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sexta-feira, 16 de julho de 2010
Vídeo sobre a formação do estado moderno, base para a VT2 da disciplina de Ciência Política, Prof MS Cavalcante.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
Os agrupamentos sociais
Os agrupamentos sociais
1. Os grupos sociais
Grupo social: á a reunião de duas ou mais pessoas, interagindo umas com as outras, e por isso capazes de ação conjunta, visando atingir um objetivo comum.
Principais grupos sociais:
Grupo familiar – família;
Grupo vicinal – vizinhança;
Grupo educativo – escola;
Grupo religioso – igreja;
Grupo de lazer – clube;
Grupo profissional – empresa;
Grupo político – Estado, partidos políticos;
Características de um grupo social:
Pluralidade de indivíduos – há sempre mais de um individuo no grupo, coletivismo;
Interação social – os indivíduos comunicam-se uns com os outros;
Organização – todo o grupo, para funcionar bem precisa de uma ordem interna;
Objetividade e exterioridade – quando uma pessoa entra no grupo ele já existe, quando sai ele permanece existindo;
Objetivo comum – união do grupo para atingir os objetivos dos mesmos;
Consciência grupal ou sentimento de “nós” – compartilham modos de agir, pensamentos, idéias, etc. Ex: Nós ganhamos.
Continuidade – é necessário ter uma certa duração. Não pode aparecer e desaparecer com facilidade.
Classificação dos grupos sociais:
Grupos primários – predominam os contatos primários, mais pessoais, diretos, como a família, os vizinhos, etc.
Grupos secundários – são mais complexos, como as igrejas e o estado, em que predominam os contatos secundários, neste caso, realizam-se de forma pessoal e direta – mas sem intimidade – ou de maneira indireta como cartas, telegramas, telefonemas, etc.
Grupos intermediários – são aqueles que se alternam e se complementam as duas formas de contatos sociais (primários e secundários). Ex: escola.
2. Outras formas de agrupamentos sociais
Agregados sociais: é uma reunião de pessoas que mantém entre si o mínimo de comunicação e de relações sociais. Podemos destacar a multidão, o publico, e a massa.
Multidão: Ex: um grupo de pessoas observando um incêndio.
Características da multidão:
• FALTA DE ORGANIZAÇÃO: não possui um conjunto de normas.
• ANONIMATO: não importa quem faz parte da multidão.
• OBJETIVOS COMUNS: os interesses, as emoções, e os atos têm o mesmo sentido.
• INDIFERENCIAÇÃO: todos são iguais perante a multidão, não há espaço para manifestar as diferenças individuais.
• PROCIMIDADE FISICA: os componentes da multidão ficam e contato direto e temporário uns dos outros.
Publico: é um agrupamento de indivíduos que seguem os mesmos estímulos. Não se baseia no contato físico, mas na comunicação recebida através dos diversos meios de comunicação. Ex: indivíduos assistindo a um jogo – todos que estão juntos recebem o mesmo estimulo - e não se trata de uma multidão porque todos que estão juntos foram com o mesmo propósito – assistir ao jogo – diferente da multidão, já que a reunião é ocasional.
Opinião publica: modo de pensar, agir, e sentir de um público.
Massa: é formada por indivíduos que recebem opiniões formadas através dos meios de comunicação de massa.
Diferença entre publico e massa: Publico – recebe a opinião e pode opinar.
Massa – predomina a comunicação transmitida pelo os meios de massa.
3. Mecanismos de sustentação dos grupos sociais
Toda a sociedade tem uma serie de forças que mantém os grupos sociais. As principais são a liderança, as normas e sanções sociais, os valores sociais e os símbolos sociais.
Liderança: é a ação exercida por um líder, aquele que dirige o grupo. A dois tipos:
Liderança institucional - autoridade varia de acordo com a posição social ou do cargo que ocupa no grupo. Ex: gerente de uma fabrica, pai de família, etc.
Liderança pessoal – autoridade varia das qualidades pessoais do líder (inteligência, poder de comunicação, atitudes). Ex: Getulio Vargas, Adolf Hitler, etc.
Normas e sanções sociais:
Normas sociais: regras de conduta de uma sociedade, que controlam e orientam o comportamento das pessoas. Indica o que é “permitido” e “proibido”.
Sanção social: é uma recompensa ou uma punição que o grupo determina para os indivíduos de acordo co o seu comportamento social. É aprovativa quando vem sob a forma de aceitação, aplausos, honras, promoções. É reprovativa quando vem sob a forma de punição imposta ao individuo que desobedece a alguma norma social. Ex: insulto, zombaria, prisão, pena de morte.
Valores sociais: variam no espaço e no tempo, em função de cada época, geração e cada sociedade. Ex: o que é bonito para os jovens nem sempre é aceito pelos mais velhos. As roupas, os cabelos, modo de dançar, as idéias, o comportamento, enfim, entram em choque com os valores sociais já estabelecidos e cultivados por seus pais, criando uma certa tensão entre jovens e adultos.
Símbolos: é algo cujo valor e significado é atribuído pelas pessoas que o utilizam. Ex: a aliança que simboliza a união de casais.
A linguagem é um conjunto de símbolos. Podemos dizer que todo o comportamento humano é simbólico e todo o comportamento simbólico é humano, já que a utilização de símbolos é exclusiva do homem. Sem os símbolos não haveria cultura.
4. Sistema de status e papéis
A posição ocupada por um individuo no grupo social denomina-se status social.
Status social: implica direitos, deveres, prestigio, e ate privilégios, conforme o valor social conferido a cada posição. Ex: os chefes de uma grande empresa têm muitas regalias – sala decorada, respeito dos funcionários – já os de posição inferior não possuem. Ou seja, tem status mais elevado.
Dependendo de como o individuo obtém seu status pode ser classificado como:
Status atribuído: não é escolhido pelo individuo, e não depende de si próprio. Ex; irmão caçula, filho de operário.
Status adquirido: depende das qualidades pessoais do individuo, de sua capacidade, e habilidade. São status adquiridos através de anos de luta e competição, supõe a vitória sobre os rivais. A pessoa demonstra superioridade. Ex: classe alta.
