quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Acontece em setembro e outubro na Faculdade de educaçãoda UNICAMP PROGRAME-SE: PRÓXIMOS EVENTOS




 
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III SEMINÁRIO VIOLAR
Mesa-redonda "Educação e criação de novas possibilidades de vida: diálogos com a Arte"

Em 29 de setembro de 2014, das 14h às 18h, no Salão Nobre da FE- Unicamp
Programação e inscrições: <clique aqui>
Realização: Violar/FE-Unicamp
 
* A programação completa, com todas as atividades do III Seminário Violar para 2014, está disponível nosite do evento.
seta FÓRUM EDUCAÇÃO E DESAFIOS DO MAGISTÉRIO
Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental: aproximações e interlocuções entre múltiplos olhares
Em 01 e 02 de outubro de 2014, das 8h30 às 17h30, no Centro de Convenções da Unicamp
Programação e mais informações: <clique aqui>
Apresentação de pôsteres e exposição de obras de crianças: <clique aqui>
Realização: Gepedisc-Culturas Infantis/FE-Unicamp; Gepec/FE-Unicamp e FEF-Unicamp
seta SEMINÁRIO
Formação de Professores na Região Metropolitana de Campinas
Convidados: GPPE/FE-Unicamp (a confirmar)
Em 08 de outubro de 2014, das 14h às 17h, no Salão Nobre da FE-Unicamp
Realização: GPPE/FE-Unicamp
seta SEMINÁRIO
Estágio Supervisionado ou experiência de trabalho precário?Convidado: Prof. Dr. José dos Santos Souza (UNIVERSIDADE Federal Rural do Rio de Janeiro)
Debatedoras: Profa. Dra. Carmen Sylvia Vidigal Moraes (Faculdade de Educação da USP) e Profa. Dra. Selma Venco (FE-Unicamp)
Em 09 de outubro de 2014, das 15h às 18h, na sala de defesa da FE-Unicamp (Primeiro andar/Bloco A)
Realização: Gepedisc/FE-Unicamp - Linha Trabalho e Educação e Decise/FE-Unicamp
seta SEMINÁRIO
Motivação para  ler, compreensão autorregulada da leitura e lição de casa: resultados de pesquisa e implicações para a formação docente
Convidada: Profa. Dra. Adriana Cristina Boulhoça Suehiro (UNIVERSIDADE Federal do Recôncavo da Bahia - UFRB; pós-doutoranda da FE-Unicamp/CNPq)
Em 09 de outubro de 2014, das 19h às 22h30, no Salão Nobre da FE-Unicamp
Realização: Gepesp/FE-Unicamp
seta V SIMPÓSIO DO GEPEJA (SIMPEJA)
Pedagogia do oprimido:  abordagem crítica e  humanizadora  para a EJA
Em 10 e 11 de outubro de 2014, na Unicamp
Mais informações: <clique aqui>
Realização: Gepeja/FE-Unicamp

fonte: http://www.fe.unicamp.br/




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ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS






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Gramatíca da Língua Portuguesa Pasquale Cipro neto





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quarta-feira, 24 de setembro de 2014

O FORTE QUE SE FAZ FRACO PARA COM AQUELE QUE É FRACO E PENSA QUE É FORTE! Por Fabio Campos




O FORTE QUE SE FAZ FRACO PARA COM AQUELE QUE É FRACO E PENSA QUE É FORTE!

Por Fabio Campos

Texto base: “MAS nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e não agradar a nós mesmos”. – Romanos 15.1 (AFC)


Querer agradar a nós mesmos é desagradar a Deus e ao próximo. Não agradar-nos para sustentar a fraqueza do outro, talvez seja, um dos mais belos atos de amor em prol do outro. Tornar-se fraco em amor para aquele que se diz forte é sem dúvida a marca do verdadeiro discípulo de Jesus que se fez carne e andou entre nós, ostentando a sua humanidade, mostrando que Deus é “manso e humilde de coração”.

Quem é não diz de si, mas dizem e assim o reconhecem. O forte de fato é aquele que em todo tempo permite e reconhece que é fraco. O forte chora dentro do quarto aos pés de Deus. O fraco brada em alto e bom som em meio à multidão. O forte tem a força de Deus. O fraco usa da fraqueza do homem. Quem é forte para com os homens é fraco para com Deus. O forte para com Deus é fraco perante os homens. Tudo é uma questão de quem se quer agradar.

