segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Analisar detalhadamente a forma como os alunos escrevem é a primeira providência para determinar os pontos que devem ser ensinados

Língua Portuguesa

Prática pedagógicaProdução de textos
Edição 220 | Março 2009

O que cada um sabe

Analisar detalhadamente a forma como os alunos escrevem é a primeira providência para determinar os pontos que devem ser ensinados

Reprodução
Os problemas mais comuns - e as propostas
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Como foi publicado na edição de janeiro/fevereiro de 2009 de NOVA ESCOLA, ao longo deste ano vamos dar atenção especial aos conteúdos ligados à produção de texto. Na edição passada, esmiuçamos os preceitos teóricos do tema em nossa reportagem de capa. Agora, época em que o ano letivo engata de vez, discutimos uma prática importantíssima para dar o pontapé inicial ao trabalho: as atividades de diagnóstico.
Sobretudo do 3º ao 5º ano do Ensino Fundamental, a prática é indispensável porque as turmas costumam ser bastante heterogêneas: enquanto alguns estudantes demonstram mais familiaridade com os conteúdos gramaticais e a organização textual, outros, recém-alfabéticos, enfrentam dificuldades básicas em questões de ortografia. É claro que nada disso é problema: erros desse tipo são parte do processo de apropriação da linguagem. Mas às vezes as dificuldades são tão alarmantes e variadas que fica a sensação de que não há nem por onde começar...
A sondagem inicial serve justamente para mostrar - com o perdão do surrado ditado - que o diabo não é tão feio quanto se pinta. "Nos diagnósticos bem feitos, o objetivo não é contabilizar os erros um a um, porém agrupar problemas semelhantes para direcionar o planejamento de atividades capazes de corrigi-los", explica Cláudio Bazzoni, assessor de Língua Portuguesa da prefeitura de São Paulo e selecionador do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10. Em outras palavras, entender as principais dificuldades da turma é fundamental para saber o que é mais importante ensinar. E isso deve ser feito também com as crianças que têm deficiência (leia mais no quadro abaixo).
Inclusão - Deficiência física
Para realizar a sondagem inicial da produção de texto em alunos com deficiência física nos membros superiores, é preciso encontrar alternativas para que as crianças possam escrever. A avaliação deve levar em conta o grau de deficiência - o importante é valorizar o que o estudante faz dentro das suas possibilidades. Para os que conseguem escrever com uma adaptação para o uso do lápis, é possível que os traçados sejam disformes e distantes da representação formal das letras e palavras. Nessa situação, o melhor é não se prender às diferenças de forma - ao contrário, procure se focar no conteúdo, analisando o que o texto revela em termos de compreensão do assunto abordado. Já para aqueles que necessitam da ajuda de um colega para escrever, o ideal é observar a interação entre o aluno com deficiência e o colega, em especial a maneira como ele dita e revisa o que está escrevendo. Em todos os casos, a avaliação nas atividades de produção coletiva se torna ainda mais importante. Nas aulas de revisão, por exemplo, você pode pedir que as crianças com deficiência exponham suas ideias sobre a construção do texto e registrar as falas como uma referência na avaliação.
Uma lista para mapear as dificuldades da turma

Antes de começar a atividade, é preciso montar uma lista com os itens que serão analisados. Não podem faltar aspectos relacionados aos padrões de escrita e às características do texto. Do 3º ao 5º ano, o foco deve recair sobre a ortografia e a pontuação e é essencial verificar se a turma conhece e respeita os traços do gênero escolhido (veja na imagem acima um exemplo de diagnóstico com base em alguns dos erros mais comuns nessa fase).

Em seguida, você já pode pedir que os alunos escrevam. Não há segredo: como em qualquer proposta de produção escrita, os alunos precisam saber para que vão escrever (ou seja, a intenção comunicativa deve estar bem definida), o que vão escrever (o gênero selecionado) e quem vai ler o material (o destinatário do texto). "Também é importante explicar que essas produções servem para mostrar ao professor como ajudá-los a ser escritores cada vez mais competentes", afirma Soraya Freire de Oliveira, professora da EE Carvalho Leal, em Manaus. Em sua classe de 5º ano, ela propôs que a garotada produzisse uma autobiografia, gênero que vinha sendo trabalhado desde o ano anterior - uma opção válida, já que os estudantes tinham familiaridade com o tipo de texto. Contudo, os especialistas apontam que pode ser ainda mais produtivo sugerir que os alunos recriem, com suas próprias palavras, histórias conhecidas, como uma fábula
(leia mais no plano de aula). "Assim, você pode se concentrar nos aspectos que têm de ser melhorados para aproximar o texto que os alunos fazem daquilo que é considerado bem escrito", afirma Cláudio.

Com as produções em mãos, Soraya, a professora de Manaus, partiu para a análise, anotando na lista de aspectos sondados quantas vezes cada tipo de erro se repetia nas produções. No fim, descobriu que muitas crianças não utilizavam sinais de pontuação. "Percebi que esse deveria ser o conteúdo prioritário naquele início de ano", ressalta.


Do 3º ao 5º ano, a ortografia é um dos problemas comuns

O resultado do diagnóstico de Soraya é bastante comum: ortografia e pontuação costumam ser os pontos mais críticos para as crianças dessa faixa etária. "Muitos alunos escrevem do jeito que falam e até inventam palavras", conta Cláudio. Mesmo assim, dizer que a turma tem problemas com "ortografia e pontuação" é vago demais. Quais problemas, especificamente? Faltam vírgulas? Muitos trocam letras? Poucos sabem dividir os parágrafos? Mais uma vez, a sondagem pode ajudar: se os itens analisados forem bem determinados, você saberá com bastante precisão que pontos atacar.


