sábado, 13 de abril de 2013

Siginificado de AXIOMA




axioma

Definition:
(gr. axioma; lat. axioma; in. Axiom; fr. Axiome; al. Axiom; it. Assioma).

Originariamente, essa palavra significava dignidade ou valor (os escolásticos e Vico usavam-na por dignidade) e foi empregada pelos estoicos para indicar o enunciado declarativo que Aristóteles chamava de apofântico (Dióg. L., VII, 65). Os matemáticos usaram-na para designar os princípios indemonstráveis, mas evidentes, da sua ciência. Aristóteles fez a primeira análise dessa noção, entendendo por axioma "as proposições primeiras de que parte a demonstração" (os chamados axiomas comuns) e, em cada caso, os "princípios que devem ser necessariamente possuídos por quem queira aprender qualquer coisa" (An. post., I, 10, 76 b 14; I, 2, 72 a 15). Como tal, o axioma é completamente diferente da hipótese e do postulado. O princípio de contradição é, ele próprio, um axioma, aliás, "o princípio de todos os axiomas" (Met., IV, 3, 1.105 a 20 ss.). Esse significado da palavra como princípio que se mostra evidente de imediato, pelos seus próprios termos, manteve-se constante por toda a Antiguidade e a Idade Moderna. "Os princípios imediatos", diz Tomás de Aquino (In I Post., Lição 5), "não são conhecidos mediante algum termo intermediário, mas por meio do conhecimento dos seus próprios termos. Dado que se saiba o que é o todo e o que é a parte, reconhece-se que 'o todo é maior do que a parte', já que, em todas as proposições dessa espécie, o predicado está compreendido na noção de sujeito". A verdade do axioma é, em outros termos, manifestada pela simples intuição dos termos que entram na sua composição. Na verdade, o exemplo escolhido por Tomás de Aquino presta-se sobretudo a revelar o caráter fictício da evidência intuitiva de que dependeria a validade do axioma. A pouca distância cronológica de Tomás de Aquino, Ockham verificava que o princípio "a parte é maior do que o todo" não vale quando se trata de todos que compreendem infinitas partes e que não se pode dizer que no universo inteiro haja mais partes do que numa fava, se numa fava há infinitas partes (Quodl, I, q. 9; Cent. theol., concl. 17, C). Após as pesquisas de Cantor e de Dedekind, sabemos hoje que esse pretenso axioma é, simplesmente, a definição dos conjuntos finitos (v. infinito). Por muitos séculos procurou-se justificar de um modo ou de outro a validade absoluta dos axiomas, mas essa validade não foi posta em dúvidaBacon julgava possível obter axioma por via de dedução ou de indução (Nov. Org., 1,19), ao passo que Descartes julgava-os verdades eternas, que residem em nossa mente (Princ. phil., I, 49); ambos, porém, acreditaram que eram verdades imutáveis. Locke considerou os axiomas como proposições, experimentos, experiências imediatas (Ensaio, IV, 7, 3 ss.) e Leibniz, ao contrário, considerou-os princípios inatos na forma de disposições originárias que a experiência torna explícitas (Nouv. ess., I, 1, 5); mas ambos lhes atribuíram o caráter de verdades evidentes. Os empiristas não duvidaram de sua evidência mais do que os racionalistas; Stuart Mill afirma que eles são "verdades experimentais, generalizações da observação" (Logic, II, 5, § b). Para Kant, os axiomas também são evidentes, mas apriori; define-os como "princípios sintéticos apriori, na medida em que são imediatamente certos". Para Kant, a certeza imediata, isto é, a evidência, é a característica dos axiomas A matemática possui axioma porque procede mediante a construção de conceitos. A filosofia, porém, que não constrói seus conceitos, não possui axioma Os próprios axiomas da intuição, que Kant pôs entre os princípios do intelecto puro, não são realmente axioma segundo o próprio Kant, mas simplesmente contêm "o princípio da possibilidade dos axiomas em geral" (Crít. R. Pura, Doutrina transc. do mét., Disciplina da razão pura, I).