O diabo nos para o pináculo do templo e nos apresenta todas as riquezas e poderes do mundo. Deus nos leva apara a cruz e nos apresenta todas as riquezas dos céus. O forte aguarda a eternidade e suporta em paz sua “leve e momentânea” tribulação. O fraco teme perder o seu tesouro terreno e anuncia guerra contra todos aqueles que o ameaça.

Um grande exemplo de pessoas fracas que se julgam fortes são os “jovens” rebeldes. Os pais ternos de amor pelos seus filhos se fazem fracos, mas são fortes. Os jovens são valentes a frente dos seus pais, pois sabem que nunca será desprezado e que todo castigo terá um fim. Em sua tolice faço coro com Olavo de Carvalho: “Amam o mais forte que o despreza, despreza o mais fraco que o ama”. Que Deus lhes tirem do castigo da sua cegueira e da santa ignorância de pensarem que são fortes sendo os mais fracos e dignos de pena.

Suportar o fraco é amar aquele que nunca lhe dará alguma paga. É escolher amar pelo amor de Deus que há dentro de si e nunca se basear por qualquer motivação exterior. Não é o relacionamento que sustenta o amor, como gritam as redes sociais - mas o amor que sustenta o relacionamento -, pois o apóstolo disse: “o amor tudo crê, tudo sofre, tudo suporta”!.

O fraco tenta mudar o outro. O forte muda a si mesmo para suportar o fraco. Jamais mudaremos alguém. Assim como seremos transformados apenas na glória, e Deus em Cristo nos suporta com o seu amor leal - assim também precisa acontecer conosco - entender que algumas pessoas não vão mudar no molde que desejamos, mas em Cristo podemos carrega-las nos ombros da misericórdia.

Deus conta conosco nesta difícil missão em suportar aquele que se diz forte, mas é fraco. Que esta palavra seja de alento a todos nós que estamos prestes a “chutar o balde” por não termos o cuidado merecido e por diversas vezes não ser lembrados e nem correspondidos em nosso amor. É certo que teremos o louvor do Senhor. Somente os “pacificadores” serão conhecidos como “filhos de Deus” – assim falou na sua própria autoridade Aquele se fez pobre para nos enriquecer. Você está preparado para amar muito e ser pouco amado (2 Co 12.15)?


Considere este artigo e arrazoe isto em seu coração,

Soli Deo Gloria!

Fabio Campos

Link: http://www.fabiocamposdevocionais.org/2014/06/o-forte-que-se-faz-fraco-para-com.html


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Material eleição conselho escolar




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OT Fortalecimento dos Conselhos Escolares





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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Experiências com conselhos escolares atuantes





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Arte-Educação para quê? (Razões para ensinar arte) Selma Moura · São Paulo, SP




