quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Modalidades de aprendizagem


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Para falar em Modalidades de Aprendizagem sintomática, que são popularmente conhecidas por dificuldades de aprendizagem, faz-se necessário compreender o processo denominado adaptação. O processo de adaptação, conforme Piaget, cumpre-se graças a um duplo movimento complementar de assimilação e acomodação. Através do primeiro, o sujeito transforma a realidade para integrá-la às suas possibilidades de ação e, através do segundo, transforma e coordena seus próprios esquemas ativos, para adequá-los às exigências da realidade.(Paín, 1989, p.46). A Psicopedagogia volta seu olhar para o modo como o sujeito aprende, portanto, aprofunda o estudo do processo de adaptação formulado por Piaget. Paín (1989) descreve as Modalidades de Aprendizagem sintomática tomando por base o postulado piagetiano. Descreve como a assimilação e a acomodação atuam no modo como o sujeito aprende e como isso pode ser sintomatizado, tendo assim características de um excesso ou escassez de um desses movimentos, afetando o resultado final. Na abordagem de Piaget, o sujeito está em constante equilibração. Paín parte desse pressuposto e afirma que as dificuldades de aprendizagem podem estar relacionadas a uma hiperatuação de uma dessas formas, somada a uma hipo-atuação da outra, o que é descrito a seguir.
  • Hiperassimilação:
Sendo a assimilação o movimento do processo de adaptação pelo qual os elementos do meio são alterados para serem incorporados pelo sujeito, numa aprendizagem sintomatizada pode ocorrer uma exacerbação desse movimento, de modo que o aprendiz não resigna-se ao aprender. Há o predomínio dos aspectos subjetivos sobre os objetivos. Esta sintomatização vem acompanhada da hipoacomodação.
  • Hipoacomodação:
A acomodação consiste em adaptar-se para que ocorra a internalização. A sintomatização da acomodação pode dar-se pela resistência em acomodar, ou seja, numa dificuldade de internalizar os objetos (Fernández, 1991 p.110).
  • Hiperacomodação:
Se acomodar-se é abrir-se para a internalização, o exagero disto pode levar a uma pobreza de contato com a subjetividade, levando à submissão e à obediência acrítica. Essa sintomatização está associada a hipoassimilação.
  • Hipoassimilação:
Nesta sintomatização ocorre uma assimilação pobre, o que resulta na pobreza no contato com o objeto, de modo a não transformá-lo, não assimilá-lo de todo, apenas acomodá-lo. A aprendizagem normal pressupõe que os movimentos de assimilação e acomodação estão em equilíbrio. O que caracteriza a sintomatização no aprender é predomínio de um movimento sobre o outro. Quando há o predomínio da assimilação, as dificuldades de aprendizagem são da ordem da não resignação, o que leva o sujeito a interpretar os objetos de modo subjetivo, não internalizando as características próprias do objeto. Quando a acomodação predomina, o sujeito não empresta sentido subjetivo aos objetos, antes, resigna-se sem criticidade. O sistema educativo pode produzir sujeito muito acomodativos se a reprodução dos padrões for mais valorizada que o desenvolvimento da autonomia e da criatividade. Um sujeito que apresente uma sintomatização na modalidade hiperacomodativa/ hipoassimilativa pode não ser visto como tendo “problemas de aprendizagem”, pois consegue reproduzir os modelos com precisão.
A tabela a seguir, baseada em Alicia Fernández, apresenta a sumarização da relação entre os dois pólos sintomáticos das modalidades de aprendizagem, evidenciando a relação que existe entre a predominância de um movimento sobre o outro e o modo como ocorre o processo adaptativo
Modalidade sintomatizada
Resultados na adaptação
Hiperassimilação
Predomínio da subjetivação, desrealização do pensamento, dificuldade em resignar-se.
Hipoacomodação
Pobreza de contato com o objeto, dificuldade na interiorização das imagens.

