sábado, 20 de setembro de 2008

Pedagogia do Oprimido. (resumo).


por : adriana29

Autor : Paulo Freire

Publicado em: julho 14, 2007

É importante saber que a pedagogia não deve ser elaborada para o sujeito, e sim, a partir dele, pois a prática da liberdade está inserida em um modo de transmissão de conhecimentos, pela qual o indivíduo possa refletir, para tornar-se sujeito de sua própria história; Esses vocábulos permitem o domínio da palavra escrita, e “o mais eficaz engajamento de quem a pronuncia com a força pragmática que instaura e transforma o mundo humano”.(FREIRE, 1987, p.11) A combinação dos elementos básicos destas palavras permite a formação de outras, sempre oriundas do próprio universo vocabular do alfabetizando, para que ele possa ver sua experiência e começar a decodificar; Nesta descoberta, ou ainda nesta busca por um horizonte que dê conta do seu ser, o homem problematiza sua realidade, constata assim a desumanização percebida principalmente como realidade histórica: A violência dos opressores também é desumanizadora, instaurando em algum momento a luta dos oprimidos com quem os fez menos; E aí está a grande tarefa humanista e histórica dos oprimidos – libertar-se a si e aos opressores. Estes, que oprimem, exploram e violentam, em razão de seu poder, não podem ter, neste poder, a força de libertação dos oprimidos nem de si mesmos”.(FREIRE, 1987, p.30).E esta é a grande contradição dos opressores e oprimidos: sua superação. A debilidade dos oprimidos será o que dará força a libertação de ambos, o que acaba causando uma falsa generosidade pelos opressores, na tentativa de manter os oprimidos dependentes de sua generosidade e assim manter-se a permanência da injustiça. “A ‘ordem’ social injusta é a fonte geradora, permanente, desta ‘generosidade’ que se nutre da morte, do desalento e da miséria”; Embora essas ações devam partir dos oprimidos e daqueles que realmente solidarizam-se, buscando a restauração da generosidade verdadeira e, por fim, da humanidade. O “medo da liberdade” pode impulsioná-los a serem opressores ou mantê-los aprisionados ao “status” de oprimidos. É relevante entender que o comportamento dos oprimidos pode ser qualificado por prescrito, pois um dos elementos básicos no intermédio de opressores-oprimidos é a prescrição; A alienação da prescrição se dá no sentido da consciência recebedora possuir o hóspede da consciência opressora. Os oprimidos que seguem a sombra dos opressores temem a liberdade, pois a liberdade exigirá a expressão dessa “sombra” e o preenchimento do vazio deixado por ela. Para superar essa situação opressora, se torna necessário o reconhecimento crítico da mesma situação e, assim, outra situação que possibilite a busca do ser mais se instaura através de uma ação transformadora. O homem que nasce deste parto é um homem novo que só é viável na e pela superação da contradição opressores-oprimidos, que é a libertação de todos”. Para tanto, é preciso reconhecerem-se oprimidos e engajem-se na luta por sua libertação. “Dessa forma, esta superação exige a inserção crítica dos oprimidos na Essa pedagogia, para ser realmente libertadora, deve ficar próxima dos oprimidos, pois estes serão exemplos para si mesmos; para tanto, esta proposta prevê a utilização do vivencial, como forma de valorização de todo tipo de cultura, ou seja, valendo-se da cultura do oprimido, cria possibilidades para que este, por meio da educação, consiga libertar-se, sendo esta proposta alicerçada na participação da comunidade envolvida. A libertação dos oprimidos causa nos opressores umarealidade opressora, com que, objetivando-a, simultaneamente atuam sobre ela”. sensação de opressão, pois estes não se reconhecem realmente livres. E essa é uma das características da consciência opressora, coisificando os oprimidos, que acabam por não ter finalidades senão as prescritas pelos opressores. Embora isso, cabe aos oprimidos o papel de libertar-se e libertar os opressores, assumindo uma forma nova de “estar sendo”, pois já não podem atuar como antes, nem permanecer como “estavam sendo”. O modo de comportamento dos oprimidos reflete, em muitos momentos, a estrutura da dominação. Está na falta do identificar claramente essa “ordem” que serve aos opressores, o que faz com que oprimidos exerçam algum tipo de violência para agredir seus semelhantes, ou seja, pessoas que se encontrem na mesma situação de oprimidos. Outra característica dos oprimidos é a autodesvalia. Seu saber, na maioria das vezes não é o institucionalizado, devido à pressão vigente acabam também por menosprezá-lo, se utilizam dos critérios do saber convencionais, embora isso, seja uma das primeiras alterações de mudança em uma situação de opressão, acontecem na transformação dessa autodesvalia. Essa precisa ser uma descoberta baseada na práxis, por meio de um diálogo crítico e libertador que suponha a ação, nunca um diálogo que provoque fúria ou repressão maior do opressor. É importante que vejamos os oprimidos como capazes de pensar certo. Já a ação libertadora, reconhecendo essa dependência por parte dos oprimidos, tenta, através da reflexão e da ação, transformá-la em independência. “Não podemos esquecer que a libertação dos oprimidos é libertação de homens e não de ‘coisas’. Para um trabalho de libertação, o caminho não é o ato de “depositar” crenças, ou seja, “propaganda” e sim, o resultado da conscientização dos oprimidos de que devem lutar por sua libertação; Pois é como homens que os oprimidos precisam lutar e nunca como coisas.“É que esta luta não se justifica apenas em que passem a ter liberdade para comer, mas liberdade para criar e construir, para admirar e aventurar-se”.
Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/education/1631035-pedagogia-oprimido/

Resenha obtida no Fórum dos Alunos de Pedagogia

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 28 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. (Col. O Mundo, Hoje). V. 21. 184 p.

