segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Civilizações Antigas 11. Os Vikings.


Vikings

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Representação dos vikings.
Representação dos vikings.
Nota: Para outros significados de Vikings, ver Vikings (desambiguação).

Vikings ou viquingues foram membros marítimos da Escandinávia, que também eram comerciantes, guerreiros e piratas. Entre finais do século VIII e do século XI pilharam, invadiram e colonizaram as costas da Escandinávia, Europa e ilhas Britânicas [1]. O período de expansão desses povos é denominado Era Viking[2]. Embora sejam conhecidos principalmente como um povo de terror e destruição, eles também fundaram povoados e fizeram comércio pacificamente. A imagem histórica dos vikings mudaram um pouco ao longo dos tempos, e hoje já admite-se que eles tiveram uma enorme contribuição na tecnologia marítima e na construção de cidades [3].

Hoje, de um modo um tanto controverso, a palavra viking também é usada como um adjetivo que se refere aos escandinavos da época; a população escandinava medieval é denominada frequentemente pelo termo genérico "nórdicos".

A etimologia da palavra é um tanto incerta. A raiz da palavra germânica vik ou wik está relacionada a mercados, é o sufixo normalmente utilizado para referir-se a uma "cidade mercadora", da mesma forma que burg significa "lugar fortificado". Sandwich e Harwich, na Inglaterra, ainda mostram essa terminação, e Quentovic, a recém-escavada cidade portuária dos francos, mostra a mesma etimologia. A actividade mercantil dos vikings está bem documentada em vários locais arqueológicos como Hedeby. Há quem acredite que a palavra viking vem de vikingr do nórdico antigo, língua falada pelos vikings, mas eles não se denominavam assim, este nome foi atribuído a eles devido ao seu significado, piratas, aventureiros e mercenários viajantes. Os vikings são escandinavos, que por sua vez, são um povo germânico, sendo provenientes dos Indo-Europeus. Os vikings a partir do séc. VII começaram a sair da Escandinávia, indo para as regiões próximas, devido a uma superpopulação e até problemas internos, como no caso de Erik, o Vermelho que foi expulso da Noruega e da Islândia por assassinato, além da motivação pelo comércio e pelos saques das cidades européias.

Registros históricos

Cidades vikings na Escandinávia.
Cidades vikings na Escandinávia.

A terra natal dos vikings era a Noruega, Suécia e Dinamarca. Eles e seus descendentes se estabeleceram na maior parte da costa do Mar Báltico, grande parte da Rússia continental, a Normandia na França, Inglaterra e também atacaram as costas de vários outros países europeus, como Portugal, Espanha, Itália e até a Sicília e partes da Palestina.[carece de fontes?] Os vikings também chegaram à América antes da descoberta de Cristóvão Colombo, tendo empreendido uma tentativa fracassada de colonização na costa da região sudeste do Canadá.

Os vikings eram guerreiros que viajavam pelos mares a partir de sua terra, na península escandinava, pilhando e saqueando cidades, mas também estabelecendo colônias e comercializando. Eles chegaram a áreas no norte da Europa levando sua cultura, como a Normandia, na França, que Rolão (Rollo) conseguiu através de um acordo com Carlos III, o Tratado de Saint-Clair-sur-Epte. Este território era no norte da França ao redor da cidade de Rouen. Além da Groenlândia, onde Erik, o vermelho criou colônias após ter sido expulso da Noruega e da Islândia, e do Canadá, para onde Leif Eriksson, filho de Erik viajou. Os vikings costumavam usar lanças (como o deus Odin) e machados e seus capacetes não possuiam chifres (como são apresentados). Viajavam em barcos rápidos chamados drakkars, "dragão", por terem uma cabeça de mítico animal esculpida na frente. A velocidade desses barcos facilitava ataques surpresas e fugas quando necessário.

As diversas nações viking estabeleceram-se em várias zonas da Europa:

Território e viagens dos Vikings.

Os Vikings começaram a incursar e colonizar ao longo da parte nordestina de Mar Báltico nos séculos VI e VII. No final do século VIII, eles faziam longas incursões descendo os rios da moderna Rússia e estabeleceram fortes ao longo do caminho para a defesa. No século IX eles controlavam Kiev e em 907 uma força de dois mil navios e oitenta mil homens atacou Constantinopla. Eles sairam de lá com um favorável acordo comercial do imperador bizantino.

Os vikings fizeram a primeira investida no Oeste no final do século VIII. Os primeiros relatos de invasões viking datam de 793, quando dinamarqueses ("marinheiros estrangeiros") atacaram e saquearam o famoso monastério insular de Lindisfarne, na costa Leste da Inglaterra. Os vikings saquearam o monastério, mataram os monges que resistiram, carregaram seus navios e retornaram à Escandinávia. Nos 200 anos seguintes, a história Europeia encontra-se repleta de contos sobre os vikings e suas pilhagens. O tamanho e a frequência das incursões contra a Inglaterra, França e Alemanha aumentaram ao ponto de se tornarem invasões. Eles saquearam cidades importantes como Hamburgo, Utrecht e Rouen. Colônias foram estabelecidas como bases para futuras incursões. As colônias no Noroeste da França ficaram conhecidas como Normandianormandos. (de "homens do Norte"), e seus residentes eram chamados de normandos.

