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sábado, 7 de março de 2020
sexta-feira, 6 de março de 2020
Sobre a psicanálise e o livro "La agonia del psicoanálisis".
La agonía del Psicoanálisis
Autor: Juan José López Ibor
Comentário dos Gigantes:
Olavo de Carvalho, True OutSpeak 16/07/2007 00:44:00 :Em geral há um consenso de que psicanálise não é ciência, e esse livro fala sobre isso.
La Agonía del Psicoanálisis (Spanish)
by Juan J López Ibor (Author)
Buenos Aires. 18 cm. 162 p. Encuadernación en tapa blanda de editorial con sobrecubierta. Colección 'Colección Austral', numero coleccion(1034). López Ibor, Juan José 1906-1991. Bibliografía: p. [157]-162. Índice. Psicoanálisis. Sobrecubierta rasgada .. Este libro es de segunda mano y tiene o puede tener marcas y señales de su anterior propietario.
quarta-feira, 4 de março de 2020
Os 16 Benefícios da Amalaki Para Saúde
Os 16 Benefícios da Amalaki Para Saúde
Benefícios da Amalaki Para Saúde São Excelentes, A Amalaki é conhecida como mãe ou enfermeira, é benéfica para a perda de cabelo, pele e peso. É bom para o trato digestivo, purificação do sangue, desintoxicação do fígado e remove o excesso de pitta do trato gastro-intestinal. Ajuda a fortalecer o sistema imunológico. Amalaki refere-se ao uso medicinal da fruta amla, também chamada de groselha indiana, que cresce na árvore Emblica officinalis da Índia. gosto amargo, seu nome em sânscrito significa “mãe”, “enfermeira” ou “imortalidade”, que atesta a capacidade de curar frutas.
Conteúdo: [Mostrar]
O que é o Amalaki?
O nome científico é Phyllanthus emblica L e também é conhecido como myclobalum émblico e às vezes sarandí. A árvore da qual a fruta vem é conhecida como amalaka, amlaki e ma kham bom na Tailândia e no Laos. É uma árvore que pertence à família Filantaceae e pode ser encontrada nas regiões tropicais e subtropicais da Ásia.
É uma árvore de tamanho médio, com um tronco tortuoso e um grande número de ramos. Estes são finamente pubescentes ou glabros, têm 10 a 20 cm de comprimento. As folhas são simples e verdes. As flores são amarelo-esverdeadas.
1. Amalaki Para Cabelo:
O suco dessa fruta é usado para lavar o cabelo para prevenir o envelhecimento prematuro e queda de cabelo. Transmite um brilho bonito e alisa o cabelo.
2. Deixa a Pele Mais Limpa:
Devido aos seus atributos de resfriamento e limpeza, é bom para a pele. A aplicação da polpa da fruta na pele ajuda a acalmar a sensação de queimação e erupções cutâneas. Óleo de sésamo reforçado com Amalaki, para massagem corporal para promover a pele. Previne
rugas e mantém a pele saudável.
rugas e mantém a pele saudável.
3. Perda de Peso:
A massagem em pó seco (Udgharshana) com pó triphala ajuda a reduzir as gorduras subcutâneas na obesidade.
4. Ajuda a Prevenir problemas na Visão:
O colírio diário com água triphala melhora a visão.
5. Da Mais Brilho Corporal:
A mistura da pasta de casca de fruta Haritaki e Amalaki, juntamente com raízes de Jatamansi quando aplicado antes do banho, ajuda a tornar o corpo perfumado e brilhante.
6. Ótima Para a Desintoxicação do Organismo:
Esta fruta promove a desintoxicação do corpo devido ao seu alto teor de antioxidantes, especialmente por sua vitamina C. Ao remover toxinas circulação saudável, boa digestão e é obtida eliminação adequada das toxinas.
7. Bom Para o Sistema Digestivo:
Esta fruta aumenta o paladar, estimulando e tonificando o primeiro estágio da digestão. É reconhecido por conter os 5 sabores. Melhora o apetite e estimula a secreção de sucos digestivos.
8. Regula a Glicose no Sangue:
Estimula a microrregulação e equilibra o açúcar no sangue porque tem um efeito diurético. Facilita a eliminação do excesso de açúcar no sangue através da urina.