Paulo Freire, um pensador comprometido com a vida, não pensa idéias, e sim a existência. Em Pedagogia do Oprimido relata-nos sua experiência em cinco anos de exílio, mostrando o papel da conscientização, numa educação realmente libertadora, o "medo da liberdade".

A luta pelo direito do ser humano, pelo trabalho livre, pela afirmação dos homens como pessoas, só é possível porque a desumanização não é um destino dado, mas resultado de uma "ordem" injusta que gera a violência dos opressores.

Pode-se ver algumas contradições em relação aos oprimidos e opressores, onde a violência dos opressores torna-os desumanizados, levando os oprimidos, a qualquer momento lutar contra quem os fez menos. Esta luta só tem sentido quando o ser menos, ao buscar sua humanidade, não se sinta também um opressor, mas sim um reconquistador da humanidade em ambos (ser mais e ser menos); sendo aqui a grande tarefa humanista e histórica dos oprimidos, se libertar a si e aos opressores.

A Pedagogia do Oprimido é uma pedagogia problematizadora, que se apresenta como pedagogia do homem; onde só ela que se pode fazer de generosidade verdadeira, humanista e não "humanitarista" que pode alcançar este objetivo. Ao contrário à Pedagogia que parte dos interesses individuais, egoístas dos opressores camuflados na falsa generosidade, que constrói a desumanização, a Pedagogia libertária.

Esta pedagogia humanizadora só é possível através da união entre teoria e prática, onde a liderança revolucionária ao invés de sobrepor aos oprimidos e continuar mantendo-os como quase "coisas", com eles estabelecem uma relação dialógica. Ao alcançarem, na práxis este saber da realidade, se descobrem como seus refazedores permanentes.

Portanto, a presença dos oprimidos na busca de sua libertação, mais que pseudoparticipação, é o que dever ser: engajamento.

A educação bancária pode ser vista como uma educação em que o educador é o dono do saber, enquanto o educando é um mero ouvinte, que nada sabe. Enquanto numa educação libertadora ocorre o contrário, onde há interação entre ambos, onde educador e educando acaba aprendendo e ensinando simultaneamente.

Em uma educação problematizadora, não se transfere, mas sim se compartilha experiências, constrói seres críticos conseguido através do diálogo com o educador, crítico também. O mundo agora é visto com uma nova margem, já não é algo que se fala com falsas palavras, mas o mediatizador dos sujeitos da educação, de que resulte a sua humanização.

A teoria antidialógica é característica das elites dominadoras. Já a teoria da ação dialógica, ‘diálogo’, faz parte da classe revolucionário-libertadora, onde os sujeitos se encontram para a transformação do mundo.

A divisão da massa popular é preciso, para a classe opressora, porque sem ela, esta corre o risco de despertar na classe oprimida o sentido de união, que é elemento indispensável à ação libertadora.

Em se tratando da teoria da ação dialógica vemos que na antidialógica existe um sujeito que domina um objeto e na teoria dialógica existem sujeitos que se encontram para a pronúncia do mundo.

Daí que, enquanto na ação antidialógica a elite dominadora falseia o mundo para melhor dominá-lo, na dialógica exige o desvelamento do mundo. O desvelamento do mundo e de si mesmas, na práxis verdadeira, possibilita às massas populares a sua adesão. Esta adesão coincide com a confiança que as massas populares começam a ter em si e na liderança revolucionária, pois começam a perceber a dedicação, a veracidade na defesa da libertação dos homens.

Na teoria dialógica, contrária a antidialógica, a liderança se obriga ainda que insistentemente, em manter união dos oprimidos entre si para a libertação, sendo a práxis o ponto fundamental.

Na teoria dialógica a liderança se obriga, como num esforço infatigável, manter a união dos oprimidos entre si, e deles com ela, para a libertação. Esta união é importante para que as massas consigam libertar-se da opressão, mas esta, sem a práxis torna-se impossível.

Ao contrário do que ocorre com a elite opressora, onde sua unidade interna que lhe reforça e organiza o poder, importa a divisão das massas, já para a liderança revolucionária, sua unidade somente existe na unidade das massas entre si e com ela.

O ato de unir para a libertação é contrário à vontade da classe dominante, por isso torna-se tão difícil, para a liderança revolucionária mantê-la. O primeiro passo para a unificação é desmitificar a realidade, sendo também imprescindível uma forma de ação cultural através da qual conheçam o porquê e o como de sua "aderência" à realidade que lhes dá um conhecimento falso de si mesmos e dela; sendo necessário desideologizar, ou seja, conhecer a verdadeira face do mundo em que vive, exercendo assim, um ato de adesão à práxis verdadeira de transformação da realidade injusta.

Na teoria dialógica a organização faz-se presente na tentativa da liderança manter um testemunho de que a busca da libertação é uma tarefa comum entre o povo. Este testemunho, por sua vez, humilde e corajoso do exercício de uma tarefa comum evita o risco dos dirigismos antidialógicos. O testemunho, aqui, é uma das conotações principais do caráter cultural e pedagógico da revolução.

A ação cultural está a serviço da opressão, consciente ou inconscientemente por parte de seus agentes ou está a serviço da libertação dos homens. No objetivo dominador da ação cultural antidialógica não se encontra a possibilidade de superação de seu caráter de ação induzida, bem como no objetivo libertador da ação cultural dialógica, se acha a condição para superar a indução.

