quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

A Teoria do Colapso Cultural: Os 7 Passos Necessários Para o Declínio Cultural

A Teoria do Colapso Cultural: Os 7 Passos Necessários Para o Declínio Culturalhttps://www.blogger.com/blogger.g?blogID=5654021506064539996#editor/target=post;postID=4505270260107945808

Por Daryush Valizadeh

Este era o primeiro encontro romântico que Joe e Mary estavam a ter. Ele perguntou-lhe o que é que ela queria fazer com a sua vida, ao que ela respondeu, "Quero estabelecer a minha carreira profissional porque para mim, isso é a coisa mais importante." Inabalável em relação à revelação de que ela "não precisava dum homem", Joe continuou a entretê-la com histórias suficientemente cómicas e declarações inteligentes que lhe permitiram que ela deixasse que ele começasse a tocar levemente no seu ante-braço.

Mais para o final do encontro, quando eles já haviam cruzado os seus braços, e à medida que caminhavam para o metro subterrâneo, dois homens do Médio Oriente numa moto de patrulha chegaram-se perto deles e disseram que eles estavam proibidos de se tocar. "Esta á uma zona sharia", disseram eles, tendo um forte sotaque Inglês e estando bem à frente loja halal.

O Joe e a Mary sentiram-se mal por terem ofendido os dois homens visto que eles haviam aprendido na escola a respeitar todas as religiões - excepto a religião dos seus antepassados [Cristianismo]. Uma das primeiras coisas que eles aprenderam foi que a sua pele branca lhes dava um privilégio adicional na vida, e esse privilégio tinha que ser constantemente reprimido. Mesmo que eles discordassem com os dois homens, eles não o poderiam fazer verbalmenteporque as leis contra o ódio iriam colocá-los na prisão sob acusação de discriminação religiosa. Eles descruzaram os braços e mantiveram uma distância de mais ou menos 1 metro um do outro.

Infelizmente para Joe, Mary já não quis sair mais com ele, mas passados sete anos, ele recebeu uma mensagem de Facebook da parte dela. Ela havia-se tornado presidente duma companhia, mas não conseguia encontrar um homem na mesma condição com que casar visto que actualmente as mulheres ganham, em média, mais 25% do que os homens. Há já muito tempo que Joe havia deixado o país e tinha ido viver para a Tailândia, onde se havia casado com uma jovem mulher Tailandesa e com quem tinha 3 filhos. Ele não tinha planos para voltar para o seu país, a América.

Se por acaso o colapso cultural ocorrer tal como eu passo a descrever, o cenário descrito em cima será a norma dentro de algumas décadas. O mundo Ocidental está a ser colonizado em sentido inverso, mas não através de armas ou de força bruta, mas através duma combinação de progressivismo e baixas taxas reprodutivas. Estes dois factores irão levar ao colapso cultural em muitos países do Ocidente nos próximos 200 anos. Esta teoria irá mostrar o mecanismo mais provável que irá proceder na América, no Canadá, no Reino Unido, na Escandinávia e na Europa Ocidental.

O que é o Colapso Cultural?

O colapso cultural é o declínio, a decadência ou o desaparecimento dos rituais, hábitos, comunicação interpessoal, relacionamentos, arte, e linguagem da população nativa. Ele coincide com o declínio relativo da população quando comparado com grupos externos. A identidade nacional e a identificação de grupo serão perdidas ao mesmo tempo que história revisionista será colocada em práctica para demonizar ou encontrar problemas na população nativa. O colapso cultural não pode ser confundido com o colapso económico ou o colapso do estado visto que a nação que sofre um colapso cultural pode, mesmo assim, ser economicamente produtiva e ter um governo operacional.

Primeiro, irei fazer um curto resumo do progresso do colapso cultural explicando-o com um detalhe maior. Depois disso, irei falar dos países do mundo que eu vejo a seguir este caminho.

O progresso do colapso cultural

1. Remoção da narrativa religiosa da vida das pessoas, substituindo-a com a escada rolante do "progresso" científico e tecnológico.

2, Eliminação dos papéis sexuais tradicionais através do feminismo, da igualdade de género, do politicamente correcto, do Marxismo cultural, e do socialismo.

3. Atraso ou abstenção na formação familiar por parte das mulheres como forma destas buscarem estilos de vida carreiristas ao mesmo tempo que os homens aguardam num limbo confuso.

4. Diminuição das taxas de natalidade da população nativa.

5. Medidas governamentais de imigração em massa tendo em vista a prevenção do colapso económico.

6. Recusa dos imigrantes de se adaptarem, forçando a nação anfitriã a adoptar rituais estrangeiros ao mesmo tempo que é demograficamente suplantada.

7. População nativa começa a ser marginalizada no seu próprio país.

...
1. Remoção das narrativa

Há milénios que a religião tem sido um poderoso mecanismo de contenção do comportamento humano, impedindo-o de realizar os seus desejos mais vis e as suas tendências narcisistas como forma de satisfazer um deus [sic]. A formação de famílias é a unidade central da maior parte das religiões, muito provavelmente porque as crianças aumentam a membrasia da igreja a custo zero (isto é, não é preciso recrutá-las).

A religião pode promover a ignorância científica [ed: dependedareligião] mas facilita a reprodução ao dar às pessoas a narrativa que coloca a família perto do centro da sua existência.(1,2,3)

Depois do Iluminismo, o avanço rápido da ciência e das suas explicações lógicas mas niilistas do universo, removeram a narrativa religiosa colocando no seu lugar uma vazia narrativa de progresso científico, conhecimento, e tecnologia - que age como barreira para a formação familiar, permitindo que as pessoas busquem os  objectivos individuais de riqueza ou prazer hedonista. (4) Tanto quanto sabemos, não há uma única população não-religiosa que seja capaz de se reproduzir acima da taxa de morte. (5)

Embora hoje em dia muitas pessoas aleguem acreditar em Deus, muitos delas não entram nunca igreja mais do que uma ou dias vezes por ano em ocasiões especiais. A religião deixou de ser um estilo de vida, um manual de vida, para algo que se pensa de passagem.

2. Eliminação dos papéis sexuais tradicionais
Mal a religião deixa de desempenhar um papel central na vida das pessoas, estão lançadas as bases para a destruição do laço homem-mulher - laço esse que é colectivamente atacado por várias ideologias resultantes das crenças da teoria Marxista Cultural que têm um propósito comum: a destruição da unidade famíliar de modo a que os cidadãos fiquem dependentes do estado.
Eles atingem este objectivo através da marginalização dos homens e do seu papel social sob a bandeira da "igualdade". Com o feminismo a ser empurrado para a linha da frente deste movimento abrangente, os esforços em favor da igualdade acabam por ser uma forma das mulheres obterem mais poder. Este ataque é levado a cabo em várias frentes:

  • Medicaçãodos rapazes desde a mais tenra idade com drogas para o déficit de atenção e hiper-actividade [ADHD] como forma de erradicar demonstrações de masculinidade.
  • Envergonhar os homens por terem um interesse sexual óbvio por mulheres atraentes e férteis.
  • Criminalização do normal comportamento masculino através da redefiniçãode algumas instâncias de actividade sexual consensual como "violação".
  • Prisãodos pais desempregados devido à falta de pagamento da pensão alimentar, causando a que eles passem a estar desamparados e incapazes de fazer parte da vida dos seus filhos.
  • Cobrarmais impostos aos homens como forma de redistribuir o seu dinheiro entre as mulheres.
  • Promover as mães solteiras e o estilo de vida homossexual acima da família nuclear.
A consequência disto é que os homens, confusos em relação à sua identidade e aversos ao castigo estatal do assédio sexual, da violação que ocorre durante os encontros românticos ["date rape"], e também aversos aos procedimentos em torno do divórcio, tomam a decisão racional de observar o desenrolar das coisas de longe.

As mulheres, ainda não satisfeitas com o poder que lhes foi dado [pelo estado], continuam a sua guerra contra os homens, instruindo-os a que "se façam homens" e tomem parte no que se tornou num mau negócio para eles: o casamento.
A elevação das mulheres acima dos homens é permitida pelas grandes empresas que adoptam o marketing do “girl power” como forma de alargar a sua base de consumidores e aumentar o lucro.

