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quinta-feira, 11 de março de 2021
quarta-feira, 10 de março de 2021
Indicações de leituras 44, Antonio Paim Marxismo e Descendência
Thomas Sowell é professor de Economia em Cornell, UCLA, Amherst e outras instituições universitárias, e é atualmente um acadêmico e estudioso do Instituto Hoover, da Universidade Stanford.
Thomas Sowell tem publicado artigos e ensaios tanto em periódicos acadêmicos quanto nos veículos de mídia mais populares, como o Wall Street Journal, a Forbes e a revista Fortune, além de escrever uma coluna independente que é publicada em jornais de vários lugares dos Estados Unidos.
O presente livro é o primeiro de uma trilogia do autor, sem dúvida um dos maiores expoentes internacionais do constitucionalismo comparado, um campo acadêmico híbrido, de intersecção entre o direito constitucional e a ciência política.
Em Rumo à Juristocracia, Ran Hirschl analisa quatro países que passaram por revoluções constitucionais nas últimas décadas (Canadá, Israel, Nova Zelândia e África do Sul) e conclui que dois aspectos fundamentais dessas revoluções — a adoção de um rol amplo de direitos fundamentais e o fortalecimento da revisão judicial — se devem a uma estratégia de manutenção da hegemonia de elites políticas e econômicas. O raciocínio é o seguinte: para essas elites, em momentos de incerteza quando às tendências do eleitorado ou a perda efetiva de influência política, faz mais sentido transferir ao poder judiciário certas decisões políticas, como forma de retirá-las da disputa política majoritária.
Ainda mais se houver a perspectiva de continuar influenciando o preenchimento de cargos naquele poder (por meio de promoções, nomeação de juízes de cortes supremas etc.) Aí é que surge a juristocracia, o regime em boa parte das decisões políticas está a cargo de juízes, não eleitos e não destituíveis e responsabilizáveis como o são os agentes políticos.
— Amauri
Ran Hirschl FRSC é um cientista político canadense. Ele é professor de ciências políticas e direito e ex-presidente de pesquisa do Canadá na Universidade de Toronto. Ele é autor de quatro livros importantes e mais de cem artigos sobre direito constitucional e sua interseção com a política comparada e a sociedade.
Marxismo e Descendência é uma obra destinada a preencher um espaço importante, mas relativamente ignorado, no estudo e na compreensão de uma das mais influentes correntes do pensamento contemporâneo. Independentemente do valor filosófico que se atribua ao pensamento marxista e às suas variadas derivações, é inegável a influência exercida tanto no meio intelectual como na prática política, tanto no mundo das idéias como nos caminhos e descaminhos do poder.
Talvez a maior dificuldade em abordar objetivamente essa corrente de pensamento esteja no fato de que passou a se constituir num referencial de alinhamento ideológico. Tendo se tornado a doutrina oficial de uma grande potência militar, expandiu-se, não apenas por adesão intelectual, mas também por via geopolítica. Ocupou o fulcro estratégico da Guerra Fria. Isto jamais contribuiu para um debate isento e desapaixonado dos seus fundamentos filosóficos, sociológicos, econômicos e políticos.
Nesta obra, Antonio Paim analisa a questão a partir do privilégio de ter tido sua primeira formação acadêmica no núcleo mais qualificado do debate marxista em Moscou. Isso lhe permitiu, depois de meio século de plenavida intelectual plena, na qual se dedicou ao estudo da Filosofia no seu sentido mais universal, fazer um balanço do marxismo e diversas formas de manifestação, procurando compreender como tanto no meio acadêmico, como na sua aplicação prática. As influências precursoras do marxismo são descritas, assim como as nuances que veio a tomar em decorrência, inclusive, dos diversos terrenos culturais em que agiu. Não se trata de uma obra que discute idéias filosóficas no éter, mas que procura explicitar, concomitantemente, a gênese dessas idéias e suas aplicações ao plano prático e histórico.