Portanto, se descobrirem através de uma modalidade de ação cultural, problematizadora de si mesmos em seu confronto com o mundo, significa, primeiramente, que se descubra como tal, reconheçam sua identidade com toda significação profunda que tem esta descoberta.

Uma das falhas, dentre outras que a liderança comete é de não levar em conta a visão do mundo que o povo tem. Já à a liderança revolucionária, o conhecimento desta lhe é indispensável para sua ação, como síntese cultural.

O que pretende a ação cultural dialógica, não pode ser o desaparecimento da dialeticidade permanência-mudança, mas superar as contradições antagônicas de que resulte a libertação dos homens.

Assim, como o opressor precisa de uma teoria da ação opressora, os oprimidos, para se libertarem, necessitam de uma teoria de sua ação. Somente na união dele com a liderança revolucionária, na práxis de ambos, é que esta teoria se faz e se re-faz.

PEDAGOGIA DO OPRIMIDO – RESENHA DA VERA

Para Paulo Freire, vivemos numa sociedade dividida em classes, sendo que os privilégios de uns, impedem que a maioria, usufruam dos bens produzidos e, coloca como um desses bens produzidos e necessários para concretizar a vocação humana dos ser mais, a educação, da qual é excluída grande parte da população do Terceiro Mundo. Refere-se então a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como uma prática de dominação a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade.

O movimento para a liberdade deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.

A pedagogia do dominante é fundamentada em uma concepção bancária de educação, (predomina o discurso e a prática, na qual, quem é o sujeito da educação é o educador, sendo os educandos, como vasilhas a serem enchidas; o educador deposita "comunicados" que estes, recebem, memorizam e repetem), da qual deriva uma prática totalmente verbalista, dirigida para a transmissão e avaliação de conhecimentos abstratos, numa relação vertical, o saber é dado, fornecido de cima para baixo, e autoritária, pois manda quem sabe. Na educação bancária o educador é sempre o que sabe, enquanto os educandos serão os que não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o conhecimento como processo de busca. Educador é o sujeito do processo, educando mero objeto...........................................

Dessa maneira, o educando em sua passividade, torna-se um objeto para receber paternalisticamente a doação do saber do educador, sujeito único de todo o processo. Esse tipo de educação pressupõe um mundo harmonioso, no qual não há contradições, daí a conservação da ingenuidade do oprimido, que como tal se acostuma e acomoda no mundo conhecido (o mundo da opressão)- e eis aí, a educação exercida como uma prática da dominação.................................

O método Paulo Freire não ensina a repetir palavras, coloca o alfabetizando em condições de poder re-existenciar criticamente as palavras de seu mundo, para na oportunidade devida, saber e poder dizer a sua palavra. Com a palavra o homem se faz homem é o que difere dos animais. Neste método o sentido mais exato da alfabetização é aprender a escrever sua vida, como autor e testemunha de sua própria história, ou seja, o homem constitui e conquista historicamente sua própria forma e na medida que se apercebe como testemunha de sua história, sua consciência se faz reflexivamente responsável desta história.

O diálogo não é um produto histórico, é a própria historicização, é ele, pois, o movimento constitutivo da consciência que abrindo-se para a infinitude, vence intencionalmente as fronteiras da finitude e, incessantemente, busca reecontrar-se além de si mesmo. Expressar-se expressando o mundo, implica o comunicar-se

Alfabetização não é um jogo de palavras, é a consciência reflexiva da cultura, a reconstrução critica do mundo humano, é toda a pedagogia: aprender a ler é aprender a dizer sua palavra.

Os homens humanizam-se, trabalhando juntos para fazer do mundo, sempre mais, a mediação de consciências – que se coexistenciam em liberdade. Um método pedagógico de conscientização alcança as últimas fronteiras do humano, e como o homem sempre se excede, o método também o acompanha, é a educação como prática de liberdade.

A luta do ser menos pela humanização, pelo trabalho livre, pela desalienação, pela afirmação do homem como pessoa, somente tem sentido quando os oprimidos buscarem recuperar sua humanidade, não se sentem idealisticamente opressores, nem se tornam de fato, opressores dos opressores, mas restauradores da humanidade em ambos.

A preocupação de Paulo Freire é que a pedagogia que faça da opressão de suas causas de objeto da reflexão dos oprimidos, de que resultará o seu angajamento necessário na luta por sua libertação, em esta pedagogia se fará e refará.

Um dos elementos básicos na mediação opressor-oprimido é a prescrição. Toda prescrição é a imposição da opção de uma consciência a outra..

Segundo Paulo Freire a libertação é um processo doloroso, pois depende do próprio individuo expulsar ou não o opressor de dentro de si. O homem que nasce deste parto é um homem novo que só é viável na e pela superação da contradição opressores-oprimidos, que é a libertação de todos. A superação da contradição é o parto que traz ao mundo este homem novo, não o opressor, não mais o oprimido, mas homem libertando-se.

Um dos problemas mais graves que se põem à libertação é que opressores e oprimidos precisam ganhar a consciência critica da opressão, na práxis desta busca. Através da práxis autêntica que, não sendo "blábláblá", nem ativismo, mas ação e reflexão, e possível fazê-lo. Práxis é a reflexão e ação dos homens sobre o mundo para transforma-lo, sem ela é impossível à superação da contradição opressor-oprimido.

Quanto mais as massas populares desvelam a realidade objetiva e desafiadora sobre a qual elas devem incidir sua ação transformadora, tanto mais se "inserem" nela criticamente.

