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domingo, 18 de outubro de 2015

Afinal, quem são os Gestores no Espaço Escolar?



Afinal, quem são os Gestores no Espaço Escolar? - 11/04/2007
Concatenando esforços por uma escola melhor
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Encontramos dentro da escola diversas lideranças, atuando cada qual na sua função e que precisam definir suas ações em harmonia com o Projeto Político Pedagógico da escola. É importante sempre lembrar que para tornar a escola um espaço especial, visando a construção de uma sociedade melhor, precisamos desenvolver um trabalho em equipe, um trabalho solidário entre todos os que compõem o cotidiano escolar.
Temos o gestor administrativo (diretor), o pedagógico (coordenador), o educacional (orientador), o da sala de aula (professor) e outros cargos definidos pela estrutura de funcionamento das políticas públicas. Basicamente, em todas as escolas os gestores desenvolvem as seguintes funções:
Professor – deve ser entendido como um agente de educação integral, cujas habilidades, conhecimentos e atitudes em relação ao aluno, são o centro de eficácia do processo educativo.
Diretor – assume uma série de funções, tanto de natureza administrativa quanto pedagógica. Entre as suas responsabilidades principais estão:
  • Gerenciar os aspectos materiais e financeiros da escola.
  • Harmonizar as relações entre os profissionais da educação que atuam na escola.
  • Articular a relação escola-comunidade.
  • Construir em parceria com todos os segmentos da escola, as normas, regulamentos, adotando medidas condizentes com os objetivos e princípios propostos.
  • Promover um sistema de ação integrada e cooperativa.
  • Manter um processo de comunicação claro e aberto entre os membros da escola e entre a escola e a comunidade.
  • Estimular a inovação e melhoria do processo educacional.
Coordenador Pedagógico – Auxilia os professores na elaboração e diversificação de suas aulas. Busca alternativas junto aos professores para trabalhar os conteúdos propostos de forma mais efetiva, clara e que possa atingir os alunos, melhorando e facilitando o processo de ensino-aprendizagem.
Orientador Educacional - Estende seu trabalho a todos os alunos, orientando-os em seus estudos, com o objetivo de que os mesmos sejam mais proveitosos. São funções do orientador educacional:
  • Auxiliar o educando quanto a seu auto-conhecimento, a sua vida intelectual e a sua vida emocional.
  • Trabalhar para estabelecer na escola um ambiente de alegria e confiança.
  • Procurar trazer a família para cooperar de maneira mais eficiente e positiva na vida do educando.
  • Realizar trabalho de aproximação da escola com a comunidade.
  • Realizar observações e entrevistas pessoais com os alunos e seus familiares.
  • Participar do processo de avaliação escolar e recuperação dos alunos.
Todos os líderes mencionados precisam eleger como prioridade a aprendizagem dos alunos, desenvolvendo atitudes de gestão compartilhada, entendendo que a gestão não pode ser jamais um fim em si mesma e que para ter sentido, tem que estar a serviço do êxito dos alunos.
Mas é importante ficar claro que a ação de todos os líderes que não atuam na sala de aula só faz sentido se favorecer o trabalho do professor, resultando em benefícios educacionais e sociais para os alunos.
O clima organizacional precisa ser favorável à aprendizagem e precisa estimular que os professores desenvolvam trabalhos onde a curiosidade do aluno seja despertada para continuar a aprendendo e que ele receba na escola as condições para tal. Onde cada um, professores e alunos ofereçam o melhor de si.
Precisamos de uma escola autônoma, aberta, flexível, democrática, participativa e que seja um espaço de socialização. Uma escola que estabeleça diálogos com a comunidade escolar, onde os professores se comprometam com os resultados dos alunos, onde os pais e mães estejam presentes. Enfim, uma escola onde o aluno seja valorizado e estimulado a aprender.
Agora, é preciso transformá-la também num ambiente voltado à reflexão. Nesse sentido, o papel do gestor/diretor passa a ser muito importante. É essencial entender o conceito de liderança educacional como um tipo de intervenção junto a pessoas, por meio do qual se promovem novas maneiras de pensar. Se educadores não mudam sua forma de pensar, não mudarão sua forma de agir. Liderar é criar ambientes seguros, que sejam favoráveis para inovações educacionais.
Como dizia Paulo Freire:
“Ninguém educa ninguém, os homens se educam em comunhão”.
Para Saber Mais
Indicamos a leitura do livro Mestres da Mudança , uma publicação do CECIP / ARTMED, Porto Alegre, 2006, doa autores: Madza Ednir, Claudia Ceccon, Claudius Ceccon, Boudewijn van Velzen, Alex van Emst e Simon Ettekoven.
Resultado de uma parceria entre educadores brasileiros do CECIP e holandeses da APS Internacional, o livroMestres da Mudança trata da arte e do artesanato de transformar as escolas, por mais problemáticas que sejam, em lugares onde a aventura do conhecimento acontece com prazer.
O livro sistematiza uma experiência de dez anos de trabalho e mostra que liderar pessoas não é, como geralmente se pensa, um dom reservado a poucos eleitos, e sim uma competência que pode ser aprendida, desenvolvida e aperfeiçoada. Trazendo conhecimentos que ajudam a desenvolver a capacidade de refletir sobre a complexidade dos processos de mudança, o livro estimula os educadores a experimentar novas formas de atuar profissionalmente.
Mestres da Mudança é dedicado a uma figura importante, mas que costuma estar em segundo plano nos processos de reforma educacional: o gestor escolar. É ele o principal responsável por apoiar processos de aperfeiçoamento de escolas. Para tanto, deve facilitar a interação entre as pessoas, baseada em confiança, transparência e respeito mútuos.
Elisete Oliveira Santos Baruel
Pedagoga e Relações Institucionais do Portal Planeta Educação; Especialização Pedagógica na Área da Aprendizagem (USP); Extensão Universitária do Programa de Filosofia para Crianças (UNITAU); Especialização em Gestão em Educação e Novas Modalidades de Ensino.
Sheila Cristina de Almeida e Silva Machado
Graduada em Pedagogia; Especializada em Orientação Educacional; Pós - Graduada em Psicopedagogia; Atua como Orientadora Educacional no Instituto de Educação Renascença.