9. Combate o Envelhecimento:
Promove corpo rejuvenescimento, fortalece a imunidade e os tons de todos os tecidos do corpo, devido ao seu teor de antioxidante de largo espectro vitamina C (contém 445 mg por 10 g de fruto), taninos, polifenóis, flavonoides, campferol, ácido Ácido elágico e gálico.
10. Reduz os Níveis de Colesterol:
Pode reduzir os níveis de colesterol e triglicerídeos de acordo com estudos realizados em ratos de laboratório.
Como Fazer Suco de Amalaki?
INGREDIENTES:
- Jujuba
- Gengibre
- Cúrcuma
- Manjericão indiano ou tulsí.
- Haritaki
MODO DE PREPARO:
Este suco deve ser consumido a uma onça de 1 a 3 vezes ao dia. Deve ser consumido em jejum se você quiser perceber seus efeitos mais rapidamente, mas você pode consumi-lo com nutrientes para que seus nutrientes sejam digeridos com alimentos.
Contra-indicações da Fruta amalaki:
Este fruto contém taninos hidrolisáveis hepatotóxicos, pelo que se recomenda controlar o seu consumo com controlos médicos.
Se tomado antes de dormir, pode enfraquecer os dentes da mesma forma que a exposição excessiva às frutas cítricas e pode irritar a garganta.
Em quantidades elevadas pode causar diarréia.
Também pode causar a formação de quelatos de ferro e reduzir a quantidade de ferro no sangue, o que pode complicar a anemia.
Se tomado antes de dormir, pode enfraquecer os dentes da mesma forma que a exposição excessiva às frutas cítricas e pode irritar a garganta.
Em quantidades elevadas pode causar diarréia.
Também pode causar a formação de quelatos de ferro e reduzir a quantidade de ferro no sangue, o que pode complicar a anemia.
Cuidados Devem ser Tomados com Suplementos em Casos de:
- Gravidez e aleitamento
- Se você sofre de distúrbios de coagulação.
- Diabetes tipo I porque pode diminuir os níveis de açúcar no sangue.
- Doença hepática
- Cirurgia, porque pode aumentar o risco de hemorragia.
- Recomenda-se evitar o seu consumo duas semanas antes da cirurgia.
fonte https://www.dicasdesaudeonline.com.br/os-16-beneficios-da-amalaki-para-saude/
Obrigado pela visita, volte sempre.
JEJUM DE AMALAKI EKADASI DIA 06/03/2020
O Rei Mandhata certa vez disse para Vasishtha Muni: "ó grande sábio, por bondade, seja misericordioso para comigo e conta-me sobre um jejum sagrado que me beneficiará eternamente."
Vasishtha Muni respondeu: "ó rei, tenha a bondade de ouvir enquanto descrevo o melhor de todos dias de jejum, Amalaki Ekadashi. Aquele que observa fielmente um jejum neste Ekadashi obtém enorme opulência, livra-se dos efeitos de todo tipo de pecados, e obtém liberação. Jejuar neste Ekadashi é mais purificante que doar mil vacas em caridade a um brahmana puro. Portanto por favor me escute atentamente enquanto conto a história do caçador que, embora diariamente ocupado em matar animais inocentes para ganhar a vida, obteve liberação por observar um jejum no Amalaki Ekadashi e seguir as regras e regulaçöes de adoração prescritas.
Uma vez havia um reino chamado Vaidisha, onde todos brahmanas, kshatriyas, vaishyas e shudras eram igualmente dotados de conhecimento védico, grande força corpórea, e refinada inteligência. ó leão entre os reis, o reino inteiro estava cheio de sons védicos, nem uma só pessoa era ateísta, e ninguém pecava. O governante deste reino era o Rei Pashabinduka, um membro da dinastia de Soma, a lua. Ele também era conhecido como Citraratha e era muito religioso e veraz. Dizem que o Rei Citraratha tinha a força de dez mil elefantes e que era muito rico e conhecia os seis ramos da sabedoria védica perfeitamente. (1)
Durante o reino de Maharaja Citraratha, nem uma só pessoa em seu reino tentou praticar o dharma (dever) de outra, tão perfeitamente ocupados em seus próprios dharmas estavam todos brahmanas, kshatriyas, vaishyas e shudras. Não se viam nem miseráveis nem pobretöes pelo reino afora, e nem havia seca ou inundação. Na verdade, o reino estava livre de doenças, e todos gozavam de boa saúde. As pessoas prestavam serviço devocional amoroso à Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Vishnu, assim como fazia o rei, que também prestava serviço especial ao Senhor Shiva. Além do mais, duas vezes por mês todos jejuavam no Ekadashi.