Para os opressores, o que vale é ter cada vez mais, à custa, inclusive do ter menos ou do nada ter dos oprimidos. Ser para eles, é ter, e ter como classe que tem. O sadismo aparece como uma das características da consciência opressora, na sua visão necrófila do mundo. Por isto é que seu amor é um amor as avessas – um amor a morte e não a vida.

Dentro da situação concreta de opressão e oprimidos, a autodesvalia é uma das características do oprimido, que resulta da introjeção que fazem eles da visão que deles tem os opressores. De tanto ouvirem de si mesmos que são incapazes, indolentes, que não sabem nada, que não podem saber, acabam por se convencer de sua "incapacidade".

É como homens que os oprimidos tem que lutar e não como "coisas", na relação de opressão em que estão, que se encontram destruídos. A luta por esta reconstrução começa no auto conhecimento dos homens destituídos.

Um educador humanista, revolucionário deve orientar-se no sentido da humanização de ambos. Do pensar autêntico e não no sentido de doação, da entrega do saber, sua ação deve estar fundida da crença nos homens. Isto tudo exige dele um companheiro dos educandos, em suas relações com estes.

A educação como pratica de liberdade implica a negação do homem abstrato, isolado, solto, desligado do mundo, assim como também a negação do mundo como uma realidade ausente.

A prática problematizadora propõe ao homem sua situação como situação problema, propõe a ele a sua situação como incidência de seu ato cognoscente, através do qual será possível a superação da percepção mágica ou ingênua que dela tenham.

O diálogo é também uma exigência existencial, e se ele é o encontro em que solidarizam o refletir e o agir de seus sujeitos endereçados ao mundo e ser transformado e humanizado, não pode reduzir-se a um ato de depositar idéias de um sujeito no outro, nem tampouco tornar-se simples troca de idéias a serem consumidas pelos permutantes.

A auto-suficiência é incompatível com o diálogo. Homens que não tem humildade ou a perdem, não podem aproximar-se do povo. Se alguém não é capaz de sentir-se e saber-se tão homem quanto os outros, é que lhe falta ainda muito que caminhar para chegar ao lugar do encontro com eles.

A confiança vai fazendo os sujeitos dialógicos cada vez mais companheiros na pronuncia do mundo. Falar em democracia e silenciar o povo, falar em humanismo e negar os homens é uma mentira.

Para o educador educando, dialógico, problematizador, o conteúdo programático da educação não é uma doação ou uma imposição mas devolução organizada, sistematizada e acrescentada ao povo daqueles elementos que este lhe entregar de forma destruturada.

A investigação da temática envolve investigação do próprio pensar. Pensar que não se dá fora dos homens, nem num homem só, nem no vazio, mas nos homens e entre os homens, e sempre referido a realidade.

No processo da descodificação cabe ao investigador, auxiliar, não apenas ouvir os indivíduos, mas desafiá-lo cada vez mais problematizando, de um lado, a situação existencial codificada e de outro, as próprias respostas que vão dando aqueles no decorrer do diálogo.

A solidariedade nasce no testemunho que a liderança dá ao povo, no encontro humilde, amoroso e corajoso. Nem todos temos a coragem deste encontro e nos enrijecemos no desencontro, no qual transformamos os outros em puros objetos, e ao assim agirmos nos tornamos necrófilos, em lugar de biófilos, matamos a vida, em lugar de alimentarmos, em lugar de busca-la, corremos dela.

Manipulação é uma das características da teoria da ação anti-dialógica, é a manipulação das massas oprimidas. Através da manipulação vão tentando conformar as massas populares e seus objetivos.

Crianças deformadas num ambiente de desamor, opressivo, frustradas na sua potência, se não conseguem na juventude, endereçar-se no sentido da rebelião autêntica, ou se acomodam numa demissão total do seu querer, alienados a autoridades e aos mitos, poderão vir a assumir formas de ação destrutiva.

CONCLUSÃO

O trabalho de Paulo Freire pode ser visto não apenas como um método de alfabetização, mas como um processo de conscientização, por levar em conta a natureza política da educação.

Para ele o objetivo da educação deveria ser a libertação do oprimido, que lhe daria meios de transformar a realidade social e sua volta mediante "conscientização" (conhecimento crítico do mundo).

A eficácia e a validade de seu método fundamentam-se no fato de partir da realidade do alfabetizando, do seu universo, do valor pragmático das coisas e fatos de sua vida cotidiana, de suas situações existenciais.

Obedece às normas metodológicas e lingüísticas, mas vai além delas, ao desafiar o homem ou a mulher que se alfabetizam a se apropriarem do código escrito com vistas a sua politização.

Vale a pena ressaltar que apesar de nós educadores e profissionais da área educacional sofrermos diferentes tipos pressões, degradação salarial e até mesmo queda no prestigio sócia,l ainda depende de nós a valorização, a qualidade e a excelência da educação.

Fonte: http://members.tripod.com/pedagogia/oprimido.htm


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From: cbuson
Método Paulo Freire


From: nelsonspartacus
ENTREVISTA SOBRE PAULO FREIRE

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LEILÃO (lei.lão). Palavra do dia.


Palavra do dia:

LEILÃO (lei.lão)

Não raro, a Receita Federal realiza leilões de mercadorias importadas irregularmente que são apreendidas durante ações de fiscalização.

A palavra “leilão” tem sua formação no idioma árabe vulgar, da palavra “ala’lam, que signifa “estandarte, aviso, tabuleta’. O termo designa uma venda pública de objetos, que são comprados, cada um deles, por quem oferecer o maior lance, ou seja, propor o maior preço.