A educação é uma das ações que definem nossa humanidade: o ser humano transcende seu status animal pois vai além dos instintos: compreende, reelabora, reflete, cria e recria, critica, aprende, ensina. A busca do homem através da história é sempre uma busca de compreender e transformar a realidade.
Já foi dito que uma característica distintiva do ser humano é a necessidade do supérfluo. O que ultrapassa os limites das necessidades básicas essenciais à sobrevivência e coloca-se no campo da atribuição de sentido é o que nos torna humanos. A admiração diante de um por do sol, a necessidade de deixar uma marca que dure além do efêmero tempo de nossa existência, o incômodo diante da desorganização e a valorização de uma certa ordem individual, o espanto diante do inusitado, a apreciação da beleza, a reflexão sobre o que é diferente e nos provoca... todos os seres humanos vivenciam essas situações ao longo de suas vidas, pois são constituídos de dimensões físicas, cognitivas, emocionais, sociais, éticas e estéticas.
Essa característica pluridimensional do ser humano por si só já seria válida para justificar a importância da arte na educação, já que sua ausência não favoreceria um desenvolvimento integral da pessoa, um dos principais objetivos da educação. Mas além desse fator há outros que valem a pena serem lembrados.
A arte é cultura. É fruto de sujeitos que expressam sua visão de mundo, visão esta que está atrelada a concepções, princípios, espaços, tempos, vivências. O contato com a arte de diversos períodos históricos e de outros lugares e regiões amplia a visão de mundo, enriquece o repertório estético, favorece a criação de vínculos com realidades diversas e assim propicia uma cultura de tolerância, de valorização da diversidade, de respeito mútuo, podendo contribuir para uma cultura de paz. O conhecimento da arte produzida em sua própria cultura permite ao sujeito conhecer-se a si mesmo, percebendo-se como ser histórico que mantém conexões com o passado, que é capaz de intervir modificando o futuro, que toma consciência de suas concepções e idéias, podendo escolher criticamente seus princípios, superar preconceitos e agir socialmente para transformar a sociedade da qual faz parte.
Além das já referidas justificativas ontológicas e culturais para a importância da arte na educação, cabe falar da dimensão simbólica da arte, de seu poder expressivo de representar idéias através de linguagens particulares, como a literatura, a dança, a música, o teatro, a arquitetura, a fotografia, o desenho, a pintura, entre outras formas expressivas que a arte assume em nosso dia-a-dia.
Essas formas são linguagens criadas pela humanidade para expressar a realidade percebida, sentida ou imaginada, e como linguagens que são, têm suas próprias estruturas simbólicas que envolvem elementos tais como espaço, forma, luz e sombra em artes visuais, timbre, ritmo, altura e intensidade em música, entre outros elementos inerentes a outras linguagens da arte. Ora, o conhecimento dessas estruturas simbólicas não é evidente aos alunos, nem se constrói espontaneamente através da livre expressão, mas precisam ser ensinados. O ensino das linguagens da arte cabe também à escola, embora não apenas a ela.
Um outro argumento em defesa da arte na educação passa pela sua importância ao desenvolvimento cognitivo dos aprendizes, pois o conhecimento em arte amplia as possibilidades de compreensão do mundo e colabora para um melhor entendimento dos conteúdos relacionados a outras áreas do conhecimento, tais como matemática, línguas, história e geografia. Um exemplo mais evidente é a melhor compreensão da história, de seus determinantes e desdobramentos através do conhecimento da história da arte e das idéias sobre as quais os movimentos artísticos se desenvolveram. Não existe dicotomia entre arte e ciência, entre pensar e sentir, entre criar e sistematizar, e a fragmentação do conhecimento é uma falácia que tem estado presente na educação, devendo ser superada, pois o ser humano é íntegro e total.
Diante de tal importância que a arte assume na educação, pode-se fazer uma revisão crítica do que a escola tem alcançado em termos de ensino da arte.
Temos conseguido valorizar nos alunos sua expressividade e potencial criativo? Temos sabido perceber, compreender e avaliar suas idéias sobre as linguagens artísticas? Temos desenvolvido nosso próprio percurso em artes de tal modo que conheçamos os conteúdos, os objetivos e os métodos para ensinar cada uma das linguagens artísticas? Temos tido suficiente bagagem teórico-conceitual para identificar o momento que cada educando vivencia em sua construção de conhecimento sobre a arte e fazer intervenções que lhe permitam avançar? Temos sabido incentivar a formação cultural de nossos educandos e ajudá-los a perceberem-se como sujeitos de cultura?
Creio que estamos vivenciando um momento histórico de grande importância na educação como um todo e na arte-educação especificamente: o desafio de superar concepções tecnicistas e utilitaristas, mas também de ir além do “deixar fazer” e da livre expressão apenas, para reconhecer que a arte tem características próprias que devem ser melhor conhecidas pelos educadores, que tem objetivos próprios e seus próprios métodos. Será que nós tivemos, em nossa educação, acesso à arte? E que acesso foi esse? Estamos reconstruindo o ensino da arte, não com base no que aprendemos na escola, mas no conhecimento que estamos a construir agora.
Nós, como educadores, precisamos aprender mais para ensinar melhor. Cada um de nós deverá ser um construtor de conhecimentos e um semeador de idéias e práticas que, esperamos, darão frutos no futuro.

Indicações de Leitura:

Derdyk, Edith. Formas de Pensar o Desenho: O desenvolvimento do grafismo infantil. São Paulo, Scipione, 1989.
Iavelberg, Rosa. Para gostar de Aprender Arte: Sala de Aula e Formação de Professores. Porto Alegre, Artmed, 2003.
Iavelberg, Rosa. O desenho Cultivado na Criança: Prática e Formação de Professores. São paulo, Zouk, 2006
Nicolau, Marieta Lúcia Machado e Marina Célia Moraes Dias (orgs). Oficinas de Sonho e Realidade na Formação do Educador da Infância. Campinas, Papirus, 2003.



