segunda-feira, 25 de abril de 2011

Bramanismo

Bramanismo

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Bramanismo ou Brahmanismo é a antiga filosofia religiosa indiana que formou a espinha dorsal da cultura daquela civilização por milênios. Se estende de meados do segundo milênio a.C. até o início da era cristã. Persiste de forma modificada, sendo atualmente chamada de Hinduísmo.
É um conjunto de concepções religiosas, sociais e políticas, oriundo do Vedismo, primitiva forma de religião dos hindus, que tem como base os textos dos Vedas (conhecimento divino) ou o Sruti (revelação), transmitidos oralmente e considerados de origem divina. Suas características principais são: crença na reencarnação, sistema de castas - referente aos quatro filhos de Brahma -, naturalismo e individualismo. Brahman(ou Brame), Deus supremo, individual, encarnou-se sucessivamente em Brahma (Brama), Deus criador, Vishnu, deus da conservação e Shiva, deus da destruição, formando a trindade indiana chamada trimurti. Brahman teve quatro filhos que encarnavam as quatro castas hereditárias. No século III ou II antes de Cristo, o Bramanismo sofreu uma transformação e passou a ser o Bramanismo sectário ou Hinduísmo. Os princípios do Bramanismo foram estabelecidos pelos brâmanes no Código de Manu, personagem considerado o pai dos árias. Consiste não só em doutrinas e práticas religosas como também aborda uma série de regras morais para a vida social.
A parte mais antiga desta tradição é o Samhita, composto de hinos e dividido em quatro repositórios: o Rig Veda, o Yajur Veda, o Sama Veda e o Atharva Veda.
As mais recentes são os Brahmanas, compostos entre os séculos X e VII a.C., formados por textos litúrgicos e os Upanishads, de caráter filosófico.
A tradição bramânica é formada por 33 divindades com funções tríplices, são divididas em terrestres, atmosféricas e celestes. Existem deuses soberanos, guerreiros e patronos das atividades humanas.
A crença na reencarnação própria do Bramanismo tem como base a evolução do espírito, e só chega ao fim quando a libertação (moksha) é alcançada.

Ver também

Bibliografia

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rachid taha,faudel,khaled..abdel kader



De: | Criado em: 31/10/2006
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De: | Criado em: 13/06/2009
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quarta-feira, 20 de abril de 2011

O curso normal, de nível médio, retoma espaço e ganha adeptos


REVISTA EDUCAÇÃO - EDIÇÃO 168 

A volta do que não foi

Com sua extinção prevista a partir da edição da Lei de Diretrizes e Bases (1996), o curso normal, de nível médio, retoma espaço e ganha adeptos
 
Marta Avancini


Natália Neves Viana é aluna do 3º ano do curso de formação de professores do Colégio Estadual Dr. Nilson Ribas, em Jaguapitã, interior do Paraná. Longe de ser um caso isolado, a jovem faz parte de um contingente de quase 200 mil alunos em todo o Brasil que estão matriculados em cursos de nível secundário de formação de professores - denominação contemporânea do antigo curso normal. Aos 16 anos, Natália conta que decidiu fazer o curso por influência da família e das amigas. Não se arrepende da escolha. "Foi algo que me abriu muitas portas. Além disso, estou aprendendo coisas que permitem um olhar mais aprofundado do dia a dia."  Ela também começa a vislumbrar seu futuro profissional: pensa em fazer pedagogia e se especializar em educação especial.

É a experiência de jovens como Natália  - que, por terem tido contato cedo com o mundo da educação e da escola, se animam em seguir carreira no magistério -, somada à necessidade de aumentar significativa e rapidamente o número de docentes para a educação infantil e o primeiro ciclo do ensino fundamental e os percalços das políticas de formação docente desde a década de 1990, que estão renovando o fôlego dos antigos cursos normais.

Ao contrário do que imaginam muitos, os cursos não estão extintos no Brasil. É verdade que desde que a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) foi aprovada, em 1996, eles perderam espaço e prestígio para a formação de nível superior. Como se sabe, a LDB preconiza, no artigo 62, que para atuar na Educação Básica o docente deve ter formação de nível superior. Mas, no mesmo artigo, admite a formação de nível médio como suficiente para lecionar na educação infantil e nos anos iniciais do
ensino fundamental. 