Em 865, um grande exército dinamarquês invadiu a Inglaterra. Eles controlaram a Inglaterra pelos dois séculos seguintes. Um dos últimos reis de toda a Inglaterra até 1066 foi Canuto, que governava a Dinamarca e a Noruega simultaneamente. Em 871, uma outra grande esquadra navegou pelo Rio Sena para atacar Paris. Eles cercaram a cidade por dois anos, até abandonarem o local com um grande pagamento em dinheiro e permissão para pilhar, desimpedidos, a parte Oeste da França.

Em 911, o rei da França elevou o chefe da Normandia a Duque em troca da conversão ao cristianismo e da interrupção das incursões. Do Ducado da Normandia veio uma série de notáveis guerreiros como Guilherme I, que conquistou a Inglaterra em 1066; Robert Guiscard e família, que tomaram a Sicília dos árabes entre 1060 e 1091 e Balduíno I, rei cruzado de Jerusalém.

Os vikings conquistaram a maior parte da Irlanda e grandes partes da Inglaterra, viajaram pelos rios da França e Espanha, e ganharam controle de áreas na Rússia e na costa do Mar Báltico. Houve também invasões no Mediterrâneo e no leste do Mar Cáspio e há indícios que estiveram na costa do novo continente , onde hoje se localiza o Canadá.

Rota Comercial dos vikings

Foram três as rotas básicas escandinavas durante a Era Viking:

Rota oriental - Seguida principalmente pelos suecos, que penetraram no coração dos territórios eslavos, até Novgorod e Kiev, fundando o primeiro Estado russo.

Rota ocidental (linha interna), seguida principalmente pelos dinamarqueses, que os conduzia às costas da Escócia, da Northumbria e da Neustria.

Rota ocidental (linha externa), seguida principalmente pelos noruegueses, no qual fundaram a Islândia, Groelândia e a visita à América do Norte.

A sociedade Viking

Timoneiro viking com elmo cônico.
Timoneiro viking com elmo cônico.

Os povos Vikings, assim como tinham uma mesma organização política, também compartilhavam uma mesma composição sociocultural.

A língua falada pelos vikings era a mesma, seu alfabeto também era o mesmo: o alfabeto rúnico.[carece de fontes?]

As sociedades estavam divididas, de um modo geral, da seguinte maneira: O rei estava no ápice da pirâmide; abaixo dele estavam os jarls, homens ricos e grandes proprietários de terras (os jarls não eram nobres, pois nas sociedades vikings não havia nobres); abaixo dos jarls havia os karls, ou seja, o povo, livres, mas sem posses ou com poucas propriedades, geralmente pequenos comerciantes ou lavradores. Os karls compunham o grosso dos exércitos vikings e tinham participação nas Althings; abaixo dos karls, havia os thralls, escravos. Eles geralmente eram prisioneiros de batalhas, mas podiam ser (dependendo da decisão da Althing da região) escravos por dívidas ou por crimes, seus proprietários tinham direito de vida e morte sobre eles.

A maior parte dos povoados vikings eram fazendas pequenas, com entre cinqüenta e quinhentos habitantes. Nessas fazendas, a vida era comunitária, ou seja, todos deviam se ajudar mutuamente. O trabalho era dividido de acordo com as especialidades de cada um. Uns eram ferreiros, outros pescadores (os povoados sempre se desenvolviam nas proximidades de rios, lagos ou na borda de um fiorde), outros cuidavam dos rebanhos, uns eram artesãos, outros eram soldados profissionais, mas a maioria era agricultora.

As semeaduras ocorriam tão logo a primavera começava, pois os grãos precisavam ser colhidos no final do verão para que pudessem ser armazenados para o outono e inverno. Durante o inverno, as principais fontes de alimentos eram a carne de gado e das caças que eles obtinham. No verão o gado era transportado para as montanhas para pastar longe das plantações.

Nas fazendas, as pessoas moravam geralmente em grandes casarões comunitários. Geralmente esses casarões eram habitados pelas famílias. Por exemplo: três irmãos, com suas respectivas esposas, filhos e netos.

As famílias (fjolskylda) dos vikings eram muito importantes, sendo provedoras de abrigo alimento e proteção. As famílias tinham rivalidades e brigas com outras, sendo julgados nas Things ou com os ordálios, testes para julgamentos divinos. No caso de mortes da família, era normal haver vinganças, devido à importância destas na sociedade. Os membros das famílias trabalhavam juntos, mesmo após casarem, trabalhando desde pequenos nas famílias, aprendendo trabalhos mais difíceis com o tempo, trabalhando com ferro ou no caso de jarls, na política ou na guerra. Os patriarcas detinham muito poder, podendo escolher se seus filhos viveriam ou não após nascerem.