Hipercomodação
Pobreza de contato com a subjetividade, superestimulação da imitação, falta de iniciativa, obediência acrítica às normas, submissão.
Hipoassimilação
Pobreza de contato com o objeto, défice lúdico e criativo.
Tabela criada com base em Fenrnández, 1991, p.110

Hipoacomodação introjetiva

Em alguns casos, quando a angústia derivada do conflito que se estabelece entre os desejos instintivos e a realidade é percebida de forma intensa, o Eu mobilizará omecanismo de introjeção para defender sua integridade. Na introjeção o movimento pulsional busca a incorporação do objeto de desejo, relacionando-se à fase oral, tornando possível a transformação do sujeito. A introjeção pode ser considerada como a possibilidade de anular a perda de um objeto amoroso através da transformação do Eu nesse objeto perdido. A perda desse objeto poderá provocar o luto que se caracterizará pelo sentimento de culpa, capaz de instaurar a diminuição da auto-estima. Um sujeito nessas condições tenta compensar essa perda mediante recursos mágicos violentos. Pela introjeção o Eu estabelece uma relação agressiva com o objeto perdido na medida em que ao devorá-lo fantasisticamente estará promovendo sua destruição, sentindo-se culpada por isso. Nesses casos, um Eu enfraquecido e empobrecido ao perceber os objetos parciais como objetos maus, evitará esse contato tornando os estímulos confusos e fugazes, impedindo assim a internalização dessas imagens no aparelho psíquico como forma de preservar as partes boas de si mesmo, numa luta pelo restabelecimento da auto-estima. Uma das características da hipoacomodação é a dificuldade para a construção de novos esquemas. essa dificuldade pode traduzir-se na repetição continuada e anormalmente persistente na exposição de uma idéia. Existe uma aderência persistente de um determinado pensamento numa espécie de ruminação mental, como se faltasse ao paciente a formação de novas representações na consciência. Percebemos que há uma grande dificuldade em desenvolver um raciocínio, seja por simples falta de palavras, por escassez de idéias ou dificuldade de coordenação mental. Por definição esquemas empobrecidos é a repetição automática e freqüente de representações, predominantemente verbais e motoras, que são evocadas como material supérfluo nos casos em que existe um déficit na evocação de novos elementos ideológicos. A Hipoacomodação introjetiva está incluída nos distúrbios do curso do pensamento por sugerir que a temática em pauta se encontra limitada a um curso circular, que não tem fim e repete-se seguidamente.

Hipoassimilação projetiva

Na hipoassimilação projetiva a projeção dos conteúdos subjetivos pode transformar a realidade num tal nível que é percebida pelo Eu como ameaçadora e perigosa. Diante dessa constatação o Eu inibe a relação objetal de maneira a obstaculizar a assimilação, impedindo a realização do desejo. A interdição do desejo vai impedir experiências de prazer inibindo, assim, a capacidade lúdica do sujeito. Essa situação pode promover como defesa, a formação de esquemas de ação reativos, num movimento contrário à realidade ameaçadora, como tentativa de anular as emoções ou excitações percebidas como penosas. Esses esquemas vão constituir ações estereotipadas impeditivas da capacidade criadora, bem como rigidez de pensamento fruto da dificuldade de coordenar os esquemas disponíveis. A inibição do pensamento é um sintoma que se manifesta por lentidão de todos os processos psíquicos. Nos enfermos em que existe inibição do pensamento, observa-se também grande dificuldade na percepção dos estímulos sensoriais, limitação do número de representações e lentidão no processo e evocação das lembranças. Os pacientes com inibição do pensamento mantêm-se apáticos, não falam espontaneamente nem respondem às perguntas com vivacidade, respondem lentamente ou com dificuldade. A perturbação é também qualitativa ou seja, atinge a essência do pensamento e se acompanha, geralmente, de um sentimento subjetivo de incapacidade. Junto com inibição do pensamento pode haver ainda sentimento de pouco interesse, de imprecisão a respeito das opiniões, dificuldades para a escrita e lentidão para andar. Esses pacientes revelam dificuldade de compreensão, de iniciar uma conversação, de escolher palavras, enfim, eles pensam com grande esforço. Numa perspectiva psicopedagógica podemos verificar nesse sujeito uma falta de curiosidade provocada pela percepção de que conhecer é proibido, perigoso, conhecer é perder, sofrer. Essa perspectiva pode ser ilustrada metaforicamente pelo Mito da Árvore da Sabedoria, que nos conta que Adão e Eva lá viviam desfrutando de uma situação de plenitude até que Eva come do fruto da Árvore da Sabedoria, fruto proibido e o dá também a Adão. Imediatamente ambos tomam consciência de sua nudez, se dão conta da diferença sexual e são expulsos do Paraíso, perdendo a situação de completude.

