terça-feira, 19 de julho de 2011

Resenha. Análise crítica de Nas Pegadas de Foucault: apontamentos para a pesquisa de instituições



 Capa do livro

 por: Maria Lúcia Cidade de Souza

INTRODUÇÃO

Em Nas Pegadas de Foucault: apontamentos para a pesquisa de instituições, as autoras procuram desvendar os caminhos percorridos por Foucault para trabalhar a pesquisa, utilizando-se de um olhar diferenciado dos que tradicionalmente percorrem os meios acadêmicos. O livro é uma transcrição, a partir de gravações de fitas cassetes, de um curso intitulado "Educação: o olhar de Foucault", ministrado na Universidade Federal de Santa Catarina, em 1995, pela professora Maria Oly Pey. Seus “capítulos” originam-se das aulas proferidas. E é assim que o livro está organizado, como se fossem aulas que contemplam a discussão sobre as “ferramentas de pesquisa” utilizadas por Foucault. Essas ferramentas de pesquisa visam obter saberes diferenciados, produzidos por olhares singulares contra poderes de dominação e os saberes já hierarquizados.
NAS PEGADAS DE FOUCAULT: APONTAMENTOS PARA
A PESQUISA DE INSTITUIÇÕES
É importante utilizarem-se os instrumentos metodológicos instituídos por Foucault, devido ao jeito novo com que ele olha as coisas. Este olhar vai sendo construído e desponta em obras como História da Loucura, Nascimento da Clinica, As Palavras e as Coisas e Vigiar e Punir. Nessas obras, evidencia-se a originalidade da construção do pensamento de Foucault com a arqueologia (entendida como a busca das condições de possibilidades para a produção de saber) e a genealogia (que trata das relações de poder).
As leituras e as vivências realizadas por Foucault eram feitas de maneira peculiar, sem os óculos do enquadramento dos sistemas teóricos que as produziram. Isso, de certa forma, fá-lo romper com o marxismo e contribui para sua aproximação com Nietzsche, cuja influência se faz presente em sua tese de doutorado, intitulada História da Loucura. Nessa tese, Foucault explicita sua maneira de ver os marcos históricos, aqui caracterizados por ele como rupturas na forma ou nas relações de poder. Nesse momento, torna-se explícita a visão de Foucault acerca da invenção do saber científico – vinculado ao saber das ciências, encarcerado pelo saber das disciplinas científicas – e sua contrapartida, os saberes perceptíveis sobre o objeto de elucidação. Podemos vislumbrar, nesse momento, a transferência dessa reflexão para a educação, analisando-a como perspectiva de construção da prática pedagógica com alicerces que ultrapassam os limites das disciplinas e transcendem para o alcance da realidade vivenciada.
Também preocupa Foucault a identificação dos momentos em que começa a ocorrer a segregação, os acontecimentos em que se inventam rótulos e categorizações para os que se comportam diferentemente dos outros, eleitos “normais”. Seus relatos sustentam que foi a partir desse momento que começaram a surgir os especialistas, prontos para lidar com esses diferentes, pois possuíam o saber, o discurso obtido pela observação e experimentação “fácil” sobre os confinados.
Neste momento, podemos voltar nossos olhares para a escola. Estando confinados, os alunos estão sob constante observação e experimentação. São, portanto, alvo de constantes discursos. Esses se traduzem em práticas pedagógicas que não podem ser refutadas; afinal, são desenvolvidas com olhares da ciência. Mas, muitas vezes, por sua generalidade, tais práticas não atingem a particularidade daqueles que lá se encontram.
Voltando nossa atenção para as “ferramentas de pesquisa” apontadas por Foucault, podemos vinculá-las a um olhar diferenciado daquele ditado por especialistas, assumindo um ângulo de observação do cenário educacional próximo da subjetividade, muitas vezes silenciada, e da história que a produziu.
Na elaboração do “sistema de pensamento”, Foucault contribui para um aprimoramento do olhar sobre essa história, construída e silenciada. Estabelece a procura constante para conseguimos buscar os pensamentos, como eles ocorrem, como se constituem, como permanecem e são privilegiados em detrimento a outros.
É interessante destacar, na obra de Foucault, a qual podemos relacionar com a Educação, os procedimentos de exclusão enumerados por ele: proibição, divisão, rejeição, rituais, doutrinação e apropriação social do discurso. Evidentemente, não seria difícil para nós, professores, identificarmos em nossas escolas exemplos vivenciados de exclusão, dentro das categorias mencionadas por Foucault. Também, fica fácil perceber as vozes daqueles que aparecem, as vozes privilegiadas, ou seja, aquelas que são ouvidas. O ritual de dominação ratifica-se por discursos de verdade. Esse discurso de verdade, para Foucault, na realidade não existe. Para ele o que existe é a produção de verdade. Assim, Foucault estabelece que não devemos buscar as verdades, nem tampouco descobri-las, mas quebrá‑las, no sentido de descobrir como e por que são produzidas. Isso, na prática, traduz‑se não por se ler nas entrelinhas, nas lacunas do enunciado, mas, sobretudo, por se focalizarem as relações de poder, cuja existência não se dá no visível mas se conhece pelos efeitos que produz.