Desta maneira, ó melhor dos reis, os cidadãos de Vaidisha viviam muitos e longos anos em grande felicidade e prosperidade. Abandonando todas variedades de religião materialista, dedicavam-se completamente ao serviço amoroso ao Senhor Supremo, Hari.
Uma vez, no mês de Phalguna, veio o sagrado jejum de Amalaki Ekadashi junto com Dvadashi. O Rei Citraratha realizou que este jejum em particular concederia benefício especialmente grande, e portanto ele e todos cidadãos de Vaidisha observaram este sagrado Ekadashi mui estritamente, seguindo cuidadosamente todas regras e regulaçöes.
Após banhar-se num rio, o rei e todos seus súditos foram ao templo do Senhor Vishnu, onde crescia uma árvore Amalaki. Primeiro o rei e seus principais sábios ofereceram à árvore um pote cheio d'água, bem como um belo dossel, calçados, ouro, diamantes, rubis, pérolas, safiras, e incenso aromático. Então adoraram o Senhor Parashurama com estas oraçöes: "ó Senhor Parashurama, ó filho de Renuka, ó ser que agrada a todos, ó libertador de todos mundos, por bondade venha para baixo desta sagrada árvore Amalaki e aceite nossas humildes reverências." Então oraram à árvore Amalaki: "ó Amalaki, ó filha do Senhor Brahma, tu podes destruir todos tipos de reaçöes pecaminosas. Por favor aceite nossas respeitosas reverências e estas humildes dádivas. ó Amalaki, és na verdade a forma do Brahman, e uma vez foste adorada pelo próprio Senhor Ramachandra. Quem quer que te circumambule portanto imediatamente é libertado de todos seus pecados."
Após oferecer estas excelentes oraçöes, o Rei Citraratha e seus súditos permaneceram acordados durante toda a noite, orando e adorando segundo as regulaçöes que governam um sagrado jejum de Ekadashi. Foi durante esta ocasião auspiciosa de jejum e oração que um homem mui irreligioso se aproximou da assembléia, um homem que mantinha a si e a sua família matando animais. Oprimido pela fadiga e pecado, o caçador viu o rei e os cidadãos de Vaidisha observando Amalaki Ekadasi realizando uma vigília a noite toda, jejuando e adorando o Senhor Vishnu no lindo cenário da floresta, que estava brilhantemente iluminada por muitas lâmpadas. O caçador escondeu-se pertinho, desejando saber que seria esta extraordinária cena diante dele. "O que está acontecendo aqui?" pensava. O que viu naquela maravilhosa floresta sob aquela sagrada árvore Amalaki foi a Deidade do Senhor Damodara sendo adorada sobre a asana do pote d'água, e o que ouviu eram devotos cantando cançöes sagradas descrevendo as formas e passatempos transcendentais do Senhor Sri Krishna. Esquecendo-se de si, este ferrenho assassino irreligioso de inocentes aves e animais passou a noite inteira em grande espanto enquanto observava a celebração de Ekadashi e ouvia a glorificação do Senhor.
Logo após o alvorecer, o rei e seu séquito real - inclusive os sábios ca corte e todos cidadãos - completaram sua observância de Ekadashi e retornaram à cidade de Vaidisha. O caçador então retornou a sua cabana e comeu alegre sua refeição. No devido tempo o caçador morreu, porém o mérito que acumulara por jejuar no Amalaki Ekadashi e ouvir a glorificação da Suprema Personalidade de Deus, bem como por ser forçado a ficar acordado a noite toda, tornaram-no qualificado a renascer como um grande rei com muitas quadrigas, elefantes, cavalos, e soldados. Seu nome era Vasuratha, o filho do Rei Viduratha, e governava o reino de Jayanti.
O Rei Vasuratha era forte e destemido, refulgente como o sol, e tão belo como a lua. Em força era como Vishnu, e em matéria de perdão, tal como a própria terra. Muito caridoso e sempre veraz, o Rei Vasuratha sempre prestava serviço devocional amoroso ao Supremo Senhor Sri Vishnu. Por isso, tornou-se muito bem versado no conhecimento védico. Sempre ativo nos assuntos do estado, gostava de cuidar muito bem de seus súditos, como se fossem seus próprios filhos. Não gostava que ninguém fosse orgulhoso e costumava esmagá-lo quando o via. Realizou muitos tipos de sacrifícios, e sempre certificava-se que os necessitados de seu reino recebessem suficiente caridade.
