segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Geometria - sugestões de atividades

Geometria - sugestões de atividades


          Atividades com FORMAS GEOMÉTRICAS 








PROJETO: FIGURAS CORES E FORMAS
Turma: ______________________________ 
Turno: ______________________________ 
Professoras:________________________________
OBJETIVOS: 
Desenvolver no aluno:
* O raciocínio lógico; 
* Identificar cores e formas; 
* Nomear cores e formas;
* Ampliar vocabulário; 
* As coordenações motoras, visuais e auditivas; 
* A criatividade através das formas geométricas e cores; 
* A socialização e cooperação entre os grupos; 
* A habilidade do uso do computador; 
* Criar desenhos livres usando as formas geométricas; 
* Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura, da colagem e da construção.
JUSTIFICATIVA:
Este projeto tem o objetivo de fazer com que a criança conheça as cores e formas que estão presentes em todos os ambientes em que vive. Nesta fase, é importante propiciar à criança a visualização, exploração, contato e manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores e formas, possibilitando a criança identificá-las. Participarão deste projeto crianças de três anos de idade, participativas e curiosas em contínuo processo de desenvolvimento e descobrimento do seu mundo.
Através do computador os alunos entram em contato com a informática de uma forma lúdica e prazerosa onde a apreensão de conhecimentos relativos a esse saber como denominação das partes que compõem o computador, sua lógica de funcionamento, linguagem e terminologias referentes ao mesmo, controle de periféricos como mouse, teclado, etc., cuidados com a máquina e todo um primeiro reconhecimento desse instrumento cada vez mais presente em sua vida está se dando naturalmente pelo uso freqüente, desmistificado e ligado à sua prática escolar.
Se nossas crianças já estão nesse mundo permeado de informatização e todos os dias mais enquadradas nos novos paradigmas gerados e nas novas formas de relação com o conhecimento, não podemos ignorar esse fato e limitá-las ao uso de tecnologias obsoletas e pouco instigantes. A mudança passou, antes, pela estrutura escolar como um todo e na prática pedagógica.
METODOLOGIA:
Será trabalhada com os alunos em sala: -Coordenações motoras visuais e auditivas; -Formas geométricas encontradas no seu ambiente; - Trabalhar com figuras de animais, paisagens para que as crianças descrevam oralmente; - Desenhos livres, usando a imaginação; No Laboratório de informática: -Será trabalhado no programa Tux Paint, tendo este programa como auxilio no desenvolvimento das atividades.
Disciplinas: 
•Linguagem oral e escrita
•Artes visuais 
•Natureza e sociedade.
•Matemática
•Movimento
•Música.
Conteúdos: 
- Geometria; 
- Cores e formas; 
- Descrição; 
- Higiene; 
- Cooperação e socialização .
AVALIAÇÃO: 
Será feita avaliação ao longo do projeto observando o cumprimento de etapas, bem como a participação, interesse de construir as figuras a partir do programa Tux Paint, cooperação, socialização e criatividade de cada aluno.


PROJETO CORES E FORMAS GEOMÉTRICAS
1) Tema: Brincando com Cores e Formas
2)Duração 
• Aproximadamente dois meses.
3) Objeto Detonador: Este projeto tem o objetivo de fazer com que a criança 
conheça as cores e formas que estão presentes em todos os ambientes em que 
vive. 
4) Justificativa 
Nesta fase, é importante propiciar à criança a visualização, exploração, 
contato e manuseio de diversos objetos que compõem o universo das cores e 
formas, possibilitando a criança identificá-las. 
5) Perfil do grupo 
Crianças de dois anos de idade, participativas e curiosas em contínuo 
processo de desenvolvimento e descobrimento do seu mundo. 
6) Objetivos 

Conceituais: 
• Identificar cores e formas. 
• Nomear cores e formas. 
• Ampliar vocabulário. 
• Desenvolva percepções visuais, auditivas e táteis. 
• Reconhecer a existência de diferentes formas, (ler) e interpretar. 

Procedimentais: 
• Conhecer e nomear cores e formas. 
• Aprender a usar as cores. 
• Reproduzir cores e formas. 
• Ampliar vocabulário. 
• Reconhecer existência de formas e cores do mundo. 
• Utilizar diversos materiais plásticos para ampliar suas possibilidades de 
expressão. 
• Produzir trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura, 
da colagem e da construção. 
• Ampliar o conhecimento do mundo. 
• Desenhar a partir do que foi observado. 

Atitudinais: 
• Interessar-se e demonstrar curiosidade pelo mundo social e natural. 
• Identificar, valorizar e reconhecer as cores e formas. 
• Deleitar-se no momento de desenhar. 
• Apreciar as artes visuais. 
• Possibilitar a integração com pessoas e ambientes. 

7) Áreas
• Linguagem oral e escrita. 
• Artes visuais. 
• Natureza e sociedade. 
• Matemática. 
• Movimento. 
• Música. 