O fato é que esses cursos continuam em funcionamento em 20 estados, de acordo com a Sinopse Estatística da Educação Básica de 2009, disponível do site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Em vários deles, com um número significativo de matrículas: no Rio de Janeiro, que possui o maior número de matrículas, são 40,3 mil alunos. Pernambuco e Paraná vêm na sequência, com 35,6 mil alunos e 24,2 mil respectivamente.

A chefe do Departamento de Educação e Trabalho da Secretaria de Educação do Estado do Paraná, Marilda Diório, conta que, com a aprovação da LDB, o normal foi perdendo espaço, restando apenas 14 escolas que mantiveram o curso em todo o estado. Esse quadro foi revertido em 2003, quando, por demanda dos municípios, a oferta da modalidade voltou a crescer. Hoje, são 134 escolas da rede pública com curso normal.

Em Pernambuco, a história é semelhante. "A LDB respalda a manutenção dos cursos normais e há demanda por parte dos municípios", justifica Simone Santiago, gerente de Políticas Educacionais de Ensino Médio da Secretaria de Educação do Estado de Pernambuco, onde o curso está implantado em 72 municípios.

Diante desse cenário, começa a ser ventilada a proposta de resgatar os cursos normais, transformando-os numa porta de entrada para a carreira docente. A ideia ganhou força na Conferência Nacional de Educação (Conae), realizada em 2010, que rejeitou um trecho do texto que foi para debate e que previa a extinção do curso normal de nível médio do país. Com isso, a emenda pela manutenção do curso normal foi aprovada com maioria na plenária final.

Com base no referendo da Conae - e, obviamente, na enorme demanda por professores existente no Brasil -, a Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC) está começando a construir uma estratégia para fortalecer o curso normal enquanto espaço de formação de profissionais para atuar na educação infantil, segundo informa a coordenadora-geral de Formação de Professores da SEB, Helena Lopes de Freitas.

"O normal sempre teve seu lugar e, embora não seja a formação de que todos os professores precisam, pode desempenhar um papel importante na solução de um dos principais problemas que enfrentamos hoje: a necessidade de ampliar o número de docentes", afirma  Helena, admitindo que não existe um consenso no país em relação ao papel que cabe ao curso normal no circuito da formação docente.

Assim sendo, em 2011, a SEB deverá dar início a uma ação em parceria com os estados que mantêm esses cursos, com a finalidade de estudar estratégias para fortalecê-los.
Na opinião do assessor do Senado João Monlevade, que foi presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e membro do Conselho Nacional de Educação, o referendo da Conae tem um significado importante. "Foi uma vitória importante, sintonizada com a realidade e as demandas do país", analisa.

Para ele, assim como na visão de outros especialistas envolvidos na discussão, o normal pode desempenhar um papel relevante na profissionalização, ao mesmo tempo que garante uma formação inicial de qualidade ao futuro professor. "Quem faz pedagogia, normalmente é o aluno de baixa renda, que muitas vezes precisa trabalhar durante o dia e estudar a noite em cursos de nível superior de qualidade discutível", argumenta.

Assim sendo, por que não resgatar o papel histórico tradicionalmente desempenhado pelas escolas normais? É o que defende Isabel Lelis, professora e pesquisadora do Departamento de Educação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Em busca de legitimidade
"As escolas normais têm recebido um número crescente de alunos provenientes das camadas populares e precisam ser tratadas pelo Poder Público como um espaço legítimo de formação de professores", afirma Isabel. "As faculdades de educação e os cursos de pedagogia devem se abrir aos egressos da escola normal como um espaço formador de outra latitude."

Ao mesmo tempo, diante da inexistência de uma rede competente de instituições de ensino superior capaz de fornecer os conhecimentos, habilidades e competências requeridas pelo professor neste século 21, a escola normal permanece como uma instância de formação de professores das séries iniciais, complementa a professora da PUC-Rio.

Esse ponto de vista não é unânime.  O docente e pesquisador ligado ao Departamento de Ensino da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) Alvaro Hypolito avalia que "hoje o Brasil pode prescindir dessa modalidade".