Certo dia, enquanto caçava na selva, o Rei Vasuratha desgarrou-se da trilha e perdeu o caminho. Vagando durante algum tempo e eventualmente ficando cansado, fez uma pausa sob uma árvore e, usando seus braços como travesseiros, caiu no sono. Enquanto dormia, selvagens bárbaros de uma tribo encontraram-no e, lembrando de sua inimizade já de longa data para com o rei, começaram a discutir entre si várias maneiras de matá-lo. "É porque ele matou nossos pais, mães, cunhados, netos, sobrinhos e tios que somos forçados a vagar sem rumo como um bando de loucos." Dizendo isto, prepararam-se para matar o Rei Vasuratha com várias armas, inclusive lanças, espadas, flechas e cordas místicas.
Mas nenhuma destas armas mortais conseguia nem mesmo tocar o rei adormecido, e em breve a incivilizada tribo comedora-de-cães ficou temerosa. O medo consumiu-lhes a força, e logo perderam o pouco de inteligência que tinham e ficaram quase inconscientes pela desorientação e fraqueza. De repente uma linda mulher apareceu do corpo do rei, assustando os aborígenes. Decorada com muitos ornamentos, emitindo uma fragrância maravilhosa, usando uma excelente guirlanda em redor do pescoço, suas sobrancelhas franzidas numa expressão de ira feroz, e seus fogosos olhos vermelhos luzindo, parecia a própria morte personificada. Com sua chamejante chakra rapidamente ela matou todos caçadores tribais, que haviam tentado assassinar o rei adormecido.
Bem naquele momento o rei acordou, e vendo toda tribo morta ao redor dele, ficou espantado. Perguntava-se: "Esses são todos grandes inimigos meus! Quem os matou tão violentamente? Quem é meu grande benfeitor?"
Nesse mesmo momento ouviu uma voz do céu: "Perguntas quem te ajudou. Bem, quem é aquela pessoa que só ela pode auxiliar qualquer um atormentado? Não é outro senão Sri Keshava, a Suprema Personalidade de Deus, Aquele que salva todos que se refugiam Nele sem qualquer motivo egoísta."
Ao ouvir estas palavras, o Rei Vasuratha foi tomado de amor pela Suprema Personalidade de Deus. Retornou a sua capital e governou ali como um segundo Indra, sem quaisquer obstáculos.
"Portanto, ó Rei Mandhata" o venerável Vasishtha Muni concluiu, "quem observa o sagrado Amalaki Ekadashi indubitavelmente alcançará a suprema morada do Senhor Vishnu, tão grande é o mérito religioso obtido por observar este mais sagrado dia de jejum."
Assim termina a narrativa das glórias do Phalguna-sukla Ekadashi ou Amalaki Ekadashi, do Brahmanda Purana.
Notas:
1) Os seis ramos da sabedoria védica são: 1. O sistema Karma-mimamsa de Jaimini; 2. O sistema Sankhya do Senhor Kapila, filho de Devahuti; 3. Filosofia Nyaya de Gautama e Kamada; 4. Filosofia Mayavada de Ashtavakra; 5. Yoga-sutra de Patanjali, e 6. Filosofia Bhagavata de Srila Vyasadeva.
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Vasishtha Muni respondeu: "ó rei, tenha a bondade de ouvir enquanto descrevo o melhor de todos dias de jejum, Amalaki Ekadashi. Aquele que observa fielmente um jejum neste Ekadashi obtém enorme opulência, livra-se dos efeitos de todo tipo de pecados, e obtém liberação. Jejuar neste Ekadashi é mais purificante que doar mil vacas em caridade a um brahmana puro. Portanto por favor me escute atentamente enquanto conto a história do caçador que, embora diariamente ocupado em matar animais inocentes para ganhar a vida, obteve liberação por observar um jejum no Amalaki Ekadashi e seguir as regras e regulaçöes de adoração prescritas.