Papel social: são comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupe determinado status social.Corresponde às tarefas e obrigações atribuídas de acordo com o status do individuo.
Status e papel são coisas inseparáveis e só os distinguimos para fins de estudo. Não há status que não corresponda a um papel social e vice-versa.Todas as pessoas sabem o que esperar ou exigir do individuo de acordo com o status ocupado no grupo ou na sociedade. E a sociedade sempre encontra meios para punir os indivíduos que não cumprem seu papel.
5. Estrutura e organização social
Estrutura social: é a totalidade dos status existentes num determinado grupo social ou numa sociedade.
Organização social: é o conjunto de todas as ações que são realizadas quando os membros de um grupo desempenham seus papeis sociais.
Assim, enquanto a estrutura social da a idéia de algo estático, que simplesmente existe, a organização social da a idéia de uma coisa que acontece.
A estrutura social se refere a um grupo de partes – ex: reunião de indivíduos – enquanto a organização social se refere às relações que se estabelecem entre essas partes.
Quanto mais complexa a sociedade, mais complexa e maior será a sua estrutura e organização social.
Tanto a estrutura quanto a organização social não permanecem sempre iguais. Elas podem passar, e passam com freqüência, por um processo de mudança social.
1. Os grupos sociais
Grupo social: á a reunião de duas ou mais pessoas, interagindo umas com as outras, e por isso capazes de ação conjunta, visando atingir um objetivo comum.
Principais grupos sociais:
Grupo familiar – família;
Grupo vicinal – vizinhança;
Grupo educativo – escola;
Grupo religioso – igreja;
Grupo de lazer – clube;
Grupo profissional – empresa;
Grupo político – Estado, partidos políticos;
Características de um grupo social:
Pluralidade de indivíduos – há sempre mais de um individuo no grupo, coletivismo;
Interação social – os indivíduos comunicam-se uns com os outros;
Organização – todo o grupo, para funcionar bem precisa de uma ordem interna;
Objetividade e exterioridade – quando uma pessoa entra no grupo ele já existe, quando sai ele permanece existindo;
Objetivo comum – união do grupo para atingir os objetivos dos mesmos;
Consciência grupal ou sentimento de “nós” – compartilham modos de agir, pensamentos, idéias, etc. Ex: Nós ganhamos.
Continuidade – é necessário ter uma certa duração. Não pode aparecer e desaparecer com facilidade.
Classificação dos grupos sociais:
Grupos primários – predominam os contatos primários, mais pessoais, diretos, como a família, os vizinhos, etc.
Grupos secundários – são mais complexos, como as igrejas e o estado, em que predominam os contatos secundários, neste caso, realizam-se de forma pessoal e direta – mas sem intimidade – ou de maneira indireta como cartas, telegramas, telefonemas, etc.
Grupos intermediários – são aqueles que se alternam e se complementam as duas formas de contatos sociais (primários e secundários). Ex: escola.
2. Outras formas de agrupamentos sociais
Agregados sociais: é uma reunião de pessoas que mantém entre si o mínimo de comunicação e de relações sociais. Podemos destacar a multidão, o publico, e a massa.
Multidão: Ex: um grupo de pessoas observando um incêndio.
Características da multidão:
• FALTA DE ORGANIZAÇÃO: não possui um conjunto de normas.
• ANONIMATO: não importa quem faz parte da multidão.
• OBJETIVOS COMUNS: os interesses, as emoções, e os atos têm o mesmo sentido.
• INDIFERENCIAÇÃO: todos são iguais perante a multidão, não há espaço para manifestar as diferenças individuais.
• PROCIMIDADE FISICA: os componentes da multidão ficam e contato direto e temporário uns dos outros.
Publico: é um agrupamento de indivíduos que seguem os mesmos estímulos. Não se baseia no contato físico, mas na comunicação recebida através dos diversos meios de comunicação. Ex: indivíduos assistindo a um jogo – todos que estão juntos recebem o mesmo estimulo - e não se trata de uma multidão porque todos que estão juntos foram com o mesmo propósito – assistir ao jogo – diferente da multidão, já que a reunião é ocasional.
Opinião publica: modo de pensar, agir, e sentir de um público.
Massa: é formada por indivíduos que recebem opiniões formadas através dos meios de comunicação de massa.
Diferença entre publico e massa: Publico – recebe a opinião e pode opinar.
Massa – predomina a comunicação transmitida pelo os meios de massa.
3. Mecanismos de sustentação dos grupos sociais
Toda a sociedade tem uma serie de forças que mantém os grupos sociais. As principais são a liderança, as normas e sanções sociais, os valores sociais e os símbolos sociais.
Liderança: é a ação exercida por um líder, aquele que dirige o grupo. A dois tipos:
Liderança institucional - autoridade varia de acordo com a posição social ou do cargo que ocupa no grupo. Ex: gerente de uma fabrica, pai de família, etc.
Liderança pessoal – autoridade varia das qualidades pessoais do líder (inteligência, poder de comunicação, atitudes). Ex: Getulio Vargas, Adolf Hitler, etc.
Normas e sanções sociais:
Normas sociais: regras de conduta de uma sociedade, que controlam e orientam o comportamento das pessoas. Indica o que é “permitido” e “proibido”.
Sanção social: é uma recompensa ou uma punição que o grupo determina para os indivíduos de acordo co o seu comportamento social. É aprovativa quando vem sob a forma de aceitação, aplausos, honras, promoções. É reprovativa quando vem sob a forma de punição imposta ao individuo que desobedece a alguma norma social. Ex: insulto, zombaria, prisão, pena de morte.
Valores sociais: variam no espaço e no tempo, em função de cada época, geração e cada sociedade. Ex: o que é bonito para os jovens nem sempre é aceito pelos mais velhos. As roupas, os cabelos, modo de dançar, as idéias, o comportamento, enfim, entram em choque com os valores sociais já estabelecidos e cultivados por seus pais, criando uma certa tensão entre jovens e adultos.
Símbolos: é algo cujo valor e significado é atribuído pelas pessoas que o utilizam. Ex: a aliança que simboliza a união de casais.
