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sábado, 19 de abril de 2014
sexta-feira, 18 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
quarta-feira, 16 de abril de 2014
O Que é Deísmo?
O Que é Deísmo?
Tipo: Pesquisas / Autor: Autores Diversos
DEÍSMO "Vem do latim deus, "deus". Os socianos introduziram o termo no século VI. Porém veio a ser aplicado a um movimento dos séculos XVII e XVIII, que enfatizava que o conhecimento sobre questões religiosas e espirituais vem através da razão, e não através da revelação, que sempre aparece como suspeita e como instrumento de fanáticos e de pessoas de estabilidade mental questionável. Vendo-se nisto a característica principal do deísmo, conhecimento através da razão e não sobrenatural. A isso podemos chamar de religião natural comum a todos, era uma garantia de uma convivência pacífica, que surge como um reflexo do iluminismo no campo religioso. Fonte: VERBETES PARA LER TEOLOGIA COMTEMPORÂNEA Trabalho realizado com os formando do STBNe/98 - Feira de Santana-Ba ================================================ DEÍSMO "Crença que, apesar de admitir a existência do Supremo Ser, ensina não estar Ele interessado no curso que a história toma ou venha a tomar. Noutras palavras: Deus limitou-se tão-somente a criar-nos, abandonando-nos a seguir à própria sorte. O deísmo é o paganismo travestido de piedade. É a distorção do teísmo bíblico". Fonte: Dicionário Teológico, Claudionor C. de Andrade |
Deísmo – Deus pode se ofender com o pecado?
Robson Oliveira
Aristóteles, na Metafísica, XII, desenvolve o sua famosa tese sobre o Primeiro Motor. A partir da reflexão ontológica do Estagirita, a filosofia clássica colocou-se questões importantes sobre a natureza de Deus: um ser absoluto pode manter qualquer relação com um outro relativo? Na hipótese de um Ser Perfeito existir, Ele pode relacionar-se com um imperfeito? Essas e outras perguntas do gênero formaram o corpo reflexivo de várias escolas, inclusive do Deísmo.
Para um filósofo de inspiração deísta, a existência de deus não é um problema. Contudo, o deus que o deísta presta culto é sui generis. Por exemplo, em sua Suprema Majestade e Natureza, o deus deísta não pode sofrer. Afinal, aceitar que esse deus sofra é colocá-lo sob a influência de entes menores, sob a tutela de criaturas infinitamente menos perfeitas que ele. Ora, na lógica deísta isso é um contrassenso. Assim se deus não pode sofrer, pergunta-se, ele pode ser ofendido? O pecado humano pode, em sentido próprio, ser denominado “ofensa” a Deus?
Para Aristóteles, ou para qualquer filósofo naturalista de todos os tempos, Deus não pode sofrer. Afinal, para que Ele, Superior e Altíssimo, pudesse sofrer algum tipo de contrariedade, seria necessário um outro Deus, tão Grande, Forte e Poderoso como Ele. O que é contraditório com a natureza de Deus que, se existir, só pode ser Único. Por essa razão, a partir de uma abordagem meramente filosófica, a sã filosofia precisa proclamar que Deus é impassível: não pode sofrer e, por conseguinte, também não pode ofender-se. Nesse sentido, à luz da filosofia clássica, é razoável dizer que nenhum pecado pode ser ofensa a Deus. Mas não é tão simples assim.
De fato, em uma leitura filosófica, não há motivo para dizer que Deus se sente ofendido com nossos pecados, que se ira com o mal no mundo, ou que se vinga do pecado dos homens. Na leitura filosófica, totalmente racional e coerente, é um absurdo falar que Deus Todo-Poderoso se irrita com nossas faltas e sofre com o pecado dos homens. O pequeno inconveniente é que, seguindo a argumentação do filósofo deísta, é tão imbecil denominar “ofensa” ao pecado do homem quanto falar que Deus é Amor. Se é verdade que para Aristóteles e Platão, ou para Plotino e Leibniz, Deus não pode ser ofendido pelos pecados humanos, pois está muito acima de nós, tem de ser verdade também que Deus Todo-Poderoso, Deus Sabaoth, o Senhor dos Exércitos, não pode amar o homem, criatura ínfima e desprezível relativamente a Deus. Além disso: muito menos poderia chamar-nos de filhos, nem convidar-nos a viver sua vida divina. Assim, a filosofia deísta, quando encarnada em cristãos, torna-se bicéfala: quando interessa, argumenta-se dizendo que Deus não sofre e que, portanto, o pecado do homem jamais caracterizaria propriamente “ofensa” a Deus; de outro lado, o mesmo filósofo deísta “cristão” esquece os princípios de sua filosofia e proclama que “Deus é Amor” e nos chama a Vida Eterna. Afinal, o pecado é ou não é ofensa a Deus?