Os governos permitem também que isto ocorra porque desta forma aumentam a receita fiscal; visto que há muito dinheiro a ser obtido quando as mulheres trabalham e se tornam consumidoras, não há (por parte da elite) qualquer tipo de esforço para parar com este estado de coisas.
3. As mulheres começam a colocar a carreira profissional acima da família.
Ao mesmo tempo que os homens são emasculados, passando a ser vistos como nada mais que "doadores de esperma", as mulheres são encorajadas a adoptar os objectivos profissionais e o estilo de vida competitivo dos homens, o que inevitavelmente causa a que elas adiem o casamento, normalmente adiando para uma idade para além qual elas já não conseguem encontrar um marido adequado com mais recursos que elas.
A maior parte das mulheres sentirá enormes dificuldades em conjugar e equilibrar a carreira com a família, e como elas não têm que se preocupar em serem "despedidas" da sua família, que elas podem até ver como um impedimento para os seus objectivos profissionais, elas irão dedicar uma crescente proporção do seu tempo aos seus empregos.
O rendimento das mulheres no agregado familiar irá mais cedo ou mais tarde ser igual ou superiorao rendimento dos homens. Um motivo-chave que historicamente levou as mulheres a casar era elas serem sustentadas pelos maridos, mas este motivo já não irá persistir e as mulheres sentirão cada vez menos pressão ou motivação para casar.

A florescente população de solteironas simplesmente passará a ser uma oportunidade para as grandes empresas ganharem dinheiro junto duma crescente população de mulheres solitárias. A venda de gatos e de pequenos cães irá aumentar.
As mulheres sucumbem aos seus instintos sexuais primários e aos desejos materialistas de viver um estilo de vida “Sex and the City”, cheio de jantares finos, sexo casual, e felicidade tecnológica (e gula geral) sem aprender as tradicionais habilidades domésticas ou as qualidades femininas que as tornariam mais atraentes aos olhos dos homens. Os homens adaptam-se às mulheres carreiristas fazendo o seguinte:
  • Como forma de saciar os seus naturais desejos sexuais, os homens permitem baixar o seu rendimento visto que a estabilidade económica já não é uma forma de atrair mulheres quando estas se encontram no ponto mais alto da sua fertilidade e da sua beleza.
  • Imitam o comportamento social dos "machos alfas" como forma de ter encontros sexuais com mulheres que, sem qualquer necessidade dos recursos económicos do homem para sobreviver, podem escolher os homens com base na sua confiança, estética, e na sua capacidade geral de entreter as mulheres.
  • Retiram-se para o mundo dos videogames e da internet, satisfazendo os seus desejos básicos de jogare caça simulada.
As mulheres carreiristas que mais tarde tomam a decisão de casar, farão isto à pressa quando chegarem à casa dos 30 visto que temem envelhecer sozinhas; mas como elas já passaram há muito o ponto mais alto da sua fertilidade, elas terão dificuldades em se reproduzir. Na hipótese duma reprodução bem sucedida em idade tão avançada, poucas crianças podem nascer antes dela chegar ao ponto da infertilidade biológica, o que limita o tamanho das famílias (quando comparadas com o passado histórico).
4. As taxas de natalidade junto da população nativa diminuem.
Está montado o palco para que a taxa de mortalidade supere a taxa de natalidade. Isto gera um penhasco demográfico onde há uma crescente população de idosos que não trabalha em relação aos parentes mais jovens que trabalham. Disto resultam dois problemas:
  • Não há receitas fiscais suficientes geradas pela população laboral como forma de sustentar (com a assistência médica e pensão) os mais idosos.
Nenhuma nação moderna conseguiu encontrar uma forma de aumentar de forma substancial as taxas de natalidade junto da população nativa. O esforço mais bem sucedido foi feito pela França, mas mesmo este só foi capaz de manter a taxa de nascimento junto das mulheres nativas um bocado abaixo da taxa de substituição (2.08 versus 2.1). A maneira mais fácil de resolver este problema de dois gumes é promovendo imigração em massa de indivíduos jovens que irão trabalhar, gastar e procriar a taxas mais elevadas que os nativos.

É necessário um aumento de nascimentos para que haja novos contribuintes, trabalhadores, empresários, e consumidores, como forma de manter o desenvolvimento económico da nação. Embora muitos aleguem que o planeta está a sofrer de "sobrepopulação", os países que não aumentem de forma estável as suas taxas de natalidade caminham para um colapso económico.

5. Largo aumento de imigração.

Uma população a envelhecer, sem jovens que ocupem o seu lugar, irá causar uma escassez de mão-de-obra, o que aumentará o preço do trabalho. As elites empresariais irão fazer pressão junto dos governos como forma de aliviar esta pressão crescente nos salários. Ao mesmo tempo, o mantra actual do crescimento estável do PIB irá pressionar os políticos para que estes disseminem dados favoráveis de crescimento económico como forma de os ajudar nas re-eleições.

A forma mais simples de aumentar o PIB sem inovação ou desenvolvimento industrial é através do aumento da população. Devido a isto, tanto as elites do mundo político como as elites empresariais estão agora com os objectivos alinhados onde a solução mais fácil é a imigração. Embora os políticos falem constantemente em criar políticas migratórias permanentes, os imigrantes continuam a fixar-se na nação.

O problema nacional das taxas de natalidade é resolvido do dia para a noite visto que é muito mais fácil drenar as nações do terceiro-mundo da sua expectante população com promessas de viver no primeiro mundo do que é encorajar as mulheres nativas a reproduzir. (A imigração lateral de um país do primeiro mundo para outro país do primeiro mundo é relativamente tão insignificante que o termo "expatriação" foi criado para a descrever).

As mulheres nativas irão exibir uma resistência teimosa a qualquer sugestão de que devem gerar famílias, preferindo em seu lugar o estilo de vida relativamente irresponsável de variedade sexual, encontros românticos casuais (combinados através da internet com aplicações para telemóveis). excessos de consumo, e empregos confortáveis com bons salários em escritórios bem refrigerados.

Invariavelmente, os imigrantes chegarão de países muito mais religiosos e, no caso do islão em relação à imigração Europeia, muito mais primitivos em termos científicos e bem rígidos em relação aos seus costumes.

6. A sanitização da cultura anfitriã coincide com o aumento do poder do imigrante.

Embora muitos imigrantes adultos venham a ficar agradecidos com a oportunidade de viver numa nação mais próspera, outros irão rapidamente sentir o ressentimentode que são forçados a trabalhar em empregos humildes num país que é muito mais caro que o seu. A maior parte destes imigrantes ficará dentro das classes económicas mais baixas [ed: tal como é suposto, visto que os esquerdistas que abriram as portas da imigração não querem pessoas economicamente independentes], a viver em empobrecidas  "comunidades de imigrantes" onde eles podem falar a sua língua, comer a sua comida, e seguir os seus costumes e a sua religião.

Em vez de saírem das suas comunidades estrangeiras, os imigrantes buscarão formas de expandir essas comunidades, organizando-as. Eles formarão grupos locais e organizações cívicas como forma de ensinar aos nativos melhores formas de entender e servir as populações imigrantes. Estas comunidades estarão desejosas de publicitar casos onde os imigrantes tenham sido insultados pelos insensíveis nativos, ou tratados de forma injusta pelas autoridades policiais em caso de pequenos delitos.

Os currículos escolares podem ser modificados como forma de promover a diversidade ou o multiculturalismo - com custos enormes junto da população nativa. Serão feitas concessõespara que os imigrantes não sejam ofendidos. Serão apuradas correntes contínuas de "ultrajes" e estas irão alimentar o poder das organizações e criar um estado dentro do estado onde a elite da população nativa passará a ter medo de aplicar a lei junto dos imigrantes.

7. Destruição da cultura nativa.

Esta fase ainda não aconteceu em país algum do primeiro mundo, portanto eu vou prevê-la tendo como base a consequência lógica dos eventos já descritos.

As elites locais irão prometer mundos e fundos aos grupos imigrantes (como forma de obter votos) mas não lhes irão dar qualquer tipo de posse ou poder económico. As regras eleitorais podem até a vir ser alteradas como forma de impedir que os imigrantes sejam eleitos. As elites continuarão (na sua maioria) isoladas da crise cultural visto que continuarão a viver nas suas comunidades isoladas, frequentarão escolas privadas e clubes sociais privados - algo que lhes permitirá incubar a sua própria sub-cultura sem interferências externas.