Foi no mundo contemporâneo que a noção de axioma sofreu a transformação mais radical. A característica que o definia, ou seja, a imediação da sua verdade, a certeza, a evidência, foi negada. Esse resultado deve-se ao desenvolvimento do formalismo matemático e lógico, isto é, à obra de Peano, Russell, Frege e Hilbert. Segundo o ponto de vista formalista, que é o mais difundido atualmente, os axiomas da matemática não são nem verdadeiros nem falsos, mas são assumidos por convenção, com base em motivos de oportunidade, como fundamentos ou premissas do discurso matemático (Hilbert, "Axiomatischen Denken", em Math. Annalen, 1918). Desse modo, os axiomas não se distinguem mais dos postulados e as duas palavras são hoje usadas indiferentemente. A escolha dos axiomas de certo modo é livre e, nesse sentido, diz-se que os axiomas são "convencionais" ou "assumidos por convenção". Mas, na realidade, essa escolha é limitada por exigências ou condições precisas que podem ser resumidas do seguinte modo:

1) Os axiomas devem ser coerentes, sob pena de o sistema que deles depende tornar-se contraditório. Sistema contraditório é o que permite a dedução de qualquer coisa e a demonstração de qualquer proposição, bem como a sua negação. Como a prova da não-contradição não pode ser obtida dentro de um sistema (v. axiomática), é costume lançar mão do sistema da redução a uma teoria anterior, cuja coerência pareça bem confirmada, como, p. ex., a aritmética clássica ou a geometria euclidiana. Esse procedimento sem dúvida não equivale a uma demonstração de não-contradiçào, mas fornece um indício importante. Outro procedimento é a realização, isto é, a referência do sistema a um modelo real, com base nopressuposto de que aquilo que é real deve ser possível, portanto não-contraditório.

2) Um sistema de axiomas deve ser completo no sentido de que, de duas proposições contraditórias formuladas corretamente nos termos do sistema, uma deve poder ser demonstrada. O que significa que, em presença de uma proposição qualquer do sistema, pode-se sempre demonstrá-la ou refutá-la e, portanto, decidir sobre a sua verdade ou falsidade em relação ao sistema dos postulados. Nesse caso, o sistema chama-se decidível.

3) A terceira característica de um sistema de axioma é a sua independência, isto é, a sua irredutibilidade recíproca. Tal condição não é tão indispensável como a da coerência, mas é oportuna para evitar que as proposições primitivas sejam excessivamente numerosas.

4) Enfim, o menor número possível e a simplicidade dos axiomas são condições desejáveis que conferem elegância lógica a um sistema de axiomas. [Abbagnano]


A proposição evidente por si mesma. — Distingue-se do postulado, que é simplesmente posto sem ser evidente. "Não há mais axioma na matemática moderna" (Legendre) e o valor dos princípios se mede pela riqueza das consequências. [Larousse]


Em grego de axios, valor, e axioma, estimativa.

a) Diz-se de cada proposição universalmente válida, que é evidente «ex ipsis terminis intelectis» (pela compreensão dos termos, sujeito e predicado: pela ligação intrínseca das respectivas ideias) e que, portanto, não precisa ou não pode ser provada.

b) Num sentido mais preciso ainda, chamam-se axiomas as proposições que constituem uma regra geral do pensamento lógico, em oposição aos postulados, que são concernentes a uma matéria especial.

c) Kant deu à palavra axioma um sentido mais estreito ainda, aplicando-a somente àqueles princípios a priori do entendimento puro, que são apreendidos pela intuição (Axiome der Anschauungaxiomas da intuição), o que significa que são relativas à categoria da quantidade e limitadas à esfera do espaço e do tempo.

d) Além dessas três definições bem estabelecidas, a palavra tem nos mais diferentes autores, em todos os tempos», um emprego muito confuso e às vezes arbitrário, que, porém, geralmente, gira em torno dos significados que o uso grego antigo fez da palavra.