8) Etapas 
- Organizar as crianças em rodinha de forma que todas possam olhar-se e
interagir. Conversar sobre as cores primárias e algumas secundárias e sobre 
as formas (quadrado, retângulo, círculo e triângulo). 
- Mostrar fotos coloridas, observando a diversidade de cores e ressaltando 
suas formas. Perguntar a cor preferida de cada um, trabalhando com o lúdico 
(a cor da roupa da criança, etc.). 
- Realizar experiência com anilina nas cores primárias com água em 
recipiente transparente para que observem o resultado. 
- Apresentar os Blocos Lógicos e valorizar suas cores primárias. Permitir
que manuseiem. Propor as seguintes perguntas para despertar sua observação: 
Vocês conhecem os Blocos Lógicos? Quais são essas figuras geométricas? Quais 
suas cores?, Etc. 
- Ouvir a música arco íris (Xuxa), acompanhando o ritmo com o material da 
bandinha; 
- Registrar com guaxe de cores variado o que mais chamou atenção da criança 
na música; 
- Folhar revistas e observar o que mais lhes chama a atenção; 
- Confeccionar mural com figuras escolhidas pelas crianças; 
- Pedir aos pais que mandem uma fruta de casa para fazer uma salada de 
frutas, (explicar aos pais o objetivo da solicitação); 
- Fazer uma salada de frutas junto com as crianças e usar as cores 
trabalhadas. Registrar com colagem de recorte de frutas de revista. 
- Levar as crianças a observarem as cores de tinta que temos. 
- Registrar a cor vermelha: pintar com guaxe o coração. 
- Registrar a cor azul: pintar um céu com buchinha e guaxe e colar estrelas. 
- Registrar a cor amarela: pintar um girassol com cola colorida. 
- Registrar a cor verde: papel crepom molhado e batido. 
- Deixar as crianças misturarem as cores de tinta a seu critério e observar 
as cores novas que descobriu; 
- Falar as crianças, sobre o arco íris, se sabem o que é, quem já viu; 
- Brincar com massinha nas cores do arco íris; 
- Confeccionar um arco íris com as crianças. Registrar o arco íris usando
mistura de cores de tinta guaxe com buchinha. 
- Conversar com as crianças sobre as cores da natureza e seres vivos 
(peixes, mar e conchinhas). Registro com areia e guache misturados, colagem 
de conchinhas e de peixinhos feitos com furador. 
- Organizar um aquário na sala com um peixinho; 
- Escolher um nome para o peixinho; 
- Explicar as crianças quais os cuidados que devemos ter com o peixinho e 
como proceder; 
- Fazer registro de um peixe com colagem de papel celofane. 
- Dividir a tarefa de cuidar do peixinho com as crianças; 
- Explicar aos pais o objetivo da atividade e solicitar autorização para que 
a criança leve o peixinho para passar uma noite em sua casa; 
- Realizar um sorteio em sala e colocar em um cartaz, o roteiro do peixinho 
para que as crianças possam saber quando será sua vez de levar para casa. 
- Ouvir a música "Aquarela". Registrar, usando lápis de cor para aquarela. 
- Explorar os livros da Turma da Mônica chamados: Turma da Mônica e as 
Formas Geométricas e Turma da Mônica e as Cores. Contar a história e 
permitir que as crianças manuseiem os livros. Registro (desenho com 
interferência). 
- Espalhar formas geométricas coloridas pela sala de aula e pedir que as 
crianças as encontrem. Incentivar a dizerem o nome e a cor. Pedir que colem 
esta figura em uma folha e que a partir dela façam um desenho; 
- Fazer uma casinha com formas geométricas, e pedir que montem, 
identificando qual é cada forma. Fazer também um prédio e comparar as formas 
geométricas usadas; 
- Brincar de jogo dos quatro cantos: desenhar um grande quadrado no chão, e 
cada um fica num canto, e tem um pego. Quando a professora fala trocou, os 
colegas tem que trocar de lugar e o pego tem que tentar entrar em um dos 
cantinhos. 
- Esconder em sala algumas formas geométricas. Mostrar uma forma e a turma 
deve encontrar a mesma forma mostrada. Colocar formas geométricas nas 
crianças e pedi-los para achar as mesmas formas; 
- Registro da figura geométrica quadrado: pintar com guaxe o quadrado 
apresentado e ao lado desenhar seu próprio quadrado na cor desejada. 
- Registro da figura geométrica triângulo: utilizar um sorvete na casquinha 
e pedir que coloram apenas o triângulo com giz de cera. 
- Registro da figura geométrica retângulo: a partir do desenho de um 
caminhão, pedir que coloram apenas a parte retangular. 
- Brincar de bolinhas de sabão e enfatizar o formato. Registrar círculos 
coloridos; 
- Trabalho de registro: pintar de azul todos os quadrados. A outra forma 
pinte como quiser. 
- Trabalhar a bandeira brasileira. Fazer o contorno da bandeira brasileira. 
Cortar vários pedacinhos de papel verde em formato de retângulo, vários 
amarelos em formato de losango e vários azuis em formato de círculo. Montar 
um mosaico da bandeira. 
- Colar círculo amarelo numa folha e pedi-los para desenhar um sol. 
- Realizar brincadeira na quadra: usar um grande lençol e várias bolinhas
coloridas (da piscina de bolinha) colocando todas as bolas em cima do lençol 
e fazendo um grande quadrado com todos os alunos segurando-o. Dar um sinal e 
propor que todos sacudam bem o lençol até todas as bolinhas caírem no chão. 
Estas ficarão misturadas, então, propor que corram buscando as bolas por cor 
para guardar. 
- Trabalho de registro montando mosaico com as cores das bolinhas. 
- Colar no chão um quadrado vermelho, um triângulo amarelo e um círculo 
azul. Ir brincando: meninas dentro do círculo azul... Meninos no quadrado 
vermelho... Meninas com cabelo preso no triângulo amarelo... 