>> Definição do dicionário Aulete Digital:

LEILÃO (lei.lão)

Substantivo masculino:

1 Venda pública de objetos que são arrematados por quem oferecer o maior lance; ALMOEDA; ARREMATAÇÃO; HASTA.

2 Bras. Jur. Hasta pública.

[Pl.: -lões.]

[Formação: Do árabe. vulgar “ala'lam”, 'estandarte, aviso, tabuleta'. Cf.: licitação.]
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Prova de Fogo. Akeelah and the bee.( este filme está em 13 partes no menu).



Precisamos usar mais o lúdico de fato nas escolas. Este filme que está em inglês mostra como podemos usar nosso corpo e o lúdico para aprender. Hoje em nossa sociedade contemporânea, faz-se necessário uma outra postura do educador. As crianças recebem mais estímulos hoje do que no nosso tempo etc. Dentro de uma classe encontramos basicamente 3 grupos de alunos, os cinestésicos, os ouvintes, e os visuais. E o lúdico pode ser usado neste sentido. Vemos muitos discursos sobre o lúdico, mas vamos usá-lo de fato.
Cheguei nessa reflexão após ouvir uma palestra na Rede Vida sobre pedagogia lúdica.

De:
nasascbb123


Prova de Fogo [Drama]
Título Original
Akeelah and the Bee
Ator
Laurence Fishburne,Angela Bassett,Keke Palmer
Diretor
Doug Atchison

Sinopse
Professor (Laurence Fishburne) muda a vida de uma menina de 11 anos quando começa a treiná-la para o desconhecido caminho dos concursos de soletração. Com sua ajuda Akeelah vai descobrindo possibilidades, desenvolvendo capacidades e influenciando os que estão à sua volta com sua coragem e determinação
Fonte: http://www.choveu.net/locadorafilme/dvd.aspx?keyfilme=13816

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sexta-feira, 19 de setembro de 2008

O Corvo e o Jarro.

O Corvo e o Jarro

Um corvo que estava sucumbindo com muita sede encontrou um jarro, e, na esperança de achar água, voou até ele com muita alegria.

Quando o alcançou, descobriu para sua tristeza que o jarro continha tão pouca água em seu interior que era impossível tirá-la de dentro.

Ele tentou de tudo para alcançar a água que estava dentro do jarro, mas todo seu esforço foi em vão.

Por último ele pegou tantas pedras quanto podia carregar, e colocou-as uma-a-uma dentro do jarro, até que o nível da água ficasse ao seu alcance e assim salvou sua vida.

Esopo

A necessidade é a mãe das invenções.

Fonte: http://www.metaforas.com.br/infantis/corvo_jarro.htm

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O Corvo e o Jarro.

O Corvo e o Jarro

Um corvo que estava sucumbindo com muita sede encontrou um jarro, e, na esperança de achar água, voou até ele com muita alegria.

Quando o alcançou, descobriu para sua tristeza que o jarro continha tão pouca água em seu interior que era impossível tirá-la de dentro.

Ele tentou de tudo para alcançar a água que estava dentro do jarro, mas todo seu esforço foi em vão.

Por último ele pegou tantas pedras quanto podia carregar, e colocou-as uma-a-uma dentro do jarro, até que o nível da água ficasse ao seu alcance e assim salvou sua vida.

Esopo

A necessidade é a mãe das invenções.

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O Que É Fisica Quantica ?


A Mecânica Quântica ou Física Quantica é a parte da física que estuda o estado de sistemas onde não valem os conceitos usuais na mecânica clássica tais como os de trajetória e o de distingüibilidade de partículas idênticas -; aliás, os dois conceitos são intimamente relacionados; usualmente estuda o movimento das partículas muito pequenas, ou seja, em nível microscópico. Entretanto, efeitos há que ocorrem a nível macroscópico -;ver adiante. O conceito de partícula -;muito pequena , mesmo que de limites muito imprecisos, relaciona-se com as dimensões nas quais começam a ficar evidentes efeitos como a impossibilidade de conhecer com infinita acuidade e ao mesmo tempo a posição e a velocidade de uma partícula - veja Princípio da incerteza de Heisenberg, entre outros. Os ditos efeitos chamam-se - ; efeitos quânticos. Assim, a Mecânica Quântica é a que descreve o movimento de sistemas nos quais os efeitos quânticos são relevantes. Experimentos mostram que estes são relevantes em escalas de até 1000 átomos. Entretanto, existem situações onde mesmo em escalas macroscópicas, os efeitos quânticos se fazem sentir de forma manifestamente clara, como nos casos da supercondutividade e da superfluidez. A escala que regula em geral a manifestação dos efeitos quânticos é o raio de Bohr. Conclusões da Mecânica Quântica As conclusões mais importantes desta teoria são: Em estados ligados, como o elétron girando ao redor de um átomo, a energia não se troca de modo contínuo, mas sim em de modo discreto - descontínuo, em transições cujas energias podem ou não ser iguais umas às outras. A idéia de que estados ligados têm níveis de energias discretas é devida a Max Planck. O de ser impossível atribuir ao mesmo tempo uma posição e uma velocidade exatas a uma partícula, renunciando-se assim ao conceito de trajetória, vital em Mecânica Clássica. Ao invés da trajetória, o movimento de partículas em Mecânica Quântica é descrito por meio de uma função de onda, que é uma função da posição da partícula e do tempo. A função de onda é interpretada por Max Born como uma medida da probabilidade de se encontrar a partícula em determinada posição e em determinado tempo. Esta interpretação é a mais aceita pelos físicos hoje, no conjunto de atribuições da Mecânica Quântica regulamentados pela Escola de Copenhagen.. Apesar de ter sua estrutura formal basicamente pronta desde a década de 1930, a interpretação da Mecânica Quântica foi objeto de estudos por várias décadas. O principal é o problema da medida em Mecânica Quântica e sua relação com a não-localidade e causalidade. Já em 1935, Einstein, Podolski e Rosen publicaram seu Gedankenexperiment, mostrando uma aparente contradição entre localidade e o processo de Medida em Mecânica Quântica. Nos anos 60 J. S. Bell publicou uma série de relações que seriam respeitadas caso a localidade ? ou pelo menos como a entendemos classicamente ? ainda persistisse em sistemas quânticos. Tais condições são chamadas desigualdades de Bell e foram testadas experimentalmente por A. Aspect, P. Grangier, J. Dalibard em favor da Mecânica Quântica. Como seria de se esperar, tal interpretação ainda causa desconforto entre vários físicos, mas a grande parte da comunidade aceita que estados correlacionados podem violar causalidade desta forma. Tal revisão radical do nosso conceito de realidade foi fundamentada em explicações teóricas brilhantes para resultados experimentais que não podiam ser descritos pela teoria Clássica, que incluem: Espectro de Radiação do Corpo negro, resolvido por Max Planck com a proposição da quantização da energia. Explicação do experimento da dupla fenda, no qual eléctrons produzem um padrão de interferência condizente com o comportamento ondular. Explicação por Albert Einstein do efeito fotoelétrico descoberto por Heinrich Rudolf Hertz, onde propõe que a luz também se propaga em quanta (pacotes de energia definida), os chamados fótons. O Efeito Compton, no qual se propõe que os fótons podem se comportar como partículas, quando sua enegia for grande o bastante. O desenvolvimento formal da teoria foi obra de esforços conjuntos de muitos físicos e matemáticos da época como Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg, Einstein,