A linguagem é um conjunto de símbolos. Podemos dizer que todo o comportamento humano é simbólico e todo o comportamento simbólico é humano, já que a utilização de símbolos é exclusiva do homem. Sem os símbolos não haveria cultura.
4. Sistema de status e papéis
A posição ocupada por um individuo no grupo social denomina-se status social.
Status social: implica direitos, deveres, prestigio, e ate privilégios, conforme o valor social conferido a cada posição. Ex: os chefes de uma grande empresa têm muitas regalias – sala decorada, respeito dos funcionários – já os de posição inferior não possuem. Ou seja, tem status mais elevado.
Dependendo de como o individuo obtém seu status pode ser classificado como:
Status atribuído: não é escolhido pelo individuo, e não depende de si próprio. Ex; irmão caçula, filho de operário.
Status adquirido: depende das qualidades pessoais do individuo, de sua capacidade, e habilidade. São status adquiridos através de anos de luta e competição, supõe a vitória sobre os rivais. A pessoa demonstra superioridade. Ex: classe alta.
Papel social: são comportamentos que o grupo social espera de qualquer pessoa que ocupe determinado status social.Corresponde às tarefas e obrigações atribuídas de acordo com o status do individuo.
Status e papel são coisas inseparáveis e só os distinguimos para fins de estudo. Não há status que não corresponda a um papel social e vice-versa.Todas as pessoas sabem o que esperar ou exigir do individuo de acordo com o status ocupado no grupo ou na sociedade. E a sociedade sempre encontra meios para punir os indivíduos que não cumprem seu papel.
5. Estrutura e organização social
Estrutura social: é a totalidade dos status existentes num determinado grupo social ou numa sociedade.
Organização social: é o conjunto de todas as ações que são realizadas quando os membros de um grupo desempenham seus papeis sociais.
Assim, enquanto a estrutura social da a idéia de algo estático, que simplesmente existe, a organização social da a idéia de uma coisa que acontece.
A estrutura social se refere a um grupo de partes – ex: reunião de indivíduos – enquanto a organização social se refere às relações que se estabelecem entre essas partes.
Quanto mais complexa a sociedade, mais complexa e maior será a sua estrutura e organização social.
Tanto a estrutura quanto a organização social não permanecem sempre iguais. Elas podem passar, e passam com freqüência, por um processo de mudança social.
Por Gabriele Gonçalves
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quarta-feira, 14 de julho de 2010
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terça-feira, 13 de julho de 2010
Intervenção psicopedagógica em hospitais: uma revisão da literatura
Artigo apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Psicopedagogia Clínica e Institucional como requisito para conclusão do curso.
Daniela Arroyo Fávero
Sueli Cristina de Pauli Teixeira (Orientadora)
Sueli Cristina de Pauli Teixeira (Orientadora)
RESUMO
Esta pesquisa tem por objetivo investigar, através da revisão da literatura, a atuação do psicopedagogo em contexto hospitalar. Partindo desse ponto, foi desenvolvida a pesquisa com o objetivo de compreender como é realizado o trabalho deste profissional nas Classes Hospitalares, juntamente com as crianças e adolescentes hospitalizados.
Esta pesquisa tem por objetivo investigar, através da revisão da literatura, a atuação do psicopedagogo em contexto hospitalar. Partindo desse ponto, foi desenvolvida a pesquisa com o objetivo de compreender como é realizado o trabalho deste profissional nas Classes Hospitalares, juntamente com as crianças e adolescentes hospitalizados.
PALAVRAS-CHAVE: Pedagogia hospitalar, Psicologia hospitalar, Psicopedagogia institucional, Classe hospitalar.
ABSTRACT
This research aims to investigate, through the review of literature, the role of psychopedagogists in the hospital environiment. On this point, the search was carried out to understand how this is done the job training in classes hospital, along with children and adolescents hospitalized.
This research aims to investigate, through the review of literature, the role of psychopedagogists in the hospital environiment. On this point, the search was carried out to understand how this is done the job training in classes hospital, along with children and adolescents hospitalized.
KEYWORDS: Hospital pedagogy, Hospital psychology, Institutional Psychopedagogy, Hospital class.
INTRODUÇÃO
A psicopedagogia vem se fortalecendo como ciência tornando-se cada vez mais reconhecida e necessária, tanto para a prevenção quanto para o tratamento de distúrbios relacionados à aprendizagem.
As áreas de atuação do psicopedagogo se dividem em: clínica, institucional e pesquisa científica. Nas áreas clínicas e institucionais o papel deste profissional está muito bem definido, principalmente dentro das escolas, onde o atendimento e orientação do psicopedagogo visa o aprendizado infantil.
Em outras áreas, o psicopedagogo tem dificuldades para definir ou assegurar o seu papel, como por exemplo, na área hospitalar. São poucos ainda os profissionais da área que trabalham junto a equipes multidisciplinares, bem como os estudos e pesquisas divulgados a este respeito.
Segundo Vasconcelos (2000, p. 11-12):
A psicopedagogia vem se fortalecendo como ciência tornando-se cada vez mais reconhecida e necessária, tanto para a prevenção quanto para o tratamento de distúrbios relacionados à aprendizagem.
As áreas de atuação do psicopedagogo se dividem em: clínica, institucional e pesquisa científica. Nas áreas clínicas e institucionais o papel deste profissional está muito bem definido, principalmente dentro das escolas, onde o atendimento e orientação do psicopedagogo visa o aprendizado infantil.
Em outras áreas, o psicopedagogo tem dificuldades para definir ou assegurar o seu papel, como por exemplo, na área hospitalar. São poucos ainda os profissionais da área que trabalham junto a equipes multidisciplinares, bem como os estudos e pesquisas divulgados a este respeito.