Hiperassimilação projetiva

Um Eu pouco estruturado poderá perceber o nível da angústia instalada nesse processo de forma intensa provocando uma projeção excessiva de conteúdos internos considerados dolorosos, transformando a realidade de tal forma que prejudicará a diferenciação mundo interno e mundo externo. Nesse caso teremos uma modalidade de pensamento hiperassimilativa projetiva na medida em que o Eu incorpora aos esquemas disponíveis todos os semelhantes, uma vez que sujeito e objeto se confundem, não existindo separação, distância entre eles impedindo, dessa forma, as regulações e compensações através das quais o sujeito reage ou se antecipa a uma perturbação, já que o objeto não é percebido como perturbador. Na hiperassimilação pode dar-se uma internalização prematura dos esquemas com um predomínio lúdico, que ao invés de permitir a antecipação de transformações possíveis, desrealiza o pensamento. Estarão comprometidos o pensamento lógico e a objetividade uma vez que, ao assimilar os conteúdos subjetivos projetados e confundidos com essa realidade tal qual um espelho que só reflete a imagem do sujeito, promoverá o predomínio da fantasia e da subjetivização, podendo desembocar num conflito neurótico. A desrealização do pensamento é uma alteração da expressão do pensamento caracterizada por uma variação incessante do tema e dificuldade para se chegar a uma conclusão . A progressão do pensamento encontra-se seriamente comprometida por uma aceleração associativa, a tal ponto que, a idéia em curso é sempre perturbada por uma nova idéia que se forma. Na desrealização do pensamento os doentes geralmente são desviados da representação do objetivo através de quaisquer idéias secundárias. Assim, na desrealização do pensamento o que há não é uma carência de objetivos mas uma mudança constante do objetivo devido a extraordinária velocidade no fluxo das idéias. A sucessão de novas idéias, sem que haja conclusão da primeira, torna o discurso pouco ou nada inteligível. Há, pois, passagem de um assunto para outro sem que o primeiro tenha chegado ao fim: "eu não gosto de batatas, mas acho que em São Paulo o clima é melhor. Porque o senhor não compra um carro novo ?" Normalmente costumamos observar 4 características na desrealização do pensamento:
  1. Desordem e falta aparente de finalidade das operações intelectuais: mesmo quando há certa relação entre os conceitos, o conjunto carece de sentido e de significado;
  2. Predomínio de associações disparatadas;
  3. Distraibilidade. Facilidade de se desviar do curso do pensamento sob a influência dos estímulos exteriores;
  4. Freqüente aceleração do ritmo da expressão verbal.
O paciente com desrealização do pensamento é incapaz de concentrar sua atenção, dispersando-se numa multiplicidade de estímulos sensoriais sem se aprofundar em nada. A desrealização do pensamento normalmente está associada a aceleração do psiquismo um estado afetivo comumente encontrado na euforia. Seria como se a eloqüência na produção de idéias superasse a capacidade de verbalizá-las. Ë comum a dificuldade deste sujeito em lidar com regras e limites, podendo ser considerado, muitas vezes, hiperativo.