fonte: http://www.planetaeducacao.com.br/portal/artigo.asp?artigo=839

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terça-feira, 16 de setembro de 2014

Afinal, o que é um amor PLATÔNICO?





É o amor sentido a distância, onde o amado não sabe que está sendo amado por alguém. 

"O amor platônico, todo romântico sabe, é aquele que nunca se concretiza. "Platônico" vem de Platão, justamente porque o filósofo grego acreditava na existência de dois mundos -o das idéias, onde tudo seria perfeito e eterno, e o mundo real, finito e imperfeito, mera cópia mal-acabada do mundo ideal. " 

"O amor platônico é um amor à distância, que não se aproxima, não toca, não envolve. Reveste-se de fantasias e de idealização. O objeto do amor é o ser perfeito, detentor de todas as boas qualidades e sem máculas. Parece que o amor platônico distancia-se da realidade e, como foge do real, mistura-se com o mundo do sonho e da fantasia. 

Ocorre de maneira freqüente na adolescência e em adultos jovens, principalmente nos indivíduos mais tímidos, introvertidos, que sentem uma maior dificuldade de aproximar-se do objeto de amor, por insegurança, imaturidade ou inibição do ponto de vista emocional. 

Satisfaz o amor platônico? Ou as pessoas que amam platonicamente permanecem solitárias, privadas do contato com o outro? E conseqüentemente não vivenciam a experiência enriquecedora que é a troca que ocorre numa relação a dois, onde ambos podem revelar desejos, pensamentos, conflitos e se beneficiarem com o conhecimento advindo da relação com o outro. 

Penso que o encontro é sempre saudável e fonte de crescimento, e me parece que o amor platônico satisfaz momentaneamente, até que haja o adquirido amadurecimento que possibilita o revelar-se para o objeto de amor, mostrar-se em todas as suas faces, sem medo ou vergonha de perceberem-se verdadeiro, como acontece quando as pessoas sentem-se integradas e seguras. 

O medo de não atender aos anseios do objeto amado, o sentimento de desvalorização, incapacidade e desintegração podem contribuir para o não aproximar-se, amar à distância, impedindo que o indivíduo vivencie uma experiência de não só amar, mas sentir-se amado, não só cuidar e se preocupar, mas sentir-se acolhido, contido e amparado. Essa troca de experiências emocionais é que permite o sentimento de que amar e viver vale a pena, e nos ajuda a suportar as dificuldades e conflitos do cotidiano."

Fonte(s):


https://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20061028114914AAD6imJ

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sábado, 26 de abril de 2014

Afinal, o que é CIÊNCIA?


Afinal, o que é CIÊNCIA?


