Mostrando postagens com marcador formação e paixão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador formação e paixão. Mostrar todas as postagens

domingo, 24 de novembro de 2013

Ser professor demanda vocação, formação e paixão



Ser professor demanda vocação, formação e paixão 

Professores de educação fundamental, ensino médio ou universitário, eles são movidos pela paixão e dedicação 


Em homenagem ao Dia do Professor comemorado na próxima segunda-feira (15), o Jornal Diário dá um destaque especial à profissão dando voz a eles, os profissionais que são responsáveis pela formação de tantos outros e que enfrentam inúmeros desafios para levar o conhecimento e o aprendizado a seus alunos.
Professores de educação fundamental, ensino médio ou universitário, eles são movidos pela paixão e dedicação, se emocionam em ver a transformação intelectual de seus alunos e não se importam em começar tudo de novo, com uma nova turma trazendo a renovação dos desafios.
Os nove anos de magistério de Mariana Andreolli Pereira, 29, foram de muita dedicação e continua se esforçando para não perder o pique da professora de alfabetização, área que atuou durante todo esse tempo.
Ela enfatiza toda a responsabilidade atribuída ao professor nos dias atuais e o quanto a tecnologia vem mudando aos poucos, gradativamente, a maneira como um educador deve se comportar diante dos alunos.
“Hoje o professor tem a responsabilidade de formar as crianças e dar a elas grande parte das noções de cidadania e valores. E elas não aprendem os conteúdos do mesmo jeito que há 10 ou 15 anos. A tecnologia está presente na vida deles e também invadiu a nossa”, conta a professora de ensino fundamental.
A reciclagem, a constante atualização e principalmente a preocupação em trazer algo diferente para as aulas fazem parte da vida desses profissionais. São horas e até finais de semana inteiros em casa preparando conteúdo para prender a atenção dos alunos e fazer acontecer a transformação intelectual de cada um deles.
E é da mutação que ocorre durante do ano letivo que a professora Mariana fala com brilho nos olhos e a elege como maior prêmio e satisfação profissional. “Ser professora é isso, é promover a transformação, a evolução de cada aluno. E parece ser pouco tempo para acontecer esse milagre, mas é uma mudança a olhos vistos”, explica com emoção.
O caminho que a professora percorreu até chegar a lecionar em escolas de ensino fundamental foi árduo e hoje ela vê como uma conquista. Fez Cefam (Centros Específicos de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério), logo depois cursou Letras e com a exigência do governo federal resolveu fazer pedagogia.
Depois de oito anos atuando como professora de primeiro e segundo anos do ensino fundamental, Mariana mudou de escola e dá aulas de reforço escolar, além de desenvolver o projeto de recreio lúdico, que promove o aprendizado das crianças através de brincadeiras realizadas no intervalo de aulas.
Pedagogia está em constante dinâmica
A base do magistério, principalmente da educação fundamental é constituída através da pedagogia. Formação que vem se transformando aos poucos, assim como tantas outras profissões. Segundo a coordenadora do curso de pedagogia da Unimar (Universidade de Marília) Rosalina Monteiro Fonseca de Queiroz, além da atuação nas escolas, o pedagogo também é bem vindo em secretarias municipais e estaduais de educação, meio ambiente e cultura.
“Existem trabalhos desenvolvidos em várias áreas com crianças que necessitam de um especialista em comunicação com elas e o pedagogo tem a linguagem específica para tal. Neste caso, o leque de opções para atuação é mais amplo”, conta.
“A atual conjuntura do mercado de trabalho da pedagogia era desconhecida nos últimos 4 ou 5 anos, mas a perspectiva para áreas como a educação no trânsito, sexualidade e tantas outras questões que precisamos incluir na interdisciplinaridade. Mas a escola não pode carregar o piano sozinha e precisa da ajuda dos pais dessas crianças para que juntos possamos construir uma sociedade saudável, tanto emocional quanto mental”, comenta Rosalina.
A coordenadora destaca que os pais precisam estar envolvidos com a educação dos filhos dentro da escola, criando uma co-participação também na educação formal.
Profissão passou por mudanças nos últimos 15 anos