Referências
  • FERNÁNDEZ, Alicia. A Inteligência Aprisionada. Porto Alegre, ArtMed, 1991.
  • PAÍN, Sara. Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem. 3ª edição Porto Alegre, Artes Médicas, 1989
  • A escrita inconsciente
  • ANDRADE, Márcia Siqueira de. A escrita inconsciente e a leitura do invisível: uma contribuição às bases teóricas da psicopedagogia.1ªedição,São Paulo,Memnon Edições Científicas,2002.CRUZ, Ivan Dionizio;Sociologia infantil
_Unb;Brasília





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Projeto Cores e Formas GeomÉtricas Maternal

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segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Atividades anos iniciais, Artigo Definido e Indefinido

 
  
Artigo Definido e Indefinido


Veja:
                                      o menino                                       os meninos 

                                  o cachorro                                   os cachorros
As palavras a, o, as, os são artigos e acompanham substantivos.
Esses artigos indicam que estamos falando de um determinado menino e um determinado cachorro, ou seja artigos definidos.
Agora, observe esses exemplos:
                     um menino                                            uns  meninos 
                 um cachorro                                                uns cachorros
Os artigos um, uma, uns, umas referem-se a um substantivo qualquer, indicam que estamos falando de um menino e um cachorro qualquer. Esses são chamados de artigos indefinidos.
Sublinhe os artigos:
a) A moça comprou uns bolos.
b) Os jogadores levaram as bolas.
c) A rainha é uma dama.
d) O cachorro roeu um osso.
e) As balas são muito gostosas.


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Ciências nos anos iniciais, o ar

O ar


A Terra é envolvida por uma camada de ar chamada atmosfera. O ar é uma mistura de gases; o oxigênio é um desses gases.
Sem o ar as pessoas, os animais e as plantas não poderiam respirar.
O ar também contém gás carbônico. Sem ele, as plantas não podem produzir seu alimento.
O ar puro não tem cheiro e é quase transparente, pois conseguimos enxergá-lo em grandes quantidades.
Vento
Também percebemos a existência do ar pelo vento, que é o ar em movimento.
Ao se movimentar o ar origina:
  • as brisas, que balançam as plantas e ainda nos refrescam;
  • os ventos fortes que sacodem as árvores e levantam poeira;
  • os vendavais que arrastam coisas e lugares por onde passam.
Texto complementar:
Todos sabem que o vento é o ar em movimento, mas movimento horizontal. O que poucos sabem é que o Sol é o grande responsável pela existência dos ventos.
O Sol esquenta a superfície da Terra. A Terra esquenta o ar que a rodeia, e o ar quente dilata-se, fica mais leve e sobe, deixando em seu lugar o ar mais pesado, mais frio. O ar quente que sobe esfria e volta à Terra, substituindo o ar quente.
Esse vaivém das massas de ar forma o vento. Para nossa proteção e para melhores condições de vida é necessário o estudo sobre os ventos.
Responda:
1) Como podemos perceber a existência do ar?
___________________________________________________________________
2) Como é o ar puro?
 ___________________________________________________________________
 ___________________________________________________________________
3) O que o ar contém?
___________________________________________________________________
___________________________________________________________________
4) O que é o vento?
___________________________________________________________________


http://www.pedagogia.com.br/atividade.php?id=213  


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domingo, 27 de novembro de 2011

Abaixo-assinado Não a Lei que proíbe garupa em motos

 

Não tenho, moto, mas assinei esta petição.
Segue abaixo o que encontrei na web sobre isto.
Participe se puder.

Abaixo-assinado Não a Lei que proíbe garupa em motos

Para:ALESP - Assembléia Legislativa de São Paulo

NÃO a Proibição de Garupa nas Motos de São Paulo

A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, na tarde da terça-feira 22/11/2011, o projeto de lei que proíbe "garupas" em motocicletas nos dias úteis da semana.