Programa exibido no dia 11/02/08

O Roda Viva entrevista o físico nuclear indiano AMIT GOSWAMI. Considerado um importante cientista da atualidade ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PHD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Há mais de quinze anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico, pela comunidade científica, e acabou acalmando os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE - publicado no Brasil - ele procura demonstrar que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um conjunto superior - no caso, DEUS. E diz que, se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio Deus será objeto de ciência e não mais de religião.

A bancada de entrevistadores será formada por Mário Sérgio Cortella, filósofo e dir.em educação, prof. do Depto. Teologia e ciências religião da Puc SP; Cláudio Renato Weber Abramo, jornalista e mestre em filosofia da ciência; Pierre Weil, educador e reitor da Universidade Holísitica Internacional de Brasília; Rose Marie Muraro, escritora e editora; Leonor Lia Beatriz Diskin Pawlowicz, jornalista e Pres.da Assoc. Palas Athena; Joel Sales Giglio, psiquiatra, ex chefe do Depto.de Psic. Médica e psquiatria da Unicamp, analista junguiano da Assoc. Junguiana do Brasil e membro da International Assossiation for Analitical Psychology; Carlos Ziller Camenietzki, físico, dr. em filosofia e pesquisador do Museu de Astronomia do Min. da Ciência e Tecnologia.

From: MrDuaneBarry3
Amit Goswami no Roda Viva - Em NovePartes no Menu.


quarta-feira, 22/08/2007 às 18h32
Notícias

Físico indiano quer espiritualizar economia

Depois de fazer a ponte entre Ciência e Religião, Amit Goswami prega mudanças econômicas em busca de um mundo sustentável

Veja este link do Terra TV http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2475&contentid=179874

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O Que É Fisica Quantica ?