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segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Linguagem artística na educação infantil: proposta para promover arte a partir do imaginário da criança



INTRODUÇÃO
            O estágio supervisionado em Educação Infantil, proposto pela matriz curricular do curso de Pedagogia, mais precisamente no sexto período, propõe aos graduandos do referido curso, uma experiência que evidencia o papel do pedagogo diante do primeiro nível da educação básica. O ponto mais relevante desse estágio refere-se à observação e principalmente o desejo de realizar na instituição conveniada, um projeto de intervenção que estabelecesse vínculos significativos entre a teoria e a prática escolar.
            Inicialmente foi realizada a observação geral da instituição para que os estagiários tivessem conhecimento total dos ambientes disponíveis. Foram realizadas ainda entrevistas com o corpo docente e também a caracterização da turma específica de crianças que seriam contempladas com o projeto. Essas etapas foram de extrema importância para então compreender a dinâmica e o cotidiano da instituição, estabelecendo assim, a elaboração de um projeto que viabilizasse totalmente a prática pedagógica, bem como a aprendizagem das crianças.
            A etapa seguinte consistiu na elaboração de um projeto de intervenção no intuito de estimular, de maneira concomitante, a produção de artes visuais a partir do imaginário da criança. Durante a observação da turma, foi percebido que a prática pedagógica voltada para o desenvolvimento da linguagem artística estava aliada à reprodução simplesmente. Assim, houve a proposta de inovação quanto ao uso desta linguagem, enfatizando os valores artísticos e individuais de cada criança.
            A turma contemplada com o projeto era composta de 17 (dezessete) crianças, compreendendo a idade de cinco anos, não havia crianças especiais, porém cinco delas eram acompanhadas semanalmente pela psicopedagoga da própria instituição pelo fato de demonstrarem dificuldades na aprendizagem. Apenas uma professora era a responsável pela turma. Sua ação pedagógica correspondia ao planejamento semanal das atividades propostas para as crianças. As linguagens eram então trabalhadas de maneira interdisciplinar.
            A elaboração do projeto de intervenção associou-se às práticas educativas, demandas da instituição como um todo e também o desejo dos estagiários em promover ações satisfatórias à aprendizagem das crianças. Nesse sentido, o projeto teve o objetivo de possibilitar às crianças do jardim II, produções artísticas através da imaginação fazendo uso do ateliê mágico como espaço ideal para as produções. Como as crianças demonstravam gostar muito da sala de artes, porque naquele ambiente havia muitos brinquedos (bonecas, ursos de pelúcia, carrinhos, bola, entre outros) e materiais para desenvolver a linguagem artística (pinceis, lápis de cor, tinta guache, papel), houve a preocupação de revitalizar esta sala para que as crianças pudessem ter ainda mais, momentos prazerosos, com materiais concretos e/ou carregados de muita imaginação.
            As sessões eram iniciadas sempre com rodas de conversa no intuito de compartilhar os conhecimentos prévios das crianças, em seguida havia a apresentação de uma literatura infantil associada à linguagem em questão, dinâmicas de grupo e ao final as crianças realizavam produções artísticas com reflexão e fruição.
A LINGUAGEM ARTÍSTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
          A linguagem artística na educação infantil desenvolve nas crianças, significativas capacidades que serão essenciais para a formação de um caráter sensível e reflexivo. Uma vez oportunizada esta linguagem, "Ainda é uma realidade, numa grande parcela das escolas em geral, a pequena importância que é dada ás atividades artísticas." (NICOLAU, 2003, p. 144) as crianças serão conduzidas a realizar, por exemplo, agrupamentos de cores, formas, utilidade.