Segundo Vasconcelos (2000, p. 11-12):
Estamos ali para compreender e saber entender as dificuldades dos pacientes e adaptar a eles (no hospital) um comportamento pedagógico. Levamos atividades de escrita, leitura, matemática, jogos de regras para garantir a manutenção do desenvolvimento intelectual e escolar. As intervenções naturalmente restituem a auto-estima dessas crianças robustecendo-lhes à vontade de viver pela volta à escola. A escola é o principal meio de socialização da criança. Distante da escola, essa criança não se distancia da família, pelo contrário; há uma tendência maior de aproximação entre os membros. A grande perda que se segue ao diagnóstico de câncer é a interdição da manutenção da escolaridade. |
Como se sabe, a educação no Brasil apresenta sérios problemas. Os problemas de aprendizagem podem ser conseqüências do ambiente escolar, do relacionamento da criança com o ambiente familiar e ainda de disfunções físicas ou psicológicas do próprio aluno, o que torna esse assunto algo de difícil entendimento e intervenção (RONCHIM, 1999).
Como elaborar um Projeto Pedagógico
Como elaborar um Projeto Pedagógico
1. Como fazer um projeto? Tema do Projeto – a questão apresentada pelo educador, pode não ser um problema para o aluno, por isso podemos permitir que os alunos definam os temas, que formulem problemas e coloquem o pensamento em funcionamento pela necessidade de entendê-lo melhor e alcançar soluções.
• Trabalho em grupo – é enriquecedor, pois cada um poderá contribuir de maneira criativa para realização de um trabalho coletivo (uma rede), de acordo com seu interesse, trocando idéias, discussões, ou melhor um processo de construção de cooperação.
• Trabalho em grupo – é enriquecedor, pois cada um poderá contribuir de maneira criativa para realização de um trabalho coletivo (uma rede), de acordo com seu interesse, trocando idéias, discussões, ou melhor um processo de construção de cooperação.
2. Como fazer um projeto? Tema do Projeto definido por: alunos professores comunidade. Explorar uma questão; Definir os problemas; Soluções.
3. Como fazer um projeto? trabalhar em grupos enriquece o trabalho; Contribuição criativa; Troca de idéias e discussões.
4. Projeto: Nome/Título
• Justificativa (por que?)
• Objetivos (necessidades a alcançar)
• Atividades (o que fazer?)
• Estratégias (como fazer?)
• Acompanhamento (direcionamento)
• Avaliação (estímulo).
• Justificativa (por que?)
• Objetivos (necessidades a alcançar)
• Atividades (o que fazer?)
• Estratégias (como fazer?)
• Acompanhamento (direcionamento)
• Avaliação (estímulo).
5. Como fazer um projeto? Acompanhamento do Projeto
• Avaliação do processo de desenvolvimento do aluno durante a realização do projeto.
• Perguntar.
• Contra-argumentar
• Orientar sem fornecer soluções.
• Avaliação do processo de desenvolvimento do aluno durante a realização do projeto.
• Perguntar.
• Contra-argumentar
• Orientar sem fornecer soluções.
6. Uso de mídias e tecnologia
•internet, jornais, rádio, tv, máquina fotográfica, filmadora etc.
•Pastas e sub-pastas; grupos; apresentação; outras ferramentas(power point,word, paint, porta USB, etc.)
•internet, jornais, rádio, tv, máquina fotográfica, filmadora etc.
•Pastas e sub-pastas; grupos; apresentação; outras ferramentas(power point,word, paint, porta USB, etc.)
7. Outras atividades paralelas:
• Show de talentos
• Exposição de desenhos
•Exposição de fotos
•Desfile de modas
•Painel de poesia
•Jogral
•Leitura de textos (Art. da Constituição Federal, Passagens históricas, etc.)
•Teatro.
• Show de talentos
• Exposição de desenhos
•Exposição de fotos
•Desfile de modas
•Painel de poesia
•Jogral
•Leitura de textos (Art. da Constituição Federal, Passagens históricas, etc.)
•Teatro.
DICAS:
- Estar sempre interagindo com os alunos;
- Dinamizar ao máximo as atividades;
- Avaliar cada tarefa, sem deixar que as atividades se acumulem muito;
- Incentivar a participação dos professores e dos alunos em todas as fases do projeto;
- Ler sempre sobre o assunto;
- Explicar detalhadamente cada atividade;
- Se colocar sempre a disposição para eventuais dúvidas;
- Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do projeto.
- Estar sempre interagindo com os alunos;
- Dinamizar ao máximo as atividades;
- Avaliar cada tarefa, sem deixar que as atividades se acumulem muito;
- Incentivar a participação dos professores e dos alunos em todas as fases do projeto;
- Ler sempre sobre o assunto;
- Explicar detalhadamente cada atividade;
- Se colocar sempre a disposição para eventuais dúvidas;
- Acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do projeto.
Verbos adequados à formulação de objetivos
IDENTIFICAÇÃO | DESCRIÇÃO | COMPARAÇÃO |
Identificar | Descrever | Comparar |
Reconhecer | Caracterizar | Diferenciar |
Denominar | Expor | Contrastar |
Apontar | Narrar | Relacionar |
Indicar | Traçar | Confrontar |
Designar | Contar | Igualar |
Intitular | Listar | Discernir |
Mostrar | Relatar | Separar |
Rotular | Imitar | Nivelar |
Assinalar | Apresentar | Discriminar |
Mencionar | Enumerar | Ligar |
Evocar | Excluir/incluir | |
Determinar | Traçar paralelo | |
Refletir/citar |
CLASSIFICAÇÃO | CONCLUSÃO | APLICAÇÃO |
Classificar | Concluir | Aplicar |
Escolher | Deduzir | Empregar |
Ordenar | Decidir | Utilizar |
Numerar | Justificar | Construir |
Separar | Resumir | Praticar |
Selecionar | Criticar/julgar | Efetuar |
Distinguir | Analisar | Executar |
Agrupar/reagrupar | Apreciar | Efetivar |
Categorizar | Examinar | Criar |
Colecionar | Conceituar | Elaborar |
Dividir | Definir | Confeccionar |
Subdividir | Generalizar | Explicar |
Qualificar | Inventar |
Fonte.Só Pedagogia.
Conhecer uma palavra desde sua origem é como conhecer uma pessoa desde pequena.