O estudo dessas relações e diagramas de poder se dá através da genealogia, “ferramenta” proposta por Foucault, evidenciada em suas obras Vigiar e Punir e História da Sexualidade. Ao conhecer esses instrumentos de pesquisa, devemos atentar para o cuidado de sua utilização, para não corrermos o risco de transformar nossas pesquisas em uma pesquisa de cunho documental. Mesmo considerado um “rato de biblioteca”, Foucault, em sua proposta de pesquisa busca constantemente o entendimento da história, e não a simples busca dos fatos ocorridos.
Interrogações do tipo “como o poder é exercido?”, “como funciona?” e “quais considerações podemos fazer acerca dele?” são perguntas norteadoras numa pesquisa orientada pelas “ferramentas” utilizadas por Foucault. Com essa concepção, podemos avistar as forças (relações de poder) através dos regimes de verdade de luz, que constituem os enunciados (aquilo que paira no ar) e que se apresentam com certa regularidade. Foucault evidencia na genealogia a ferramenta capaz de extrair dos discursos essa regularidade e seus enunciados de verdade, e não apenas as palavras que são proferidas.
Outra ferramenta descrita por Foucault para se trabalhar a pesquisa, ou, como ele próprio se referia, “um modo de viver”, é a analítica. Trata-se de um instrumental para se tratar da subjetividade. Estar de posse de chaves analíticas pressupõe ter ferramentas para o entendimento e compreensão de uma obra, como também, em se tratando de um modo de vida, ter possibilidade de buscar espaços de liberdade.
A subjetividade, a forma como o eu é construído enquanto sujeito sujeitado, pode estar sob os efeitos de dominação ou de liberdade. Aqui se evidencia o “ser governado”, que, segundo Foucault, implica o sujeito que obedece, que segue o normatizado e que, para dizer não ao instituído, deve transgredir e sabotar. Transgredir seria uma forma de reagir em frente aos efeitos de poder do diagrama disciplinar, e sabotar seria uma forma de singularizar espaços de liberdade; assim, podemos dizer não ao normatizado, o que implicaria uma maneira de não ser governado.
Os espaços de liberdade são, para Foucault, a busca da não-identidade, do tornar‑se anônimo, do viver sem precisar dizer sobre si, fazer confissões. Tornar-se identificável pode ser perigoso. Um exemplo disso seriam os grupos de homossexuais, prostitutas, menores de rua, entre outros, que, por serem reconhecidos, tornam-se alvo de constantes reações preconceituosas. Portanto, os espaços de liberdade traduzem um modo de vida, uma maneira de fazer e pensar singularidades fora das regras, hábitos e leis naturalizadas.
Voltando nossa atenção para o cenário educacional, no que se refere à avaliação do processo ensino, pode-se claramente avistar que vivenciamos o estabelecido: avaliar é preciso. Assim se estabelece a avaliação dentro do diagrama disciplinar e não se criam espaços de liberdade. Não avaliar, dentro do sistema em que se está operando, significaria destruir estruturas solidificadas, cujas bases se apóiam no poder. Com isso, pode parecer que Foucault preconiza uma transformação da sociedade de forma universal. Mas isso não se dá; o pretendido por Foucault é uma transformação em nível local, individual, aquela que acontece na subjetividade das pessoas.
Querer viver com esta subjetividade que comporta a visão de avaliar para “aprovar” ou “reprovar” (e talvez atingir o título conferido ao “melhor professor”, aquele que mais reprova), porque esta é a norma, não é seguir os passos descritos por Foucault. Aliás, os passos de Foucault, em si, não nos mostram os caminhos. Esses nós podemos e devemos buscar se nos identificarmos com sua obra.
Utilizar a arqueologia, a genealogia e a analítica seria uma alternativa para procurarmos os porquês, para perguntarmos “por que avaliar?”, pesquisar, ir ao fundo, sentindo-nos ser provocados pelas situações vivenciadas, e não fazer porque é a regra do instituído. Sem dúvida, isto nos instigaria não somente a pensar diferente, mas também a ser diferentes.
Ao nos questionarmos sobre nosso poder de traçar essa trajetória, de conseguir mudar algo que não nos satisfaz enquanto educadores, podemos pensar que a operação pode começar no nível das micro-relações, produzindo acontecimentos que possam abalar as estruturas da instituições, sabotar seu controle ou mesmo impedir seu funcionamento de acordo com as regras pré-estabelecidas. Estamos dispostos a fazer isso? Esta é a primeira pergunta a se fazer!
REFERÊNCIA
BACCA, A. M, PEY, M. O., SÁ, R. S. Nas pegadas de Foucault: apontamentos para a pesquisa de instituições. Rio de Janeiro: Achiamé, 2004.
 fonte http://www.abpp.com.br/resenha/01.htm

Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

segunda-feira, 18 de julho de 2011

FUNDAMENTOS E METODOLOGIAS DE EDUCAR, CUIDAR E BRINCAR



FUNDAMENTOS E METODOLOGIAS DE EDUCAR, CUIDAR E BRINCAR

Autor: Josilene Queiroz Santos
 
EDUCAÇÃO DA CRIANÇA DE O A 2 ANOS
A maneira como a infância é vista atualmente é mostrado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil ( Brasília, 1998), que vem afirmar que “as crianças possuem uma natureza singular, que as caracterizam como seres que sentem e pensam o mundo do seu jeito muito próprio”. Sendo assim, durante o processo de construção do conhecimento, “ as crianças se utilizam das crianças das mais diferentes linguagens e exercem a capacidade que possuem de terem idéias e hipóteses originais sobre aquilo que procuram desvendar”. Este conhecimento constituído pelas crianças “é fruto de um intenso trabalho de criação, significação e ressignificação”.

A partir do momento em que alcançou-se uma consciência sobre a importância das experiências da primeira infância, foram criadas várias políticas e programas que visassem promover e ampliar as condições necessárias para o exercício da cidadania das crianças, que por sua vez, passaram a ocupar lugar de destaque na sociedade.


No Brasil temos, a Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional que garanti que a educação é dever da família e do estado. Mas os dados fornecidos pela IBGE, cerca de 9/ das crianças de 0 a 3 anos freqüentam creches. Estes dados nos mostram que apesar dos programas existentes muitas crianças necessitam de uma creche.


A creche passou a sofrer consideráveis mudanças nas propostas pedagógicas destinadas em especial a primeira infância das crianças, o que permitiu lançar novos olhares nas perspectivas pedagógicas, e o avanço da educação infantil em nosso país se revela principalmente com a contribuição de grandes educadores, como Vygostky.


O movimento está presente desde a vida intra-uterina a cada movimento desenvolvemos controle sobre o nosso corpo e percebemos possibilidades de interação com o mundo, através deste, expressamos sentimentos, emoções e pensamentos. Prpor brincadeiras que componham aspectos ligados à coordenação do movimento e ao equilíbrio. Ampliar a linguagem por meio de música é uma das formas de expressar sentimentos, pensamentos e comunicação. As artes visuais é um meio de linguagem que tem grande peso na primeira infância. A criança é um ser em princípio que precisa ser moldado, que necessita de atenção, cuidados e investimentos para que possa desenvolver todas as suas possibilidades, cujos direitos devem ser absolutamente respeitados, uma vez que a mesma é um cidadão. É por meio das brincadeiras que a criança se desenvolve e mostra o potencial criativo, destacando sua identidade, autonomia e a sociabilidade. Brincando a criança ler o mundo de modo especial, desenvolve a linguagem oral , esse ato é dinâmico e transformador.


O professor tem um papel importante, por que além de ensinar, educar... o professor que escolhe trabalhar com crianças da primeira infância, é necessário ultrapassar tal dimensão, deve cuidar com carinho, atenção, não algo mecânico, mas com dedicação.


“ A educação da criança deve oferecer a oportunidade a conhecer a realidade, de acordo com o momento das fantasias que ela projeta no brincar e no jogar, estabelecendo elos de ligação entre o plano ideológico e o mundo concreto de suas ações. Educar, a criança segundo uma dimensão autônoma é possibilitar seu pleno desenvolvimento”.


A HISTÓRIA DO LOLO BARNABÉ

O texto “Lolo Barnabé”, deixa claro que assim como houve evolução de um homem simples para um grande inventor , estava sempre aberto para sugestões e criar novas coisas conforme sua necessidade e da família. Nós quanto educadores, devemos está atentos as necessidades de nossos alunos.