A exploração do objeto e a definição do seu uso permitem relacionar a maneira própria de produção da arte, levando em consideração principalmente as interações que ocorrem nesses momentos de escolha. Promover um trabalho de artes visuais deve-se pensar inicialmente em promover ludicidade, apreciação e principalmente muita diversão.
Observar um desenho feito por uma criança torna-se tarefa um tanto difícil quando o mesmo não está totalmente expresso conforme é estabelecido pelos estereótipos, mas ao perguntar para a criança de que se trata tal produção, a mesma, sem duvida, irá definir passo a passo cada detalhe de sua obra, isso é o que realmente se torna significativo diante do processo de ensino-aprendizagem especialmente na educação infantil.
Métodos arcaicos de ensino infelizmente ainda se fazem presentes nas ações de muitos educadores que indiferentemente, definem todas as ações, formas, cores, limitando assim, a criação/recriação da arte infantil e porque não dizer da própria cultura/identidade?
As crianças em contado com a arte expressam muitas sensações é o que explica (FERREIRA, 2009, p 30 - 31):
As oficinas de construção para as crianças são espaços lúdicos na perspectiva de um fazer criativo. Envolvem a construção de objetos úteis, lúdicos e estéticos (brinquedos, construções e assemblages). Nesta ação as crianças transformam materiais certamente, mas também ideias, sentimentos, significados simbólicos das brincadeiras.
Entendemos assim que, a criança, em oficinas que exploram a capacidade de criação da própria arte, é capaz de expressar seus pensamentos atraídos pela ludicidade e a linguagem artística em si. Por isso, a arte deve transferir a ideia de satisfação e descobertas da própria imaginação. "O corpo se põe em movimento ao tempo que a imaginação também o faz." (p. 52).
A linguagem artística deve acompanhar cada processo de aprendizagem das crianças. Os momentos destinados às produções dessa linguagem evidenciam nas crianças, a capacidade de imaginar e criar, não num mundo limitado de cores e formas, mas, permitir que as crianças explorem o que for disponibilizado e sejam capazes de ampliar os conhecimentos de mundo, meio social e cultura. (ANTÔNIO E GONÇALVES, 2007).
O projeto viabilizou para a comunidade escolar, a valorização do fazer da criança como processo que auxilia a aprendizagem, dando-lhes um olhar mais apreciador para as produções da arte. (Ostrower, 1996, p. 134) afirma ainda que:
(...) o processo de criar significa um processo vivencial que abrange uma ampliação da consciência; tanto enriquece espiritualmente o individuo que cria como também o individuo que recebe a criação e a recria para si.
 Os educadores da referida instituição puderam dar continuidade na medida em que entenderam a proposta do projeto e desde então desejaram explorar as capacidades artísticas das crianças, propiciando variabilidade de expressão e espontaneidade das ações que fazem parte do processo.
O "Ateliê Mágico" é o lugar ideal para desvendar os segredos da imaginação (GIANNOTTI, 2008, p.141): ..."Um ateliê que se coloca a serviço da nutrição da imaginação e encontra o seu papel principal na abertura de espaço para a liberdade expressiva." Assim, entende-se que o ateliê deve alimentar os processos naturais de expressão artística das crianças, o planejamento referente a linguagem deve estar aberto às inovações para conduzir a satisfação das crianças diante de suas produções.
A arte, assim, é a linguagem que revela a natureza dos sujeitos, suas emoções, suas intenções e principalmente a capacidade de estabelecer o contato com o mundo da imaginação.
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO "LINGUAGEM ARTÍSTICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: PROPOSTA PARA PROMOVER ARTE A PARTIR DO IMAGINÁRO DA CRIANÇA"
           