Avaliação 
• Será feita avaliação ao longo do projeto observando o cumprimento de
etapas. 

Como apresentar figuras tridimensionais aos pequenos
Desafios práticos que exijam ação e reflexão são o caminho certo para que os alunos aprendam as propriedades e os nomes das figuras
Caixas retangulares, embalagens cilíndricas, objetos tridimensionais variados: sólidos geométricos estão presentes desde cedo na vida das crianças. Apesar disso, é um engano supor que elas vão adquirir conhecimento sobre eles apenas no dia-a-dia. Para desenvolver a habilidade de caracterizar e descrever as propriedades de cada uma dessas representações, é preciso apostar em um trabalho intencional, baseado em desafios práticos que levem a turma a agir (observando, construindo e descrevendo) e a refletir (antecipando e interpretando) sobre figuras e formas. É assim que se aprendem os conteúdos de Espaço e Forma desde a creche.

Na pré-escola, espera-se é que os pequenos compreendam as propriedades dos sólidos, testando seus limites e descobrindo o que podem fazer com cada um deles. Experimente, por exemplo, sugerir à turma que construa a torre mais alta possível com uma quantidade determinada de caixas de diferentes formatos (leia a sequência didática). Passada a ação, leve todos a refletir: quais são as embalagens que dão melhor sustentação? Como devem ser empilhadas: de pé ou deitadas? Por quê? 

Nomear figuras, sim. Mas só para ajudar na comunicação 

É a hora de fazer os pequenos avançarem, aproveitando um diferencial da faixa etária: a partir dos 4 anos, eles já começam a utilizar a linguagem, tanto a gráfica como a verbal, para aprimorar suas ações. Assim, um objeto a que eles antes se refeririam como "coisinha amarela" pode ganhar nomes mais específicos, com a utilização de um vocabulário mais específico: "bloco amarelo" ou, ainda, "caixa retangular amarela". Perceba que saber o nome correto dos sólidos é importante, mas apenas quando há uma necessidade concreta. Para resolver o problema da construção da torre, pode ser importante para uma criança pedir ao colega que pegue a caixa retangular em vez do cubo. Nesse caso, o tipo de pista exige a construção de uma nomenclatura específica para que possa ser mais bem compreendida. 

"A nomeação da forma geométrica deve ocorrer quando ela ajudar a superar uma ineficiência da comunicação", explica Priscila Monteiro, coordenadora da formação em Matemática da prefeitura de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, e formadora do projeto Matemática É D+, da Fundação Victor Civita. Note que essa é uma postura bem diferente da adotada pelo ensino tradicional, que começa a abordar Espaço e Forma justamente pelo nome das figuras - e muitas vezes acaba se restringindo apenas a isso. "Já ouvi muitos professores dizerem que suas classes de pré-escola conheciam o vocabulário específico da geometria, mas que isso não ajudava a resolver problemas. Quando a nomenclatura é uma mera questão de memorização, as crianças não encontram sentido para esse conhecimento", completa Priscila. Desafiando a turma a agir e incentivando-a a explicar o que fez, é possível ir além.

Segue abaixo alguns modelos de atividades que salvei da internet... lembre-se, o ideal é você colocar essas atividades no word e escrever a consigna (título) sempre em caixa alta. Não copiem apenas, coloquem consignas convidativas, para que a criança compreenda o que deve ser feito e a atividade fique realmente significativa para a criança. 
Que tal trabalhar com dobraduras utilizando as formas geométricas??!!









TANGRAM
O que é o Tangram?
O Tangram, um dos enigmas mais populares dos nossos dias, é formado por sete polígonos. O objetivo deste puzzle matemático é organizar todas as peças para formar figuras geométricas.
Este jogo matemático foi, há mais de 100 anos atrás, tão famoso como o cubo de Rubik, ou cubo mágico, sendo jogado por muitos como entretenimento, como ferramenta educativa ou ferramenta matemática. O Tangram facilita o reconhecimento de formas geométricas, resolução de problemas e habilidades de desenho padrão. 
Os sete polígonos que formam o Tangram são designados por "tans", e organizam-se conforme a figura

Objetivo do Tangram 
O objetivo deste jogo matemático é colocar as sete formas geométricas em conjunto para formar um dado desenho. Às vezes, há mais de uma solução. Soluções alternativas são aceitas, desde que as mesmas tenham exatamente o mesmo esquema da figura que se pretende.

Regras base: 
As sete peças devem ser utilizadas;
As peças devem ser planas;
As peças devem se tocar;
As peças não podem se sobrepor;
As peças podem ser giradas e / ou viradas para formar a imagem desejada.
O primeiro desafio que se coloca quando se quer jogar com o Tangram é o próprio Tangram. Desenhá-lo de raiz num material, cor e tamanho por nós escolhidos pode ser uma boa forma de nos apropriarmos deste jogo.
Aqui está um Passo a Passo para montarmos um Tangram
Precisaremos de:
- 1 folha de cartolina, EVA, cartão ou outro material(pode ser madeira para os mais habilidosos)
- Régua,
- Esquadro,
- Lápis,
- Borracha.