As mulheres após o casamento mudavam para a família do marido e tinham trabalhos como cozinhar, limpar e cuidar dos necessitados. As mulheres eram obedientes, mas podiam pedir divórcio, caso houvesse motivo, já os maridos podiam ter concubinas e matar as mulheres adúlteras, mas tinham de pagar ao pai da noiva para casar. Como as famílias ensinavam os trabalhos aos filhos, muitos trabalhos eram familiares, como os stenfsmiors, que construíam barcos e com a madeira dos barcos velhos, reparavam os outros barcos.

Navios viking e navios longos viking

Drakar viking
imitação de um navio viking no Epcot.
imitação de um navio viking no Epcot.

Além de permitir que os vikings navegassem longas distâncias, seus navios dragão (drakar) traziam vantagens tácticas em batalhas. Eles podiam realizar eficientes manobras de ataque e fuga, nas quais atacavam rápida e inesperadamente, desaparecendo antes que uma contra-ofensiva pudesse ser lançada. Os navios dragão podiam também navegar em águas rasas, permitindo que os vikings entrassem em terra através de rios.

A cultura dos vikings tinha caráter guerreiro, devido também a influências religiosas. Eles eram politeístas, tendo deuses com diversas características, personalidades, histórias e influências no dia-a-dia. Estes deuses eram divididos em dois grupos, os Aesir e os Vanir, além de terem outras criaturas como os gigantes. Os Aesir e os Vanir têm poucas diferenças, mas há várias histórias sobre guerras entre os dois grupos. Além dos deuses, também eram relatadas histórias de heróis. Os vikings apreciavam muito as espadas, sendo que os mais ricos e poderosos tinham as mais belas e melhores espadas, possuindo detalhes dourados e até mesmo rúnicos. Além das espadas eles tinham facas, lanças de diversos tipos, como, de arremesso e eram as armas mais usadas em batalhas, sendo atiradas nos inimigos ou usadas normalmente, quando atiradas, era clamado o nome de Odin, deus da guerra conhecido por sua lança, Gungnir.

Mas os vikings também usavam arco e flecha, principalmente nas batalhas marinhas e machados, mas estes foram mais usados no começo da Era Viking, sendo usado no cotidiano e por ser simples e rústico, não possuindo detalhes como algumas espadas. Os escudos eram de madeira, mas com um detalhe de ferro no meio e ao longo da borda para proteger a mão. Também havia tipos específicos de infantaria como, os berserkers, que imitavam a ferocidade e bravura dos animais, muitas vezes não usando proteções nas guerras, sendo usados cogumelos e bebidas para provocar este efeito.

Eles tinham várias histórias para explicar coisas do cotidiano, como o sol e a lua, que acreditavam serem perseguidos pelos lobos Skoll e Hati, irmãos de Fenrir (filhos em algumas versões); o sol seria uma deusa e a lua um deus, chamado Mani. O arco-íris, segundo eles, tinha uma ponte, denominada Bifrost, guardada pelo deus Heimdall. O Deus-Sol passava todo dia com sua carruagem puxada pelos cavalos, Asvid e Arvak. Os deuses eram mais ou menos populares de acordo com a importância que tinham com o cotidiano. Alguns dos deuses mais venerados foram, Odin, Thor e Njord.

A religião dos vikings costumava ter culto a ancestrais, além da veneração a deuses e transmitia idéias diferentes quanto a questões da vida e do mundo. Eles acreditavam que o mundo era dividido em “andares” e todos estavam unidos a uma enorma árvore, chamada, Yggdrasil. Estes “andares” eram diferentes e possuiam caracteristicas especiais, sendo estes, nove. Havendo um mundo para os deuses, Asgard, e um mundo onde as pessoas vivem, midgard, além dos outros sete que são, Nilfheim, mundo abaixo de midgard, no subsolo, onde Hel governa os mortos. Outro mundo é Jotunheim, reino frio e montanhoso, onde os gigantes de rocha e neve (chamado de Jotuns) habitam e era governado por Thrym, gigante que roubou o Mjolnir de Thor para trocá-lo por Freya. Os outros mundos são, Vaneheim (casa dos Vanir), Muspellheim (casa dos gigantes de fogo, local cheio de cinzas e lava, cujo rei é o gigante Surt), Alfheim (onde os elfos moram), Svartaheim (onde os svartafars habitam, são conhecidos como elfos negros) e Nidavellir (é a terra dos anões).

Esta religião não era baseada na luta entre o bem e o mal, mas entre a ordem e o caos, sendo que nenhum deus era tido como completamente bom nem mal, mesmo Loki sendo apresentado como provocador de conflitos, ele ajudou os deuses em diversas ocasiões.