Diz o Catecismo da Igreja Católica:
1) o pecado é uma falta contra a razão (§1849);
2) mas também é uma ofensa contra Deus (§1850).
Perceba que a Igreja não nega que a primeira nota importante do pecado é que ele é, antes de tudo, um testemunho de irreflexão e imprudência. O pecado é um ato de desobediência contra as leis naturais, estabelecidas pelo Primeiro Motor, causa dos motores segundos. Não submeter-se a tais regras não seria algo incomum? Contudo, ainda que seja possível demonstrar a irrazoabilidade da má ação, há um elemento que transcende o natural. Nas Sagradas Escrituras o pecado sempre foi visto como o contrário da Vontade de Deus (cf. Dt 12,31; 17,1; 18,12; Prov 3.32; 11,12; 12,22; 15,8s.26). Ainda que não se trate de caráter ontológico, é possível sim dizer que o não cumprimento das normas éticas equipara-se à negação ou rejeição do próprio Deus: quem ama a Deus, cumpre os mandamentos.
Então, antes de abandonar a tradicional doutrina cristã, que trata Deus muito mais próximo de nós do que uma ideia ou uma razão impessoal filosófica, voltemos ao pensamento ortodoxo, que recebe a boa notícia de que Deus assemelha-se a um Paizinho, que não se diminui com nossos pecados, mas que lamenta o afastamento dos filhos amados de sua Santa Vontade, vendo nesse afastar-se uma verdadeira ofensa.
Deísmo e Teísmo
O leitor Lucas perguntou:
"Qual a diferença entre deísmo e teísmo?"
Caríssimo, os dois termos não são sinônimos.
Deísmo: vem do latim deus e representa a postura dos filósofos que rejeitam a existência de Deus, tal como apresentado pelas religiões monoteístas, mas admitem a existência de um Ser supremo, de caráter indeterminado. Pode-se falar também de religião natural. Voltaire é certamente o melhor exemplo e deísta.
Teísmo: vem do grego théos e representa aquelas maneiras de pensar, inclusive filosóficas, que afirmam a existência de um Deus pessoal. Em outros termos, para essas maneiras de pensar, Deus é um Ser que, apesar de diferente da pessoa humana, conhece perfeitamente a vida dos humanos, por ter sido seu criador e por dialogar com eles. Essa concepção funda-se na noção de pessoa, que foi especialmente desenvolvida por filósofos gregos convertidos ao catolicismo.
Teísmo: vem do grego théos e representa aquelas maneiras de pensar, inclusive filosóficas, que afirmam a existência de um Deus pessoal. Em outros termos, para essas maneiras de pensar, Deus é um Ser que, apesar de diferente da pessoa humana, conhece perfeitamente a vida dos humanos, por ter sido seu criador e por dialogar com eles. Essa concepção funda-se na noção de pessoa, que foi especialmente desenvolvida por filósofos gregos convertidos ao catolicismo.
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terça-feira, 15 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
domingo, 13 de abril de 2014
sábado, 12 de abril de 2014
Srimad-Bhagavatam [Canto 5, Cap. 26 verso 27] Descrição dos planetas infernais
*Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!
Fundador-Acarya da Sociedade Internacional da Consciência de Krsna_ISKCON
*Srimad-Bhagavatam [Canto 5, Cap. 26 verso 27]
Descrição dos planetas infernais
Tradução
Neste mundo, algumas pessoas são saqueadores profissionais que ateiam fogo às casas alheias ou envenenam os outros. Também, os membros da realeza ou os funcionários do governo, às vezes, saqueiam os mercadores, forçando-os a pagar impostos ou valendo-se de outros métodos. Após a morte, tais demônios são postos no inferno conhecido como Sarameyadana. Nesse planeta, há 720 cães cujos dentes são tão fortes como raios. Sob as ordens dos agentes de Yamaraja, esses cães devoram vorazmente tais pessoas pecaminosas.
Significado
No Décimo Segundo Canto do Srimad-Bhagavatam, afirma-se que nesta era de Kali todos serão extremanente perturbados por três espécies de tribulações: escassez de chuva, fome e excessivos impostos governamentais. Porque os seres humanos estão se tornando cada vez mais pecaminosos, haverá uma escassez de chuva e, naturalmente, não serão produzidos grãos alimentícios. Sob o pretexto de aliviar o sofrimento causado pela fome daí decorrente, o governo imporá pesados impostos, especialmente à abastada comunidade mercantil. Neste verso, os membros desse tipo de governo são qualificados de dasyu, ladrões. A principal atividade deles consistirá em assaltar a riqueza das pessoas. Seja um assaltante de estrada ou um ladrão governamental, semelhante homem será punido em sua próxima vida, quando será lançado no inferno conhecido como Sarameyadana, onde sofrerá intensamente devido às mordidas de cães ferozes. seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)
ISKCON_Nova Gokula
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