Uma vez havia um reino chamado Vaidisha, onde todos brahmanas, kshatriyas, vaishyas e shudras eram igualmente dotados de conhecimento védico, grande força corpórea, e refinada inteligência. ó leão entre os reis, o reino inteiro estava cheio de sons védicos, nem uma só pessoa era ateísta, e ninguém pecava. O governante deste reino era o Rei Pashabinduka, um membro da dinastia de Soma, a lua. Ele também era conhecido como Citraratha e era muito religioso e veraz. Dizem que o Rei Citraratha tinha a força de dez mil elefantes e que era muito rico e conhecia os seis ramos da sabedoria védica perfeitamente. (1)
Durante o reino de Maharaja Citraratha, nem uma só pessoa em seu reino tentou praticar o dharma (dever) de outra, tão perfeitamente ocupados em seus próprios dharmas estavam todos brahmanas, kshatriyas, vaishyas e shudras. Não se viam nem miseráveis nem pobretöes pelo reino afora, e nem havia seca ou inundação. Na verdade, o reino estava livre de doenças, e todos gozavam de boa saúde. As pessoas prestavam serviço devocional amoroso à Suprema Personalidade de Deus, o Senhor Vishnu, assim como fazia o rei, que também prestava serviço especial ao Senhor Shiva. Além do mais, duas vezes por mês todos jejuavam no Ekadashi.
Desta maneira, ó melhor dos reis, os cidadãos de Vaidisha viviam muitos e longos anos em grande felicidade e prosperidade. Abandonando todas variedades de religião materialista, dedicavam-se completamente ao serviço amoroso ao Senhor Supremo, Hari.
Uma vez, no mês de Phalguna, veio o sagrado jejum de Amalaki Ekadashi junto com Dvadashi. O Rei Citraratha realizou que este jejum em particular concederia benefício especialmente grande, e portanto ele e todos cidadãos de Vaidisha observaram este sagrado Ekadashi mui estritamente, seguindo cuidadosamente todas regras e regulaçöes.
Após banhar-se num rio, o rei e todos seus súditos foram ao templo do Senhor Vishnu, onde crescia uma árvore Amalaki. Primeiro o rei e seus principais sábios ofereceram à árvore um pote cheio d'água, bem como um belo dossel, calçados, ouro, diamantes, rubis, pérolas, safiras, e incenso aromático. Então adoraram o Senhor Parashurama com estas oraçöes: "ó Senhor Parashurama, ó filho de Renuka, ó ser que agrada a todos, ó libertador de todos mundos, por bondade venha para baixo desta sagrada árvore Amalaki e aceite nossas humildes reverências." Então oraram à árvore Amalaki: "ó Amalaki, ó filha do Senhor Brahma, tu podes destruir todos tipos de reaçöes pecaminosas. Por favor aceite nossas respeitosas reverências e estas humildes dádivas. ó Amalaki, és na verdade a forma do Brahman, e uma vez foste adorada pelo próprio Senhor Ramachandra. Quem quer que te circumambule portanto imediatamente é libertado de todos seus pecados."
Após oferecer estas excelentes oraçöes, o Rei Citraratha e seus súditos permaneceram acordados durante toda a noite, orando e adorando segundo as regulaçöes que governam um sagrado jejum de Ekadashi. Foi durante esta ocasião auspiciosa de jejum e oração que um homem mui irreligioso se aproximou da assembléia, um homem que mantinha a si e a sua família matando animais. Oprimido pela fadiga e pecado, o caçador viu o rei e os cidadãos de Vaidisha observando Amalaki Ekadasi realizando uma vigília a noite toda, jejuando e adorando o Senhor Vishnu no lindo cenário da floresta, que estava brilhantemente iluminada por muitas lâmpadas. O caçador escondeu-se pertinho, desejando saber que seria esta extraordinária cena diante dele. "O que está acontecendo aqui?" pensava. O que viu naquela maravilhosa floresta sob aquela sagrada árvore Amalaki foi a Deidade do Senhor Damodara sendo adorada sobre a asana do pote d'água, e o que ouviu eram devotos cantando cançöes sagradas descrevendo as formas e passatempos transcendentais do Senhor Sri Krishna. Esquecendo-se de si, este ferrenho assassino irreligioso de inocentes aves e animais passou a noite inteira em grande espanto enquanto observava a celebração de Ekadashi e ouvia a glorificação do Senhor.