O Projeto "Linguagem artística na educação infantil: proposta para promover arte a partir do imaginário da criança" foi desenvolvido no estágio em Educação Infantil. As sessões ocorriam duas vezes por semana (nos dias de quarta e quinta-feira), nos meses de setembro, outubro e novembro de 2010, totalizando 18 (dezoito) encontros: 3 (três) sessões para a observação, 2 (duas) para a revitalização da sala de artes Ateliê Mágico e 13 (treze) para atividades educativas com a turma contemplada.
O objetivo central do projeto foi possibilitar às crianças produções artísticas através da imaginação fazendo uso do ateliê mágico como espaço ideal para as produções. As ações específicas corresponderam a Revitalizar a sala de artes Ateliê Mágico, promoção da produção artística das crianças a partir da imaginação e a avaliar do grau de satisfação das crianças diante de suas produções.
A ação inicial do projeto correspondeu à revitalização da sala de artes Ateliê mágico e para atingir esse objetivo foi necessária a remoção de toda a mobília em seguida o ambiente foi totalmente reformado (tanto a parte interna quanto a externa da sala). O intuito foi garantir que as crianças explorassem o ambiente com melhores condições, pois foi percebido que a sala infelizmente não tinha manutenção. 
A revitalização da sala de artes Ateliê Mágico foi um momento bastante satisfatório. Acreditamos que esta valiosa contribuição, tanto ao nosso projeto de intervenção, quanto para as crianças da referida instituição, sirva para que a linguagem artística seja vivenciada pelos educadores e crianças com muita fruição.
Após a etapa da revitalização da sala de artes, já na terceira sessão, foi explicado para a turma de crianças o que consistia o projeto: a arte pela imaginação. As crianças foram desde o inicio muito receptivas e demonstraram bastante interesse pela proposta que iria ser desenvolvida com a total participação delas. Através de uma roda de conversa, perguntamos as crianças o que era arte. As respostas dadas foram as mais diversificadas: "arte é cor"; "pincel"; "tinta"; "pintura". Neste momento realizamos uma dinâmica de apresentação.
Todas as crianças ficaram sentadas no chão em circulo. Explicamos a dinâmica e uma criança iniciou dizendo o seu nome e fazendo um gesto ao mesmo tempo (ex.: Amanda e batia palmas) a segunda criança imitou o que fez a primeira criança em seguida disse o seu nome e fazia outro gesto (ex.: Amanda + palmas; Leticia + abrir os braços) e assim sucessivamente. Todas as crianças estavam tão concentradas para memorizar os nomes dos coleguinhas, foi um momento onde houve a total participação.
Em seguida, fizemos a leitura de uma literatura infantil intitulada "Cores das cores" de Arthur Nestrovski. As crianças eram questionadas por nós para identificar as cores e as situações apresentadas na obra. De maneira bem recíproca, as crianças identificaram as cores fazendo relação com as frutas, comidas e imagens que já conheciam. Ao final, propomos a construção de um mosaico, explicamos como era feita a técnica. Utilizando lápis de cor e papel ofício as crianças escolheram as cores e produziram seu próprio mosaico.
Nos demais encontros, usávamos essencialmente a literatura infantil com temas voltados para as artes visuais, explorávamos as capacidades seletivas das cores que estavam disponíveis tanto com lápis de cor (madeira e cera), quanto com as tintas guache. Cada criança produzia a sua arte utilizando as cores que consideravam mais agradáveis, produziam com muita sensibilidade, imaginação e fruição. Nos momentos de finalização das sessões, conduzíamos as crianças para apreciar a obra de seus colegas, expondo o material no ateliê mágico.
Na nona sessão mostramos para as crianças através de figuras as cores quentes e cores frias. "As cores quentes são psicologicamente dinâmicas e estimulantes como a luz do sol e o fogo. Sugerem vitalidade, alegria, excitação e movimento. As cores frias são calmantes, tranquilizantes, suaves e estáticas, como o gelo e a distância." (Wundt). Após a explicação fizemos com as crianças um painel com as cores quentes e cores frias. Utilizamos papel 40kg, cartolina, revistas, tesourinha sem ponta, plaquinhas coloridas e cola.
No encontro seguinte, confeccionamos com as crianças um livrinho sem palavras utilizando as cores quentes e cores frias que foram apresentadas na sessão anterior. As crianças puderam pintar as páginas do livrinho com as cores que desejaram. Como cada cor representa uma situação (dia quente – amarelo; comida, corrida - vermelho; azul – o céu), conforme explicamos, todas as crianças puderam inventar histórias. No final, cada criança compartilhou de uma história (como livro sem palavras) que foi fruto autêntico da imaginação, os objetivos do projeto estavam sendo alcançados.