Repare no passo a passo da construção do puzzle Tangram. Não é difícil, apenas tem de ser exato.
1º passo: Recorte o EVA ou cartolina em forma de um quadrado:

2º Passo: Trace um seguimento de reta que vai do vértice B ao vértice H, dividindo o quadrado em dois triângulos iguais.

3º Passo: Com a ajuda da régua encontre o ponto médio do seguimento de reta BH

Agora trace um seguimento de reta que vai do vértice A ao ponto D, formando três triângulos.

4º passo: Dobre o vértice J até o ponto D assim formando dois pontos, um no seguimento BJ e outro no seguimento HJ.

Agora trace um seguimento de reta do ponto E ao ponto I.

5º Passo: Trace uma reta perpendicular do ponto D ao seguimento EI (aumente o seguimento de reta AD)

6º Passo: Com a ajuda da régua e do esquadro, trace dois seguimentos de reta paralelos ao seguimento DG e outro ao lado AH.

Para ficar com um Tangram verdadeiramente personalisado pinte-o, ou decore-o como quiser, depois recorte todas as figuras geométricas e terá as sete peças do Tangram.

As imagens abaixo foram retiradas de vários locais na internet e são um apanhado de algumas das muitas imagens que se podem fazer com o Tangram

*Você pode recortar as figuras do tangram no e.v.a (tamanho grande) e depois desenhar algumas figuras que podem ser formadas com o tangram (só a silhueta) e entregar para que a criança tente montar, como se fosse um quebra cabeça.

Veja esse exemplo:


Mais alguns modelos...
*Alfabeto

*Animais

*Figuras variadas

Quero acrescentar ainda que, apesar da forma original do Tangram ser quadrada, existem Tangram em várias formas como a oval e a redonda




BLOCOS LÓGICOS

Descrição do material:
Material criado por Dienes. Constitui-se de 48 peças que combinam quatro atributos em cada uma, sendo estes: 
*tamanho - grande e pequeno
*cor - amarelo,azul e vermelho
*forma - círculo, quadrado, triângulo e retângulo
*espessura - grosso e fino.

Objetivo do material:
Os blocos lógicos são de grande utilidade para os educandos, auxiliando-os na elaboração de raciocínio, passando gradativamente do concreto para o abstrato. Com o auxílio dos "Blocos Lógicos", os alunos organizam seus pensamentos, assimilando conceitos básicos de cor, forma e tamanho, além de realizar atividades mentais de seleção, comparação, classificação e ordenação.

Sugestões de atividades:
- Manipular a vontade por alguns minutos
- Criar um desenho usando as formas geométricas
- Agrupar as figuras de mesma cor
- Agrupar as figuras de mesma forma
- Contar quantas figuras tem ao todo
- Imitar uma seqüência montada pelo professor, utilizando um só atributo;
- Solicitar da criança qual o "segredo da seqüência" (cor,tamanho,etc);
- Ordenar as peças utilizando critério próprio, determinado pela criança;
- Poderemos utilizar dois atributos na realização das mesmas atividades. Além destas, iniciamos com atividades para identificação de conjuntos de elementos mediante os seus atributos comuns;
- Podemos utilizar os quatro atributos aso mesmo tempo, exigindo maior abstração e raciocínio lógico no desenvolvimentos das atividades.
- Proporcionar momentos de construção com as peças (atividade livre)






Espaço e Forma

Observe o desenho, o menino está formando figuras com elásticos no seu geoplano. Ele já fez várias figuras.
Que tal você também inventar figuras utilizando a malha quadriculada? Depois, pinte bem colorido e compare com as de seus colegas. ( Estas atividades podem ser expostas no varal da criatividade para que todos possam ver).



CIRCUITOS
Ensinar noções básicas de matemática e geometria fica muito mais fácil quando se sabe aproveitar a curiosidade natural de crianças em idade pré-escolar. Um dos conteúdos previstos no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil é o trabalho com forma e espaço, ou seja, mostrar que os objetos têm formatos próprios (círculos, quadrados etc.) e que é possível mostrar lugares (como a sala, a escola e as ruas do bairro) na forma de desenho. Caminhos percorridos de um ponto a outro, como um circuito de obstáculos, e a representação oral e gráfica desses percursos, com mapas artesanais, são bons exemplos de como fazer isso. "Um trabalho intencional com a matemática contribui para elaborar e sistematizar esses novos conhecimentos", diz a consultora Priscila Monteiro. 