Atualizado em 17 de outubro de 2009
A palavra etimologia, etymology em inglês, vem do grego étumos (real, verdadeiro) + logos (estudo, descrição, relato) e significa hoje o estudo científico da origem e da história de palavras. Conhecer a evolução do significado de uma palavra desde sua origem significa descobrir seu verdadeiro sentido e conhecê-la de forma mais completa. O estudo etimológico de palavras, além do aspecto curioso, demonstra as origens comuns e as semelhanças encontradas no plano de vocabulário entre as línguas européias, como é o caso do inglês e do português.
barbaric - ou 'bárbaro' vem do grego barbaros, uma palavra onomatopéica para referir-se aos estrangeiros cujas línguas os gregos não entendiam e interpretavam como bar bar bar (semelhante a 'blá blá blá' em português). Revela o preconceito lingüístico dos antigos gregos, os quais, apesar da grande contribuição deixada para a humanidade nas artes e nas ciências, negligenciaram totalmente o estudo de línguas e culturas diferentes da sua. Posteriormente, a palavra passou a ser usada com a conotação de 'rude, incivilizado', e é com esse significado que acabou sendo transmitida para as línguas modernas.
bible - a origem da palavra bible (bíblia) é remota. A forma mais antiga de livro de que se tem notícia era um rolo de papiro, planta abundante às margens do rio Nilo, usada pelos antigos egípcios, gregos e romanos para escrever. A palavra grega para papiro era biblos, derivada do nome do porto fenício de Byblos, hoje Jubayl, Líbano, através do qual o papiro era exportado. O plural de biblos em grego era ta biblía, que significava literalmente 'os livros', e que acabou entrando para o latim eclesiástico para designar o conjunto de livros sagrados que compõem a bíblia.
calculate - a origem das palavras calculate e calculation (calcular, cálculo) é o latim. Calculus em latim tinha o significado de pedra, pedrinha, daquelas que, em dado momento, na antigüidade, passaram a ser usadas para contar e calcular preços e posteriormente para ensinar crianças a contar. Calculus deu origem também à palavra 'cálculo' (como em cálculo renal), calculus em inglês.
Canada - a provável origem do nome deste país é a palavra kanata (povoado) da língua indígena iroquês. O povo iroquês, do qual faziam parte também os cherokees, habitavam grandes áreas do continente norte-americano. A palavra foi trazida para o vocabulário das línguas ocidentais pelo explorador Jacques Cartier em 1535 para referir-se à região nordeste da América do Norte. Dizem que Jacques Cartier certa vez perguntou a um nativo iroquês o nome da terra onde se encontrava. Este, sem entender a pergunta, imaginou que o explorador branco estivesse se referindo ao povoado do local e respondeu: - kanata (povoado).
crucial - a origem desta palavra, que tem o mesmo significado e a mesma ortografia em inglês e português, é a palavra crux (crucis no genitivo) do latim. O uso desta palavra com o sentido de decisivo, crítico, é uma metáfora criada pelo escritor e filósofo inglês Francis Bacon em 1620. A metáfora refere-se não à cruz, símbolo do cristianismo, mas ao cruzamento, à encruzilhada formada por duas estradas que se cruzam e onde viajantes, não familiarizados com o caminho, teriam que tomar uma decisão "crucial", que afetaria drasticamente seu destino.
delete - é interessante de se observar como uma palavra, às vezes, migra ao longo dos séculos, de um idioma para outro, por caminhos tortuosos. O verbo delete vem do latim delere (apagar) e passou do francês para o inglês no século 15. No português, acabou derivando no adjetivo indelével (que não dá para apagar), e, finalmente agora, no virar do milênio, a palavra deletar, na forma de verbo e com seu sentido original, reaparece no português proveniente do inglês.
education - 'educar' vem do latim educare, por sua vez ligado a educere, verbo composto do prefixo ex (fora) + ducere (conduzir, levar), e significa literalmente 'conduzir para fora', ou seja, preparar o indivíduo para o mundo.
É interessante observar que o termo 'educação' em português possui uma conotação não encontrada na palavra education do inglês. Enquanto que em português a palavra pode ser associada ao sentido de boas maneiras, principalmente no adjetivo 'educado', em inglês educated refere-se unicamente ao grau de instrução formal.
Friday - Friday, sexta-feira em inglês, vem do alemão antigo Fria (deusa do amor) + daeg (dia) do inglês antigo. Na verdade, trata-se de uma adaptação do latim dies veneris (dia de Vênus). Fria ou Frigg era a deusa nórdica do amor, correspondente a Vênus da mitologia romana, deusa da formosura, do amor e dos prazeres. Coincidência ou não, parece que já na antigüidade a sexta-feira era dia do agito. É ainda curioso observar-se que, com exceção do português, a maioria das línguas ocidentais usam nomes de deuses da mitologia romana para os dias da semana. Também os planetas do sistema solar carregam nomes de deuses romanos.
gazette - gazette (mesma ortografia em inglês e francês) ou 'gazeta' em português, vem do italiano gazzetta, que era o nome de uma pequena unidade monetária do século 16. Uma gazzetta era o preço que se cobrava em Veneza do transeunte que quisesse dar uma lida no jornal sem comprá-lo.
grammar - o mesmo que 'gramática' do português, está presente no inglês desde o século 14. A palavra vem do grego, tendo passado pelo latim, daí para o francês e do francês para o inglês. Grammata em grego significava letras (do alfabeto). Para uma época em que a maioria era analfabeta e a misteriosa arte de escrever era uma área de conhecimento exclusiva dos poucos escolarizados, a palavra assumiu um sentido de coisa incompreensível, até mesmo relacionada à magia negra.
husband - husband (marido) está ligado a house, pois vem do antigo nórdico (da Escandinávia) húsbóndi, composto de hús (house - casa) + bóandi (habitante, morador); ou seja, aquele que existe ou que habita uma casa, também provavelmente relacionado a bind (unir, juntar), significando aquele que com sua presença e trabalho, consolida a união da família. Conseqüentemente esta palavra está também ligada à idéia de agricultura, pois na idade média trabalho consistia predominantemente em plantar e criar animais e a distinção entre 'morador de um lugar' e 'agricultor' não era muito clara. Isto pode ser observado na palavra husbandry (agricultura).