É importante lembrar, ainda, que cada conteúdo deve ser abordado por meio de novas propostas de textos, sempre com etapas de revisão. Refletir sobre os aspectos notacionais (relativos às regras de uso da língua) e discursivos (relativos ao contexto de produção) é o jeito mais eficaz de levar os alunos a aprender os padrões de escrita e a superar os problemas que enfrentam ao escrever.

Quer saber mais?
CONTATOS
Cláudio Bazzoni

EE Carvalho Leal
, R. Borba, s/nº, 69065-030, Manaus, AM, tel. (92) 3216-9050

BIBLIOGRAFIA

Ortografia: Ensinar e Aprender
, Arthur Gomes de Morais, 128 págs., Ed. Ática, tel. 0800-115-152, 36,90 reais
Por Que (Não) Ensinar Gramática na Escola
, Sírio Possenti, 96 págs., Ed. ALB & Mercado de Letras, tel. (19) 3289-4166, 19 reais

INTERNET 

Neste site
, na seção Biblioteca Pedagógica, o documento Aprender os Padrões da Linguagem Escrita de Modo Reflexivo, sobre como realizar um diagnóstico de produção de texto


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sábado, 4 de dezembro de 2010

História da Educação: Oriental, Grega, Romana e Tecnológia. Com uma podcast



Tópicos das civilizações orientais: China, Índia, Egito, povo hebreu e suas relações com práticas pedagógicas. 




Tópicos relacionados com a contribuição filosófica e pedagógica da Grécia para a Educação. 





Análise da Antiguidade Romana e sua contribuição para a Educação:Patriarcalismo-Tradicionalismo-Junção Greco-Romana. Representantes: Cícero, Quintiliano, etc. Ênfase na Humanitas: conhecimento universal, semelhança com Paidéia 




Breve histórico da Educação e Tecnologia: rádio, tv, correspondência, computador, internet, no Brasil. 




 fonte dos slides: http://www.slideboom.com/people/ROBSSANTOSS

 BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo: Moderna, 2005 FILHO, Gerado Francisco. História Geral da Educação. São Paulo: Alínea editora, 2005
CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo: Fundação Editora UNESP (FEU), 1999
LOPES, Eliane Teixeira; GALVÃO, Ana Maria de Oliveira. História da Educação (o que você precisa saber sobre...) Rio de Janeiero: DP&A editora, 2005
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2002.
MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação – da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 1989.
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da Educação Brasileira: Leituras. São Paulo: Thomson, 2006 

Vídeos
http://www.google.com.br/search?hl=pt-br&client=firefox-a&hs=ZDt&rls=org.mozilla:pt-BR:official&q=historia%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o&um=1&ie=UTF-8&tbo=u&tbs=vid:1&source=og&sa=N&tab=wv
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quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Bobby Brown - Rock witcha

Por welcomeback

Bobby Brown - Rock witcha
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PROVA III UNIDADE - GEOGRAFIA - 5ª SÉRIE

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Meus podcasts (Joao Maria andarilho utópico), A reunião dos ratos, contação de história


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Estudante de pedagogia vira aluna de creche para preparar aula no futuro

Estudante de pedagogia vira aluna de creche para preparar aula no futuro

O projeto é uma parceria entre Unifesp, governo de São Paulo e prefeitura de Guarulhos

Há um projeto que tramita no Senado para regularizar essa ideia de instituir a residência pedagógica
Há um projeto que tramita no Senado para regularizar essa ideia de instituir a residência pedagógica

Alunos do curso de pedagogia estão encabeçados em um projeto, digamos, que diferente: observar as aulas ministradas para estudante de creche, ensino infantil ao fundamental, incluindo EJA. Além do estágio, os estudantes se comprometem a preparar aulas, como vivência para que no futuro possam aperfeiçoar seus ensinamentos.

Quem participou durante duas semanas foi a estudante do 3º ano de pedagogia Lays Pereira, 21. Após acompanhar diariamente a rotina do maternal, propôs novas atividades para a escola Procópio Ferreira, em Guarulhos (Grande São Paulo). Com estágio, ela pode observar que os professores usam pouco o espaço externo da creche para promover leituras de histórias e rodas de conversas.

O projeto integrado pelos alunos da Unifesp é um convênio com a Prefeitura de Guarulhos e o governo do Estado. “Como os alunos acompanham o dia todo do professor, conseguem refletir sobre o cotidiano escolar”, comenta Clecio Bunzen, professor que supervisiona os residentes.
Para a doutora em Educação, Regina de Assis, conviver de perto com a rotina dos alunos é bem mais do que estágio e conhecer a gestão da escola. “Essa experiência diminui a ansiedade e aumenta a capacidade de [o futuro professor] intervir”, diz.
“É uma modalidade diferente de estágio obrigatório e propõe a imersão do aluno no dia a dia de uma escola”, completa a tutora do Portal Educação, Emileide da Costa.
Em contrapartida, quem se beneficia é a escola. “A ajuda da universidade e dos universitários é muito bem-vinda. Eles têm um olhar que a gente não tem”, exclama Keli Cristina Gomes, coordenadora da escola municipal Elis Regina.
Há um projeto que tramita no Senado para regularizar essa ideia de melhorar a formação dos professores e instituir a residência pedagógica. Mas até agora, no entanto, não houve acordo para que seja votado.




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Conversas sobre Didática,