Nas Orientações Didáticas do Referencial Curricular, no que diz respeito ao desenvolvimento do conteúdo de espaço e forma, está previsto que as experiências ocorram, prioritariamente, na sua relação com o mundo à nossa volta - e não partindo da geometria propriamente dita. O texto ainda diz que o trabalho na Educação Infantil deve apresentar desafios para a turma. Ações como construir e deslocar-se são tão importantes quanto o registro dessas mesmas ações. O objetivo é levar a garotada a adquirir um controle maior sobre seus atos, de forma a permitir que problemas de natureza espacial possam ser resolvidos, potencializando o desenvolvimento do pensamento geométrico, mesmo que ainda não seja a hora de utilizar essa nomenclatura.
Brincadeira com conteúdo 

A professora Regina Lúcia de Miranda Conceição, de Osasco, na Grande São Paulo, desenvolveu com sua classe de 5 anos algumas atividades de percurso durante dois meses. "Para coordenar as informações que percebem do espaço, as crianças precisam ter oportunidade de observar essas informações, descrever e representá-las." Ela conta que, há alguns anos, fazia essa tarefa sem a preocupação com conteúdos, só como uma brincadeira mesmo. Com o passar do tempo, percebeu que, além da coordenação motora e do esquema corporal necessários para equilibrar-se, rolar, andar agachado, arrastar e pular, é possível levar os pequenos a evoluir para a percepção de deslocamentos de um local para outro, construindo a noção de ponto de referência.
O ponto de partida pode ser uma roda de conversa, para explicar o que é um percurso. Em seguida, o ideal é levar a meninada ao local onde a atividade será realizada (seja o pátio da escola, seja um parque próximo). Nesse momento, cada criança deve ter a chance de apresentar como ela acredita ser possível fazer a trilha, usando os materiais disponíveis: cadeiras, pneus, colchões, mesas, latas, cabos de vassoura e outros objetos do cotidiano. O grande barato é que todos participam da brincadeira e avançam coletivamente na construção do conhecimento. Em seguida, cabe a você mostrar como representar graficamente o trajeto desenvolvido pelo grupo. Todos vão adorar esse exercício de transposição do real para o desenho no papel. 

Mais complexo e aprofundado é o trabalho com deslocamentos - da escola para casa ou até outro local próximo. No princípio, dificilmente a turma conseguirá planejar esses trajetos (nem os mais simples). É necessário, então, deixar que todos se manifestem oralmente para contar como acreditam que se faz essa "viagem" mais longa. Aos poucos, dá para apresentar três situações distintas para a classe: o microespaço (dentro da própria escola), o mesoespaço (o que está em torno do prédio) e o macroespaço (distâncias maiores, como a que precisa ser feita até a casa das crianças, o que exige a compreensão do conceito de ponto de referência para poder criar um mapa que ajude qualquer outra pessoa a chegar corretamente ao destino). 

Para Priscila Monteiro, o ensino tradicional de noções de geometria na Educação Infantil restringe-se à apresentação do nome das formas (triângulo, retângulo etc.) e suas propriedades, em vez de ajudar a turma a organizar sua relação com o espaço. "Daí a importância de explorar os deslocamentos reais que as crianças fazem e ensinar jeitos de representá-los." 
É justamente aos 4 ou 5 anos que se constroem os conceitos espaciais. Isso se dá de forma progressiva: aprender a desviar de obstáculos, abaixar-se quando é necessário passar por baixo de alguma coisa, descobrir caminhos diferentes para chegar ao mesmo lugar e, finalmente, começar a compreender os trajetos que cada um percorre diariamente. O matemático francês Henri Poincaré (1854-1912) já dizia que "para um sujeito imóvel não há espaço nem geometria", o que ajuda a ressaltar a importância do movimento nessa fase do desenvolvimento infantil.
O tesouro do conhecimento

Conhecer a vizinhança por meio de um mapa do tesouro. Foi assim que a professora Denise Ziviani apresentou os conteúdos de proximidade, posição, lateralidade, deslocamento e representação de espaços para sua turma de 4 e 5 anos da Escola Anjo da Guarda, em Curitiba. O projeto durou um semestre inteiro e o interesse da garotada por histórias de tesouros secretos garantiu a participação de todos. 
A classe foi dividida em dois grupos de 9 crianças. Cada grupo montou um "tesouro": fotos (recortadas de revistas) de jóias e relógios. Tudo foi colocado dentro de uma caixa, que a garotada escondeu antes de desenhar o mapa. "Falamos sobre os pontos principais do trajeto que deveria ser feito desde a sala até o esconderijo e dei algumas pistas de locais de referência", lembra Denise. O desafio era representar o trajeto de forma que o outro grupo encontrasse o tesouro. Em vez de se preocupar com os conceitos envolvidos nos mapas tradicionais, as crianças desenharam o passo-a-passo de olho no trajeto real e nas relações de vizinhança.

Quebra cabeça
(para salvar é só clicar na imagem, salvar no seu computador e imprimir. Em seguida, passe os moldes para o E.V.A para que as crianças possam brincar e montar)










Rimas sobre as Formas Geométricas

Eu sou o Quadrado
Bonito demais
Tenho quatro lados
E todos iguais
E eu sou o Círculo
Sou igual à lua
Sou o mais bonito
Lá da minha rua
Eu sou o Triângulo
Tenho três biquinhos
De chapéu eu sirvo
Para os palhacinhos
Eu sou o Rectângulo
Cresci mais de um lado
Para fazer inveja
Ao senhor quadrado

Estas rimas são para trabalhar as formas geométricas. Podem explorá-las de diferentes formas, nomeadamente fazer um cartaz na sala com estas rimas e o desenho das figuras geométricas feitas pelas crianças. Ou fazer um livrinho, em que cada folha tem a rima de uma forma geométrica e eles desenham a respectiva figura geométrica.