Ao mesmo tempo que vivem esta vida protegida, as elites farão discursos e colocarão em práctica políticas como forma de forçar a população nativa a aceitar o multiculturalismo e a imigração em massa.

O declínio cultural começa de forma real quando os nativos sentem vergonha ou culpa por serem como são, da sua história, do seu estilo de vida, e ou sentem vergonha do sítio de onde vieram os seus ancestrais. Eles irão permitir que os grupos imigrantes critiquem os seus costumes sem protestar, ou então irão aceitar os costumes dos imigrantes através da conversão religiosa ou do casamento inter-étnico.

O orgulho nacionalista será condenado como sendo um fenómeno da "extrema-direita" e os políticos nacionalistas serão comparados a Hitler. Os nativos irão aprender a arte da auto-censura, limitando o alcance do seu discurso e limitando a sua liberdade de expressão, e passado pouco tempo só os mais velhos terão permissão para falar as verdades do declínio cultural (ao mesmo tempo que os jovens que se encontrem por perto irão atribuir este tipo de discurso à senilidade ou à nostalgia. racista).

Com o ambiente do politicamente correcto totalmente estabelecido (vejam a fase 2), a cultura local torna-se num tipo de cultura do "mundo" que pode ser declarada tolerante e progressiva desde que haja ausência de crítica aos imigrantes, ao multiculturalismo, e à sua influência combinada. Toda a identidade cultural será eventualmente perdida, e ser, por exemplo, "Americano" ou "Britânico"deixará de ter o significado actual dentro duma perspectiva sociológica.

As tradições nativas serão erradicadas e a mistura cultural tomará o seu lugar, mistura essa onde os cidadãos duma parte do mundo serão idênticos em comportamento, pensamento e gostos consumistas aos cidadãos de outro país. Mal o colapso [cultural] começa, ele não pode ser revertido; a herança cultural da nação será perdida para sempre.

Quero agora dar uma rápida vista de olhos aos diferentes países e ver em que fase do progresso do colapso cultural é que eles se encontram.

Rússia

Este é um caso interessante, visto que, até recentemente, havíamos assistido a taxas de natalidade baixasmas não devido aos ideias progressistas mas sim devido à complicada transição para o capitalismo no início dos anos 90 (e também devido à elevada taxa de mortalidade masculina devido ao alcoolismo).

Para ajudar a suster a sua população, a Rússia alegremente aceita imigrantes das regiões da Ásia Central, tratando-os como cidadãos de segunda classe e recusando-se a fazer qualquer tipo de acomodação que se afaste do estilo de vida Russo. Até as autoridades policiais fecham os olhos quando grupos locais de skinheads atacam os imigrantes.

Para além disso, a Rússia não mostrou qualquer tipo de tolerância para com os grupos homossexuaisou progressistas, impedindo os seus efeitos negativos junto da sua cultura. As taxas de natalidade subiram em anos recentes para níveis Europeus, mas ainda se encontram abaixo da taxa de mortalidade. A Rússia irá ser alvo dum colapso demográfico antes dum colapso cultural.

Probabilidade dum colapso cultural nos próximos 50 anos: Muito Baixa.

Brasil

Temos estado a testemunhar a um rápido aumento das fases 2 e 3, onde a ideologia progressista semelhante ao modelo Americano tem sido adoptadae onde a enorme população pobre garante que os políticos progressistas se mantenham no poder através da promessa de redistribuição económica. No espaço de 15 anos é provável que comecemos a observar um forte declínio das taxas de natalidade e um afrouxamento das leis da imigração.

Probabilidade dum colapso cultural nos próximos 50 anos:  Moderada

Estados Unidos da América

Algumas pessoas podem alegar que os EUA já estão a passar por um colapso cultural. Ela sempre foi uma cultura frágil devido às suas bases imigrantes, mas os imigrantes do passado (tais como os meus pais) rapidamente se adaptaram à cultura local como forma de gerar um sentimento de orgulho nacional em torno da ética do trabalho árduo e da partilha dos valores democráticos.

Mas isto está a ser rapidamente destruído à medida que a cultura ginocêntrica toma o seu lugar, com o seu foco em tendências, no homossexualismo, no multiculturalismo, e nos ataques aos homens. Os nativos passaram a ser pessoas que buscam o prazer, com pouca inclinação para a reprodução quando se encontram no momento mais alto da sua fertilidade.

Probabilidade dum colapso cultural nos próximos 50 anos: Muito Elevada.
Inglaterra
Embora os EUA sempre tenham tido uma elevada quantidade de imigração. e desde logo, um sistema de integração, a Inglaterra é nova no jogo. Nos últimos 20 anos eles avançaram de forma acelerada os seus esforços de imigração. Uma visita a Londres irá confirmar que os nativos estão lentamente a passar a ser uma minoria, com as suas  icónicas cabines telefónicas vermelhas a serem deixadas em paz apenas por motivos turísticos.

Actualmente, cerca de 5% da população Inglesa é muçulmana. Em vez dela se aclimatizar, esta comunidade estrangeira está, na verdade, a ser bem sucedida em criar zonas onde impera a lei sharia. Enquanto isso decorre, a elite Inglesa está a enviar para a prisão os nativos Ingleses através do uso das leis contra o racismo. A Inglaterra teve uma bem sucedida história de imigração com a imigração Polaca, que rapidamente se adaptou à cultura Inglesa, mas abriu agora as portas a pessoas que não se querem integrar.

Suécia
A Suécia está a passar por uma situação imigracional semelhante à Inglaterra, mas eles têm uma mais elevada quantidade de vergonha própria e "culpa branca". Em vez de permitir a entrada de imigrantes que poderiam trabalhar dentro da economia Sueca, eles estão a encorajar a migração de requerentes de asilo que ficaram desamparados com a guerra. Estes imigrantes entram na Suécia e imediatamente recebem benefícios sociais. Em termos prácticos, a Suécia está a dar as boas vindas às pessoas menos economicamente produtivas do mundo.
Estes imigrantes pouco ou nada irão produzir em termos de benefícios económicos, e podem até piorar a economia Sueca. Os imigrantes estão a transformar algumas partes da Suécia, tais como a área Rosengard de Malmo, num guetto.

Probabilidade dum colapso cultural: Muito Elevada.
 
Polónia
Durante o meu ano e meio que fiquei na Polónia, vi um lento aumento do nível progressivismo moderado, do carreirismo junto das mulheres, do hedonismo e  da idolatria dos valores Ocidentais, especialmente daqueles valores que chegam da Inglaterra (local para onde foi uma larga percentagem da população Polaca em busca de trabalho).

Os Polacos mais jovens podem não agir de forma distinta dos seus pares Ocidentais no seu estilo de vida mais festivo, mas mesmo assim ainda existe uma ténue presença dos papéis sexuais. As mulheres em idade fértil estão em busca de relacionamentos e não de encontros românticos de uma noite só, mas o carreirismo está a causar a que elas adiem a formação de famílias. Isto coloca pressão descendente nas taxas de natalidade, que emana do facto de muitas mulheres em idade fértil imigrar para países tais como o Reino Unido, os Estados Unidos, dados que estão associados às incertezas económicas da transição para o capitalismo.

Como a "menos multicultural" nação Europeia, há já muito tempo que a Polónia hesita entre aceitar ou não aceitar imigrantes, mas recentemente ela mudou a sua filosofia e está a aceitar imigrantes. Diga-se em seu favor, que a Polónia está em busca de empresários do primeiro mundo, e não trabalhadores com baixa qualificação ou requerentes de asilo. O seu destino cultural será um desenvolvimento interessante nos anos que se seguem, mas o prognóstico será mais negativo desde que a sua população mais jovem continue desejosa de deixar a pátria.

Probabilidade do colapso cultural: Possível.

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A Polónia e a Rússia revelam as limitações da Teoria do Colapso Cultural visto que ela aplica-se melhor às nações do primeiro mundo com economias altamente desenvolvidas. Ambos os países têm taxas de natalidade baixas mas não devido aos mecanismos que já descrevi em cima (embora seja previsível que, se eles enveredarem pelo mesmo caminho ideológico que o Brasil, eles venham a testemunhar os mesmos resultados que se têm abatido sobre a Inglaterra e sobre a Suécia).

Há muitos caminhos que podem ser tomados para que se acabe numa destruição cultural, e as nações mais semelhantes irão gravitar rumo ao mesmo caminho - tal como os países Europeus do Leste estão a sofrer baixas taxas de natalidade devido à emigração em massa causada pela sua entrada na União Europeia.