Em síntese:

I) Eram entre os gregos, considerados axiomas as opiniões, ou dogmas de uma escola filosófica.

II) Consideração, estima, dignidade.

III) O que se julga verdadeiro e bom: opinião, doutrina.

IV) Proposição geralenunciaçãoteorema.

V) Principio admitido como verdadeiro, do qual parte uma demonstração.

VI) Em geral, considerado como uma premissa evidente, que desnecessita de demonstração. Assim «-;o todo é maior do que qualquer de suas partes» é um axioma. [MFSDIC]


Originariamente, o termo “axioma” significa dignidade. Por derivação, chamou-se “axioma” a “aquilo que é digno de ser estimado, acreditado ou valorizado”; assim, na sua acepção mais clássica, o axioma equivale ao princípio que, pela sua própria dignidade, isto é, por ocupar certo lugar num sistema de proposições, se deve considerar como verdadeiro. Para Aristóteles, os axiomas são princípios evidentes que constituem o fundamento de qualquer ciência. Nesse caso, os axiomas são proposições irredutíveis, princípios gerais aos quais se reduzem todas as outras proposições e nos quais estas se apoiam necessariamente. O axioma tem, por assim dizer, um imperativo que obriga ao assentimento uma vez enunciado e entendido. Em suma, Aristóteles define o axioma como uma proposição que se impõe imediatamente ao espírito e que é indispensável, ao contrário da tese, que não se pode demonstrar e que não é indispensável. Os axiomas podem chamar-se também noções comuns, como os enunciados do tipo seguinte: “duas coisas iguais a uma terceira são iguais entre si”, “o todo é maior que a parte”. Por não se conseguir demonstrar esses axiomas houve a tendência para cada vez mais, se definirem os axiomas mediante as duas notas já atrás apontadas: indemonstrabilidade e evidência. às proposições que podiam ser demonstradas e não eram evidentes chamou-se teoremas. E as que não podiam ser demonstradas nem eram evidentes por si mesmas receberam o nome de postulados. Esta terminologia tradicional sofreu grandes alterações. Com efeito, baseia-se em grande parte numa concepção do axioma como proposição “evidente” e, portanto, está eivada de certo “intuicionismo” (em sentido psicológico), que nem todos os autores admitem. Impôs-se a mudança na terminologia a partir do momento em que se rejeitou que os axiomas fossem noções comuns e em que se viu que podem escolher-se diversos postulados, cada um dos quais dá origem a um sistema dedutivo diferente. Isto produziu um primeiro efeito: atenuar e até abolir completamente a distinção entre axioma e postulado. Para estas mudanças contribuíram sobretudo a matemática e a metalógica contemporâneas. Estas distinguem entre axiomas e teoremas. Os primeiros são enunciados primitivos (por vezes chamam-se também postulados) aceites como verdadeiros sem provar a sua validade; os segundos são enunciados cuja validade se submete a prova. Axiomas e teoremas são, portanto, elementos integrantes de qualquer sistema dedutivo. Usualmente, a definição do conceito de teorema requer o uso do conceito de axioma (bem como o uso dos b conceitos de regra de inferência e de prova), enquanto o conceito de axioma se define por enumeração.

Pode, pois, dizer-se que houve duas correntes diferentes na concepção dos axiomas. Uma dessas correntes destaca a intuitividade e auto-evidência dos axiomas; a outra destaca a sua formalidade e inclusive recusa-se a adscrever a qualquer axioma o predicado “é verdadeiro”. Esta última corrente, dita formalista, foi a que mais se impôs no nosso tempo. [Ferrater]



Obrigado pela visita, e volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com

sexta-feira, 12 de abril de 2013

José Monir Nasser: O Trivium (Miriam Joseph)



Obrigado pela visita, e volte sempre.
pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Fiodor Mikhailovitch Dostoievski Título: Crime e Castigo Data da Digitalização: 2004 Data Publicação Original: 1866