Segue um modelo de livrinho (não foi feito com essa poesia, mas serve como exemplo para a confecção do mesmo)







E que tal trabalhar o alfabeto utilizando algumas dobraduras??!!























E que tal trabalhar com algumas imagens e pinturas fazendo observações e reproduções...
Observações:
* cores
* formas
* quantidades
* texturas
Reproduções:
* recorte
* colagens
* pinturas (livre, a dedo, pincel, esponjado, etc...)
Segue algumas imagens para essa atividade






Lembrem-se: Na Educação Infantil existem diversas formas para explorar os conteúdos sem utilizar só lápis e papel. A maioria das atividades propostas acima são um exemplo disso. Você pode montar uma sequencia de atividades práticas (visual, oral, concretas), para depois fazer o registro em folha. Eu particularmente acho que até aqui já garantimos a aprendizagem do conteúdo de uma forma bem lúdica, principalmente com atividades de observação, reprodução, pinturas, recorte e colagens já seriam uma boa atividade com registro, mas de qualquer forma, cada um sabe das necessidades de sua sala. 
Segue alguns modelos de atividades em folha.






















































Para modificar essas atividades, deixando-as em caixa alta, basta salvá-las e postar no Microsoft Word. Em seguida façam as modificações necessárias e acrescente ou tire o que desejar (no Paint também fica ótimo). Veja só um exemplo. Peguei essa figura da árvore, colei no Paint e apaguei a parte escrita. Abri o Word, coloquei a consigna (título) e colei a árvore complementando a atividade. Uma atividade como essa (de recorte e colagem) deve ser feita em folha A4 inteira. Aqui coloquei a mesma atividade em uma folha só para exemplificar. 


Você também pode fazer um jogo de alinhavo, que além de trabalhar as formas geométricas também ajudará na coordenação motora fina das crianças. Esse modelo abaixo são de figuras feitas no feltro, mas você pode fazer tranquilamente as formas no e.v.a. Nem é necessário colocar o ilhós, basta fazer as formas no e.v.a, furar na borda com o furador comum (de um furo só) e comprar fio de cadarço (que é bem baratinho). Pode ter certeza que as crianças irão amar!!!

E que tal confeccionar um jogo da memória??!!

Construção de figuras no tri dimensional


Mais alguns modelinhos de quebra cabeça (esses foram feitos para trabalhar frações, mas também podem ser adaptados como quebra cabeça)


Separar alguns objetos de acordo com as formas

Confecção de alguns cartazes e exposição dos trabalhos das crianças






Ensinar Geometria é muito mais do que apresentar as diferentes formas geométricas à turma e mostrar seus nomes e características. Para que os alunos desenvolvam o pensamento geométrico, é preciso que entrem no jogo dedutivo. Cabe a você propor atividades desafiadoras, que explorem a capacidade de planejar e antecipar a solução de problemas.
Créditos:
* http://www.fafich.ufmg.br ~educ / graça_edson /teste/index.htm
* http://www.slideshare.net/guest3a9cb/projetofiguras-cores-e-formas-presentation
* http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/exploracao-espacos-pre-escola-educacao-infantil-matematica-forma-geometria-541707.shtml?page=1
* Cantinho Lúdico
* http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/construcao-solida-427370.shtml
* http://mentesirrequietas.blogspot.com/2011/06/tangram-construcao.html


Retirado do site: http://elisacarla.blogspot.com.br/2011/10/atividades-com-formas-geometricas.html



Eu pesquisei no Google,  selecionei algumas  atividades . Se você for o dono de algumas das atividades postadas, por favor, entre em contato para que eu possa dar os devidos créditos. OBRIGADA!!!

fonte: http://espacoaprendente.blogspot.com.br/2012/05/geometria-sugestoes-de-atividades.html

Obrigado pela visita, volte sempre.

ESPIRAL DO SILENCIO -, MANIPULAÇÃO DA MÍDIA - CONTROLE DA OPINIÃO - JOSÉ...



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Alfabetização fônica computadorizada: usando o computador para desenvolver habilidades fônicas e metafonológicas Natália Martins Dias



Alfabetização fônica computadorizada: usando o computador para desenvolver habilidades fônicas e metafonológicas


