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quarta-feira, 15 de outubro de 2014
terça-feira, 14 de outubro de 2014
Simbólico, Signo, Significado, Significante: Social e Individual no Ato Comunicativo
Tags: blogsderioeducadores, educopédia, mídias, especialistas, linguística.
Ferdinand de Saussure, autor do Curso de Linguística Geral (1916), contribui com seus estudos de maneira significativa para o desenvolvimento da Linguística e de conceitos cujo entendimento é fundamental para uma mediação de qualidade no processo de aquisição e utilização da língua escrita.O autor disserta sobre Língua e Fala, sendo a primeira o objeto de estudo da Linguística. Língua e Fala seriam, respectivamente, características social e individual do ato comunicativo verbal. A Língua é, segundo Saussure, “a unidade da linguagem, e é constituída por um sistema de signos”. Em outras palavras, Língua é um conjunto de unidades que forma um todo. Sendo esta depositada como produto social na mente de cada falante da comunidade, por isso possui homogeneidade. A Fala é um ato individual. É a concretização da Língua pelos falantes e, por isso, não apresenta homogeneidade, é variável e circunstancial. O signo é composto pela associação entre SIGNIFICADO (conceito) e SIGNIFICANTE (imagem acústica). Essa relação não se trata de associar um “objeto” a um “termo”, mas sim um conceito a uma imagem acústica. Ainda segundo Saussure, temos o Significado como “o valor, sentido ou conteúdo semântico de um signo linguístico e o Significante como imagem acústica ou manifestação fônica do signo linguístico”. Língua e Fala, embora configurem processos distintos, têm igual importância no processo de aquisição e utilização da língua escrita. Entretanto, a escola tende a excluir de seus processos de ensino a linguagem da fala. Tal exclusão não permite a vivência da dinâmica social e da mutabilidade da Língua dos falantes, colocando a diversidade linguística existente em nossa nação à margem dos processos escolares. A escola tem a priori o trabalho com as estruturas linguísticas, separando Língua de seu uso e de seu contexto social, de forma a distanciar a prática pedagógica cotidiana da possibilidade de expandir e aprofundar a experimentação do simbólico de seu grupo e da produção de sentidos no educando. Para que tal realidade se reverta, é necessário priorizar estratégias e atividades em que Língua e Fala sejam vivenciadas, problematizadas e que interajam entre si. De forma a propiciar ao aluno discutir e se expressar escrita e oralmente, de forma coletiva e individual, através de atividades que ampliem os seus campos de significação. Assim, é possível obter uma escola inclusiva, que acolha a diversidade, que abrigue valores democráticos e que se consolide como espaço privilegiado na formação global dos indivíduos, na superação das dificuldades de aprendizagem e na construção crítica dos conhecimentos, e na formação do leitor/autor proficiente.
Paula Moita é professora REGENTE
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segunda-feira, 13 de outubro de 2014
domingo, 12 de outubro de 2014
Política Educacional
A Política Educacional pertence ao grupo de Políticas Públicas sociais do país. Este instrumento de implementação dos movimentos e referenciais educacionais se faz presente através da Legislação Educacional.
As Políticas Públicas envolvem todos os grupos de necessidades da sociedade civil, que são as Políticas Sociais, estasdeterminam o padrão de proteção social implementado pelo Estado, voltadas em princípio, à redistribuição dos benefícios sociais (INEP, 2006, p. 165), dentre eles o direito a educação. Para que este direito seja garantido com qualidade e de forma universal é implementada a Política Educacional.
No decorrer dos anos no Brasil a Política Educacional fora definida de formas diferentes, por ser um elemento de normatização do Estado e que envolve interesses políticos diversos, no entanto, a Política Educacional de um país deve ser guiada pelo povo, respeitando o direito de cada indivíduo e assegurando o bem comum.
Compreende-se, que de fato o exercício de construir uma Política, não trata-se de um trabalho fácil de ser realizado, pois circunda uma nação, seus anseios, objetivos e valores, e estes elementos não podem ser esquecidos por aqueles que assim fazem nascer o molde da educação de um povo.
Trazendo a memória alguns dos documentos que foram elementares a produção das Políticas Educacionais do nosso país, faz-se presente e ainda atual às dificuldades educacionais do Brasil o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932, marco na definição de prioridades e metas educacionais que necessitavam ser efetivadas. O documento, como o próprio título faz referência, foi o pioneiro e notável instrumento de regulamentação da situação educacional brasileira, não funcionando apenas como um alerta a sociedade, mas também, como inspiração ao surgimento das Leis que regem a nossa educação.
Principal fonte de implementação da educação nacional e das políticas que assim as definem é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que no avanço dos anos foram reformuladas até o modelo atual datado de 1996 que sofreram alterações de acordo com os governos.
As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)
- LEI Nº 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961 - Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
- LEI Nº 5.692, de 11 de agosto de 1971 - Fixa Diretrizes e Bases para o Ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências.
- LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Referências bibliográficas:
INEP/MEC. Enciclopédia de pedagogia universitária: glossário vol. 2 / Editora-chefe: Marilia Costa Morosoni. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006.
http://www.mec.gov.br
http://www.infoescola.com/educacao/politica-educacional/
sábado, 11 de outubro de 2014
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