O texto nos ensina novos horizontes, é um texto de reflexão, no qual, devemos está dispostos a fazer mudanças para atender as necessidades de nossas crianças. Na obra do Lolo Barnabé, existe a representação da família e da sociedade capitalista, onde os indivíduos são consumidores. Os personagens representam a família moderna com poucos filhos. No início as necessidades eram simples, moravam em uma caverna, esta fase representa o início da vida em sociedade e o convívio familiar, quando a convivência era menos problemática. Com o tempo as necessidades da família tornaram-se inúmeras, com isso perdeu valores e prioridades. A família já não tinha mais tempo para conversar, devido ao excesso de trabalho, bem representado o mundo de hoje, as crianças que chegam em nossa sala de aula, carentes da ausência dos pais.


Vejamos a relação existentes entre a história do Lolo Barnabé e a escola? Pois bem, a escola é o espaço de reflexão e, por isso mesmo, não é um isolado do mundo. Dessa forma, as mesmas contradições que encontramos na sociedade atual acontecem no ambiente escolar.


A crise da família e a inversão de valores, sempre na busca abusiva de bens de consumo, talvez sejam as marcas mais presentes da crise do sistema atual dentro da escola.


Assim sendo, conhecer o universo de inserção dos alunos, confrontá-los com a realidade em que eles vivem e identificar na nossa sociedade são elementos que contribuem ou não para a formação de um cidadão capaz de refletir sobre o mundo em que vive, constituem papeis importantes para a escola e para os professores.




ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DOCENTE NA EDUCAÇÃO INFANTIL

CONSTRUINDO UM PROJETO

SAIR DAS FRALDAS - BERÇARIO II



. OBJETIVO:

- Favorecer um processo tranqüilo de retirada de fraldas para as crianças, respeitando ritmos e necessidades de cada um;
- Auxiliar todos em volta para o bom acompanhamento do processo, inclusive os pais.

. TEMPO:

- O ano todo

. JUSTIFICATIVA

- No berçário II, as crianças começam a ter interesse pela retirada das fraldas por volta dos 2 anos de idade.
Sendo que as crianças ficam mais tempo na creche é muito mais fácil que os educadores tenham sua participação.
- O projeto deve ser iniciado com a família por meio de uma reunião. Importante lembrar que é preciso que a criança esteja preparada para tal conquista. Os adultos devem ficar atentos aos sinais de que ela já está pronta. É um trabalho em conjunto, família e creche.
- Por volta dois meses, chame os pais novamente para outra reunião, se possível individualmente para saber das dificuldades que está tendo. Importante estabelecer decisões para dar início à retirada de fraldas de cada criança; por exemplo, para algumas crianças , será necessário manter a fralda à noite, já para outras, será preciso esperar mais um pouco.
- Com os professores, realize encontros de formação para que elas compreendam e se empenham para um bom resultado. Criar uma rotina específica durante as aulas para que todos possam ir ao banheiro.
- Professora pode convidar as crianças para ir ao banheiro a cada trinta minutos. Sempre respeitando a fase de cada um.
- Promova conversas com as crianças faça registro de seus comentários.
- Incentivá-los a ter higiene pessoal, como: lavar as mãos após ir ao banheiro.
- Levar vídeos, sugiro vídeo do Cocoricó que enfatiza o desaparecimento do cocô ao dar a descarga.
- Promover brincadeiras quando a criança fizer xixi ou cocô , dizer thau e deixar dar eles próprios dar descarga.
- Fazer acompanhamento em todos as reuniões do progresso de cada crianças e mostrar aos pais o que está sendo feito para alcançar os objetivos.

. AVALIAÇÃO:

- Perceber a evolução de cada criança, juntamente com os pais.
- Dar mais atenção aquelas crianças que deixam escapar o xixi ou cocô.

BIBLIOGRAFIA:

. Revista pais e filhos
. Revista Nova Escola

 
fonte http://www.blogger.com/post-create.g?blogID=1765492489602199179


Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Síndrome de Down


Criança portadora da síndrome de Down
É um distúrbio genético causado durante a formação do feto, é uma das anomalias genéticas mais conhecidas. Segundo os professores e doutores Elaine S. de Oliveira Rodini e Aguinaldo Robinson de Souza, da Universidade Estadual Paulista (campos Bauru), a síndrome de Down é responsável por 15% dos portadores de retardo mental que freqüentam instituições para crianças especiais.