Indian - a palavra indian, ou 'índio', na Europa da Idade Média, aplicava-se não apenas aos habitantes da região hoje conhecida como Índia, mas também a todas as regiões mais distantes do desconhecido Extremo Oriente.
O comércio com o Extremo Oriente era altamente lucrativo, mas a jornada por terra era longa, difícil e cara. Foi isso que acabou motivando as grandes navegações e os descobrimentos por parte de Portugal e Espanha. Quando Cristóvão Colombo alcançou as terras da América, crente que havia descoberto o caminho para as Índias navegando na direção oposta à dos Portugueses, não titubeou em chamar os nativos ali encontrados de índios.
Foi portanto fruto de um tremendo erro de geografia que a palavra 'índio' passou a designar os nativos das novas terras das Américas.
introduce - ou 'introduzir' significa literalmente 'levar para dentro', e é proveniente do latim introducere, composto de intro (dentro) + ducere (conduzir, levar). É interessante observar que os sentidos predominantes da palavra introduce em inglês são os de 'usar pela primeira vez', e 'apresentar ou ser apresentado a alguém', ou seja, ser levado a conhecer por dentro algo ou alguém. O verbo ducere do latim também deu origem às palavras duct (duto), duke (duque), educate (educar), produce (produzir), etc.
Monday - o sentido etimológico de Monday (segunda-feira) é o de 'dia da lua' (moon day), adaptado do latim lunae dies que acabou dando origem também a lunes em espanhol, e Montag em alemão.
OK - considerado por muitos como o mais bem sucedido de todos os americanismos usados hoje no mundo, OK é também uma das palavras que suscitam mais dúvidas e mistérios quanto a sua origem. A teoria mais aceita hoje diz que as iniciais OK representam oll korrect, forma ortográfica jocosa de all correct (tudo certo) usada no início do século 19. OK aumentou em popularidade durante a campanha presidencial de 1840, ao ser usado como slogan do então candidato Martin Van Buren cujo apelido era Old Kinderhook.
plumber - o símbolo da química para o elemento chumbo é Pb, do latim plumbum (chumbo). Uma vez que o encanamento hidráulico para distribuição de água nas edificações era feito de chumbo desde os tempos de Roma até há poucos anos atrás, antes do advento dos canos de PVC, não é de estranhar que em inglês, desde o século 14, a pessoa que instala e conserta encanamentos chame-se plumber (encanador), literalmente, chumbador, aquele que lida com chumbo.
sabotage - ou 'sabotagem' vem do francês sabot, que significa 'tamanco'. A palavra surgiu a partir da revolução industrial e aparentemente se originou do ato de trabalhadores grevistas e descontentes que intencionalmente jogavam seus tamancos nas máquinas para causar danos e paralisações. É possível que o termo esteja associado também ao ato desleixado de caminhar ruidosamente, arrastando os tamancos.
salary - ou 'salário' vem do latim salarium, significando 'do sal'. Isso se explica porque os soldados do Império Romano recebiam uma quantia periódica para compra de sal, uma mercadoria de grande importância e alto valor na época. Além de servir para melhorar o sabor dos alimentos, servia para melhor conservá-los, numa época em que não havia refrigeração.
sandwich - a origem da palavra sandwich (sanduíche) está na Inglaterra do século 18. Sandwich é o nome de um distrito na municipalidade de Kent. John Montagu, the Earl of Sandwich (Conde de Sandwich), era de tal maneira viciado no jogo de cartas, que para não ter que interromper o jogo durante as refeições, ele pedia que lhe servissem fatias de carne entre duas fatias de pão torrado. Daí surgiu o sanduíche que todos nós comemos hoje nesse mundo em que ninguém mais tem tempo para preparar uma boa refeição.
sarcasm - sarcasmo vem do grego sarx (carne) e do verbo daí derivado sarkázein (arrancar carne). Um comentário sarcástico portanto, é aquele que "arranca carne", isto é, que fere.
sarchofagus - a palavra 'sarcófago' vem do grego sarkophágos, sarx (carne) + phágos (comer), significando literalmente 'comedor de carne'. Este termo era usado no mundo antigo como denominação de um determinado tipo de pedra calcárea usada para fabricação de urnas funerárias que tinha a propriedade de causar uma rápida decomposição.
school - a palavra school, obviamente ligada à palavra 'escola' do português, tem sua origem mais próxima no latim clássico schola, que por sua vez originou-se do grego skhole, que significava 'lazer'. Se para os gregos que viveram um século antes de Cristo, busca de conhecimento era lazer, parece uma ironia do destino que muitas escolas hoje representam um verdadeiro tormento a seus jovens freqüentadores.
soap opera - soap opera (telenovela) é composto da palavra soap (sabão, sabonete) + opera (ópera) e sua origem não é tão antiga. O rádioteatro a partir dos anos 30 e a televisão a partir dos anos 50 nos EUA, popularizaram os dramas melodramáticos retratando situações domésticas cotidianas. Aqueles programas da televisão americana eram (como o são ainda hoje) predominantemente no horário após o almoço, e eram dirigidos principalmente ao público feminino.
É preciso entender que na época a indústria de cosméticos não dispunha da mesma variedade de produtos supostamente proporcionadores de beleza tais como xampus, condicionadores, reparador de pontas, rinse, pomadas, cremes e líquidos hidratantes, esfoliantes, antioxidantes, anti-rugas, revitalizadores, rejuvenescedores, etc. Os produtos que na época exploravam a idéia de proporcionar beleza, tanto à pele como aos cabelos, eram simplesmente os sabonetes.
É preciso também entender que uma grande porcentagem da população feminina na época não possuía carreira profissional nem emprego, e encontrava-se normalmente em casa neste horário após o meio-dia. Se aceitarmos o fato de que grande parte do público feminino é atraído por melodramas, e de que este mesmo público tem preocupação com a beleza estética e é facilmente influenciado pela idéia de adquiri-la, facilmente entenderemos porque os melodramas em TV eram freqüentemente patrocinados por marcas de sabonete, dando origem ao termo soap opera.
