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quarta-feira, 24 de outubro de 2018

O que é Metafísica?




O que é metafísica
O termo metafísica surgiu quando Andrônico de Rodes, filósofo grego do século I a.C, organizou quatorze manuscritos de Aristóteles que tratavam das investigações das realidades que estão “além da física”. Andrônico deu à sua classificação o nome metafísica. Essa classificação ficou conhecida posteriormente como Metafísica de Aristóteles, uma das obras clássicas da filosofia antiga. O termo metaphisiké é composto pelos vocábulos gregos meta (além) e physiké (física), que indicam o estudo daquilo que está além da natureza, além dos sentidos, que se ocupa do eterno, do imutável, de Deus, da alma e do mundo (sim, mundo é também um conceito metafísico).

Platão e Aristóteles: os primeiros filósofos metafísicos

Metafísica em Platão e Aristóteles
Segundo a tradição filosófica, Platão e Aristóteles foram os primeiros a especular sobre as coisas eternas e imutáveis que estariam além da existência física. Foram esses filósofos gregos que iniciaram os questionamentos que hoje conhecemos tradicionalmente como metafísica, apesar de nunca terem utilizado esse termo, criado mais tarde por Andrônico. Platão tentou demonstrar racionalmente a imortalidade da alma e Aristóteles desenvolveu uma argumentação para demonstrar a existência de Deus, que ele chamou de Motor Imóvel. Depois deles, outros filósofos tentaram demonstrar racionalmente a existência de Deus, como Santo Anselmo, São Tomás de Aquino e Descartes.

A crítica de Immanuel Kant à metafísica

Immanuel Kant
A crítica à metafísica surgiu com Immanuel Kant, que demonstrou a impossibilidade da razão humana de conceber realidades além dos sentidos. Esse filósofo prussiano alertou para o fracasso da metafísica tradicional, uma vez que ela tenta se elevar acima da experiência, sendo que a razão humana não pode ir além da experiência.
Kant demonstrou, com argumentos muito fortes, que a nossa capacidade de conhecer se limita ao mundo sensível, sendo impossível ao homem conhecer o que está além do mundo físicoAs realidades metafísicas, portanto, estriam acima de toda experiência humana possível. Deus e a alma humana seriam apenas ideias da razão para se referir à coisas que não podemos conhecer; são objetos da fé, mas não de uma ciência.
Apesar da crítica Kantiana, e do fracasso da metafísica em afirmar aquilo que está além dos sentidos, o próprio Kant admite que o homem tem um impulso natural para a metafísica, e afirmou que “mesmo que todas as ciências fossem tragadas pela barbárie, a metafísica sobreviveria”. Aristóteles também afirmou que “o homem quer por natureza conhecer”, e sobre a busca do homem pela filosofia primeira – assim Aristóteles chamava a metafísica – disse: “Todas as filosofias serão mais úteis que ela, mas nenhuma lhe será superior”.
Autor: Alfredo Carneiro
Editor do netmundi.org
twitter:@alfredo_mrc
fonte: http://www.netmundi.org/filosofia/2013/o-que-e-metafisica/



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terça-feira, 25 de maio de 2010

O que é metafísica?

Platão e Aristóteles, de RaphaelRoma). Aristóteles é considerado o "pai" da metafísica. Um detalhe interessante da imagem que podemos observar são as mãos, tanto de Aristóteles, quanto de Platão, veja que a mão de Aristóteles esta voltada para baixo, representando sua crença em relação a realidade, e a mão de Platão para cima, ou seja, o mundo das idéias. (Stanza della Segnatura,

 Metafísica

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Metafísica (do grego μετα [meta] = depois de/além de/ entre/ através de e Φυσις [physis] = natureza ou físico) é um ramo da filosofia que estuda a essência do mundo. O saber, é o estudo do ser ou da realidade. Se ocupa em procurar responder perguntas tais como:
O que é real (veja realidade)? O que é natural (veja naturalismo)? O que é sobre-natural (veja milagre)? O ramo central da metafísica é a ontologia, que investiga em quais categorias as coisas estão no mundo e quais as relações dessas coisas entre si. A metafísica também tenta esclarecer as noções de como as pessoas entendem o mundo, incluindo a existência e a natureza do relacionamento entre objetos e suas propriedades, espaço, tempo, causalidade, e possibilidade.





 Sobre a origem da palavra "Metafísica"

O sentido da palavra metafísica deve-se a Felipe Gouvei da silvae a lucas tiago galan]].
Aristóteles nunca utilizou esta palavra, mas escreveu sobre temas relacionados à physis e sobre temas relacionados à ética e à política, entre outros semelhantes. Andrônico, ao organizar os escritos de Aristóteles, o fez de forma que, espacialmente, aqueles que tratavam de temas relacionados à physis viessem antes dos outros. Assim, eles vinham além da física (Meta = depois, além; Physis = física). Neste sentido, a metafísica é algo intocável, que só existe no mundo das idéias.
Assim, conscientemente ou não, Andrônico organizou os escritos de forma análoga à classificação dos dois temas. Ética, política, etc., são assuntos que não tratam de seres físicos, mas de seres não-físicos existentes apesar da sua imaterialidade.
Em resumo, a Metafísica trata de problemas sobre o propósito e a origem da existência e dos seres. Especulação em torno dos primeiros princípios e das causas primeiras do ser. Muitas vezes ela é vista como parte da Filosofia, outras, se confunde com ela.