O texto de autoria do deputado Jooji Hato (PMDB) (NUNCA VOTAR) também obriga o uso de capacetes e coletes com o número da placa da motocicleta afixado na parte de trás, em cor fluorescente, "que o mantenha legível, inclusive à noite".


R I D Í C U L O

R I D Í C U L O
R I D Í C U L O

Com muito esforço comprei uma moto para poder ir pro trabalho e

também levar minha esposa ao trabalho dela.

A noite eu volto do trabalho e pego minha esposa na faculdade.


É minha moto, minha vida e é meu direito.


É UM CRIME PROIBIR ISTO.


Se você tem um caso parecido, comente e assine.

Se você concorda com quem precisa deste direito, assine também, ajude-nos.
Acesse a página do facebook, compartilhe, divulgue.


Os signatários

O Abaixo-assinado Não a Lei que proíbe garupa em motos, para ALESP - Assembléia Legislativa de São Paulo foi criada e escrita pela comunidade Facebook Page.
Este abaixo-assinado encontra-se alojado na internet no site Petição Publica Brasil que disponibiliza um serviço público gratuito para abaixo-assinados (petições públicas) online.
Caso tenha alguma questão para o autor do abaixo-assinado poderá enviar através desta página de contato

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sábado, 26 de novembro de 2011

MP quer derrubar regra que estabelece idade mínima para matrícula no ensino fundamental

O aluno precisa ter 6 anos completos para ser matriculado no 1° ano do ensino fundamental

O aluno precisa ter 6 anos completos para ser matriculado no 1° ano do ensino fundamental
O Ministério Público Federal no Distrito Federal (MPF/DF) propôs hoje (21) uma ação civil para derrubar regra do Conselho Nacional de Educação (CNE) que determina uma idade mínima para que as crianças possam ingressar no ensino fundamental. Segundo o parecer de 2010, o aluno precisa ter 6 anos completos até 31 de março do ano letivo para ser matriculado no 1° ano do ensino fundamental – caso contrário deverá permanecer na educação infantil.

De acordo com o procurador da República Carlos Henrique Lima, autor da ação, a decisão do CNE “acabou por limitar a organização dos sistemas de ensino, estabelecida tanto pela Constituição Federal quanto pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação”. O procurador reconhece que há a necessidade de haver uma data de corte, mas que ela deve servir apenas de orientação aos sistemas de ensino que poderão usar outros critérios para admitir uma criança com seis anos incompletos no ensino fundamental. O MPF chegou a recomendar que o conselho alterasse as regras, mas o pedido não foi aceito pelo colegiado.


O autor do parecer do CNE, conselheiro César Callegari, disse que “respeita o trabalho do procurador, mas considera que ele está equivocado”. Ele explicou que o objetivo do conselho era justamente organizar o ingresso das crianças no ensino fundamental, já que até então cada rede de ensino fixava uma regra diferente, o que segundo ele causa confusão. Ainda hoje, segundo Callegari, há sistemas de ensino como o do estado de São Paulo que permitem o ingresso de alunos que só completam 6 anos no fim do primeiro semestre letivo.


“Entre as explicações que enviamos ao procurador sobre a regra, a principal argumentação era justamente que o alinhamento em torno da data de 31 de março foi feito mediante grande discussão que fizemos com secretários estaduais e municipais de educação e com os movimentos da educação infantil. É um esforço nacional de milhares de escolas, gestores e famílias que tem sido feito no sentido de organizar o processo”.


Mas para o MPF, a resolução do conselho pode prejudicar os alunos porque não leva em conta outros critérios além da idade para permitir o ingresso, como por exemplo a competência e habilidade intelectual da criança. A liberdade de organização dos sistemas de ensino para determinar os parâmetros para a matrícula deve ser respeitada “sempre que o processo de aprendizagem assim recomendar”, disse o procurador.