A partir de então, a ludicidade, a brincadeira de misturar cores, pintar com pincel e tinta guache, montar paineis com variabilidade de cores e desenhos próprios de cada uma passou a ser natural nas produções das criançasornamentamos ainda seus caderninhos de desenhos. Decoramos a capa utilizando material emborrachado (nomes das crianças com alfabeto móvel, bolas, flores, e muitas cores.)
No encerramento do projeto, as crianças puderam compartilhar de uma canção bastante ligada à temática: "Aquarela de Toquinho". Pedimos para que apreciassem a música e identificassem os objetos que estavam citados na canção e depois os desenhassem livremente. Ex. "numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo e com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo...". As crianças produziram sua arte ao som da música e em todo o tempo, comparavam com os colegas os objetos que haviam desenhado.
Na culminância do projeto fizemos a exposição na sala de atividades dos trabalhinhos produzidos ao longo das sessões. As crianças demonstraram muita satisfação durante a aplicação do projeto, pois, puderam utilizar materiais diversos para a produção da sua arte e principalmente fazer uso da imaginação. A professora da turma também percebeu um impacto positivo com o projeto pela possibilidade de trabalhar a linguagem artística, através do imaginário da criança.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este projeto foi realizado com o principal objetivo de favorecer as crianças da referida instituição, o aproveitamento mais significativo da sala de artes Ateliê Mágico e principalmente favorecer a uma das turmas do jardim II, do turno matutino, a produção de artes partindo da própria imaginação.
            A proposta foi pensada a partir da observação de como era produzida a arte das crianças como um todo, pois, as atividades que expressavam a linguagem artística, eram mimeografadas, pintadas pelas crianças com as mesmas cores e utilizando apenas giz de cera.
            A instituição demonstrou muita receptividade, para que nós estagiárias, pudéssemos realizar o nosso projeto de intervenção, isso sem dúvida foi um dos pontos mais significativos para o desenvolvimento e conclusão do projeto.
            As sessões com as crianças nos ajudaram a ter um olhar bem direcionado ao trabalho pedagógico da Educação Infantil no que se refere à linguagem artística, nos fazendo lembrar (FERREIRA, 2009, p.30), quando afirma que "As oficinas de construção para as crianças são espaços lúdicos na perspectiva de um fazer criativo." E o nosso projeto pretendeu exatamente isso: a possibilidade de um fazer criativo pensado, concretizado e apreciado pela própria criança.
            Reconhecemos ainda o quanto é importante desenvolver ações que explorem todas as linguagens, permitindo principalmente que as crianças realizem reflexões acerca das atividades propostas pelo professor. Evitar as "atividades prontas", como é o caso das pinturas observadas nas salas de atividades da instituição, que não oferecem espaço para as interpretações e que limitam as aprendizagens significativas das crianças.
             O projeto teve um impacto bastante positivo, principalmente nas sessões finais quando as crianças, em contato com o livro sem palavras construído coletivamente, começaram a imaginar, criar, compartilhar histórias que refletiam as experiências do cotidiano, experiências que estavam guardadas e que gostariam de expressar naquele momento tão prazeroso para todos os envolvidos no projeto. 
            Enfim, consideramos que um projeto capaz de adentrar no mundo imaginário da criança, traz contribuições importantíssimas para a formação dos profissionais da Educação infantil, pois, o que está sendo expresso nas produções das crianças não são apenas riscos e rabiscos, mas há principalmente a expressão de suas ideias, seus desejos, seus pensamentos e sentimentos (FERREIRA, 2009).
REFERÊNCIAS
FERREIRA, Paulo Nin. O espírito das coisas: um estudo sobre assemblage infantil.Dissertação de mestrado. São Paulo. FE/USP, 2009.
GIANNOTTI, Sirlene. Dar forma é formar-se: processos criativos na arte e na infância. Dissertação de mestrado. São Paulo, FE/USP, 2008
GONÇALVES, Cristiane Januário; ANTÔNIO, Débora Andrade. As múltiplas linguagens no cotidiano das crianças. Revista Zero a Seis, Florianópolis – UFSC, nº 16, jul/dez, 2007.
NICOLAU, Machado (org). Oficinas de sonho e realidade na formação do educador da infância, Campinas: Papirus, 2003. – (Coleção Papirus Educação)
OSTROWER, Fayga. Acasos e Criação artística. 2° ed. Rio de Janeiro: Campus, 1995.
Leticia - Perfil do Autor:
PEDAGOGA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
PÓS GRADUANDA EM PSICOPEGAGOGA PELA CEAP-UNOPAR