Os vikings valorizavam a morte e até a festejavam. Após a morte, haviam ritos, como a queima do corpo do morto com vários pertences e após a queima, estes eram recolhidos e as cinzas, colocadas em potes de cerâmica. Outra forma usada após a morte era a criação de câmaras, onde o morto era colocado junto a vários pertences e até seus cavalos. Esta forma era mais usada na dinamarca e na Ilha de Gotland. Há casos de enterros de navios, onde foram colocados rainha e princesa, junto a pertences e animais sacrificados, como, cães, cavalos e bois. Em outra câmara, foi encontrada uma mulher bem vestida, sendo esta rica e uma mal vestida retorcida, estudos confirmaram que esta era escrava e havia sido posta viva nesta câmara. No caso da morte de homens, era costume a sua mulher favorita ser enterrada viva junto a ele. O uso de barcos como túmulo, mostra poder e prestígio do morto e também simboliza a jornada pós-morte e tem ligação com a adoração a Njord.

Museus vikings

Existe um famoso museu viking, que fica em Oslo, na Noruega, denominado Vikingskipshuset. Outro museu, dedicado aos barcos vikings, é o Vikingeskibsmuseet, na Dinamarca.

A Era Viking

Ver artigo principal: A Era Viking.

A principal razão que se crê estar por trás das invasões foi a superpopulação causada pelo avanço tecnológico trazido pelo uso do ferro. Para o povo que vivia na costa, foi natural a procura por novas terras pelo oceano. Outra razão foi que, nesse período, vários países europeus encontravam-se envolvidos em conflitos internos, sendo portanto presas fáceis para a organização viking. O amor à aventura e o sucesso militar, característico de uma cultura que valorizava os feitos heróicos das sagas, deve ter sido outro fator.

Declínio

Após décadas de pilhagem, a resistência aos vikings tornou-se mais eficiente e, depois da introdução do Cristianismo na Escandinávia, tornou a cultura viking mais moderada. As incursões vikings cessaram no fim do século XI. A consolidação dos três reinos escandinavos (Noruega, Dinamarca e Suécia) em substituição das nações Viking em meados do século XI deve ter influenciado também o fim dos ataques, visto que com eles os vikings passaram também a sofrer das intrigas políticas de que tanto se beneficiaram e muito da energia do rei estava dedicada a governar suas terras. A difusão do cristianismo fragilizou os valores guerreiros pagãos antigos, que acabaram sumindo. Os nórdicos foram absorvidos pelas culturas com as quais eles tinham se envolvido. Os ocupantes e conquistadores da Inglaterra viraram ingleses, os normandos viraram franceses e os Rus tornaram-se russos.

A escrita dos vikings era com runas, símbolos escritos em pedras, sendo usados até o período de cristianização que misturou as culturas e provocou alterações. Nessas misturas, muitas coisas da cultura cristã passaram para os vikings, mas algumas tradições e idéias da religião dos vikings passaram para os cristãos, colaborando para a aceitação do cristianismo pelos vikings. Alguns exemplos dessas cristianizacões das coisas vikings, são, a “santificação” da festa da deusa Eostre – considerada por alguns, uma forma da deusa Frigg, esposa de Odin – cujos simbolos são coelhos e ovos e que originou os nomes da Páscoa no inglês e alemão, Easter (inglês) e Ostern (alemão, vindo de uma variação de seu nome, Ostera).

Na Rússia, os vikings eram conhecidos como varegos ou varegues (Väringar), e os guarda-costas escandinavos dos imperadores do bizantinos eram conhecidos como Guarda Varegue. Outros nomes incluem nórdicos e normandos.

Revitalizações modernas

Ver também A revitalização viking do século XIX.

Romantismo

Elmos com chifres

Brinquedo viking dinamarquês com elmo de chifres.
Brinquedo viking dinamarquês com elmo de chifres.

Muitos dizem que os vikings usavam elmos com chifres pois receavam, pelas suas crenças, de que o céu lhes pudesse vir a cair nas cabeças. Apesar desta conhecida imagem a respeito deles - que na realidade era uma crença celta e não nórdica - eles jamais utilizaram tais elmos. Essas características não passam de uma invenção artística das óperas do século XIX, que reforçavam as nacionalidades, no Romantismo, e que visavam a resgatar a imagem dos vikings como bárbaros cruéis, pois sua aparência era incerta. Os capacetes que os vikings verdadeiramente utilizavam eram cônicos e sem chifres (como se pode ver na imagem do "timoneiro viking"). Não existe qualquer tipo de evidência científica (paleográfica, histórica, arqueológica, epigráfica) de que os escandinavos da Era Viking tenham utilizado capacetes córneos.