Finalmente, se considerarmos que óperas foram no século passado e no início deste uma das mais altas manifestações artistico-culturais da humanidade, facilmente compreenderemos o tom irônico da palavra opera na expressão soap opera para as telenovelas de hoje.
superficial - esta palavra, de ortografia idêntica em inglês e português, vem do latim superficialis, um derivado de superficies (surface em inglês e 'superfície' em português). Superficialis, por sua vez, é composto do prefixo super (sobre) e facies (face); ou seja: a face de cima. O sentido predominante atual, de ser aquilo ou aquele que se preocupa apenas com a aparência externa, surgiu só no século 16.
superman - o criador desta palavra não foi nenhum norte-americano: foi o filósofo alemão Friedrich Nietzsche que cunhou a palavra übermensch para referir-se ao ser humano superior, evoluído intelectualmente, emocionalmente e espiritualmente, que transcende o bem e o mal - certamente nada a ver com o personagem das revistas em quadrinhos e dos filmes de hoje, corruptela comercial, barata e moderna do verdadeiro super-homem visionado pelo grande filósofo. Foi só em 1903 que o teatrólogo britânico George Bernard Shaw usou pela primeira vez a versão inglesa da palavra.
text - ou 'texto' vem do latim texere (construir, tecer), cujo particípio passado textus também era usado como substantivo, e significava 'maneira de tecer', ou 'coisa tecida', e ainda mais tarde, 'estrutura'. Foi só lá pelo século 14 que a evolução semântica da palavra atingiu o sentido de "tecelagem ou estruturação de palavras", ou 'composição literária', e passou a ser usado em inglês, proveniente do francês antigo texte.
toilet - a palavra toilet (vaso sanitário) está ligada a 'toalha', a 'têxtil', e também a 'texto' do português. A origem é novamente o latim texere (tecer), que por sua vez originou toile (pano, toalha) e toilette (pequena toalha) em francês. O significado de toilette evoluiu para o ato de lavar-se, vestir-se e arrumar-se: fazer a toalete. Foi só na metade do século 19 que nos EUA a palavra passou a ser usada como sinônimo de lavatory (pia ou vaso sanitário).
trivial - os educadores medievais reconheciam 7 artes liberais divididas em 2 grupos: as 3 elementares, denominadas em latim como o trivium de tri (três) + via (caminho) e as outras 4, mais elevadas, denominadas de quadrivium (4 caminhos). As artes do trivium eram a Gramática, a Lógica e a Retórica. As artes do quadrivium eram: Aritmética, Música, Geometria e Astronomia.
Em paralelo, o adjetivo trivialis do latim, além de referir-se às 3 artes do trivium, tinha também o significado de comum, ordinário. Ou seja, a qualidade pertinente a um ponto de encontro, a uma junção de três vias ou caminhos. Isto presumivelmente porque em tais locais públicos, por onde todo mundo passa, as pessoas eventualmente paravam para uma conversa inconseqüente, para botar a fofoca em dia.
Seja pela noção de que as artes do trivium talvez fossem mais elementares, ou porque nas esquinas e nos pontos de encontro de estradas as pessoas acabam parando para trocar informações e conversar sobre acontecimentos cotidianos, assuntos de pouca importância, o fato é que a partir de fins do século 15, a palavra trivial (de ortografia idêntica em português) passava a ser usada em ingês, assim como também em português, com o sentido de comum ou ordinário.
venereal - Vênus, a deusa romana da formosura e do amor é a origem da palavra venereal (venéreo). Foi através do adjetivo latino venereus, referente ao prazer ou ao intercurso sexual, que o inglês adotou venereal no século 15. Também venerate (venerar, adorar) do inglês, viernes (sexta-feira) do espanhol, vendredi (sexta-feira) do francês, camisa-de-vênus, a popular camisinha do português, e o nome do mais brilhante dos planetas têm origem no nome da deusa romana do amor.
SOURCES
Ayto, John. Dictionary of Word Origins. New York: Arcade Publishing, 1993
Barnhart, Robert K. Chanbers Dictionary of Etymology. New York: Chambers, 2001
Houaiss, Antônio Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Editora Objetiva 2001
McArthur, Tom. The Oxford Companion to the English Language. New York: Oxford, 1992
Merriam-Webster. Webster's Word Histories. Springfield, Massachusetts: Merriam-Webster 1989
Barnhart, Robert K. Chanbers Dictionary of Etymology. New York: Chambers, 2001
Houaiss, Antônio Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Editora Objetiva 2001
McArthur, Tom. The Oxford Companion to the English Language. New York: Oxford, 1992
Merriam-Webster. Webster's Word Histories. Springfield, Massachusetts: Merriam-Webster 1989
domingo, 11 de julho de 2010
Reciclagem levada a sério
Ciências
Prática pedagógicaQuímica
Edição 233 | Junho/Julho 2010 | Título original: Lixo interessante
Reciclagem levada a sério
Refletir sobre a reciclagem para fabricar produtos em escala é uma alternativa para sair do lugar-comum ao abordar sustentabilidade
Rita Trevisan (novaescola@atleitor.com.br)
RECICLAGEM DE VALOR Itens que poluem o meio ambiente e ocupam espaço são empregados na fabricação de produtos novos com qualidade, o que ajuda a proteger a natureza.
Foto: Marcelo Zochio/Ilustração: Rogério Fernandes
Foto: Marcelo Zochio/Ilustração: Rogério Fernandes
o desmatamento.
2. Entulho se transforma em tijolos: Geralmente, areia e outros restos de materiais são descartados em terrenos baldios, o que favorece a formação de focos de insetos. Tudo isso pode substituir a argila na fabricação de tijolos.
3. Fitas VHS compõem tecido: Se descartadas erroneamente, oferecem riscos, já que são altamente inflamáveis. Quando incorporadas ao algodão, dão origem a uma trama com brilho e textura diferenciados.
4. Cascas de arroz viram cimento: Queimadas a céu aberto, elas liberam sílica e CO2, que poluem o ar e causam males respiratórios. Usadas na fórmula do produto, dispensam o uso de quartzo e argila, recursos não renováveis.
Fontes: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Universidade Anhembi Morumbi e Universidade Mogi das Cruzes (UMC).
