RINOLALIA
Paulo C. Goulart
CRF.ª1107
A voz nasalada se caracteriza pela insuficiência velo faringe mediante o exame da nasolaringoscopia que estabelece o diagnostico que apresenta o esfíncter velofaríngico e de maior incidência nas fissuras labiopatais, fissura palatina, ou hipotonia do palato mole, ou alterações estruturais das vias aéreas superiores. Que de um modo geral quanto à deglutição, o bocejo se observa à ação conjunta da tuba auditiva, dos músculos elevador e tendo do véu palatino com um aumento óstio tubário durante a fala evidencia pequeno movimento medial em apenas 10% de indivíduos normais.
Nos portadores de fissura palatal, de acordo com Shprintzen a cartilagem da tuba auditiva é hipopística, o óstio faríngeo da tuba auditiva é menor e ocasionalmente não é identificado, durante a deglutição, ao invés da tuba auditiva se diltr, há uma obstrução desta provocada pela má inserção do músculo elevador do véu palatino que ao contrair-se penera no óstio tubário ocupando todo seu espaço livre, durante a fala o óstio tubário também é obstruído pela mesma alteção muscular descrita anteriormente. Existe uma estreita relação entre hipoplasia da tuba e otite média decorrente na população dos fissurados.
O espaço velofaríngeo corresponde à região anteriormente pelo véu, pelas paredes laterais da faringe posteriormente pela parede do faringe. Quando estas estruturas se contraem o espaço se fecha, promovendo um separação parcial ou completa do não e orofaringe denominando de região esfincter velofaríngeo.
A função velofaringica varia de indivíduo para indivíduo que se relaciona de quatro padrões básicos de fechamento;
1) Coronal, onde o fechamento ocorre principalmente às custas da movimentação do véu em direção a parede posterior da faringe.
2) Sagital ou longitudinal, predominando o movimento medial das paredes laterais da farinde em relação à do véu.
3) Circular equilibra o véu e das paredes laterais da faringe.
4) Circular com prega de passavam, quando a movimentação do véu, paredes laterais e parede posterior da faringe se dá de forma equilibrada.
O fechamento total ou parcial do esfincter velofangeo depende da atividade que está sendo desempenhada.
Seguindo com os estudos puderam concluir que existem dois padrões distintos de fechamento do esfíncter velo faríngeo:
- O primeiro tipo de fechamento ´le o Pneumático que ocorre durante a fala, o sopro e o assobio, fazem a movimentação das paredes laterais da faringe na altura da movimentação velar, com formação da barriga da paredes laterais.
- O segundo tipo lê o fechamento não pneumático pelo o reflexo de vômito e a deglutição, com grande movimentação das paredes d faringe em toda sua extensão.
Tem uma hierarquia de fechamento do esfíncter velo faríngeo se inicia com a deglutição, onde o fechamento é maior e decresce com o sopro, emissão de consoantes e de vogais. A altura velar durante a emissão da vogais altas “i” e “u” é maior de durante a emissão da vogal “a”.
O fechamento do esfíncter velo faríngeo envolve um complexo mecanismo neuromuscular com uma ampla variedade de graus de fechamento, podendo ir dessa posição do repouso ou na contração completa ou posições intermediárias. Essas posições ocorrem geralmente durante a emissão dos fonemas nasais, antecedendo ou sucedendo fonemas, onde tem o fechamento completo ou ainda durante a emissão de alguns fonemas orais.
Desta forma podemos constatar o grau de nasalidade que possam manifestar em indivíduos com deformidade estruturais e também os que apresentam desvio de função quanto à ação do grau de maior ou menor mobiliada mediante as características fonológicas de nosso língua e do modo fonoarticulatório manifestado pelo individuo.
A voz que apresenta uma ressonância e sonoridade faringo oral é de forma clara onde predomina a emissão dos fonemas orais e tem uma integibilidade bem compreensível pelo ouvinte.
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