Segundo Callegari, a intenção do CNE ao estipular uma data de corte é evitar o ingresso precoce das crianças no ensino fundamental. A principal pressão para que a regra seja alterada vem das redes privadas de ensino. “Uma eventual frouxidão nas normas pode levar uma escola particular a oferecer o ingresso mais cedo ao aluno por uma disputa mercadológica, atendendo a ansiedade de pais aflitos que querem que a criança comece logo a estudar. A norma preserva o direito que uma criança tem de viver plenamente sua infância e não submetê-la a exigências de rendimento que são próprias do ensino fundamental”.


Callegari argumentou que uma criança pode saber ler aos 4 anos, mas pode ser imatura no processo de socialização e no desenvolvimento de outras habilidades. Ele defendeu que os maiores prejudicados com uma possível alteração das normas serão as crianças e que a melhor saída para resolver os questionamento seria regulamentar a idade de entrada por lei. As resoluções e decisões do CNE não têm força de lei, mas servem de orientação aos sistemas de ensino. 
 
Fonte: Agência Brasil

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sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Compare o repolho branco com o roxo


Compare o repolho branco com o roxo


 
Campeão Roxo: amigo do peito


Campeão Branco: combate tumores




* Os valores comparados 50 gramas referem-se a um pires de cada tipo.

por Regina Pereira | design Adriana Nakata | foto Sheila Oliveira

1 Coração saudável



O repolho roxo é rico em antocianinas, os mesmos pigmentos que fazem a fama da uva e do vinho. Seu grande poder — lembra-se? — é o de  afastar o risco de infarto. O repolho branco, desbotadinho, não contém essas substâncias. 2 Bom para os olhos



O branco contribui com uma pitada a mais de vitamina A, aquela que previne males como a catarata. Homens precisam de 900 microgramas e mulheres, de 700.





Branco 6,3 microgramas



Roxo 2 microgramas





3 Longe das infecções



Aposte no roxo e dê uma força ao sistema imune. Ele contém mais vitamina C. A recomendação diária é de 90 miligramas para homens e 75 para mulheres.





Roxo 28 miligramas



Branco 16 miligramas
4 Afaste os tumores



O repolho branco tem mais ácido fólico, uma vitamina que ajuda a diminuir o risco do câncer.





Branco 28 microgramas



Roxo 13 microgramas
5 Pele bonita



O selênio, nutriente que ajuda a manter a pele saudável, aparece mais no repolho roxo. A dose diária para homens e mulheres é de 55 microgramas.





Roxo 3,5 microgramas



Branco 1 micrograma





6 Mais vigor



O repolho branco tem mais potássio, um mineral que fortalece os músculos. A recomendação diária é de 2 mil miligramas por dia para ambos os sexos.





Branco 123 miligramas



Roxo 103 miligramas





7 Esqueleto em dia



O roxo tem o dobro de fósforo, essencial para os ossos. Homens e mulheres precisam de 700 miligramas diários.