O método de ensino aplicado e o conteúdo passado pelos professores mudaram muito no decorrer dos últimos 15 anos. A professora de ensino fundamental Solange Aparecida Resstel Ribeiro, 51, que tem 27 de carreira, foi testemunha dessas mudanças e lamenta a inversão de papéis que ocorreu na sociedade com o passar do tempo.
“Além dos conteúdos técnicos que já tínhamos a responsabilidade de passar, temos que ensinar valores às crianças, como justiça, lealdade e tantos outros que deveriam vir de casa, da família. Essa mudança se deu com a maior presença das mulheres no mercado de trabalho”, conta.
Essas novas atribuições aos professores segue uma tendência mundial, mas que também deve ser conciliada com a presença dos pais na escola. Solange encoraja as mães que trabalham fora a se dedicarem à educação dos filhos, à preocupação com o que eles fazem durante o dia na escola, como foi o dia e ainda cobrar o cumprimento das tarefas escolares.
“É cansativo. Muitas vezes é duro brigar com os filhos durante todo o tempo livre que temos com eles e dói mais em nós do que neles, mas é preciso. Estamos cuidando do futuro deles e de quem eles serão no futuro”, explica a professora veterana.
Sobre as vantagens de ser professora, Solange não inclui o salário, ou o tempo livre, mas sim a gratificação de ver que mudou a vida de alguém através do conhecimento e que esses conteúdos vão ajudar aquela criança a se tornar um bom profissional quando adulto.
A professora Solange fez Cefam, depois se formou pedagoga, trabalhou 14 anos na rede estadual e hoje é a professora mais experiente da Emef Edmea Braz Rojo Sola, escola com maior pontuação no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2011, com nota 7,5. Marília teve média geral de 6,4.
Ela também é um dos 140 finalistas nacionais do prêmio “Arte Cidadã” que vai premiar com R$ 10 mil, o melhor projeto realizado em 2011 na área de educação artística. Solange trabalhou com seus alunos as obras do artista plástico mariliense Sérgio Doreto, além de ter promovido o encontro das crianças com o artista que rendeu admiração e as levou a conhecer melhor o mundo das artes.
A docência começa na vocação
A educação de nível superir está baseada na busca constante do docente pela qualificação intelectual e acadêmica. E segundo a professora universitária, coordenadora adjunta do curso de Direito do Univem (Centro Universitário Eurípides de Marília) Vivianne Rigoldi, as facilidades tecnológicas de obtenção de informação estão produzindo jovens alunos cada vez mais carentes de orientação. Mas a docência começa na vocação, sem uma trajetória pré-definida, mas com caminhos coincidentes de evolução profissional.
“Por essas razões, mesmo após unir-me à coordenação do curso, nunca deixei de buscar qualificação acadêmica, inclusive dentro da instituição, onde pude concluir um segundo mestrado, em 2009”.
De forma geral, a professora que também coordena projetos de extensão universitária e também advoga na área do Direito civil, vê a qualificação acadêmica e a experiência profissional na área como pontos importantes para o êxito pedagógico por aproximarem teoria e prática, cotidiano e crítica teórica.
Mas a docência para Vivianne é também mais do que qualificação. “Os mais de seis mil alunos para os quais lecionei nos últimos anos, mostraram-me que o bom professor tem, além de conhecimento técnico, capacidade de gerenciar e aproximar pessoas, capacidade de comunicar-se, relacionar-se e motivar o aluno constantemente”.
A sintonia interpessoal no elo alunoXprofessor deve ser grande e desenvolver um bom relacionamento com os alunos, aceitando-os com afeto, amizade e respeito mútuo é essencial.
“Para mim, ser professora é otimismo e atitude de quem gosta de ensinar e de aprender, disposição para interagir, orientar, evoluir. Todas essas atitudes positivas são percebidas até mesmo de forma inconsciente pelos alunos que ficam predispostos a reagir da mesma forma. O que facilita sobremaneira a árdua tarefa docente”.

Fonte: Jornal Diário de Marília
   http://www.univem.edu.br/noticias/?id=2111

Obrigado pela visita, volte sempre.

Numerologia Védica Indiana Segundo O Tantra , o Ayurveda e a Astrologia. Mapo de Alexandre de Moraes.

A  numerologia  indiana é mais uma das muitas ferramentas existentes para o auto-conhecimento. Como tal, ela traz informações sobre a person...