Como Impedir um Colapso Cultural.

Preservar a taxa de natalidade da população nativa ao mesmo tempo que se impede que a elite permita a imigração de força laboral estrangeira é a forma mais eficaz de impedir um colapso cultural. Uma vez que o multiculturalismo é uma experiência sem eficácia comprovada, a cultura só pode ser preservada através dum grupo relativamente homogéneo onde os integrantes se identificam uns com os outros.

Quando essa homogeneidade entra em colapso, e o cidadão olha para a porta a lado e não vê uma pessoa com os mesmos valores que os seus, a cultura entra em colapso e em desespero à medida que a população nativa começa a perder o veículo comum da comunicação e da identidade.
Mal a percentagem da população imigrante atravessa um certo limiar (talvez os 15%), o declínio avança progressivamente e o colapso cultural tornar-se-á aparente para todos os observadores.

As políticas actuais de resolução das baixas taxas de natalidade através da imigração são medidas a curto prazo com consequências a longo prazo. Efectivamente, estas políticas nada mais são que prescrições-Cavalos-de-Tróia para uma destruição cultural irreversível. O estado deve-se prevenir de cair numa posição onde a imigração em massa é considerada a solução bloqueando as ideologias progressistas [Marxismo cultural] de ganhar poder dentro da cultura.

Uma das formas através da qual isto pode ser feito é através da promoção duma religião estatal que encoraja a família nuclear em vez de mães solteiras e do homossexualismo. No entanto, introduzir a religião como esteio da vida do cidadão numa era pós-iluminsmo pode ser impossível.

Temos que considerar a era científica como um traço evolutivo [sic] mal-adaptado da humanidade que a selecção natural irá punir de modo condizente (isto é, aqueles que são anti-religiosos e pró-ciência irão pura e simplesmente reproduzir em menor número). Deve também ser levado em consideração que, com a religião em declínio permanente, o colapso cultural pode ser uma certeza que certamente, e eventualmente, irá ocorrer em todas as nações desenvolvidas.

Afinal, parece que a religião era evolutivamente [sic] benéfica para a raça humana.

Outra solução possível é fomentar uma sociedade patriarcal onde os homens são provedores fortes. Se for encorajado o desenvolvimento de homens bem sucedidos que possuem habilidades indispensáveis, e desde logo recursos que as mulheres não têm, sempre irão existir mulheres abaixo da sua posição que querem casar e procriar com eles. Mas, por sua vez, se fomentarmos a produção de mulheres fortes, o casamento e a procriação dificilmente irão ocorrer em níveis acima da taxa de morte.

Tem sempre que existir um fosso entre os sexos, em favor dos homens, se por acaso é suposto que a procriação ocorra a taxas elevadas, ou então algo parecido à situação dos Estados Unidos irá acontecer, onde as mulheres urbanas não conseguem encontrar "bons homens" com quem dar início a uma família (isto é, homens que são significativamente mais bem sucedidos que elas). Em vez disso, elas ficam solteiras e estéreis, sendo ocasionalmente usadas por gigolôs para sexo casual excitante.

Um ponto que eu ignorei propositadamente é o efeito da tecnologia e do consumismo na diminuição das taxas de natalidade. De que forma é que os vídeogames, a Internet, e os smartphones contribuíram para o declínio das taxas de natalidade? Quão consequente é o consumismo Ocidental no atraso do casamento? Suspeito que isto tem um efeito amplificador e não um efeito causador. 
Se um pais está a progredir rumo ao modelo do colapso cultural, a tecnologia apenas irá apressar o colapso, mas dar acesso à Internet a um grupo de pessoas tradicionalmente religioso pode não causar a que eles mudem do dia para a noite. Serão necessárias mais pesquisas nestas áreas como forma de se poder falar com mais certeza.

Conclusão:

A primeira iteração de qualquer teoria está destinada a gerar mais questões que perguntas, mas espero que ao propor este modelo, se torne mais claro o porquê de algumas culturas parecerem tão rápidas em entrar em decadência enquanto outras exibem uma espécie de imunidade. 
Alguns países pode estar demasiado avançados no caminho errado de modo a serem salvos, mas espero que a informação aqui apresentada disponibilize aos leitores mais preocupados ideias de como proteger a sua própria cultura, permitindo que eles vejam como as ideias progressistas [Marxismo cultural] podem parecer inocentes e benignas superficialmente, mas que podem levar a um colapso claro da cultura da sua nação.


* * * * * * *
Tal como dito várias vezes neste e em muitos outros´sítios antes deste blogue, no Ocidente, o Cristianismo é a única força organizada que pode resistir ao terrorismo cultural levado a cabo pelos marxistas culturais [isto é, pela elite Ocidental]. A Rússia de Putin está a "promover" os valores da Igreja Ortodoxa não porque Putin ou a elite Russa subitamente se tenha tornado "Cristã", mas sim porque eles já se aperceberam que o Cristianismo Ortodoxo é a mais poderosa força unificadora desta nação (tal como Estaline e os seus assassinos esquerdistas fizeram uma pausa na sua perseguição aos Cristãos durante a guerra contra a Nacional Socialista como forma de unificar os Russos).

A Teoria do Colapso Cultural de Daryush Valizadeh volta mais uma vez a reforçar a ideia de que todas as forças Ocidentais que militam de forma brava contra a influência e contra o poder Cristianismo estão a trabalhar para a destruição da cultura e valores desse pais - quer isto seja na Rússia, em Portugal ou nos Estados Unidos. Os agentes do Marxismo cultural assumem muitas formas e usam muitas máscaras (tal como os demónios), mas todos eles recebem ordens das mesmas forças, e todos eles têm em vista o mesmo propósito (conscientemente ou inconscientemente).

Por isso é que é dito com frequência que resistir à agenda feminista, ou à agenda homossexualista, ou à agenda das "minorias raciais", não é de maneira nenhuma ódio aos membros desses grupos específicos, mas sim uma guerra de resistência pela preservação da Civilização Cristã e pela preservação da nossa liberdade.

Numa altura em que até escritores não-Cristãos (como o autor deste texto)  já se aperceberam da importância do Cristianismo na preservação da Civilização Ocidental, é absolutamente irracional os Cristãos tentarem de alguma forma entrar em algum tipo de acordo com os agentes do Marxismo cultural (feministas, gayzistas, lideres de "minorias" raciais e religiosas) quando na verdade o propósito do Cristão tem que ser o de expor a sua agenda totalitária e destruir estes movimentos de ódio e de destruição cultural.
"Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino, Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. 
Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. 
Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. 
Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé." - 2 Timóteo 4:1-7.

 fonte: http://omarxismocultural.blogspot.com.br/2015/07/a-teoria-do-colapso-cultural-os-7.html

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Ex-Rapper se Torna Distribuidor de Livros (livros Hare_Krsna) Número 1 dos Estados Unidos



Ex-Rapper se Torna Distribuidor de Livros Número 1 dos Estados Unidos

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Madhava Smullen

Conheça Jaya Chaitanya e sua mesa de livros.