Roxo 20 miligramas



Branco 11 miligramas
OUTUBRO 2005 


http://saude.abril.com.br/edicoes/0265/nutricao/conteudo_98218.shtml

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Limão x Sistema Digestivo

 Limão x Sistema Digestivo 
 
O Limão! Esta fantástica fruta apresenta, além das suas várias propriedades de uso externo as seguintes funções terapêuticas de uso interno:
Digestivo - quando ajuda na salivação e prepara o organismo para uma eficiente digestão. Quando pré-digere alimentos mais densos como carboidratos de cadeia longa, proteínas e gorduras;  
Adstringente - quando ajuda a eliminar gases, excesso de "gorduras", como também na contenção de hemorragias em cortes ou escoriações. No oculto dissolve diferenças pessoais e interpessoais;
Alcalinizante - junto com o aloe vera (babosa) é um agente de ação instantânea, quando alcaliniza o pH do sangue e de todos os demais líquidos corporais (linfa, líquido crânio sacral, líquidos intra-celulares e instersticiais), via formação de citratos de cálcio, magnésio, ferro, sódio e potássio;
Mineralizante - quando ajuda o organismo a fixar sais minerais como ferro, cálcio e magnésio;
Antibacteriano e antivirótico - um antibiótico natural que contém o avanço de infecções internas, de tecidos e mucosas, inclusive no sistema digestivo, fígado, pulmões, bexiga e rins; 
Depurativo - quando ajuda na depuração (limpeza) do sangue e células, acelerando a capacidade metabólica da eliminação de toxinas através dos 5 sistemas excretores.
A maioria das pessoas pensa que, pelo limão apresentar sabor ácido, causa danos ao estômago e, portanto, deve ser evitado no tratamento de todo tipo de acidez ou problemas digestivos.
Entretanto, o limão com seu elevado teor de ácido cítrico e citratos (5 a 7%), uma vez ingerido, deixa de apresentar propriedade ácida porque, estimula a produção de citratos e outros sais orgânicos alcalinos, promovendo rapidamente a neutralização da acidez localizada, do sangue e demais líquidos corporais.
O fato é que o ácido cítrico do limão, facilmente transformado em citratos, age como um bloqueador de prótons, ou seja, um Omeprazol Natural. O Omeprazol é um remédio alopático cuja função é bloquear prótons (acidez). O suco do limão, com seu elevado teor de ácido cítrico (5 a 7%), é um agente complexante e tamponante, que funciona como um bloqueador de prótons "natural", neutralizando sites ácidos, estabilizando o meio em pH levemente alcalino. A vantagem do limão sobre o Omeprazol são muitas porque ele vai muito além de somente sequestrar prótons. Fazendo uma analogia, tal propriedade só "abaixa a febre", não cura a "infecção".
Assim, comparando somente esta função, o ácido cítrico do limão neutraliza a acidez e ESTABILIZA o meio num pH levemente alcalino. A esta estabilidade dá-se o nome de "tamponar". E, na condição levemente alcalina ocorre a dificuldade para a presença de bactérias, ou seja, o limão acumula a função de ser um antibiótico natural.
O limão funciona também como um cicatrizante das mucosas agredidas pela acidez, proporcionando um ambiente favorável à cura das úlceras. Por último, o suco natural e fresco do limão atua como um agente adstringente (detergente), dissolvendo gorduras , ou seja, ajudando na digestão das gorduras (etapa lenta) e evitando grandes formações de gases, um fenômeno comum nas síndromes como azia, refluxo esofágico e constipação. 
Enfim, com uma sábia orientação terapêutica e o consumo diário de limão (idealmente 1 unidade) consegue-se prevenir, amenizar e até curar doenças reputadas como incuráveis.
O uso interno das diversas formas saudáveis de preparo do limão é muito útil na regeneração dos tecidos inflamados das mucosas, reconduzindo ao estado e funcionamento normal de todos os órgãos do aparelho digestivo.
Adequadamente usado, o limão tem o poder de cicatrizar as úlceras do estômago e evitar a sua formação, pois destrói os germes e as bactérias nocivas que contribuem para gerar as ulcerações.