Define-se Ciência como: “Ramo de conhecimento sistematizado como campo de estudo ou observação e classificação dos fatos atinentes a um determinado grupo de fenômenos e formulação das leis gerais que os regem”. (MICHAELIS, 2009)

Pode-se definir ciência mediante a identificação de suas características essenciais. Assim, a ciência pode ser caracterizada como uma forma de conhecimento objetivo, racional, sistemático, geral, verificável e falível. (CHAUÍ, 1999)


A ciência na história desenvolveu-se e construiu avanços sucessivos, com intuito de buscar a verdade. A seguir apresentamos suas principais concepções:


A concepção racionalista

Os gregos e muitos cientistas do final do século XVII afirmavam que a Ciência é um conhecimento racional dedutivo e demonstrativo como a matemática, logo, capaz de provar a verdade necessária e universal de seus enunciados e resultados. Esse tipo de concepção era hipotético-dedutivo, isto é, definia o objeto e suas leis e disso deduzia propriedades, efeitos posteriores, previsões.


A concepção empirista

Período da medicina grega e Aristóteles até o final do século XIX – definiam a ciência como a interpretação dos fatos baseada em observações e experimentos na busca da definição do objeto, suas propriedades e suas leis de funcionamento – concepção hipotética-indutiva.


A concepção construtivista

Iniciada em nosso século – os cientistas buscam associar as duas concepções anteriores ditas anteriormente, e a elas acrescenta uma terceira, vinda da idéia de conhecimento aproximativo e corrigível. Portanto, eles consideram a ciência uma construção de modelos explicativos para a realidade e não uma representação da própria realidade.


Destacamos que a Ciência busca a coerência entre os princípios que orientam a teoria, baseada na observação e experimentação dos objetos e que os resultados obtidos possam não só alterar os modelos construídos, mas também alterar os próprios princípios da teoria, corrigindo-a.





Veja também:




O que é PESQUISA?

Referência
CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 12. ed. São Paulo: Ática, 1999. 440 p.

GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas,

MICHAELIS. Pesquisa. In: MODERNO Dicionário da Língua Portuguesa. São Paulo: Ed. Melhoramentos: UOL, 2009. Disponível em:<
http://michaelis.uol.com.br/moderno/portugues/index.php>. Acesso em: 30 de mar. 2009.


http://artedepesquisar.blogspot.com.br/search/label/Ci%C3%AAncia

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domingo, 17 de agosto de 2008

Afinal, o Que é Ética?


Afinal, o Que é Ética?

"A ética é daquelas coisas que todo mundo sabe o que são, mas que não são fáceis de explicar, quando alguém pergunta”.(VALLS, Álvaro L.M. O que é ética. 7a edição Ed.Brasiliense, 1993, p.7)
Segundo o Dicionário Aurélio Buarque de Holanda, ÉTICA é "o estudo dos juízos de apreciação que se referem à conduta humana susceptível de qualificação do ponto de vista do bem e do mal, seja relativamente à determinada sociedade, seja de modo absoluto”.

Alguns diferenciam ética e moral de vários modos:
1. Ética é princípio, moral são aspectos de condutas específicas;
2. Ética é permanente, moral é temporal;
3. Ética é universal, moral é cultural;
4. Ética é regra, moral é conduta da regra;
5. Ética é teoria, moral é prática.

Etimologicamente falando, ética vem do grego "ethos", e tem seu correlato no latim "morale", com o mesmo significado: Conduta, ou relativo aos costumes. Podemos concluir que etimologicamente ética e moral são palavras sinônimas.
Vários pensadores em diferentes épocas abordaram especificamente assuntos sobre a ÉTICA: Os pré-socráticos, Aristóteles, os Estóicos, os pensadores Cristãos (Patrísticos, escolásticos e nominalistas), Kant, Espinoza, Nietzsche, Paul Tillich etc.
Passo a considerar a questão da ética a partir de uma visão pessoal através do seguinte quadro comparativo:

Ética Normativa
Ética Teleológica
Ética Situacional
Ética Moral
Ética Imoral
Ética Amoral
Baseia-se em princípios e regras morais fixas
Baseia-se na ética dos fins: “Os fins justificam os meios”.
Baseia-se nas circunstâncias. Tudo é relativo e temporal.
Ética Profissional e Ética Religiosa: As regras devem ser obedecidas.
Ética Econômica: O que importa é o capital.
Ética Política: Tudo é possível, pois em política tudo vale.

Conclusão:

Afinal, o que é ética?

Ética é algo que todos precisam ter.
Alguns dizem que têm.
Poucos levam a sério.
Ninguém cumpre à risca...

© Copyright 2002 - Prof. Vanderlei de Barros Rosas - Professor de Filosofia e Teologia. Bacharel e Licenciado em Filosofia pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro; Bacharel em teologia pelo Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil; Pós-graduado em Missiologia pelo Centro Evangélico de Missões; Pós-graduado em educação religiosa pelo Instituto Batista de Educação religiosa.
Alguns vídeos sobre o tema.

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Fonte: http://www.mundodosfilosofos.com.br/vanderlei18.htm

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