Berserks

Lendas contam que guerreiros tomados por um frenesi insano, conhecidos como Berserkirantigo nórdico), iam a batalha vestidos com casacos de pele de ursos ou lobos e atiravam-se nas linhas inimigas. O relato mais antigo sobre berserks está escrito em Haraldskvæði, um poema escaldico do século IX, escrito por Thórbiörn Hornklofi, em homenagem ao rei Haroldo I da Noruega. Não há relatos contemporâneos da existência dos berserks. (singular;

Commons
O Wikimedia Commons possui multimídia sobre Vikings

Vikings famosos

Ver também

Referências

  1. Else Roesdahl, p.9-22
  2. Encilopeadia Britannica-Vikings
  3. Else Roesdahl, p.9-22

Vikings

De Wikimedia Commons

bg: Викингите са скандинавски морски народ.

da: Vikinge var nordiske søfarer i perioden fra 8. til 10. århundrede.

de: Wikinger waren skandinavische Seefahrer im 8. bis 10. Jahrhundert.

en: The Vikings were Scandinavian seafarers during 8th to 10th centuries.

no: Vikinge var skandinaviske sjøfarere som koloniserte en rekke land. Periode: 8. til 10. århundre.


Viking ships

Viking religion

Viking people

Places from the Viking age

Artifacts from the Viking age

Vikings on stamps

Faroe Islands

Viking Voyages on the Atlantic 2002

Date of issue: 11 February 2002, artist Martin Mörck. See also: Faroese stamps 2002

Text on stamps.fo:

Vikings in popular culture

Fique agora, com um documentário sobre os Vikings. Este vídeo está dividido em 3 partes. No idioma inglês. E no próximo Civilizações Antigas 12, vamos falar sobre o Império Mongol.

Tô te esperando até lá.

: fromkhadija


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sábado, 2 de agosto de 2008

Planos de aula. Ensino Fundamental I.


Reescrevendo histórias.


Introdução Em sociedades letradas, desde muito cedo, as crianças demonstram interesse e fazem reflexões sobre a função e o significado da escrita. Para que possam escrever autonomamente, é preciso que entrem em contato com diversos tipos de textos já nas quatro séries iniciais do Ensino Fundamental. O professor deve apresentar aos alunos poesias, receitas, contos, fábulas, lendas, cartas etc.
Os contos de fadas, por exemplo, têm uma estrutura complexa e são importantes no processo de alfabetização, pois neles ocorre uma narrativa perfeita, com a seqüência apresentada sempre da mesma forma: cenário, problema, construção do clímax da história, clímax, resolução do problema e desfecho. Além do mais, a identificação emotiva entre os alunos e os personagens predispõe as crianças à leitura.
Com as atividades propostas a seguir, as crianças darão um passo para a percepção de elementos da linguagem escrita. Perceberão elementos lingüísticos e discursivos e avançarão com relação ao domínio das normas da Língua Portuguesa. Terão também oportunidade de produzir algo com uma finalidade sócio-cultural e vivenciar uma prática que ocorre normalmente fora da escola, como escrever livros.
Objetivos Ao final deste trabalho, os alunos serão capazes de: · demonstrar conhecimento de diferentes contos de fadas; · produzir e revisar textos; · refletir sobre o uso das convenções que normatizam os usos da Língua Portuguesa com relação à ortografia; · comunicar-se e expressar-se através de situações de intercâmbio social, elaborando e respondendo perguntas.
Conteúdo específicoProdução e revisão textual
Ano 3º e 4º anos
Tempo necessário Dez aulas
Material necessárioGiz, lousa, papel sulfite, canetas coloridas, lápis de cor, livros de contos-de-fadas. Desenvolvimento das atividadesPrimeira etapaFaça no quadro-negro ou em um cartaz uma lista, em ordem alfabética, dos contos tradicionais mais conhecidos pela turma. Diariamente, reserve um tempo para ler com a classe as histórias escolhidas. Segunda etapaEscolha com o grupo uma das histórias e leve para a classe várias versões para ler com as crianças, destacando semelhanças e diferenças com relação a: tipo de texto, organização do texto, personagens que compõem a história, seqüência em que se desenrola a trama, tempo em que as histórias se desenvolvem e cenários. Terceira etapaDiscuta com o grupo algumas características e formas de organização dos contos.Quarta etapaFaça um planejamento da escrita. Assegure-se de que o tipo de texto que será produzido foi trabalhado em sala, com a discussão sobre a estrutura dos diálogos e a observação de todos os aspectos textuais. Proponha então a produção coletiva e individual de novas versões para um conto. Por exemplo: "Agora, que vocês já ouviram diversas versões sobre a história 'Os Três Porquinhos', crie a sua, mantendo os principais elementos dos textos lidos: personagens, estrutura narrativa etc." Quinta etapaFaça revisões dos textos coletivos em roda, destacando os elementos que exigem maior atenção. Sexta etapaFaça cruzadinhas, jogos de forca ou stop utilizando variações que sistematizem dificuldades ortográficas, como o uso de x, ch, ç, ss, s. O bingo de palavras pode envolver as que apresentaram mais erros. Sétima etapaCrie com a classe uma legenda para as correções de textos como ______ : erro de ortografia ( ): erro de vocabulário + : erro de pontuação * : letra maiúscula ** : erro de acentuação Exemplo: "Os porcinhos forão para o Egito, mas como não sabiam falar a língua (egitana) não podiam conversar +O mais velho, que se chamava *edu, teve uma **ideia que contou para o irmão do meio." Proponha uma revisão dos textos individuais em duplas, usando a legenda criada para correções. Produto final Finalize a atividade, pedindo ilustrações para a nova versão do conto e a criação de um livrinho para ser lido por outras classes.
Avaliação Durante o desenvolvimento da atividade, é possível avaliar como o aluno: · utiliza em outros contextos de produção escrita, os conhecimentos que constrói a respeito da pontuação (veja o 1º objetivo); · usa seus conhecimentos diante do texto para pontuá-lo a fim de atribuir significado a ele (veja o 2º e o 3º objetivos); · argumenta para defender o seu ponto de vista (veja o 4º objetivo); · colabora com o grupo (veja o 5º objetivo)
Contextualização Esta proposta permite que os alunos trabalhem com contos tradicionais, um tipo de texto que a maioria das crianças já conhece. Isso proporciona uma situação favorável para se trabalhar com as normas da Língua Portuguesa; os momentos adequados para ler, ouvir, falar e escrever; a utilização de diversos tipos de registros (lista, livro); a linguagem escrita como forma de organização de informações; a maneira culturalmente adequada para escrever.
Quer saber mais?
Bibliografia JOLIBERT, Josette, Formando Crianças Produtoras de Texto, Vol. II, Artes Médicas, Porto Alegre, 1994 KAUFMAN, Ana Maria e RODRIGUEZ, Maria Elena, Escola, Leitura e Produção de Textos, Artes Médicas, Porto Alegre, 1995 KOCH, Ingedore Grünfeld Villaça, Desvendando os Segredos do Texto, Editora Cortez, São Paulo, 2002 TEBEROSKY, Ana e CARDOSO, Beatriz, Aprendendo a Escrever, Perspectivas e Implicações Educacionais, Editora Vozes e Unicamp, 1993
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Vera Elena Gruenfeld
Pedagoga, orientadora pedagógica e professora