Fiódor Mikhailovich Dostoiévski[nota 1] (em russo Фёдор Миха́йлович Достое́вский, AFI [ˈfʲodər mʲɪˈxajləvʲɪtɕ dəstɐˈjɛfskʲɪj]; Moscovo, 30 de Outubro (c. juliano) / 11 de Novembro de 1821 — São Petersburgo, 28 de Janeiro (c. juliano) / 9 de Fevereiro de 1881) – ocasionalmente grafado como Dostoievsky – foi um escritorrusso, considerado um dos maiores romancistas da literatura russa e um dos mais inovadores artistas de todos os tempos.[3] É tido como o fundador doexistencialismo, mais frequentemente por Notas do Subterrâneo, descrito por Walter Kaufmann como a "melhor proposta para existencialismo já escrita."[4]
A obra dostoievskiana explora a autodestruição, a humilhação e o assassinato, além de analisar estados patológicos que levam ao suicídio, à loucura e ao homicídio: seus escritos são chamados por isso de "romances de ideias", pela retratação filosófica e atemporal dessas situações.[5] O modernismo literário e várias escolas da teologia e psicologia foram influenciadas por suas ideias.[5]
Dostoiévski logrou atingir certo sucesso com seu primeiro romance, Gente Pobre, que foi imediatamente muito elogiado pelo poeta Aleksandr Nekrassov e por um dos mais importantes críticos da primeira metade do século XIXVladimir Belinski. Porém, o escritor não conseguiu repetir o sucesso até o retorno à Sibéria, quando escreveu o semibiográfico Recordações da Casa dos Mortos, sobre a prisão que sofrera. Posteriormente sua fama aumentaria, principalmente graças a Crime e Castigo.
Seu último romance, Os Irmãos Karamazov, foi considerado por Sigmund Freudcomo o melhor romance já escrito.[6] Perigoso, segundo Stálin, até 1953 o currículo soviético para estudos universitários sobre o escritor o classificava como "expressão da ideologia reacionária burguesa individualista". Segundo ele mesmo, seu mal era uma doença chamada consciência.[7] A obra de Dostoiévski exerce uma grande influência no romance moderno, legando a ele um estilo caótico, desordenado e que apresenta uma realidade alucinada.[7]

http://pt.wikipedia.org/wiki/Fi%C3%B3dor_Mikh%C3%A1ilovitch_Dostoi%C3%A9vski

Obrigado pela visita, e volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Aula do Curso Online de Filosofia - Olavo de Carvalho - 06 de abril de 2...




Publicado em 12/04/2013
Gravação da aula realizada no dia 06 de abril de 2013, Curso Online de Filosofia, Olavo de Carvalho.
http://www.seminariodefilosofia.org/i...
http://www.midiasemmascara.org/
http://www.olavodecarvalho.org/index....


Obrigado pela visita, volte sempre.
pegue a sua no TemplatesdaLua.com

SEMÂNTICA




Obrigado pela visita, volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com

O que é Cultura - José Luiz dos Santos




Obrigado pela visita, volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Palestra sobre o livro "Como Ler Livros" de Mortimer J. Adler e Charles van Doren


Palestra de José Monir Nasser no Espaço Cultural É Realizações - 25 de junho de 2010

Obrigado pela visita, e volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Tática Socialista da Defesa às Minorias - José Monir Nasser



Como o Estado esquerdista controla sua vida?

Em primeiro lugar é preciso criar no meio cultural uma sensação que todos são inimigos entre si. Movimentando um clima de inimizade permanente em todos os grupos e setores sociais. Assim a mulher é inimiga do homem, o branco é inimigo do negro, o trabalhador é inimigo do patrão, o jovem é inimigo do velho etc.

Se utilizado dessa engenharia social o Estado "Iluminado" impõe ser o único capaz de controlar essas intrigas com seus mecanismos opressores. Logo, o Estado alimenta artifícios e legislações que a todo custo tenta controlar pensamentos, palavras e atos de todos os indivíduos como se fossem crianças.

Com o seu dinheiro o Estado esquerdista tenta controlar sua vida semelhante ao livro 1984 de George Orwell.