"O exemplo do Acre mostra que não é necessário recorrer ao magistério para formar professores", lembra Hypolito, referindo-se ao sucesso da estratégia adotada no Estado nortista e que resultou em uma rede com quase 100% de docentes com nível superior.

Crítica versus prática
Além disso, para o professor, o ensino superior forma um professor mais crítico, pois agrega uma bagagem que torna o futuro profissional capaz de refletir e se posicionar frente aos grandes temas e questões da educação nacional (por exemplo, o analfabetismo) - algo que ele considera importante para o bom exercício da profissão, mas que é difícil ocorrer no secundário por falta de maturidade do jovem nessa etapa da vida. 

Ele também alerta para o risco de, ao se incentivar a formação de nível secundário, enfraquecer o movimento pela melhoria das condições salariais e de trabalho da categoria. "É mais barato para as prefeituras contratarem um profissional de nível médio, o que dificulta o processo de implantação do piso nacional."

Para além da defesa do nível secundário ou do nível superior como sendo "a" instância de formação dos professores, uma problemática de fundo - e ainda não resolvida - é um entendimento mais claro do que se espera do professor que vai para as salas de aula.

Nesse sentido, uma reflexão da professora Isabel, da PUC-Rio, ajuda a colocar o debate em perspectiva: "A crise da escola normal e seu declínio se constituíram sob a hegemonia de razão teórica e sob a pseudodesvalorização da dimensão da prática pedagógica".   

Ou seja, uma questão de fundo - ainda não solucionada - é qual é o tipo de professor que se pretende formar para atuar na Educação Básica. "Não existe um consenso nacional, mas esta é uma questão que precisa ser olhada", propõe Helena Freitas.

De um lado, os defensores da manutenção e fortalecimento dos cursos normais veem nessa modalidade a vantagem de ela possibilitar o contato com a prática, familiarizando o profissional com o cotidiano da sala de aula. De outro, os críticos defendem a necessidade de reforçar a formação crítica para o futuro docente, o que somente seria possível na faculdade.

A ênfase na prática é vista como uma vantagem para quem atua na ponta da gestão, como a coordenadora de Educação Infantil do Departamento de Educação e Cultura da Prefeitura de Jaguapitã, no Paraná, Ivone Damasceno de Almeida.  "O professor que tem normal é mais preparado, pois tem mais contato com as crianças", diz. "A teoria é importante, mas se o professor não fizer a ligação entre teoria e prática na sala de aula, não adianta", complementa Ivone.

A superação do impasse, na visão de Helena, depende de costurar uma articulação entre os dois níveis de formação. "Não é uma defesa saudosista do antigo normal, mas da construção de uma nova escola normal, com currículo melhorado e em articulação com os cursos de pedagogia, sem desprezar a sua tradição de uma escola que dá uma formação de qualidade aos alunos que passam por ela", defende a coordenadora de formação da SEB/MEC.

Para Isabel Lelis, da PUC-Rio, a retomada dos normais pode se constituir numa boa alternativa para a formação de professores no contexto de trabalho, "em processos reais de interação entre pares (professores da universidade e professores das escolas de Educação Básica)" e tendo em vista a construção de competências coletivas - e não individuais.
Dos tempos do Império
As escolas normais brasileiras foram criadas na época do Império, com o objetivo de preparar pessoal para viabilizar o projeto de expansão do ensino primário. A primeira foi a de Niterói, nascida em 1835. Na década seguinte, instituições semelhantes foram instaladas na Bahia e na então Província de São Paulo.

Contudo, a efetiva expansão para todo o território nacional das escolas destinadas a formar professores para o ensino primário ocorreu no inicio do século 20, já durante a República. Naquela época, as escolas normais consolidaram-se como uma instituição essencialmente feminina.


As escolas eram dotadas de escolas-modelo anexas, destinadas à prática pedagógica, e foram responsáveis pela profissionalização do magistério primário no Brasil.



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sábado, 16 de abril de 2011

TDAH e hiperatividade - como é o diagnóstico?



TDAH e hiperatividade - como é o diagnóstico?