Natália Martins Dias 

Universidade São Francisco 



Mais do que uma questão de direito básico à educação, a apropriação da linguagem escrita garante, hoje, a inserção do indivíduo em um mundo cada vez mais letrado. Neste contexto figura a alfabetização fônica, empregada como método de alfabetização oficial em países como Estados Unidos, Inglaterra e França, dentre outros, recordistas mundiais em competência de leitura e escrita. Em contraste, o Brasil, que ainda propõe oficialmente o método global de alfabetização, sustenta um 36º lugar em tal quesito, isto é, o último lugar (Organization for Economic Cooperation and Development, 2001).
O método fônico baseia-se em instruções fônicas e metafonológicas, de modo a prover um ensino explícito e sistemático das correspondências grafofonêmicas, ao mesmo tempo em que propicia o desenvolvimento de habilidades metafonológicas, ou seja, da consciência fonológica (Capovilla & Capovilla, 2004b). Esta é definida como a habilidade de refletir sobre a estrutura fonológica da linguagem oral, referese tanto à consciência de que a fala pode ser segmentada, quanto à habilidade de discriminar e manipular tais segmentos (Capovilla & Capovilla, 2004a; Capovilla & Capovilla, 2004b).
Para compreender como as instruções sistemáticas de correspondências grafofonêmicas e o desenvolvimento da consciência fonológica podem contribuir para construção da competência de leitura e escrita, uma breve revisão teórica se faz necessária. De forma sucinta, segundo Frith (1985), existem três estratégias para se lidar com a palavra escrita. Na primeira, a logográfica, a leitura e a escrita ainda são incipientes, pois se caracterizam pelo uso de pistas contextuais e não-lingüísticas, tais como as cores, o fundo e a forma global das palavras. Na estratégia alfabética, com o desenvolvimento da rota fonológica, a criança aprende as regras de correspondências grafofonêmicas. A estratégia ortográfica, por sua vez, caracteriza-se pelo processamento visual direto das palavras, ou seja, a criança já possui um léxico mental ortográfico e, a partir desta representação ortográfica, tem acesso direto ao sistema semântico.
Assim, a leitura nessa perspectiva ocorre como um modelo de processo duplo, ou seja, por meio de duas rotas, a fonológica e a lexical (Ellis & Young, 1988; Morton, 1989). Na leitura pela rota fonológica, a seqüência grafêmica é segmentada em unidades menores e convertida nos seus respectivos sons. Em seguida, faz-se a junção dos segmentos fonológicos e produz-se a pronúncia da palavra. O acesso semântico é obtido posteriormente, pelo feedback acústico da forma fonológica produzida em voz alta ou encobertamente. Na rota lexical, a pronúncia é resgatada como um todo a partir do léxico, isto é, sem mediação fonológica. É utilizada na leitura de palavras familiares, que se encontram préarmazenadas no léxico ortográfico. Deste modo, o item é reconhecido ortograficamente, é ativada sua representação semântica e, depois, sua representação fonológica.
Diversos autores têm reconhecido que a rota fonológica é essencial para o desenvolvimento da leitura e escrita (para uma revisão, consultar Share, 1995). De fato, a decodificação fonológica possibilita a aquisição das representações ortográficas, permitindo ulterior leitura lexical. Além da expansão do léxico ortográfico, a rota fonológica também permite a leitura de palavras novas, com as quais mesmo os leitores competentes se deparam todos os dias.
Visto que a rota fonológica é fundamental para a aquisição da leitura e escrita, torna-se também evidente a importância do processamento fonológico e, mais especificamente, da consciência fonológica, pois esta é essencial para os processos de codificação e decodificação. Desta forma, pode-se compreender a eficácia das instruções fônicas e metafonológicas no desenvolvimento de leitura e escrita, pois tais instruções desenvolvem justamente as habilidades fundamentais para o uso competente da rota fonológica.
Corroborando o acima descrito, estudos têm evidenciado que as dificuldades em leitura e escrita se devem, em grande parte, a problemas de processamento fonológico, podendo estes ser atenuados e/ou solucionados com a incorporação de atividades fônicas e metafonológicas em diferentes níveis escolares (Capovilla, 2003). Isto tem sido demonstrado em diversos estudos internacionais (e.g., Bradley & Bryant, 1983; Elbro, Rasmussen & Spelling, 1996; Torgesen & Davis, 1996; Schneider et al., 1997) e nacionais (Capovilla & Capovilla, 2000; Capovilla & Capovilla, 2004a; Capovilla & Capovilla, 2004b).
Procedimentos para implementar a alfabetização fônica já foram descritos em diversos livros e artigos brasileiros (Capovilla & Capovilla, 2004a; Capovilla & Capovilla, 2004b; Capovilla & Capovilla, 2005). Recentemente foi também implementada no CD-Rom Alfabetização fônica computadorizada (Capovilla, Macedo, Capovilla & Diana, 2005). Estesoftware torna ainda mais eficaz a alfabetização e a intervenção em problemas de leitura e escrita, ao integrar o caráter lúdico da informática à apresentação sistemática das letras e de seus respectivos sons e às atividades de consciência fonológica, estimulando o interesse e a participação do alfabetizando.
O software é estruturado sob dois menus principais, 'Consciência fonológica' e 'Alfabeto'. Cada um contém uma série de atividades, que se encontram sucintamente descritas a seguir.
O menu 'Consciência fonológica' integra atividades que visam desenvolver diferentes níveis de consciência fonológica. Inclui os submenus'Palavras', 'Rimas', 'Aliterações', 'Sílabas' e 'Fonemas'.
