A origem da palavra orquestra vem do grego "orchéstra", que quer dizer espaço circular destinado às danças, aos músicos e às evoluções dos coros.
No século V a.C., os espetáculos eram encenados em anfiteatros ao ar livre e "orquestra" era o espaço situado imediatamente à frente da área principal de representação, que se destinava às evoluções do coro, que cantava e dançava. Nessa área também ficavam os músicos instrumentistas.
Séculos mais tarde, mais precisamente no início do século XVII, na Itália, as primeiras óperas começaram a ser executadas. Como eram imitações dos dramas gregos, o espaço entre o palco e o público, destinado aos músicos instrumentistas, também ficou conhecido como "orquestra". Daí começou a se chamar o grupo de músicos como orquestra.
Nos dias de hoje, usamos a palavra orquestra para designar um grupo de instrumentos que tocam juntos. O número de instrumentos pode ser bem grande, o que se dá o nome de orquestra sinfônica, ou pequeno, que se chama orquestra de câmara.
A orquestras completas dá-se o nome de orquestras sinfônicas ou filarmônicas. Embora estes prefixos não especifiquem qualquer diferença no que toca à constituição instrumental ou ao papel da mesma, podem revelar-se úteis para distinguir as orquestras de uma mesma cidade. Na verdade, esses prefixos denotam a maneira como é sustentada a orquestra.
A orquestra filarmônica é sustentada por uma instituição privada e a sinfônica é mantida por uma instituição pública. A orquestra filarmônica, na sua origem, em nada difere de uma orquestra sinfônica quanto à quantidade de instrumentistas. As duas se diferem apenas em sua natureza.
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