Afinal, o que é CIÊNCIA?
Define-se Ciência como: “Ramo de conhecimento sistematizado como campo de estudo ou observação e classificação dos fatos atinentes a um determinado grupo de fenômenos e formulação das leis gerais que os regem”. (MICHAELIS, 2009)
Pode-se definir ciência mediante a identificação de suas características essenciais. Assim, a ciência pode ser caracterizada como uma forma de conhecimento objetivo, racional, sistemático, geral, verificável e falível. (CHAUÍ, 1999)
A ciência na história desenvolveu-se e construiu avanços sucessivos, com intuito de buscar a verdade. A seguir apresentamos suas principais concepções:
A concepção racionalista
Os gregos e muitos cientistas do final do século XVII afirmavam que a Ciência é um conhecimento racional dedutivo e demonstrativo como a matemática, logo, capaz de provar a verdade necessária e universal de seus enunciados e resultados. Esse tipo de concepção era hipotético-dedutivo, isto é, definia o objeto e suas leis e disso deduzia propriedades, efeitos posteriores, previsões.
A concepção empirista
Período da medicina grega e Aristóteles até o final do século XIX – definiam a ciência como a interpretação dos fatos baseada em observações e experimentos na busca da definição do objeto, suas propriedades e suas leis de funcionamento – concepção hipotética-indutiva.
A concepção construtivista
Iniciada em nosso século – os cientistas buscam associar as duas concepções anteriores ditas anteriormente, e a elas acrescenta uma terceira, vinda da idéia de conhecimento aproximativo e corrigível. Portanto, eles consideram a ciência uma construção de modelos explicativos para a realidade e não uma representação da própria realidade.
Destacamos que a Ciência busca a coerência entre os princípios que orientam a teoria, baseada na observação e experimentação dos objetos e que os resultados obtidos possam não só alterar os modelos construídos, mas também alterar os próprios princípios da teoria, corrigindo-a.
Veja também:
O que é PESQUISA?
Referência
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999. 440 p.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
MICHAELIS. Pesquisa. In: MODERNO Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Melhoramentos: UOL, 2009. Disponível em:<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php>. Acesso em: 30 de mar. 2009.
Referência
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999. 440 p.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,
MICHAELIS. Pesquisa. In: MODERNO Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Melhoramentos: UOL, 2009. Disponível em:<http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php>. Acesso em: 30 de mar. 2009.
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