O submenu'Palavras' propõe atividades como a de completar frases, em que é apresentada uma frase com uma palavra faltando, como'Eu comi ____ hoje.' Logo abaixo da frase, são apresentadas figuras como alternativas de resposta, como'ímã', 'hipopótamo', 'lápis', 'chocolate' e 'jaqueta'. A criança é solicitada a selecionar a figura que completa a frase e, ao fazê-lo de modo correto, osoftware apresenta uma nova tela com a frase completa,'Eu comi chocolate hoje'. Numa outra atividade, são apresentadas frases com pseudopalavras, devendo a criança substituir tais pseudopalavras por palavras. Para tanto, deve clicar sobre a figura que pode dar sentido à frase.
No submenu'Rimas' são apresentadas atividades para selecionar figuras cujos nomes terminem com o mesmo som. Por exemplo, a instrução solicita que a criança clique sobre as figuras que terminem com"eira" e são apresentadas figuras de'cadeira', 'geladeira', 'pão', 'mamadeira', 'queijo' e 'mala', sendo que, ao passar o mouse sobre as figuras, osoftware apresenta seus nomes falados. São também apresentadas atividades em que se deve selecionar palavras que terminam de uma determinada forma, i.e., com o mesmo som.
Em 'Aliterações', de modo análogo a'Rimas', são apresentadas atividades voltadas para selecionar figuras. Posteriormente, são identificadas palavras cujos nomes comecem com um mesmo som.
O submenu'Sílabas' apresenta atividades de contagem de sílabas, em que a criança deve selecionar figuras cujos nomes são monossílabos, dissílabos, trissílabos ou tetrassílabos. Há, também, atividades de adição, subtração e transposição de sílabas em palavras escritas com formas geométricas. Por exemplo, numa atividade há duas formas geométricas, que representam as sílabas'lo' – 'bo', pronunciadas pelo software. A criança é instruída a selecionar a figura cujo nome resulta da inversão destas sílabas. Para tanto, deve selecionar uma dentre as figuras apresentadas como alternativas de resposta, no caso, a figura de'bolo'.
Em'Fonemas' são propostas atividades de adição, subtração e inversão de fonemas em palavras escritas com formas geométricas, em que cada forma representa um som. Por exemplo, numa atividade há três formas geométricas que representam os sons /a/ /t/ /a/, pronunciados pelo software. A criança deve selecionar a figura cujo nome resulta da adição do som /p/ no início de 'ata', ou seja, a figura de'pata'.
O menu 'Alfabeto' ilustra atividades cujo objetivo é o ensino sistemático das correspondências entre grafemas e fonemas. É dividido em 'Vogais','Consoantes', 'Encontrando palavras' e'Descobrindo palavras'. Em'Vogais' e 'Consoantes', há um submenu para cada letra, que é apresentada em tipo cursivo e de fôrma, maiúscula e minúscula. Ao passar o mouse sobre a letra, o software apresenta o seu som, o que facilita a aprendizagem das correspondências letrasom. Subsequentemente, são apresentadas diversas atividades com figuras e palavras, como leitura de textos, seleção de palavras e figuras que começam com a letra-alvo, e atividades de completar palavras com as letras que faltam.
Em 'Encontrando palavras', são apresentados caçapalavras em que a criança deve encontrar, num quadro, as palavras apresentadas. Em'Descobrindo palavras', a criança deve descobrir qual é a palavra escondida. Na tela são apresentados os traços correspondentes à palavra a ser descoberta, o que deve ser feito clicando sobre as letras do alfabeto. Ao clicar com o mouse sobre uma letra que faz parte da palavra, a letra aparece no local correto e uma parte do desenho é revelada.
É importante destacar que o software apresenta as atividades em um grau crescente de dificuldade e, em todas as atividades, os sons das letras, bem como os nomes das palavras e das figuras soam quando se passa o mouse sobre elas, facilitando a execução das atividades e a aprendizagem das correspondências grafofonêmicas. O software Alfabetização fônica computadorizada é acompanhado pelo livroFundamentação Teórica e guia para o usuário (Capovilla, Capovilla & Macedo, 2005), que fornece as bases teóricas subjacentes às atividades e diretrizes para a implementação do software.
Finalizando, as evidências, oriundas de estudos internacionais e nacionais já citados, ratificam a eficácia da alfabetização fônica no ensino tanto de normoléxicos quanto de disléxicos, sendo eficaz no tratamento e na prevenção dos problemas de leitura e escrita (Capovilla & Capovilla, 2004b). Desta forma, o CD-RomAlfabetização Fônica Computadorizada (Capovilla, Macedo, Capovilla & Diana, 2005), dentre ouotras estratégias, é uma ferramenta útil e eficaz que pode ser utilizada tanto por professores nas escolas, quanto por profissionais de reabilitação que trabalham com dificuldades de leitura e escrita na clínica. Seu caráter lúdico é fundamental para o engajamento da criança na execução das atividades, aumentando a eficácia do procedimento.

Referências
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Capovilla, A. G. S., & Capovilla, F. C. (2004a)Problemas de Leitura e Escrita: como identificar, prevenir e remediar, numa abordagem fonológica (4ª ed.). São Paulo, SP: Memnon.         [ Links ]
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Sobre a autora
Natália Martins Dias (natalia_mdias@yahoo.com.br) é graduanda do curso de Psicologia da Universidade São Francisco e bolsista do Programa de Iniciação Científica, PIBIC/ CNPq

 Associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional (ABRAPEE)
Universidade Estadual de Maringá
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Av. Colombo, 5790
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fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-85572006000100017&script=sci_arttext

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