O diagnóstico do TDAH (DDA) - Déficit de Atenção começa com uma extensa análise clínica do caso por um especialista em TDAH e co-morbidades, quando são analisadas as características cognitivas, comportamentais e emocionais relacionadas à presença ou não da impulsividade, hiperatividade e impulsividade.

A partir daí, a depender das características do caso, o especialista pode solicitar outros testes e exames, desde exames físicos até avaliação cognitiva, neuropsicológica, comportamental e/ou emocional. Conheça os procedimentos do IPDA e programas de avalição / testes para Diagnóstico Diferencial.

O diagnóstico do TDAH não deve ser baseado exclusivamente em listas de sintomas - apenas ter muitos dos sintomas não significa que, necessariamente, alguém é portador do TDAH. Há várias outras causas que podem mimetizar os sintomas do TDAH ou até mesmo ocorrerem simultaneamente a ele - o que é chamado de co-morbidade. Além disso, há mais de um tipo de TDAH.

        Um bom diagnóstico é pré-requisito para o sucesso do tratamento.  Um diagnóstico completo só pode ser realizado por um especialista. Se houver suspeita de TDAH, procure um profissional especializado para uma avaliação completa. Somente um especialista podera excluir outros problemas que podem mimetizar os sintomas de TDAH, como falta de atenção, hiperatividade física ou mental, impulsividade, falta de auto-controle, problemas com memória, organização, gerenciamento do tempo, etc.


Por que é difícil diagnosticar TDAH (DDA) e hiperatividade?

O diagnóstico de TDAH é um dos mais difíceis de serem feitos, pois há muitos outros problemas que podem mimetizar seus sintomas. Por esta razão é necessário fazer um bom Diagnóstico Diferencial, que conclui tratar-se de TDAH após excluir todas as outras alternativas.

A análise clínica do caso deve ser extensa - ou seja, não é possível fazer diagnóstico em uma sessão rápida, apenas checando a lista de sintomas.

Além da análise clínica, o especialista poderá solicitar exames complementares, para identificar problemas simultâneos ao TDAH ou excluir outras possibilidades. 

 Qual especialista faz o diagnóstico de TDAH?

Procure sempre um especialista, com conhecimento profundo do assunto e que atenda com regularidade casos de TDAH e co-morbidades. Normalmente, os especialistas são médicos - neurologistas ou psiquiatras - e psicólogos.

Lembre-se: é fundamental um conhecimento amplo, não apenas de TDAH mas também de patologias associadas, tanto orgânicas quanto comportamentais, cognitivos e emocionais, para que o diagnóstico diferencial seja feito com precisão. A qualidade do tratamento depende diretamente da qualidade do diagnóstico.


fonte: http://www.dda-deficitdeatencao.com.br/diagnostico/

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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Prova de Professores de SP deve ser em julho (prova do mérito)



JORNAL AGORA – 13/04/2011

FUNCIONALISMO, por Cristiane Gercina

Prova de Professor deve ser em julho

A Secretaria de Estado da Educação divulgou que os professores da rede estadual devem fazer a prova do Programa de Valorização pelo Mérito em julho. O dia ainda será definido pela Secretaria de Estado da Educação. Com o sistema, o Estado dá reajuste aos professores mais bem avaliados.
Para receber o reajuste, os professores da rede estadual terão de tirar, ao menos, nota seis – em uma escala que vai até dez.
A participação é restrita aos profissionais que estão há, pelo menos, quatro anos – ou 1.460 dias – na função. Também é exigido que o professor esteja dando aulas em uma mesma escola há 1.168 dias, no mínimo.
O servidor precisa ter atingido, nos últimos quatro anos de atuação na rede pública, 2.304 pontos na tabela de frequência.
Um professor que não teve faltas em um mês, por exemplo, ganha 60 pontos na tabela. Quem faltou 31 dias não ganha pontos.
Foram criados cinco faixas para cada uma das categorias – professor, diretor e supervisor – para definir o reajuste dos profissionais.
A promoção da faixa 1 para a faixa 2 equivale a um aumento de 25% da remuneração inicial. Quem passar para a faixa 3 terá aumento de 50%. Na faixa 4, o reajuste será de 75% e, na última faixa, o servidor ganhará 100% de aumento.


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Conversas sobre Didática,