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sexta-feira, 1 de agosto de 2008

AGENDA (a.gen.da). Palavra do Dia.


Palavra do Dia:


AGENDA (a.gen.da)


Durante o período de campanha eleitoral, boa parte dos candidatos a prefeito costuma divulgar na mídia sua agenda de atividades do dia, como uma forma de o eleitor saber onde encontrar o candidato.

A palavra “agenda” vem do termo latino que possui a mesma grafia, que é o nominativo plural de ‘agendus, a, um’ , gerúndio do verbo ‘agere’, que significa “fazer”. Pode-se entender “agenda” como a relação dos compromissos ou atividades que se terá naquela determinada data; como o programa de atividades de determinado evento ou o plano, o cronograma de ações.

O nome também se aplica a um caderno, livro de anotações ou similares nos quais podem-se registrar essas atividades.


>> Definição do dicionário Aulete Digital:AGENDA (a.gen.da) Substantivo feminino.


1 Relação de atividades e compromissos:

A minha agenda hoje está cheia


2 Caderno ou outro dispositivo para registrar essas atividades:

Perdi minha agenda.


3 Plano ou programa de ação:

Elogiaram a agenda social do governo


4 Programa de atividades de evento, reunião, congresso etc.

[Formação:

Do latim ‘agenda’, nom. pl. de ‘agendus, a, um’.

Hom./Par.: agenda (sf.), agenda (fl. de agendar)]Agenda eletrônica 1 Inf. Dispositivo portátil eletrônico ou programa de computador onde se registram compromissos, endereços, telefones etc. [Tb. apenas agenda.]._____Aulete Digital: O primeiro dicionário livre, gratuito e interativo do Brasil. A palavra é sua!www.auletedigital.com.br

Gostaria de sugerir uma palavra? Envie um e-mail para http://br.mc376.mail.yahoo.com/mc/compose?to=palavradodia@auletedigital.com.br _____A Palavra do Dia é um serviço oferecido gratuitamente aos usuários cadastrados do Aulete Digital.


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MEC, nova avaliação do ensino superior.

Indicadores de educação


MEC terá novo superconceito para licenciar cursos superiores, juntando variáveis como Enade, infra-estrutura e opinião de alunos.
Publicada em 30/07/2008 às 23h53m.