A Mecânica Quântica ou Física Quantica é a parte da física que estuda o estado de sistemas onde não valem os conceitos usuais na mecânica clássica tais como os de trajetória e o de distingüibilidade de partículas idênticas -; aliás, os dois conceitos são intimamente relacionados; usualmente estuda o movimento das partículas muito pequenas, ou seja, em nível microscópico. Entretanto, efeitos há que ocorrem a nível macroscópico -;ver adiante. O conceito de partícula -;muito pequena , mesmo que de limites muito imprecisos, relaciona-se com as dimensões nas quais começam a ficar evidentes efeitos como a impossibilidade de conhecer com infinita acuidade e ao mesmo tempo a posição e a velocidade de uma partícula - veja Princípio da incerteza de Heisenberg, entre outros. Os ditos efeitos chamam-se - ; efeitos quânticos. Assim, a Mecânica Quântica é a que descreve o movimento de sistemas nos quais os efeitos quânticos são relevantes. Experimentos mostram que estes são relevantes em escalas de até 1000 átomos. Entretanto, existem situações onde mesmo em escalas macroscópicas, os efeitos quânticos se fazem sentir de forma manifestamente clara, como nos casos da supercondutividade e da superfluidez. A escala que regula em geral a manifestação dos efeitos quânticos é o raio de Bohr. Conclusões da Mecânica Quântica As conclusões mais importantes desta teoria são: Em estados ligados, como o elétron girando ao redor de um átomo, a energia não se troca de modo contínuo, mas sim em de modo discreto - descontínuo, em transições cujas energias podem ou não ser iguais umas às outras. A idéia de que estados ligados têm níveis de energias discretas é devida a Max Planck. O de ser impossível atribuir ao mesmo tempo uma posição e uma velocidade exatas a uma partícula, renunciando-se assim ao conceito de trajetória, vital em Mecânica Clássica. Ao invés da trajetória, o movimento de partículas em Mecânica Quântica é descrito por meio de uma função de onda, que é uma função da posição da partícula e do tempo. A função de onda é interpretada por Max Born como uma medida da probabilidade de se encontrar a partícula em determinada posição e em determinado tempo. Esta interpretação é a mais aceita pelos físicos hoje, no conjunto de atribuições da Mecânica Quântica regulamentados pela Escola de Copenhagen.. Apesar de ter sua estrutura formal basicamente pronta desde a década de 1930, a interpretação da Mecânica Quântica foi objeto de estudos por várias décadas. O principal é o problema da medida em Mecânica Quântica e sua relação com a não-localidade e causalidade. Já em 1935, Einstein, Podolski e Rosen publicaram seu Gedankenexperiment, mostrando uma aparente contradição entre localidade e o processo de Medida em Mecânica Quântica. Nos anos 60 J. S. Bell publicou uma série de relações que seriam respeitadas caso a localidade ? ou pelo menos como a entendemos classicamente ? ainda persistisse em sistemas quânticos. Tais condições são chamadas desigualdades de Bell e foram testadas experimentalmente por A. Aspect, P. Grangier, J. Dalibard em favor da Mecânica Quântica. Como seria de se esperar, tal interpretação ainda causa desconforto entre vários físicos, mas a grande parte da comunidade aceita que estados correlacionados podem violar causalidade desta forma. Tal revisão radical do nosso conceito de realidade foi fundamentada em explicações teóricas brilhantes para resultados experimentais que não podiam ser descritos pela teoria Clássica, que incluem: Espectro de Radiação do Corpo negro, resolvido por Max Planck com a proposição da quantização da energia. Explicação do experimento da dupla fenda, no qual eléctrons produzem um padrão de interferência condizente com o comportamento ondular. Explicação por Albert Einstein do efeito fotoelétrico descoberto por Heinrich Rudolf Hertz, onde propõe que a luz também se propaga em quanta (pacotes de energia definida), os chamados fótons. O Efeito Compton, no qual se propõe que os fótons podem se comportar como partículas, quando sua enegia for grande o bastante. O desenvolvimento formal da teoria foi obra de esforços conjuntos de muitos físicos e matemáticos da época como Erwin Schrödinger, Werner Heisenberg, Einstein,



Programa exibido no dia 11/02/08

O Roda Viva entrevista o físico nuclear indiano AMIT GOSWAMI. Considerado um importante cientista da atualidade ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade. Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PHD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon. Há mais de quinze anos está envolvido em estudos que buscam construir o ponto de união entre a física quântica e a espiritualidade. Já foi rotulado de místico, pela comunidade científica, e acabou acalmando os críticos através de várias publicações técnicas a respeito de suas idéias. Em seu livro O UNIVERSO AUTOCONSCIENTE - publicado no Brasil - ele procura demonstrar que o Universo é matematicamente inconsistente sem a existência de um conjunto superior - no caso, DEUS. E diz que, se esses estudos se desenvolverem, logo no início do terceiro milênio Deus será objeto de ciência e não mais de religião.

A bancada de entrevistadores será formada por Mário Sérgio Cortella, filósofo e dir.em educação, prof. do Depto. Teologia e ciências religião da Puc SP; Cláudio Renato Weber Abramo, jornalista e mestre em filosofia da ciência; Pierre Weil, educador e reitor da Universidade Holísitica Internacional de Brasília; Rose Marie Muraro, escritora e editora; Leonor Lia Beatriz Diskin Pawlowicz, jornalista e Pres.da Assoc. Palas Athena; Joel Sales Giglio, psiquiatra, ex chefe do Depto.de Psic. Médica e psquiatria da Unicamp, analista junguiano da Assoc. Junguiana do Brasil e membro da International Assossiation for Analitical Psychology; Carlos Ziller Camenietzki, físico, dr. em filosofia e pesquisador do Museu de Astronomia do Min. da Ciência e Tecnologia.

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Físico indiano quer espiritualizar economia

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ALGUNS PRINCÍPIOS ORIENTADORES – ESTÁGIOS CURRICULARES.


ALGUNS PRINCÍPIOS ORIENTADORES – ESTÁGIOS CURRICULARES

Profa. Dra. Stela C. Bertholo Piconez - FEUSP

I - Objetivos dos Estágios (Didática - EDM 402) Modalidade: Iniciação Científica

  • Ampliar reflexões sobre a questão do ensino inserido no núcleo do processo educativo escolar como mediação articuladora do fenômeno da educação com a realidade social global

  • Ampliar reflexões sobre a articulação prática/teoria/prática existentes na teoria e na prática do professor (discurso x desempenho)

  • Ampliar reflexões sobre a relação bidirecional entre o cotidiano escolar (referencial empírico) e o referencial teórico da disciplina Didática

  • Análisar os procedimentos de ensino, tendências, potencialidades, limitações e distorções na organização do trabalho pedagógico, a partir de reflexões críticas sobre as necessidades da escola pública (Ensino Fundametnal/Ensino Médio/Educação Infantil/Educação Especial/Educação de Jovens e Adultos) através de pesquisa bibliográfica

  • Identificar, em micro-situações escolares vivenciadas (projetos de pesquisa), as interferências organizacionais, institucionais e pedagógicas no desempenho da formação dos professores e dos alunos e suas conseqüências para a qualidade do ensino.