Obrigado pela visita, e volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Jair Bolsonaro PROFESSOR DE CRIANÇAS: SOU V.... E DOU O C...




Obrigado pela visita, e volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com

ONU - Aprovado o tratado geral de controle de armas leves


Ouça o PLD em Foco e entenda quais as consequências da aprovação pela ONU do "Tratado Geral de controle de armas leves", sua importância, suas consequências, e como ela pode nos atingir

Obrigado pela visita, e volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com

O PRÍNCIPE Maquiavel AO MAGNÍFICO LORENZO DE MEDICI NICOLÓ MACHIAVELLI














Sozinho, esse pequeno livro já colocaria Olavo no panteão dos grandes filósofos políticos da atualidade.
Dentro do grande esforço da obra que o filósofo Olavo de Carvalho está escrevendo - A MENTE REVOLUCIONÁRIA - o capítulo sobre Maquiavel foi destacado neste livro que acaba de chegar ao público brasileiro. De imediato o li. Olavo nos brinda com suas profundas reflexões, ornadas pela prosa magistral e clara que lhe é peculiar. Esta aula sobre o florentino permite que mesmo principiantes possam lê-la com proveito. Na verdade, mais que isso: é, ela própria, um roteiro de leitura para conduzir quem está se aprofundando pelos meandros da ciência política e da filosofia política.
O fato é que Olavo de Carvalho destrincha os segredos últimos do autor renascentista, tão obscuro quanto fascinante. Essa obscuridade deu margem a diferentes interpretações ao longo do tempo, muitas delas contraditórias entre si. Olavo, centrando na biografia e na própria produção de Maquiavel, desvenda os mistérios e os equívocos e demonstra como o filho de Florença foi o protótipo do intelectual moderno, o engenheiro de almas que quis transformar o mundo sem perceber as suas próprias contradições internas. Flagrou Maquiavel como exemplo clássico de paralaxe cognitiva, conceito descoberto por Olavo: teorizou de forma a ele mesmo se fazer vítima potencial de suas teorias. Ao aconselhar os novos príncipes a eliminar os conselheiros que lhe ajudaram a chegar ao poder não viu que mandava seus aconselhados a liquidarem a si mesmo.
MaquiavelOuAConfusaoDemoniaca
O livro é também uma survey exaustiva do status quaestionis da obra do florentino, resenhando os principais escritores que se debruçaram sobre o autor de O Príncipe. A começar por Isaiah Berlin, que enxergou nele um precursor do liberalismo, claro de que forma equivocada. Olavo vai dizer que
"hoje é quase impossível deixar de enxergar nele o precursor voluntário e consciente do Estado altamente burocratizado e interventor em que vai se transformando a democracia liberal americana".
Importante sublinhar essa percepção olaviana, porque o eixo histórico a se desenrolar no século XXI passa pelo que vai acontecer dentro da estrutura do Estado norte-americano e seu duelo com as forças que lutam pela Nova Ordem Mundial. E também pelo duelo com a emergente força do império comunista chinês. As raízes do que está por vir já brotaram e estão prenhes de medonha violência, muito maior do que aquela que vimos na primeira metade do século XX. A idéia maquiavélica da Terceira Roma toma aqui o sentido dado pelo florentino a ela: o despertar das forças pagãs, anulando as aquisições morais e científicas do contributo judeu-cristão à Roma dos Apóstolos.
Toda ciência política que partiu de Maquiavel é essencialmente a negação do saber clássico, que via o Estado como instrumento do bem comum e a figura do governante como o primeiro servidor desse princípio, comprometido com a ordem justa, à luz da lei natural. O maquiavelismo é a negação desse saber superior, que começou a ser descoberto com Platão e encontrou em Tomás de Aquino sua plenitude. O mundo moderno é o mundo revolucionário, igualitarista, democrático, desprovido de uma elite egrégia, como constatou Ortega y Gasset. O paraíso dos novos príncipes aventureiros, que passaram a buscar o poder apenas pelo poder, fim em si mesmo, e não meio para alcançar o bem estar coletivo, sobretudo a paz. O Estado permanente de guerra é a hipótese de Maquiavel. Exemplos acabados desses novos príncipes são abundantes:Robespierre, Lênin, Stalin, Fidel e tutti quanti.
Olavo enumera uma a uma as diversas interpretações dadas à obra de Maquiavel ao longo da história e deixo ao leitor interessado ir buscar no livro quais foram estas. Será talvez a sua parte mais útil aos estudantes de ciência política. O mapa do caminho para não se perder nas linhas densas desse poderoso sofista. Maquiavel foi um barnabé com mania de grandeza e portador de um recalque imenso, aconselhando aos outros aquilo que ele mesmo era incapaz de fazer. Desprovido da Virtú e amaldiçoado pela Fortuna, Maquiavel foi também o protótipo do revolucionário fracassado que se refugiou nas letras, esse meio maleável no qual a mentira pode alcançar sua abjeta plenitude de utopia.
A propósito, Olavo identifica o conceito de Fortuna com Deus. Discordo. Como filho do Renascimento, Maquiavel acreditava nas idéias dominantes do seu tempo, na magia, na astrologia, na alquimia. A Fortuna era, para ele, esse determinante cósmico que provinha das forças da natureza, idéia que irá percorrer toda a modernidade e terá em Goethe o seu poeta maior. A Fortuna como o espelho da carta do Tarô. Fortuna é o destino, que precisa ser moldado pela Virtú, pela intrepidez amoral dos novos príncipes. Deus está longe das preocupações do pervertido florentino. Os supostos materialistas e "realistas" que citam Maquiavel para justificar suas próprias tolices mal sabem que a raiz primeira do autor renascentista é a mais baixa magia, o culto satânico mais rasteiro, a maldade transformada em virtude.
Sozinho, esse pequeno livro já colocaria Olavo no panteão dos grandes filósofos políticos da atualidade. Dá para imaginar o que virá na obra maior, em gestação, A MENTE REVOLUCIONÁRIA. Espero com ansiedade sua publicação.