A síndrome de Down também é chamada de Trissomia do Cromossomo 21, por causa do excesso de material genético do cromossomo 21, que ao invés de apresentar dois cromossomos 21 o portador da S.D. possui três. Atualmente a probabilidade de uma mulher de 20 anos ter um filho com essa síndrome é de 1 para 1600, enquanto uma mulher de 35 anos é de 1 para 370. A probabilidade de pais que têm uma criança com síndrome de Down terem outros filhos portadores dessa síndrome é de aproximadamente 1 para 100. De uma forma geral a síndrome de Down é um acidente genético, sobre o qual ninguém tem controle. Qualquer mulher pode ter filho com síndrome de Down, não importa a raça, credo religioso, nacionalidade ou classe social. Por muito tempo a SD ficou conhecida como mongolismo, pois esse termo era empregado devido aos portadores da síndrome ter pregas no canto dos olhos que lembram as pessoas de raça mongólica (amarela), porém nos dias atuais esse termo não é mais utilizado, é tido como pejorativo e preconceituoso.

Características da Síndrome de Down:

Dentre as principais, podemos destacar:

• Retardo mental;
• Fraqueza muscular;
• Anomalia cardíaca;
• Baixa estatura;
• Olhos com fendas palpebrais oblíquas;
• Perfil achatado;
• Prega única na palma da mão.


É importante que mulheres muito jovens ou com mais de 35 anos que desejam engravidar busquem orientação médica. Hoje existem exames que detectam a síndrome nas primeiras semanas de gestação, é por isso que o pré-natal é muito importante, para que se tomem as medidas necessárias para que a criança nasça nas melhores condições possíveis e que ao nascer comece um tratamento para desenvolver melhor os músculos, o raciocínio, entre outros. É muito importante que os pais tenham acompanhamento psicólogo para que o profissional trabalhe o emocional deles em relação ao filho.

Desenvolvimento da criança

O desenvolvimento de uma criança portadora da síndrome de Down se difere em pouca coisa do desenvolvimento das demais, dessa forma ela pode freqüentar uma escola de ensino regular, pois o convívio com outras crianças não portadoras da síndrome irá colaborar no seu desenvolvimento. Além disso, essa convivência também é positiva para as demais crianças, pois faz com que cresçam respeitando as diferenças, sem nenhum tipo de restrição em seu círculo de amizade, seja por raça, aparência, religião, nacionalidade.
Por Eliene Percília
Equipe Brasil Escola
Genética - Biologia - Brasil Escola
fonte http://www.brasilescola.com/doencas/sindrome-de-down.htm-

Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Diferenças entre Asperger e Autismo

Diferenças entre Asperger e Autismo


Escrito por Pablo Zevallos  
Conheça as diferenças entre o Asperger e o Autismo. Considera-se que a Síndrome de Asperger é um transtorno dentro do Autismo, pelo qual se denomina em muitas ocasiões Autistas de Alto Rendimento, aos que sofrem dessa síndrome. A Síndrome de Asperger tem se diferenciado muito recentemente do autismo típico e existe pouca informação sobre o prognóstico dessas crianças. Não obstante, considera-se que, comparado com jovens com outras formas de autismo, poderão com maior probabilidade converter-se em adultos independentes, com uma vida absolutamente normal. Frequentemente, quando são adultos, têm um trabalho ou profissão relacionados com suas áreas de interesse especial, podendo ser muito competentes.
ASPERGER
AUTISMO
- Coeficiente intelectual geralmente acima do normal
- Coeficiente intelectual geralmente abaixo do normal
- Normalmente o diagnóstico se realiza depois dos 3 anos
- Normalmente o diagnóstico se realiza antes dos 3 anos
- Aparecimento da linguagem em tempo normal
- Atraso no aparecimento da linguagem
- Todos são verbais
- Cerca de 25% são não-verbais
- Gramática e vocabulário acima da média
- Gramática e vocabulário limitados
- Interesse geral nas reações sociais. Desejam ter amigos e se sentem frustrados pelas suas dificuldades sociais - Desinteresse geral nas reações sociais. Não desejam ter amigos
- Indidência de convulsões igual que o resto da população - Um terço apresenta convulsões
- Um terço apresenta convulsões
- Desenvolvimento físico normal
- Interesses obsessivos de “alto nível”
- Nenhum interesse obsessivo de “alto nível”
- Os pais detectam problemas por volta dos dois anos e meio
- Os pais detectam problemas por volta dos 18 meses de idade
- As queixas dos pais são os problemas de linguagem, ou em socialização e conduta
- As queixas dos pais são os retardos da linguagem
 fonte: http://br.guiainfantil.com/autismo/153-diferencas-entre-asperger-e-autismo-.html





Enviado por em 12/09/2008
Reportagem do GNT, no programa Almanaque, sobre a Síndrome de Asperger.


Obrigado por sua visita, volte sempre.

pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Conversas sobre Didática,