase é. Todos os outros profissionais vão passar por suas mãos. O futuro , polítco, engenheiro, operário, feirante, palestrante. Se de o valor aumente sua estima por você mesmo. Não espere o governo ou a sociedade. Faça sua parte. Nossa obrigação, não é para com os, pais, diretores , Mec. coordenadores. Nossa obrigação é com nossos educandos temos que passar amor e esperança para eles, orientá-los de maneira adequada. Pois a sociedade, está sem um norte. Você atendeu a este chamado ou vocação (vocação vem do latim: vocare, atender a um chamado; professor Caio no curso de pedagogia). Quem faz o que gosta se torna uma pessoa realizada, que o diga, Skinner, Piaget, Paulo Freire, Emília Ferrero, Montessori. Estes homens e mulheres devem ser nossos ombros, para que possamos nos apoiar. E acima de todos (DEUS).



"Não podemos nos ver como coitadinhos, que não tiveram outra opção na vida."

João Maria. (autor). Estudante de pedagogia EaD. Aluno Unopar Virtual.

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