Mais sobre Meio Ambiente
EspecialReportagem
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- Sueli Furlan fala sobre Educação Ambiental nas escolas
- Neide Nogueira fala sobre Educação Ambiental no Brasil
Plano de aula
sua função?
"Os ciclos da natureza são processos de reciclagem constantes para manter o equilíbrio nos ecossistemas. Faz sentido, então, pensar que o homem pode se apropriar deles para conceber estratégias e viabilizar essa harmonia", diz Rosely Imbernon, docente do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza da Universidade de São Paulo (USP), campus Leste. Essa ideia tem impulsionado a pesquisa acadêmica e industrial para que o lixo seja usado como uma matéria-prima para gerar novos materiais, com mais qualidade ou preços melhores (conheça na ilustração acima alguns exemplos).
"Além de levar esse conhecimento à turma, é importante que o professor revele que essa é uma maneira de preservar vários recursos naturais", diz Paulo Sérgio Bedaque Sanches, autor de livros didáticos e professor universitário (leia a sequência didática).
Percebendo a utilização que materiais como esses em produções em escala, a turma compreende que reciclar é mais que usar vidros de molho de tomate como porta-caneta. É agregar valor a produtos tradicionais e criar novos, o que preserva a natureza, faz a economia crescer e a sociedade viver melhor.
Quer saber mais?
Obrigado por sua visita, volte sempre.
Educação alimentar na hora do recreio
Gestão Escolar
DiretorDiretor escolar
Edição 233 | Junho/Julho 2010 | Título original: Comer bem é de lei
Educação alimentar na hora do recreio
Já existem várias normas regulamentando o que as cantinas podem vender, mas falar da importância da alimentação saudável é papel da escola
Ava de Freitas (gestao@atleitor.com.br)
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=== PARTE 1 ====
SAUDÁVEIS E SABOROSOS Não é preciso impor sacrifícios para oferecer um cardápio nutritivo e atraente.
A chave é apresentar diferentes grupos alimentares. Ilustrações: Tato Araújo
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=== PARTE 2 ====
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Lugares lindos
Jerusalém
A cidade tem uma história que remonta ao quarto milênio aC, tornando-se uma das mais antigas cidades do mundo. É também um centro espiritual para as pessoas desde 1000 aC e contém significativa história religiosa do judaísmo, islamismo e cristianismo.
O Taj Mahal na Índia
O Taj Mahal é considerado o melhor exemplo da arquitetura Mughal, um estilo que combina elementos de persa, indiana, islâmica e estilos arquitetônicos. Os jardins, os detalhes e a decoração são intrincados e cuidadosamente concebidos.
Machu Picchu, Peru
Situado no Vale do Urubamba no Peru, Machu Picchu é um ícone do mundo Inca e muitas vezes referido como "A Cidade Perdida dos Incas". Os incas começaram a construir a fazenda por volta do ano 1400, muito incrível pensar que partes do império ainda estão de pé, depois de tanto tempo!
4. As Pirâmides de Gizé, no Egito
A Grande Pirâmide foi a mais alta estrutura construída pelo homem no mundo mais de 3.800 anos. Até hoje a maneira como foi construída é um mistério para muitos.
A Capela Sistina, Vaticano
Esta cidade do Vaticano é incrível. A história, as tradições, toda a cerimônia do catolicismo é bonita e tem certamente alguma arte inspirada em significados históricos, como o teto da Capela Sistina, onde Michelangelo retrata a "Criação de Adão", famosa pintura.
A Grande Muralha da China
Originalmente construído para proteger a fronteira norte do império chinês contra invasões por diversos grupos nômades, desde o século 5 aC, a grande "muralha" consistiu em várias paredes construídas em diferentes eras, historicamente mais significativas durante a Dinastia Ming.
A Grande Barreira de Coral
O maior recife do mundo está localizado no Mar de Coral ao largo da costa de Queensland, no nordeste da Austrália. O recife é o lar de um número diversificado de espécies ameaçadas de extinção e abriga 2,9000 recifes individuais.
O Grand Canyon
O National Park E.U., no Arizona, é uma mistura de cores brilhantes e pores do sol deslumbrante. A expansividade simplesmente não pode ser posta em termos, deve ser vista!
A Acrópole, Atenas, Grécia
A Grécia está repleta de locais históricos, mas o mais famoso é provavelmente a Acrópole, contando muito sobre a história e mitologia grega de Atenas.
Parque Nacional de Yellowstone
Yellowstone National Park abrange uma área de 3.468 milhas quadradas, incluindo lagos, cânions, rios e montanhas. Yellowstone também tem um dos maiores super vulcões, a Caldera de Yellowstone no continente…. A caldeira é ainda considerado um vulcão ativo.
Bora Bora
Bora Bora
é uma ilha do grupo das Ilhas de Sotavento do arquipélago de Sociedade, na Polinésia Francesa, um território ultra-marino francês localizado no Oceano Pacífico.A principal atração deste local é a sua laguna de águas calmas e cristalinas, que permite desfrutar de um grande número de atividades náuticas, contando-se entre estas as expedições de mergulho para alimentação de tubarões e arraias.
Coliseu, Roma
O Coliseu, também conhecido como Anfiteatro Flaviano, deve seu nome à expressão latina 'Colosseum' (ou Coliseus, no latim tardio), devido à estátua colossal de Nero, que ficava perto a edificação. Localizado no centro de Roma, é uma exceção entre os anfiteatros pelo seu volume e relevo arquitectônico. Atualmente é uma das maiores atrações turísticas em Roma e em 7 de julho de 2007 foi eleito umas das "Sete maravilhas do mundo moderno".
Chichen Itza
Chichén Itzá é uma cidade arqueológica maia localizada no estado mexicano de Iucatã que funcionou como centro político e econômico da civilização maia. A pirâmide foi o último e, sem qualquer dúvida, o mais grandioso de todos os templos da civilização maia.
Estima-se que Chichén Itzá foi fundada por volta dos anos 435 e 455. Foi declarada Patrimônio Mundial da Unesco em 1988.
Adaptado de eeden
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