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MISTÉRIOS DAS CAIXAS-PRETAS E AS FORÇAS OCULTAS NA AVIAÇÃO DA ERA PT - D...



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22 de setembro: Dia do Rio Tietê

Os resultados já alcançados do Projeto Tietê mostram a seriedade, o profissionalismo e o comprometimento de todos para que o rio volte a ser um orgulho de São Paulo

O Rio Tietê, que na língua tupi quer dizer rio verdadeiro, é o maior e mais respeitável rio paulista. Ao longo de seus quase 1.100 quilômetros de extensão, corta o Estado de São Paulo de leste a oeste: nasce no município de Salesópolis, na Serra do Mar em São Paulo, e deságua no Rio Paraná, na divisa com o estado de Mato Grosso do Sul.

Ao contrário de outros cursos d'água, o rio se volta para o interior e não corre para o mar, característica que o tornou um importante instrumento na colonização do país.

Devido à sua grande importância, o Tietê também se tornou um grande símbolo de mobilização. O Projeto Tietê foi criado pela Sabesp em 1992 devido a uma manifestação popular que resultou em um documento com 1,2 milhão de assinaturas a favor da despoluição do rio.

Seu objetivo é ampliar permanentemente a capacidade de coleta, interceptação e tratamento de esgotos em toda a Região Metropolitana de São Paulo, em etapas sucessivas.

Os benefícios do projeto contemplam aspectos de saúde pública, meio ambiente e reuso planejado de água.

O projeto foi dividido em duas fases:

A 1a Etapa (1992 ? 1998): os índices de coleta passaram de 70% em 92, para 80% em 98, e o tratamento, no mesmo período, saltou de 24% para 62%. A mancha de poluição no Interior do Estado recuou 120 quilômetros.

A 2a Etapa (2002-2007): com o término das obras da segunda fase, o índice de coleta de esgoto na região Metropolitana saltará de 80% para 84% e o de tratamento, de 62% para 70%. Além disso, cerca de 350 milhões de litros de esgoto deixarão de ser despejados diariamente na bacia do Alto Tietê e haverá redução em mais de 40Km do trecho poluído do rio.

Estão sendo construídos 36 km de interceptores, 110 quilômetros de coletores-tronco, 1,2 mil quilômetros de redes coletoras e 290 mil ligações domiciliares, que permitirão coletar e tratar o esgoto de mais de 1 milhão de pessoas da Região Metropolitana de São Paulo.

Até o momento, 89% do total de obras previstas já foi executado.

Paralelamente, por meio de uma adequação de recursos, estão sendo realizadas também obras complementares, cujo objetivo é dar continuidade aos objetivos inicialmente contratados.

O Rio Tietê ainda não aparece limpo na capital paulista, mas em algumas cidades do interior do Estado a poluição já diminuiu visivelmente depois do início das obras do Projeto Tietê. Há pesca em grande parte do interior como na cidade de Anhembi, próximo à barragem de Barra Bonita, onde diversas famílias obtêm suas rendas a partir desta atividade.

O projeto, que envolve outros órgãos como Cetesb, DAEE (Departamento de Águas e Energia Elétrica) e prefeituras, prevê investimentos contínuos e ininterruptos para acompanhar o crescimento populacional da Região Metropolitana de São Paulo.

VALE lembrar que cerca de 35% da poluição acumulada na Bacia do Rio Tietê não vem de redes de esgoto, mas sim do lixo jogado nas ruas. Todos os dias, as águas do Tietê recebem toneladas de sacolas plásticas, garrafas, latas e outros tipos de lixo abandonados por moradores da Região Metropolitana de São Paulo. Se a população não mudar de atitude, a situação permanecerá crítica. Em 2015, esse lixo deverá representar 65% da sujeira despejada diariamente na Bacia.

Portanto, neste dia dia 22 de setembro, é preciso sim comemorar o Dia do Rio Tietê, mas sempre com a consciência de que somos parte integrante desse patrimônio natural.

Assim, a parceria Sabesp e Rio Tietê vem se consolidando em uma união de muito sucesso. O Projeto Tietê continua seu trabalho rumo à despoluição do rio. E a Sabesp se torna cada vez mais referência mundial de qualidade em saneamento básico, modelo de excelência e orgulho dos paulistas, pronta para atuar em todo o mundo.


A saúde do rio depende de todos nós!









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Primavera começa nessa segunda-feira



21 de setembro de 2014 às 09:17 por Alexandre Nascimento





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