Demétrio Weber - O Globo

BRASÍLIA - O Ministério da Educação anuncia nos próximos dias a criação de um superconceito que será usado como referência para a concessão ou renovação de licenças de funcionamento de cursos de ensino superior. O conceito preliminar, como está sendo chamado, será calculado com base em seis indicadores: a nota no Enade; o IDD (comparação da nota do Enade de calouros e formandos); a opinião dos alunos sobre o projeto-pedagógico; a infra-estrutura; o percentual de professores doutores e o percentual de docentes que trabalham em regime integral ou parcial.
A exemplo do que ocorre no Enade, teste substituto do antigo Provão, os cursos receberão notas de 1 a 5. Os que tirarem os piores resultados, 1 ou 2, serão alvo de fiscalização. As instituições com melhor desempenho enfrentarão menos exigências, podendo até receber as licenças de forma automática.
" Regras de mercado não funcionam. A educação sem capacidade regulatória do Estado não tende à melhoria, mas sim a conseqüências comerciais desleais e desastrosas "
A idéia é vincular diretamente avaliação e regulação, isto é, levar em conta a qualidade das instituições na hora de conceder licenças de criação e reconhecimento de cursos. Ao analisar um pedido de criação, atualmente o MEC olha apenas para a proposta no papel, que não passa de uma carta de boas intenções. A realidade de outros cursos da mesma instituição não é considerada.
O secretário de Educação Superior do MEC, Ronaldo Mota, diz que o novo sistema permitirá estender aos mais de 20 mil cursos superiores a lógica adotada pelo ministério desde o ano passado na supervisão de cursos de direito, medicina, pedagogia e normal superior (formação de professores).
Hoje, à exceção dessas carreiras, os maus resultados em avaliações oficiais não têm efeito prático. Segundo Mota, a mera divulgação dos resultados não basta para separar o joio do trigo, uma vez que a procura por cursos de instituições reprovadas não cai.
- Regras de mercado não funcionam. A educação sem capacidade regulatória do Estado não tende à melhoria, mas sim a conseqüências comerciais desleais e desastrosas - diz Mota.
A supervisão teve início com base só no Enade. O MEC exigiu melhorias dos cursos reprovados com 1 e 2 tanto no exame propriamente dito como no conceito IDD - que é calculado a partir do desempenho de calouros e formandos, medindo a contribuição específica da faculdade na formação do aluno, independentemente do nível de conhecimento anterior ao vestibular. O IDD também fará parte do superconceito.
A supervisão levou 59 faculdades de direito a assinar termos de compromisso com a promessa de tomar providências para melhorar o ensino, inclusive reduzir o número de vagas oferecidas nos vestibulares. Cinco cursos ainda não assinaram os termos. O MEC prevê que 24 mil vagas, do total de 47 mil, deixarão de ser oferecidas em cursos de direito. As 17 faculdades de medicina serão inspecionadas em agosto.


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terça-feira, 29 de julho de 2008

NEM TUDO O QUE CONTA PODE SER CONTADO. Educação.