Ficha Técnica: Maquiavel ou a Confusão Demoníaca
Autor: Olavo Luiz Pimentel de Carvalho

Campinas, Vide Editorial, 2011



http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/12214-maquiavel-por-olavo-de-carvalho.html




Palestra dada por Olavo de Carvalho em 30 de julho de 2011.
Para comprar o livro, acesse: http://livraria.seminariodefilosofia...

Obrigado pela visita, e volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com



quinta-feira, 11 de abril de 2013

Cubinhos de Tofu ao Shoyu, Gengibre e Alho


Cubinhos de Tofu ao Shoyu, Gengibre e Alho

Cubinhos de Tofu ao Shoyu, Gengibre e Alho (vegana)
Ingredientes

2 xícaras de tofu cortado em cubinhos
1 dente de alho cortado em lâminas
1 raiz pequena de gengibre
Shoyu
Cheiro-verde
Sal
Azeite

Preparo

Coloque os cubinhos de tofu em um refratário, coloque shoyu a gosto e raspe o gengibre, também a gosto. Deixe marinar por aproximadamente 10 minutos. Em uma frigideira antiaderente, regue um fio de azeite. Coloque o alho cortado em lâminas, quando der uma leve dourada acrescente os cubos de tofu. (sempre no fogo alto para dourar) Se necessário coloque mais shoyu e gengibre, verifique o sal. Mexa delicadamente até todos os lados do tofu ficarem douradinhos. Desligue e salpique cheiro-verde para servir.

Fonte: Receita e foto do blog Receitas do Boi


Obrigado pela visita, e volte sempre.
  pegue a sua no TemplatesdaLua.com

Hoje é do desaparecimento sagrado de Sri Charanga Takura dia 28/11/2024 quinta-feira.

Shri Saranga Murari Thakura costumava residir em Modadrumadwipa Mam-gachi, onde suas divindades de Shri Shri Radha-Gopinath ainda estão pres...