Logo após o alvorecer, o rei e seu séquito real - inclusive os sábios ca corte e todos cidadãos - completaram sua observância de Ekadashi e retornaram à cidade de Vaidisha. O caçador então retornou a sua cabana e comeu alegre sua refeição. No devido tempo o caçador morreu, porém o mérito que acumulara por jejuar no Amalaki Ekadashi e ouvir a glorificação da Suprema Personalidade de Deus, bem como por ser forçado a ficar acordado a noite toda, tornaram-no qualificado a renascer como um grande rei com muitas quadrigas, elefantes, cavalos, e soldados. Seu nome era Vasuratha, o filho do Rei Viduratha, e governava o reino de Jayanti.
O Rei Vasuratha era forte e destemido, refulgente como o sol, e tão belo como a lua. Em força era como Vishnu, e em matéria de perdão, tal como a própria terra. Muito caridoso e sempre veraz, o Rei Vasuratha sempre prestava serviço devocional amoroso ao Supremo Senhor Sri Vishnu. Por isso, tornou-se muito bem versado no conhecimento védico. Sempre ativo nos assuntos do estado, gostava de cuidar muito bem de seus súditos, como se fossem seus próprios filhos. Não gostava que ninguém fosse orgulhoso e costumava esmagá-lo quando o via. Realizou muitos tipos de sacrifícios, e sempre certificava-se que os necessitados de seu reino recebessem suficiente caridade.
Certo dia, enquanto caçava na selva, o Rei Vasuratha desgarrou-se da trilha e perdeu o caminho. Vagando durante algum tempo e eventualmente ficando cansado, fez uma pausa sob uma árvore e, usando seus braços como travesseiros, caiu no sono. Enquanto dormia, selvagens bárbaros de uma tribo encontraram-no e, lembrando de sua inimizade já de longa data para com o rei, começaram a discutir entre si várias maneiras de matá-lo. "É porque ele matou nossos pais, mães, cunhados, netos, sobrinhos e tios que somos forçados a vagar sem rumo como um bando de loucos." Dizendo isto, prepararam-se para matar o Rei Vasuratha com várias armas, inclusive lanças, espadas, flechas e cordas místicas.
Mas nenhuma destas armas mortais conseguia nem mesmo tocar o rei adormecido, e em breve a incivilizada tribo comedora-de-cães ficou temerosa. O medo consumiu-lhes a força, e logo perderam o pouco de inteligência que tinham e ficaram quase inconscientes pela desorientação e fraqueza. De repente uma linda mulher apareceu do corpo do rei, assustando os aborígenes. Decorada com muitos ornamentos, emitindo uma fragrância maravilhosa, usando uma excelente guirlanda em redor do pescoço, suas sobrancelhas franzidas numa expressão de ira feroz, e seus fogosos olhos vermelhos luzindo, parecia a própria morte personificada. Com sua chamejante chakra rapidamente ela matou todos caçadores tribais, que haviam tentado assassinar o rei adormecido.
Bem naquele momento o rei acordou, e vendo toda tribo morta ao redor dele, ficou espantado. Perguntava-se: "Esses são todos grandes inimigos meus! Quem os matou tão violentamente? Quem é meu grande benfeitor?"
Nesse mesmo momento ouviu uma voz do céu: "Perguntas quem te ajudou. Bem, quem é aquela pessoa que só ela pode auxiliar qualquer um atormentado? Não é outro senão Sri Keshava, a Suprema Personalidade de Deus, Aquele que salva todos que se refugiam Nele sem qualquer motivo egoísta."
Ao ouvir estas palavras, o Rei Vasuratha foi tomado de amor pela Suprema Personalidade de Deus. Retornou a sua capital e governou ali como um segundo Indra, sem quaisquer obstáculos.
"Portanto, ó Rei Mandhata" o venerável Vasishtha Muni concluiu, "quem observa o sagrado Amalaki Ekadashi indubitavelmente alcançará a suprema morada do Senhor Vishnu, tão grande é o mérito religioso obtido por observar este mais sagrado dia de jejum."
Assim termina a narrativa das glórias do Phalguna-sukla Ekadashi ou Amalaki Ekadashi, do Brahmanda Purana.
Notas:
1) Os seis ramos da sabedoria védica são: 1. O sistema Karma-mimamsa de Jaimini; 2. O sistema Sankhya do Senhor Kapila, filho de Devahuti; 3. Filosofia Nyaya de Gautama e Kamada; 4. Filosofia Mayavada de Ashtavakra; 5. Yoga-sutra de Patanjali, e 6. Filosofia Bhagavata de Srila Vyasadeva.
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segunda-feira, 2 de março de 2020
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