23 de janeiro de 2017. Você provavelmente nunca ouviu falar de Jaya Chaitanya Dasa, o devoto que foi o distribuidor de livros número 1 dos Estados Unidos pelos dois últimos anos consecutivos – apesar de ele ter vendido 85.000 livros de Srila Prabhupada apenas ano passado.
O anonimato dele é porque, até recentemente, o jovem de apenas 30 anos vivia em casa com seus pais, em Orange County, Califórnia.
Jaya Chaitanya foi criado em uma família indiana vaishnava que não se constituía de devotos da ISKCON, mas que mantinha Krishna no centro de suas vidas.
Durante sua adolescência, porém, como a maioria dos jovens, ele tinha outros interesses e buscou seu próprio caminho.
“Entre 13 e 21 anos, eu gostava muito de música, entrei na faculdade para aprender mais e me tornei compositor de hip-hop”, ele relata. “Dei comigo em uma turnê com o famoso rapper dos anos 80 KRS-One. Naquela época, eu não sabia que ‘KRS’ significava ‘Krishna’”.
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KRS-One.
Jaya Chaitanya recorda: “No meio de seus shows, KRS-One parava e fazia discursos citando a Bhagavad-gita. Eu fiquei tão impressionado em ver um rapper influente citando a Gita que, quando cheguei em casa, abri a Bhagavad-gita que há muito estava por lá – e o livro fez todo sentido para mim”.
Jaya Chaitanya começou a frequentar o templo da ISKCON de Laguna Beach. Mais tarde, mudou-se para o brahmachari-ashrama no templo New Dwarka, em Los Angeles, onde reside atualmente e distribui livros em tempo integral, já há 3 anos.
Ele é um jovem caloroso e brilhante que fala em uma cadência peculiar e gesticula um pouco como um rapper. Ele, porém, não é apenas um distribuidor de livros convencional, senão que criou suas próprias inovações.
Depois de estabelecer uma atrativa mesa de livros para dar um sentimento mais oficial ao empenho do que simplesmente abordar as pessoas na rua, ele diz que se sentiu inspirado por Krishna a também colocar uma grande placa no topo de um poste com os dizeres: “LIVROS DE YOGA E MEDITAÇÃO”.jaya-chaitanya-e-sua-mesa-de-livros
Jaya Chaitanya e sua mesa de livros.
“É possível avistar a placa a cerca de 10 ou 12 metros”, ele diz. “E todos que já têm interesse, os frutos maduros, simplesmente vêm até a mesa e querem saber do que se trata. Isso revolucionou minha distribuição de livros”.
Toda noite, Jaya Chaitanya escreve suas histórias de distribuição de livros em um diário. E ele está ficando repleto de histórias impressionantes.jaya-chaitanya-dasa-esquerda-e-dois-compradores-contentes
Jaya Chaitanya Dasa (esquerda) e dois compradores contentes.
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Uma família de Hong Kong feliz com seus novos livros.
Uma vez, quando estava com sua mesa no Observatório Griffith – um dos pontos turísticos de maior destaque na Califórnia – uma mulher da Alemanha se aproximou. Abalada por uma série de ataques terroristas no país dela, ela levou toda uma coleção de livros, dizendo: “Em tempos de desespero e incertezas, vocês são os portadores das respostas. Tenho muita sorte em ter comprado esses livros”.
Em outra ocasião, uma mulher jovem avistou a mesa de livros de Jaya Chaitanya e praticamente disparou em direção a ela. “Nossa! Você parece muito ansiosa por comprar estes livros sobre yoga e meditação”, ele comentou. “Sim!”, ela respondeu. “Um mês atrás, eu não teria interesse nenhum nesses livros – eu estaria por aí em baladas ou algo do tipo”.
“O que aconteceu?”, Jaya Chaitanya perguntou. Ela disse: “Eu fiquei na mira de uma arma, e isso mudou toda a minha perspectiva de vida. Ali, entendi como a vida é séria e preciosa. Agora, estou muito feliz que você esteja aqui para eu poder comprar esses livros”.
Enquanto distribuía livros em uma faculdade local, Jaya Chaitanya se encontrou com um estudante chamado Edward, que disse que era um “budista de bhakti”. Depois de um tempo considerável conversando com Jaya Chaitanya, ele comprou um kit de pelo menos 9 livros e fez uma doação substancial.distribui-conjuntos-de-livros-cuidadosamente-selecionados
Jaya Chaitanya distribui conjuntos de livros cuidadosamente selecionados.
“Alguns minutos depois, ele retornou e perguntou se podíamos tirar uma foto juntos”, Jaya Chaitanya conta. “Trocamos nossos contatos e ficamos amigos. Dois dias depois, ele se encontrou com Vijaya Prabhu, Ministro da Distribuição de Livros da ISKCON, e comprou mais livros com ele. Ele, então, me enviou mensagens quase todos os dias ao longo do mês, me fazendo perguntas filosóficas profundas. Por fim, ele foi ao templo, passou a noite ali, filmou sua experiência e fez um vídeo-blog com o material”.
“Antes de voltar para casa, ele me disse que a experiência tinha mudado a vida dele”, Jaya Chaitanya conclui a história. “Agora, ele se refere a si mesmo como Bhakta Edward e distribui pessoalmente os livros de Srila Prabhupada!”
Inacreditavelmente, esse tipo de acontecimento é comum. Jaya Chaitanya diz que sua placa filtra as pessoas, deixando apenas quem tem grande interesse pelo conhecimento espiritual. Frequentemente, aqueles que vão até sua mesa partem muito gratos, levando consigo quinze ou dezesseis livros. Muitos se tornam devotos, visitando o templo com regularidade, cantando Hare Krishna, fazendo curso bhakti-shastri e seguindo os princípios reguladores.
Pergunto a Jaya Chaitanya se, alguma vez, ele já se abateu ou perdeu a vontade de distribuir livros. No começo, foi um pouco árduo, ele admite, mas desde que teve a ideia da mesa e da placa, as coisas têm fluído naturalmente. E quando não flui, a inspiração nunca está muito longe.
“Uma vez, eu estava um pouco para baixo, e eu estava pensando: ‘Cara, não sei se consigo continuar’”, ele relembra. “Eu me sentei, abri a Bhagavad-gita e a primeira coisa que li foi: ‘Levante-se e lute!’”debaixo-de-sua-famosa-placa
Jaya Chaitanya debaixo de sua famosa placa.
Parece incrível demais para ser verdade, mas Jaya Chaitanya tem uma dedicação simples e inocente que parece conectá-lo ao apoio dos mestres anteriores – algo que já vimos em outros distribuidores de livros também.
“Eu sinto uma conexão realmente muito íntima com Srila Prabhupada”, ele diz. “Sinto como se ele, bem como o próprio Krishna, estivessem ali a todo tempo. E é isso que realmente me inspira a ir adiante”.
Jaya Chaitanya tem outra grande inspiração – Bhrigupati Dasa, um discípulo de Srila Prabhupada de 64 anos que distribui livros desde os 21, é seu conselheiro e parceiro de sankirtana.
Bhrigupati distribuiu 5000 livros apenas no mês de dezembro, e foi o maior distribuidor de livros nas maratonas de 2016. Sua relação calorosa com Jaya Chaitanya é um exemplo do que diferentes gerações podem fazer quando trabalham juntas.
“Ele é muito amigável, feliz e otimista”, diz Jaya Chaitanya. “Ele também é muito ‘pé no chão’ – ele não tem o ar de um devoto antigo e superior, mas de um recém-chegado. Você pode perguntar qualquer coisa para ele. Nós fazemos longas caminhadas cantando japa todas as manhãs, das 5h30 às 7h, e temos discussões muito filosóficas sobre consciência, ciência espiritual e outras coisas. É incrível vê-lo estável por tantos anos. Ele é a verdadeira inspiração por trás dos meus esforços”.com-bhrigupati-dasa
Jaya Chaitanya (esquerda) com Bhrigupati Dasa.
Em fevereiro, Jaya Chaitanya receberá um prêmio no World Book Distribution Award Ceremony em Mayapur, Índia, pelo segundo ano consecutivo. Ele também fará uma apresentação sobre suas técnicas, que revolucionaram não apenas sua própria distribuição de livros, mas também a distribuição de outros templos que as implementaram, como a ISKCON Silicon Valley, ISKCON Arizona e Bhaktivedanta Manor.
Primeiramente, entre as técnicas de Jaya Chaitanya, está, é claro, ter uma mesa de livros com uma grande placa visível. Além disso, Jaya Chaitanya enfatiza a importância de uma apresentação estética, fazendo conjuntos de 7 ou 8 livros bem selecionados, e dar às pessoas um pacote completo que inclua contas de japa, contas de tulasi para o pescoço e calendários devocionais com artes. Ele também tem um sistema de pós-venda para manter contato com as pessoas e lhes enviar newsletters por e-mail.
O mais importante, porém, é realmente se importar com as pessoas. “As técnicas de venda não são tão importantes quanto a gentileza do distribuidor de livros”, Jaya Chaitanya diz.
Ele compartilha a história de um homem que estava simplesmente folheando os livros em sua mesa, conversando à toa, dizendo que estava “só olhando” e, aparentemente, não tinha nenhum interesse em comprar algum título. Era um dia muito quente e, enquanto o homem olhava os livros, Jaya Chaitanya notou que ele estava suando.
“Então, peguei a grande sombrinha que me protegia do sol e estendi para abrigá-lo do calor”, Jaya Chaitanya conta. “Eu não estava mais protegido; só ele estava. Ele olhou para cima e disse: ‘Ah! Muito obrigado! Não precisava disso’. Ele, então, disse: ‘Vou levar todos estes’, pegou 8 livros e deu uma grande doação”.
“Minha realização a partir disso foi que nossa filosofia é personalista, então temos que ser muito pessoais com as pessoas e promover relações baseadas em amor”, Jaya Chaitanya conclui. “Temos que aprender o nome das pessoas, trocar apertos de mão e ser muito amáveis com elas. Assim, teremos uma longa história pela frente”.
Para conhecer mais sobre Jaya Chaitanya, suas técnicas e suas interações com as pessoas na distribuição de livros, por favor, visite seu canal no Youtube, Westcoastmonk, em: https://goo.gl/tR00gC
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fonte: https://voltaaosupremo.com/artigos/artigos/ex-rapper-se-torna-distribuidor-de-livros-numero-1-dos-estados-unidos/