II - Conteúdos (Didática)

A - Ao nível da reflexão teórica

1. A Ação Docente inserida no Trabalho Pedagógico

1.1. Dimensões Básicas do Processo de Ensino (teorias e/ou abordagens de Ensino-Aprendizagem)

1.2. Articulação prática/teoria/prática

1.3. A Construção de Conhecimentos na Educação Escolar (fundamentos epistemológicos e pedagógicos) e seu estudo teórico pela Didática

2. A Formação de Professores

2.1. Caracterização histórica, política e pedagógica (área ou disciplina)

2.2.A Estrutura Curricular da disciplina ou eixo curricular - Diretrizes Curriculares (PCNs)

- Componentes e Conteúdos da educação escolar

- Interdisciplinaridade/Transdisciplinaridade

B - Ao nível da reflexão teórico-prática

1. Fase de Identificação e de Aproximação da pesquisa

1.1. Manusear e analisar referenciais bibliográficos (históricas, legais e oficiais) para compreensão e identificação da Didática na formação do professor por níveis de ensino e componentes curriculares

1.2. Acessar bibliotecas virtuais

1.3. Elaborar fichamentos bibliográficos (resumo, resenhas, dados sobre autor, glossário temático etc)

1.4. Analisar mapeamentos categorizados sobre a Formação de Professores nas abordagens de ensino contemporâneas que utilizam as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs).

2. Fase de Representação

2.1. Análise quantitativa e qualitativa dos dados coletados envolvendo os estruturantes da Didática na formação de professores (objetivos, conteúdos, aluno, professor, avaliação, metodologias etc)

2.2. Produção Coletiva de texto sobre Formação de Professores sob a perspectiva de abordagens contemporâneas de ensino envolvendo TICs

3. Fase de Reflexão, Entendimento e Socialização das Experiências vividas nos estágios supervisionados

3.1. Fichamento Bibliográfico (formulários)

3.2. Exposição e socialização das análises realizadas

3.3. Produção do texto coletivo

3.4. Auto-avaliação dos estágios como iniciação científica

III - Organização dos estágios

Na construção do trabalho de investigação sobre Formação de Professores x TICs X abordagens contemporâneas de ensino faz-se necessário ter presente:

1. a dinâmica do processo educativo em seus estruturantes (concepção de escola, mundo, cultura, aluno, professor, avaliação, conteúdos etc)

2. o intercâmbio das experiências (referencial empírico e teórico) através da pesquisa em periódicos sobre o tema e nas bibliotecas virtuais

3. a experiência vivida em sala de aula, nos estágios e na pesquisa científica, como instrumento de reflexão da ação desenvolvida e como base ou fonte inspiradora dos estudos que permitam repensar a continuidade dos projetos de investigação da realidade escolar de formação de professores

4. a socialização permanente das investigações sobre Formação de Professores e a questão da Didática em abordagens que utilizam recursos tecnológicos

5. levantamento permanente de bibliografia sobre os componentes curriculares e sobre a formação do professor

6. seminários com objetivos definidos, tais como:

- manter contacto teórico aprofundado com propostas de trabalho sobre Formação de Professores ;

- compreender o conteúdo fundamental dos estudos, pesquisas e leituras sobre a problemática da formação do professor, sob perspectiva científica;

- problematizar questões pertinentes aos projetos de investigação nos estágios e socializar com a classe/grupo, alternativas adequadas.

IV - Avaliação

A avaliação, parte integrante de todo processo do trabalho pedagógico e instrumento gerador e inspirador de novos estudos, supõe estudos junto aos alunos, dos critérios mais adequados. Objetivamos a prática da avaliação continuada e sugerimos, alguns dos critérios que serão discutidos com os alunos:

1. Frequência, assiduidade e pontualidade na entrega dos relatórios e debates sobre os estágios;

2. Participação efetiva no planejamento, desenvolvimento e avaliação dos seminários pretendidos;

3. Elaboração de relatórios de estágio e socialização dos mesmos;

4. Elaboração de produções escritas e trabalhos em grupo

V - Carga Horária

Semestre

20 horas/aula em escolas e/ou no Programa de Educação de Adultos da FEUSP (NEA – Núcleo de Estudos de Educação de Jovens e Adultos e Formação Permanente de Professores – Ensino Presencial e Educação a Distância) para levantamento bibliográfico, entrevistas, elaboração de relatórios, coleta e tabulação de dados etc.

As orientações sobre os Estágios serão desenvolvidas durante todo o desenvolvimento da disciplina Didática e através de discussões subsidiadas por este Documento orientador dos Estágios Curriculares (ver na homepage do curso em www.nea.fe.usp.br – Didática – EDM 0402). Segue um roteiro para orientar os projetos de investigação através dos estágios.

VI – ROTEIRO ORIENTADOR

ANÁLISE DE PESQUISAS : subsídios para coleta de dados

  1. Ver Formulário de Mapeamento Bibliográfico (anexo)

  1. Elaborar novos agrupamentos por categorias relacionadas aos estruturantes da Didática

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena. Resolução CNE/CP 1/2002. Disponível na internet: http://www.mec.gov.br

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. A duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. Resolução CNE/CP 2/2002. Disponível na internet: http://www.mec.gov.br

PICONEZ, S C B. A Prática de Ensino e os Estágios Supervisionados, 11a. edição. Campinas: Papirus, 2004.

® Stela C B Piconez

Fonte: www.nea.fe.usp.br/site/EDM0402/Estagio/EDM_0402_Estagio_Alguns_Principios_Orientadores_Piconez.DOC

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Como tirar parafuso quebrado - Dica Jogo Rápido

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