Por Jan Hunt, Psicóloga Diretora do "The Natural Child Project"
Recentemente eu recebi uma carta em resposta a meu artigo "Notas escolares: úteis ou nocivas?", dizendo, entre outras coisas:
"Seu artigo sobre notas escolares tende a ser um instrumento para se inventar desculpas. Não só para as crianças mas também para os pais. Seja em sala de aula, seja no serviço ou em um 'site' da internet (as premiações assinaladas na página principal de seu 'site' [The Natural Child Project] representam sua aprovação) - somos avaliados. Não foi nesse sistema de avaliação "imperfeito, enganoso e perigoso" que você recebeu um título de Mestrado? As notas são um meio que permite aos pais e aos alunos medir seu desempenho. A simplificação das notas a 'Satisfatório' e 'Insatisfatório' provocou fortes reações entre os pais. Um 'S' ou um 'I' não especificam um nível de desempenho. Enfim, eu concordo e apóio de todo o coração a idéia de que as crianças devem ser respeitadas de todos os modos possíveis. Também imploro aos pais que não ensinem e protejam somente os direitos de seus filhos, mas igualmente as responsabilidades que lhes correspondem".
Aqui vai a minha resposta:
Sua carta é bem-vinda, pois me dá a oportunidade de explicar uma aparente contradição entre minhas convicções declaradas e meus próprios atos.
Você tem razão, é claro, em que existe uma contradição entre minhas declarações sobre o perigo das avaliações e a apresentação em meu 'site' na internet de títulos acadêmicos e premiações. Mas a contradição não está em meu modo de pensar e sim nas falsas convicções de nossa sociedade. Eu me defronto com o dilema inevitável de que para ser vista e aceita como uma pessoa com idéias que vale a pena ler, devo me apresentar com as "qualificações" que nossa sociedade espera e exige. É triste mas é verdadeiro que as pessoas que não têm graduação acadêmica simplesmente não são levadas tão a sério quanto aquelas que têm essa qualificação, independentemente de seu conhecimento e capacidade. Eu mesma aprendi quase tudo o que sei sobre criação de filhos a partir de minha própria experiência como mãe, interagindo de coração com meu filho, e não de meus anos de estudante em um programa universitário.
É uma grande ironia que justamente nós que nos declaramos contra o sistema de avaliação e qualificação artificial precisemos apresentar nós mesmos essas qualificações, para nos fazermos ouvir. Acho essa situação frustrante e particularmente odiosa, mas não vejo como escapar dela.
Tenho esperança de que se a natureza nociva do sistema de avaliação escolar pudesse ser compreendida e abolida, a sociedade começaria a avaliar tudo de um modo mais realista e o trabalho de uma pessoa poderia ser apreciado e avaliado simplesmente por seus próprios méritos. Até chegar a esse ponto eu vou continuar a apontar as deficiências dos sistemas que pretendem "medir desempenho" mas que na verdade não o fazem, nem são capazes.
Quero acrescentar aqui uma observação: eu vejo certa diferença entre os prêmios conferidos a um 'site' na internet com a finalidade principal de ajudar as pessoas a escolherem entre milhares de 'sites', e sistemas de avaliação que intimidam e afetam a preciosa auto-estima de nossos filhos. Como escreveu John Holt, "quando amedrontamos as crianças, bloqueamos totalmente seu aprendizado... o único meio das crianças obterem um senso de dignidade, competência, valor próprio e auto-estima é serem bem-sucedidas em tarefas de sua própria escolha, por seus próprios padrões e para sua própria satisfação, e não à dos outros".
Quanto a preparação das crianças para terem boas notas "no serviço", o que acontece é exatamente o contrário. O consultor de empresas Peter Drucker, em uma reportagem na revista 'Careers Today' ('Carreiras Hoje'), citou vários empresários de destaque lastimando o fato de que novos funcionários admitidos diretamente a partir da faculdade, "estão acostumados a, todas as vezes que fazem alguma coisa, alguém lhes dar um A, B ou C e dizer 'isto está muito bom' ou 'não está muito bom'. Eles não sabem como avaliar seu próprio trabalho. Eles não conseguem se libertar do apoio da autoridade". Nesse sentido, as escolas estão julgando muito mal o que as crianças realmente necessitam para estar bem preparadas para o "mundo real". Parece que o hábito da avaliação e do direcionamento externo é prejudicial não só enquanto as crianças ainda estão na escola mas também quando elas passam para o mundo real do trabalho.
O fato dos pais insistirem em avaliações específicas só demonstra que eles também freqüentaram a escola e que aprenderam a acreditar na utilidade das notas. Seja o sistema "A, B, C" ou "S, I", não há saída para o grande erro de todos os sistemas de avaliação: qualquer nota inferior à máxima é uma ofensa e um castigo, e todas as ofensas e castigos são ineficientes e nocivos. Um professor de pedagogia da Universidade de Victoria (Colúmbia Britânica, Canadá) durante anos ofereceu uma recompensa em dinheiro a quem fosse capaz de provar o benefício das notas baixas. Ele tem o dinheiro até hoje.
Albert Einstein tinha um aviso na parede de seu escritório: "Nem tudo o que conta pode ser contado e nem tudo o que pode ser contado, conta". Vamos dar uma olhada em cada uma dessas frases:
"Nem tudo o que conta pode ser contado". Tenho uma amiga que tem mais sabedoria, compaixão, compreensão e criatividade do que qualquer outra pessoa que eu conheço. Ela encontra soluções para problemas que ninguém mais consegue resolver e apresenta essas soluções com delicadeza e tato. Seu exemplo de vida feliz inspira muita gente. Embora ela seja a melhor conselheira que eu conheço, ela não tem nenhum título. Se ela quisesse trabalhar como psicoterapeuta, ela teria que embarcar em um longo curso universitário.
"Nem tudo o que pode ser contado, conta". Eu também conheci um número deprimente de psicólogos incompetentes e negligentes que não chegam aos pés da minha amiga mas cujos títulos profissionais instilam uma falsa confiança em seus clientes. Eles podem pendurar um diploma na parede mas não são capazes de agir a partir de seu coração. A sabedoria verdadeira não vem dos livros e não pode ser medida por provas, notas e títulos. Ela vem sempre do amor que uma pessoa recebe quando criança e da abertura às lições que a vida lhe proporciona.
Como é possível respeitar as crianças "de todos os modos possíveis" ameaçando-as com provas e notas, ignorando seu modo singular de aprender, desprezando seu ritmo próprio de desenvolvimento e classificando-as como "bem-sucedidas" ou "mal-sucedidas" com base em provas que não conseguem avaliar muito mais do que a memória de curto prazo e desprezam aquilo que essas crianças têm de realmente valioso e precioso? Essa sim é uma contradição que precisa receber a atenção de professores, administradores escolares e de todos aqueles que estejam preocupados com o bem estar das crianças em nosso mundo.

Fonte: http://members.tripod.com/~Helenab/jan_hunt/tudoque.htm

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