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

GEORGE ORWELL E A LUTA PELA INDIVIDUALIDADE


GEORGE ORWELL E A LUTA PELA INDIVIDUALIDADE

No ensaio “Matar um elefante”, George Orwell narra um episódio do seu tempo como funcionário do Império Britânico na Birmânia, onde permaneceu cerca de cinco anos — período em grande parte tedioso, desempenhando funções sem relevância.
A ironia que abre o texto — ser importante a ponto de ser odiado — desdobra-se no repúdio silencioso à presença dos europeus, na oposição nem sempre surda, nas pequenas mas persistentes hostilidades que, devagar, atingem o jovem e imaturo oficial. Sob constante pressão, o autor se coloca, desde o início, como alguém perturbado, vivendo num desagradável clima de resistência política — e não surpreende, portanto, que a ironia tenha um sabor de auto-humilhação, de autodesprezo.
George Orwell
George Orwell
Tais sutilezas, reveladoras do seu estado emocional, aprofundam-se no segundo parágrafo — e o leitor descobre que esse oficial de polícia não tem fidelidade cega ao governo que representa: “Àquela altura”, ele diz, “eu me havia convencido de que o imperialismo era uma coisa má”. Nesse longo segundo parágrafo não há mais espaço para ironias: o autor manifesta o fracionamento de sua personalidade, obrigado a desempenhar uma função na qual não acredita, servindo a um governo cuja política despreza e vivendo numa sociedade que o repele, o que só amplia sua ira por aquelas pessoas, aparentemente imbuídas de uma só vontade: dificultar seu trabalho. O texto, mescla de ensaio e memória, não deixa dúvida a respeito desses antagonismos.
A essa descrição, Orwell acrescenta, no fim do segundo parágrafo, novo elemento: um elefante encolerizado. Enquanto se dirige à região destruída pelo animal, ouve o depoimento dos nativos — e a própria sucessão de informações constrói seu deslocamento pela cidade: cada notícia serve como um passo a mais na direção do que, imaginamos, será o núcleo do ensaio.
Quando chega ao local, bastam dois períodos para que Orwell coloque o cenário diante do leitor: “Era um quarteirão miserável, verdadeiro labirinto de fragilíssimas cabanas de bambu cobertas com folhas de palmeira, coleando ao longo de uma colina escarpada. Recordo-me que foi numa dessas manhãs abafadas, com o céu coberto de nuvens, já na entrada da estação chuvosa”. Nossa imaginação não necessita de mais nada para penetrar no bairro pobre e se perder na serpente de choupanas, sentindo o mormaço opressor.
A esse cenário pouco agradável, Orwell acrescenta nova camada de significados — a crescente profusão de informações recebidas ao longo do caminho amplia e reforça as dúvidas, a insatisfação e a angústia do jovem oficial: “Isso é regra geral no Oriente; um relato qualquer nos soa claro e preciso à distância, mas quanto mais vamos nos aproximando do local dos acontecimentos, tanto mais vago ele se torna”.
Descobrir o cadáver esmagado é um choque de realidade: “A cara coberta de lama, os olhos arregalados, os dentes à mostra e apertados numa expressão de insuportável agonia”. A seguir, quando encontra o elefante, a indiferença do animal e a turba curiosa são descritas com perfeição. Mas o importante é perceber que a divisão interior de Orwell ganha mais uma camada: ele tem agora o rifle adequado, carrega-o com os cartuchos, presenciou a destruição causada pela fúria do animal, sabe que está obrigado a cumprir seu papel, a população anseia pelo espetáculo — mas sente-se como um tolo, sem nenhuma intenção de matar o elefante.
George Orwell
Somos, ao mesmo tempo, o elefante abatido e o narrador que olha no fundo da “goela rosa-claro” do animal.
Os pensamentos do autor, a forma como mede as consequências, inclusive econômicas, da possível morte do elefante, surgem de forma natural — mas sua personalidade inteira submerge sob a pressão da massa que aguarda o espetáculo, “mar de faces amarelas a encimar aquela imensidade de roupas espalhafatosas”. Brota, dessa submersão, a derrota da vontade individual sob a vontade coletiva; o “homem branco” é esmagado pela multidão, pelos “dois mil desejos iguais” que o obrigam a fazer o que não deseja.

A IRONIA FINAL

De repente, o oficial se despersonaliza. Às divisões que experimenta desde o início do ensaio — entre sua vontade e a do Estado a que serve, entre sua consciência e a confusão dos relatos dos nativos — acrescenta-se uma terceira camada de perturbação: ele é, agora, apenas um “boneco oco”. Da submissão ao Estado à submissão à massa, onde está sua verdadeira personalidade? De servidor anônimo do Estado imperialista a servidor autômato da horda — nisto se resume o homem que perdeu sua individualidade.
A morte do elefante é uma aula de descrição. A lenta agonia nos aflige. Podemos lambuzar nossos dedos no “sangue grosso” que jorra das entranhas enormes, semelhante a um “veludo vermelho”; ouvimos os “arquejos angustiados” repetindo-se por minutos infinitos. Assim é o texto perfeito: ele não constrói uma cena, mas contamina o leitor, cria emoções.1Somos e não somos nós enquanto lemos — pois nos transformamos no atirador, na multidão, no próprio animal. Somos, ao mesmo tempo, o elefante abatido e o narrador que olha no fundo da “goela rosa-claro” do animal.
Mas George Orwell não abandona o leitor na cena desoladora. Leva-nos de volta ao centro da sua personalidade, não eliminada completamente pelo Estado, pelas resistências anônimas, pela massa: suas dúvidas não resolvidas persistem. É um alento, portanto, que, no final, reste uma pergunta, imponha-se a dúvida que não deixa de ser irônica — a dúvida que é o alento da individualidade.
[A tradução do ensaio é de Ivo Barroso, decano dos tradutores brasileiros.]
fonte: https://rodrigogurgel.com.br/george-orwell/

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A ORDEM ROSA CRUZ E A MAÇONARIA

Para saber-se as ligações entre a Maçonaria e a Ordem Rosacruz ou antiga e Mística ordem Rosae Crucis (AMORC) como preferem os seus adeptos, vamos fazer algumas considerações sobre essa Ordem. Rosacruz é denominação da fraternidade filosófica, que, de acordo com a tradição mais em voga, teria sido fundada por Christian Rosenkreuz e representa uma síntese do ocultismo imperante na Idade Média.
Harvey Spencer Lewis pretende, todavia, que rosenkreuz tenha sido, simplesmente, um renovador, já que a instituição remontaria ao antigo Egito, à época do faraó Amenophis IV. O rosacucianos, tem aceitado essa hipótese falseando, lamentavelmente a verdade histórica, pois, na realidade, essa fraternidade nasceu no período medieval, embora apresentando, em sua ritualística, muito do misticismo das antigas civilizações, como acontece com a maçonaria (muitos maçons também querem fazer crer que a Ordem Maçônica é antiguíssima e já existia no Antigo Egito e na Pérsia, o que é, verdadeiramente, uma heresia histórica). O rosacrucianismo, assim como a Maçonaria, é um sincretismo de diversas correntes filosóficasreligiosas: hermetismo egípcio, cabalismo judaico, gnosticismo cristão, alquimia etc. A primeira menção histórica da ordem daata de 1614, quando surgiu o famoso documento intitulado “Fama Fraternitatis”, onde são contadas as viagens do alemão Rosenkreuz pela Arábia, Egito e Marrocos, locais onde teria adquirido sua sabedoria secreta, que só seria revelada aos iniciados.