O limão combate as fermentações e os gases, tão comuns em problemas digestivos causados por mastigação inadequada, ou também pelo consumo excessivo de açúcar, frituras e alimentos muito industrializados. Mas cabe um alerta: não vale sabotar diariamente a sua alimentação e depois usar o limão como antídoto, pois desta forma o limão irá aos poucos perder sua função.
Combate dores de estômago, ventre e rins, bem como a falta de secreção de sucos pelas glândulas da boca e do estômago.
Quem consome o limão diariamente neutraliza e controla o excesso de bile, fazendo um bem extraordinário ao fígado, além de lubrificar as paredes da vesícula, evitando a formação de pedras no seu interior. Ajuda no tratamento das infecções e demais dificuldades hepáticas. É um amigo do pâncreas e, malgrado certas apreensões quanto a supostas incompatibilidades com o sistema biliar, revela-se um expurgador e um tonificante do fígado e da vesícula.
Interessante ressaltar que a milenar medicina Ayurvédica, a mãe de todas as medicinas, trata a maioria das dificuldades digestivas com receitas à base de limão. Vejamos o que ela sugere para tratar:
Ajudar na digestão de todas as pessoas: após as refeições principais tomar 1 xícara (chá) de Chá Desintoxicante e Digestivo.
Acidez ou gastrite: em jejum, após as atividades matinais de meditação, tomar o suco fresco de 1 limão diluído em meio copo de água morna e uma colher chá de Chooran (ver receita abaixo).
Indisposição estomacal ou indigestão: tomar o suco fresco de 1 limão num copo cheio de água morna, ao qual foi adicionada uma pitada de sal preto ou marinho e uma pitada de pimenta do reino preta moída na hora. Vale também uma colher chá de Chooran (ver receita abaixo).
Náusea: cortar 1 limão ao meio e aquecer as 2 metades com a parte aberta sobre uma frigideira aquecendo-as até que ferva o suco dentro da fruta. Salpicar sal marinho sobre uma das metades e mel sobre a outra e chupar o suco de ambas as metades.
Azia: espremer o suco de 1 limão em meio copo com água fresca e beber imediatamente.
Halitose: tomar o suco fresco de 1/2 limão diluído em meio copo de água morna e 1 colher chá de Chooran (ver receita abaixo) após a refeição matinal e refeições principais, totalizando 3 vezes/dia. Temos depoimentos de curas impressionantes, inclusive de animais. 
Colite: tomar 3 vezes por dia um copo de água fresca com o suco de meio limão.
Dor de estômago: CHOORAN = pó digestivo: bata no liquidificador 75 gramas de sementes (ou folhas secas) de orégano + 150 gramas de sementes de erva-doce + 1 colher de sobremesa de sal marinho. Moa os 3 juntos até obter um pó fino. Coloque o pó sobre um pirex, junte o suco fresco de 3-4 limões sobre o pó obtido e misture (com uma colher de pau ou cerâmica) até obter uma pasta. Cubra com um filó e deixe secar no sol. Triture novamente no liquidificador e guarde num frasco escuro com tampa. Acrescente a meio copo de água morna 1/2 colher de chá deste pó, mexa e beba logo após uma refeição principal ou um lanche pouco saudável. Pode ser pulverizado também sobre saladas, arroz, patês e outros alimentos da refeição.
Problemas digestivos crônicos: ver em picles indiano de Limão
Fontes: O Poder de cura do Limão - Conceição Trucom - Ed. Alaúde
Dhanwantari - Harish Johari - Ed. Pensamento
Atenção: este texto é para esclarecer. Entretanto, as dosagens, quantidades, horário, freqüência e demais explicações do correto uso do limão é que darão a possibilidade de sucesso nos tratamentos de prevenção e cura. Como qualquer medicamento, o poder de cura do limão não está num uso esporádico e inadequado, mas no seu uso correto e freqüente.
 
Conceição Trucom é química, cientista, palestrante e escritora sobre temas voltados para alimentação natural, bem-estar e qualidade de vida.
Reprodução permitida desde que mantida a integridade das informações, citada a autora e a fonte www.docelimao.com.br
Recomenda-se a leitura na íntegra dos livros O poder de cura do Limão e Alimentação Desintoxicante - editora Alaúde, o que possibilitará o consumo desta fruta e a prática desta filosofia de vida com consciência e responsabilidade.

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PIAGET, VYGOTSKY, WALLON, TEORIAS PSICOGENÉTICAS EM DISCUSSÃO

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