 Ver também

 Bibliografia

 Ligações externas

Wikcionário
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 Vocabulário
Naturalismo é uma escola literária conhecida por ser a radicalização do Realismo, baseando-se na observação fiel da realidade e na experiência, mostrando que o indivíduo é determinado pelo ambiente e pela hereditariedade. A escola esboçou o que pode-se declarar como os primeiros passos do pensamento teórico evolucionista de Charles Darwin 
Realidade (do latim realitas isto é, "coisa") significa em uso comum "tudo o que existe". Em seu sentido mais livre, o termo inclui tudo o que é, seja ou não perceptível, acessível ou entendido pela ciência, filosofia ou qualquer outro sistema de análise.
Realidade significa a propriedade do que é real. Aquilo que é, que existe. O atributo do existente.
O real é tido como aquilo que existe, fora da mente. Ou dentro dela também. A ilusão, a imaginação, embora não esteja expressa na realidade tangível extra-mentis, existe ontologicamente, onticamente* (relativa ao ente - vide Heidegger in "Ser e tempo")*, ou seja: intra-mentis. E é portanto real, embora possa ser ou não ilusória. A ilusão quando existente, é real e verdadeira em si mesma. Ela não nega sua natureza. Ela diz sim a si mesma. A realidade interna ao ser, seu mundo das idéias, embora na qualidade de ens fictionis intra mentis (ipsis literis, in "Proslogion" de Anselmo de Aosta - argumento ontológico), ou seja, enquanto ente fictício, imaginário, idealizado no sentido de tornar-se idéia, e ser idéia, pode - ou não - ser existente e real também no mundo externo. O que não nega a realidade da sua existência enquanto ente imaginário, idealizado.
Milagre (do latim miraculum, do verbo mirare, "maravilhar-se") é um fato dito extraordinário que não possui uma explicação científica. Para os crentes, sua realização é atribuída à omnipotência divina, é considerado como um ato de intervenção de Deus (ou de deuses) no curso normal dos acontecimentos.
Ontologia (em grego ontos e logoi, "conhecimento do ser") é a parte da filosofia que trata da natureza do ser, da realidade, da existência dos entes e das questões metafísicas em geral. A ontologia trata do ser enquanto ser, isto é, do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres. Costuma ser confundida com metafísica.[carece de fontes?] Conquanto tenham certa comunhão ou interseção em objeto de estudo, nenhuma das duas áreas é subconjunto lógico da outra, ainda que na identidade.
Filosofia (do grego Φιλοσοφία: philos - que ama + sophia - sabedoria, « que ama a sabedoria ») é a investigação crítica e racional dos princípios fundamentais relacionados ao mundo e ao homem.
Mundo é um nome para o universo que os seres ocupantes da Terra visto de um ponto de vista humano, como um lugar habitado por seres humanos. Frequentemente é usado para querer dizer a soma de experiência humana na história, ou a 'condição humana' em geral.
Especialmente num contexto metafísico, também pode referir a tudo que compõe a realidade, o universo.
Existência é a qualidade de tudo que é real ou existe, e também a base de todas as outras coisas. Seus campos de estudo são principalmente a Metafísica (enquanto tratado o aspecto amplo do termo) e a Ontologia (do ser enquanto ser). Sartre foi um filósofo conhecido a tratar temas tais qual a existência, o nada e o ser.  
analogia é uma relação de equivalência entre duas outras relações.
As analogias têm uma forma de expressão própria que segue o modelo: A está para B, assim como C está para D. Por exemplo, diz-se que: "Os patins estão para o patinador, assim como os esquis estão para o esquiador", ou seja, a relação que os patins estabelecem com o patinador é idêntica à relação que os esquis estabelecem com o esquiador.
A maior parte das pessoas achará a analogia dos esquis/patins verdadeira. No entanto, é extremamente dificil estabelecer de forma rigorosa porque é verdadeira. Normalmente, as analogias são fluidas e uma análise mais detalhada poderá revelar algumas imperfeições na comparação. Afinal, esquiar e patinar são actividades parecidas, mas não são exactamente iguais.
Physis, segundo os filósofos pré-socráticos, é a matéria que é fundamento eterno de todas as coisas e confere unidade e permanência ao Universo, o qual, na sua aparência é múltiplo, mutável e transitório.
Categoria do grego: Κατηγοριαι, kategoría (acusação, atributo), pelo latim categoria. Conceitos gerais que exprimem as diversas relações que podemos estabelecer entre ideias ou fatos. Originalmente significa acusação, no sentido de atribuir um predicado a algo ou alguém. Aristóteles, o primeiro a usar o termo em sentido técnico, assim chamava “categoria do ser” aos predicados gerais atribuídos ao mesmo, correspondendo, então, as distintas classes do ser, distintas classes de predicados. A teoria das categorias, ou praedicamenta, iniciada pelo estagirita, prossegue - sofrendo constantes intervenções, acréscimos, depuramentos - pela filosofia grega e medieval até nossos dias.
 Espaço e filosofia questões filosóficas envolvendo o espaço incluem: é o espaço absoluto ou relativo? O espaço tem uma geometria correcta, ou a geometria espacial é puramente convencional? Alguns teóricos se posicionaram a respeito dessas questões: para Isaac Newton o espaço é absoluto, enquanto que para Gottfried Leibniz o espaço é relativo; Henri Poincaré acredita que a geometria espacial seja apenas uma convenção. 
Causalidade é a relação entre um evento (a causa) e um segundo evento (o efeito), sendo que o segundo evento é uma consequência do primeiro [2].
Num sentido mais amplo, a causalidade ou determinação de um fenômeno é a maneira específica na qual os eventos se relacionam e surgem. Apreender a causalidade de um fenômeno é de apreender sua inteligibilidade.
Embora causa e efeito sejam em geral referidos a eventos, também podem ser referidos a objetos, processos, situações, propriedades, variáveis, fatos ou estados de coisas. A caracterização de uma relação causal, distinguindo-a da simples correlação, ainda é assunto controverso.







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