A Ordem nas Américas

Harvey Spencer Lewis, foi à pessoa que reaativou a AMORC na América do Norte, no início do século XX, já que ela havia existido anteriormente, onde algumas pessoas que se destacaram como Benjamim Frnklin teriam pertencido à mesma. Na ocasião a Ordem era ativa em alguns países da Europa, como Françã e Alemanha, mas com rituais diferenciados. Harvey Spencer Lewis ao trazer a AMORC para a América, não o fez sem antes estudar por mais de 10 anos suas raízes, o que permitiu mais tarde unificar todas as ordens no mundo, cuja essência fosse a mesma. A introdução do estudo à distância permitiu a rápida proliferação da AMORC e em 1915 ele tornou-se o 1º IMPERADOR, (se supremo da Organização), para a América do Norte. A unificação com a as demais ordens ocorreu no início dos anos 30, tornando-se Lewis o primeiro imperador mundial. No Brasil, os estudos foram introduzidos na década de 50, e o cargo supremo é ocupado por um grande mestre. O nome AMORC – Antiga e mística Ordem Rosa Cruz foi dado para diferenciar-se de outras ordens filosóficas de mesmo nome, mas com diferente essência.
O teólogo Johann Valentin Andréa, neto do também teólogo luterano Jacob Andréa, foi o homem que divulgou o rosacurcianismo. Andréa, que nasceu em Herremberg, no Werttemberg, em 1581, depois de viajar pelo mundo, retornou à Alemanha, onde se tornou pregador da corte e, posteriormente, abade. A sua principal importância, todavia, originou-se do papel que ele teve naquela sociedade alemã, que no princípio do século XVII, lutava por uma renovação da vida, com uma nova insuflação espiritual.
A popularidade alcançada por Andréa, entretanto, com a Societas Solis (Sociedade do Sol), a que ele procurou dar vida e a Ordem das Palmeiras, em que ele foi admitido aos 60 anos de idade, não se comparou à que ele conseguiu ao publicar o seu romance satírico “O Casamento Químico de Christian Rosenkreuz”, que criticava, jocosamente, os alquimistas e as ligas secretas,numa época que, de maneira geral, era de desorientação, onde o ar andava cheio de rumores e a velha ordem religiosa desagregava-se. A partir de 1597, já aconteciam reuniões de uma liga secreta de alquimistas, que haviam ficado sem irradiações e sem significado espiritual. Foi então que a palavra Rosa-Cruz adquiriu, rapidamente, uma grande força atrativa, a ponto de, num escrito anônimo de 1614, chamado “Transfiguração Geral do Mundo”, ser incluído o conceito de “Fama Fraternitatis R.C.”,sem necessidades de ser escrito por extenso, pois ele já era bem entendido. Uma outra pequena obra, surgida um ano depois e chamada “Confessio”, publicava a constituição e a exposição dos fins que a Ordem era destinada.

O Herói Viveu 150 Anos, Extinguindo-se Voluntariamente

De acordo com o “Confessio”, a ordem Rosacruz representaria uma alquimia de alto quilate, na qual em vez das pesquisas sobre a Pedra Filosofal, era buscada uma finalidade superior,ou seja, a abertura dos olhos do espírito, através dos quais pudesse, o homem, ficar apto a ver o mundo e os seus segredos com mais profundidade.
As correntes dos alquimistas medievais, então, diante da necessidade espiritual da época,incrementada pela disposição de renovação e organização secreta, tomaram enorme vulto com o aparecimento do romance satírico de Andréa. O herói do romance é o Christian Rosenkreuz já descoberto pela “Fama Fraternitatis” e que já tinha, no século XIV, viajado pelo Oriente e, ali, aprendido a “Sublime Ciência”; teria ele segundo a lenda que lhe cercou o nome, voltado para a Alemanha, onde sua idéia foi seguida por muitas pessoas, até chegar aos 150 anos de idade, quando, cansado na vida, extingui-se voluntariamente. Andréa, no romance, aproveitou-se do nome que havia sido encontrado para ser a figura fundadora, mas o seu Rosenkreuz era velho e impotente, motivo pelo qual o seu casamento só poderia ser químico. Todavia, ele tem cultura e conhece muitos segredos, além de estar sempre ávido por conhecer outros, por esse motivo é que, em cera ocasião, como hóspede da família real, ele entra num quarto em que dorme Vênus; depois quando, como outros convidados, ao ser proclamado cavaleiro da
ordem da Pedra Dourada deve, de acordo com os estatutos da Ordem, repudiar toda a lascívia, torna-se público o seu erro. Assim, enquanto os outros vão embora, como cavaleiros da nova Ordem, ele tem que ali permanecer, na qualidade de porteiro, como castigo por ter descoberto Vênus.

A Mística Idéia da Rosa Provocou Grande Sedução

Com essa sátira, dirigida às sociedades secretas e à alquimia, Andréa havia desvendado tanto de positivo sobre a nova Ordem, que restou a impressão de que ela já existia, ainda que só como imagem literária. Pode-se notar, facilmente, que a Pedra Filosofal dos alquimistas (que transformaria os metais inferiores em ouro); além disso, o encontro dos convidados ao casamento, vindos de todas as partes do mundo, e a sua ligação dentro da nova ordem ilustram o desejo de dar corpo aos esforços no sentido de uma renovação espiritual da vida, valendo-se do sugestivo símbolo Rosacruz.
Esse símbolo, além de sugestivo, corresponde à ansiedade daquela época. Alguns procuraram relaciona-lo com as armas de Lutero, coisa que não pode ser facilmente aceita,pois ele poderia ser, nesse caso, relacionado, também, com as armas de Paracelso, convindo esclarecer que Andréa representou o seu Rosenkreuz com quatro rosas no chapéu, rosas essas que, desde a época de seu avô Jacob Andréa, adornavam as armas de sua família. Robert Fludd, considerado como o primeiro rosacruz da Inglaterra, diz que o nome da ordem está ligado a uma alusão ao sangue de Cristo, na cruz do Gol-gota; a mística idéia da rosa, associada à lembrança da cor do sangue e aos espinhos que provocam o seu derramamento, contribuiu, certamente, para dar à palavra, uma grande força de sedução. Além disso, muitos rosacruzes vêem, no emblema, um símbolo alquimista, concretizando uma ambigüidade muito comum aos símbolos. Os rosacruzes atuais tem uma interpretação bem mais mística a respeito da cruz e a rosa. A cruz representaria o ser humano, a parte material, enquanto a rosa representaria o ser imaterial, a alma, espírito ou corpo astral.

A Junção dos Sexos Leva Segredo da Imortalidade

Como a preocupação máxima dos alquimistas que se ligaram à Ordem Rosacruz era o segredo da imortalidade e a regeneração universal, o símbolo rosacruciano está relacionado com essa preocupação. Em botânica oculta, a rosa era uma flor iniciática, para diversas ordens religiosas, sendo, que, atualmente, a arte sacra continua a considera-la como símbolo da paciência, do martírio, da Virgem (Rosa Mística); no quarto domingo da Quaresma, em todos os anos, o para benza a Rosa de Ouro, que é considerada como um dos muitos sacramentais oferecidos pela Igreja, em sua liturgia. Em última análise, a rosa representa a mulher, enquanto que a cruz simboliza o sexo masculino, pois para os hermetistas, ela é o símbolo da junçaão da eclíptica com o equador terrestre (eclíptica é a órbita aparente do Sol, ou a trajetória aparente que o Sol descreve, anualmente, no céu); ambos cruzam-se no equinócio da primavera e no equinócio de outono.
Assim, a Rosa simboliza a Terra, como ser feminino, e a Cruz simboliza a virilidade do Sol, com toda a sua força criadora que fecunda a Terra. A junção dos sexos leva à perpetuação da vida e ao segredo da imortalidade, resultando, também, dela, a regeneração universal, que é o ponto mais alto da doutrina rosacruciana.

A Alquimia Evidencia uma Ligação Entre as Duas Ordens

Existe ligação entre a Maçonaria e os rosacruzes e essa ligação começou já na Idade Média. No fim do período medieval e começo da Idade Moderna, com inicio da decadência das corporações operativas (englobadas sob rótulo de maçonaria de Ofício ou operativa), estas começaram, paulatinamente, a aceitar elementos estranhos à arte de construir, admitindo, inicialmente, filósofos, hermetistas e alquimistas, cuja linguagem simbólica assesemlhava-se à dos franco-maçons. Como a Ordem Rosacruz estava impregnada pelos alquimistas, como já vimos, Dara daí a ligação do rosacrucianismo e da alquimia com a Maçonaria. Leve-se em consideração, também, que durante o governo de José II, imperador da Alemanha de 1765 a 1790, e co-regente dos domínios hereditários da Casa d’Áustria, houve um grande incremento da Ordem Rosacruz e sua comunidade, atingindo até a Corte e fazendo com que o imperador proibisse todas as sociedades secretas, abrindo, apenas, exceção aos maçons o que fez com que muitos rosacruzes procurassem as lojas.
Ambas as Ordens são medievais,se for considerado o maior incremento da Maçonaria de Ofício durante a Idade Média e o início de sua transformação em Maçonaria dos Aceitos (também chamada, indevidamente, de “Especulativa”).Se, todavia, considerarmos o início das corporações operativas, em Roma, no século VI antes de Cristo, a maçonaria é mais antiga. Isso, é claro, levando em consideração apenas, as evidências históricas autênticos e não as “lendas”, que fazem remontar a origem de ambas as instituições ao antigo Egito. A maçonaria é uma ordem totalmente templária, ou seja, os ensinamentos só ocorrem dentro das lojas. Já a Antiga e Mística Ordem Rosacruz dá ao estudante o livre arbítrio de estudar em casa ou em um templo Rosacruz. O estudo em casa é acompanhado à distância, e assim como a maçonaria, é composto de vários graus, que vão do neófito (iniciante) ao 12º grau, conhecido como grau do ARTESÃO. O estudo no templo, mesmo não sendo obrigatório, proporciona ao estudante além do contato social como os demais integrantes, a possibilidade de participar de experimentos místicos em grupo, e poder discutir com os presentes os resultados, e por último, a reunião templária fortalece a egrégora da organização, o que também ocorre na maçonaria.

Da Regeneração e Imortalidade a Reformador Social

A partir da metade do século XVIII e, principalmente, depois de José II, com a maciça entrada dos rosacruzes nas lojas maçônicas, tornava-se difícil, de uma maneira geral, separar Maçonaria e roscrucianismo, tendo, a instituição maçônica, incorporado, aos seus vários ritos, o símbolo máximo dos rosacruzes: ao 18º grau do Rito Escocês Antigo e Aceito, ao 7º grau do Rito Moderno, ao 12º grau do Rito Adoniramita etc. O Cavaleiro Rosa Cruz, é, como o próprio nome diz, um grau cavaleiresco e se constitui no 18º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito.
A sua origem hermetista e a sua integração na Maçonaria, durante a Segunda metade do século XVIII, leva a marca dos ritualistas alquímicos, que redigiram naquela época os rituais dos Altos Graus. O hermetismo atribuído ao Grau 18 é perceptível no símbolo do grau, que tem uma Rosa sobreposta à Cruz, representando esta, o sacrifício e a Rosa op segredo da imortalidade, que nada mais é do que o escoterismo cristão, com a ressurreição de Jesus Cristo, ou seja, a tipificação da transcendência da Grande Obra. A Maçonaria também incorporou, em larga escala, o simbolismo dos rosacruzes, herdeiros dos alquimistas, modificando, um pouco, o seu significado e reduzindo-o a termos mais reais.
Assim, o segredo da imortalidade da alma e do espírito humano, enquanto é aceito o princípio da regeneração só pode ocorrer através do aperfeiçoamento contínuo do homem e através da constante investigação da Verdade. O misticismo dos símbolos rosacruzes, todavia, foi mantido, pois embora a Maçonaria não seja uma ordem mística, ela, para divulgar, a sua mensagem de reformadora social, utiliza-se do misticismo de diversas civilizações e de várias correntes filosóficas, ocultistas e metafísicas.

O Simbolismo

Vários são os símbolos comuns às duas instituições, a começar pela disposição dos mestres com cargos, lembrando os pontos cardeais, e a passagem do Sol pela Terra, do Oriente ao Ocidente. Cada ponto cardeal é ocupado por um membro. A figura do venerável mestre na maçonaria, ocupando sua posição no Oriente, encontra similar na Ordem Rosacruz, na figura de um mestre instalado, que ocupa seu lugar no leste. A linha imaginária que vai do altar dos juramentos ao Painel do Grau, e a caminhada somente no sentido horário, também é similar.
Em ambos os casos o templo é pintado na cor azul celeste, e a entrada dos membros ocorre pelo Ocidente. O altar dos juramentos encontra semelhança no Shekinah na ordem Rosa Cruz, sendo que neste último não se usa a bíblia ou outro livro, mas sim 3 velas dispostas de forma triangular, que são acesas no início do ritual e apagadas ao final deste, simbolizando a luz, a Vida e o Amor. Outra semelhança é o uso de avental por todos os membros iniciados ao adentrarem o templo, enquanto que os oficiais, (equivalente aos mestres com cargo), usam paramentos especiais, cada qual simbolizando o cargo que ocupa no ritual. O avental usado pelos membros não diferencia o grau de estudo. Algumas das diferenças ficam por conta da condução do ritual, onde na rosa cruz tem caráter místicofilosófico. Os iniciantes na Ordem Rosa Cruz recebem seus estudos em um templo separado, anexo ao templo principal, enquanto os aprendizes maçons recebem sua instruções juntamente com os demais irmãos e, finalmente, o formato físico da loja maçônica lembra as construções greco-romanos, enquanto que a Ordem Rosa Cruz (AMORC) lembra as construções egípcias.

fonte: http://www.revistauniversomaconico.com.br/espiritualidade/a-ordem-rosacruz-e-a-maconaria/

Presidente da Sociedade Teológica Evangélica retorna à Igreja Católica

WASHINGTON DC, 08 Mai. 07 / 07:34 pm (ACI).- Francis Beckwith renunciou esta semana a seu cargo de Presidente da Sociedade Teológica Evangélica (ETS). O motivo: retornou àIgreja a Católica onde cresceu e que abandonou para abraçar o protestantismo.
Conforme sustenta em um blog, "não acredito que seja possível que a ETS conduza seu negócio e seus assuntos de forma que impulsione o Evangelho de Cristo, enquanto eu seja seu presidente. Por isso, desde em 5 de maio renuncio ao cargo de presidente da ETS e membro de seu comitê executivo".
Beckwith relata que começou sua volta à fé em que cresceu, quando decidiu ler a alguns bispos e teólogos dos primeiros séculos da Igreja. "Em janeiro, por sugestão de um amigo querido, comecei a ler aos Padres da Igreja assim como alguns trabalhos mais sofisticados sobre a justificação em autores católicos.  Comecei a convencer-me que a Igreja primitiva é mais católica que protestante e que a visão católica da justificação, corretamente compreendida, é bíblica e historicamente defensável".
O perito estava disposto a retornar à Igreja Católica quando terminasse seu serviço como presidente em novembro do próximo ano. Entretanto, seu sobrinho de 16 anos pediu para ser seu padrinho de confirmação no próximo dia 13 de maio e por isso reconsiderou sua decisão.
Segundo Beckwith, "não podia dizer 'não' a meu sobrinho querido, que credita na renovação de sua fé em Cristo a nossas conversas e correspondência. Mas para fazê-lo, devo estar em total comunhão com a Igreja. Por isso, em 28 de abril passado recebi o sacramento da Confissão".
Beckwith espera que sua partida permita à Sociedade Teológica Evangélica estudar a tradição da Igreja em uma forma que não seria possível com ele de presidente.
"Há uma conversa que deve realizar-se na ETS, uma conversa sobre a relação entre Evangelismo e o que se chama 'Grande Tradição', uma tradição da qual todos os cristãos podem traçar sua paternidade espiritual e eclesiástica. É uma conversação que eu recebo com agrado, e na espero ser participante. Mas minha presença na ETS como presidente, concluí, diminui as possibilidades de que ocorra esta conversa.  Só exacerbaria a desunião entre cristãos que precisa ser remediada".
O ex-presidente também enfatizou seu agradecimento a ETS. "Sua tenaz defesa e prática da ortodoxia cristã é que sustentou e nutriu a quem tenho encontrado nosso caminho de volta à Igreja de nossa juventude".

http://www.acidigital.com/noticias/presidente-da-sociedade-teologica-evangelica-retorna-a-igreja-catolica-47921/

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Conversas sobre Didática,