SOBRE O AUTOR:
Professor Antonio Paim nasceu no Estado da Bahia em 1927. Filósofo de formação, concluiu seus estudos, durante os anos 50, na Universidade Lomonosov, em Moscou, e na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Durante os anos de residência em Moscou, aprofundou seu conhecimento teórico sobre o marxismo e conheceu-lhe as práticas, na versão soviética, militante que era, então, do Partido Comunista Brasileiro. Com o posterior alargamento dos horizontese interesses intelectuais, assim como a experiência prática vivida, veio a inevitável ruptura, acabando por tornar-se um dos mais fecundos estudiosos da história política brasileira e do pensamento filosófico luso-brasileiro, assim como, vigoroso defensor dos fundamentos da democracia representativa e liberal.
terça-feira, 9 de março de 2021
segunda-feira, 8 de março de 2021
sábado, 6 de março de 2021
As teorias da comunicação com 7 vídeos aulas de 40 minutos cada vídeo.
As teorias da comunicação reúnem o conjunto de pesquisas realizadas a partir dos estudos sociológicos, antropológicos, psicológicos, linguísticos e filosóficos acerca da comunicação humana, ou seja, da comunicação social.
A linguagem é o objeto essencial de estudo sobre a comunicação - seja ela verbal ou não verbal- sendo a comunicação, um ato essencial de desenvolvimento da sociedade.
Assim, muitos teóricos tentam desvendar os usos, a importância da comunicação bem como seu surgimento entre os seres humanos.
Escolas, Conceitos e Teóricos: Resumo
A comunicação é objeto de estudo de diversas áreas e, portanto, abrange abordagens distintas.
Os estudos sobre as Teorias da Comunicação começaram a ser mais explorados a partir do século XX, com a expansão dos meios de comunicação.
Veja abaixo as principais Escolas, conceitos e tendências.
Escola Estadunidense
A Pesquisa de Comunicação de Massa (“A Mass Communication Research”) teve início nos Estados Unidos na década de 20. Ela esteve centrada nos estudos sobre a relação e interação entre os meios de comunicação de massa bem como os comportamentos dos indivíduos na sociedade.
É classificada em duas principais correntes de pesquisas, ambas focadas nos estudos sobre a interação:
1. Escola de Chicago
Destaca-se o sociólogo estadunidense Charles Horton Cooley (1864-1929) e o filósofo Georg Herbert Mead (1863-1931) com estudos sobre interação social e comportamento coletivo.
2. Escola de Palo Alto
Com a apresentação do modelo circular de informação, se destaca o biólogo e antropólogo Gregory Bateson (1904-1980).
Das teorias da comunicação desenvolvidas nas escolas estadunidenses, temos:
Corrente Funcionalista
Com foco nos estudos sobre os media e a função da comunicação na sociedade, os principais teóricos da corrente funcionalista são:
- o sociólogo austríaco Paul Lazarsfeld (1901-1976);
- o cientista político estadunidense Harold Lasswell (1902-1978);
- o sociólogo estadunidense Robert King Merton (1910-2003).
O “Modelo de Lasswell” focou nos estudos de compreensão e descrição dos atos de comunicação baseada nas perguntas: “Quem? Diz o quê? Através de que canal? A quem? Com que efeito?”.
Teoria dos Efeitos
Classificada em dois tipos “Teoria Hipodérmica” (Teoria da Bala Mágica) e “Teoria da Influência Seletiva”.
A primeira está fundamentada no behaviorismo e focada nos estudos sobre as mensagens emitidas pelos meios de comunicação de massa e os efeitos causados nos indivíduos.
Os teóricos mais relevantes da Teoria Hipodérmica foram: o psicólogo estadunidense John Broadus Watson (1878-1958) e o psicólogo e sociólogo francês Gustave Le Bom (1841-1931).
Por sua vez, a Teoria da Influência Seletiva é classificada em “Teoria da Persuasão” que leva em conta os fatores psicológicos e a “Teoria de Efeitos Limitados” (Teoria Empírica de Campo), fundamentada nos contextos sociais (aspectos sociológicos).
Os principais articuladores foram: o psicólogo estadunidense Carl Hovland (1912-1961) e o psicólogo alemão-americano Kurt Lewin (1890-1947).
Escola Canadense
Os estudos sobre a comunicação de massa no Canadá surgem no início dos anos 50 a partir dos estudos do teórico, filósofo e educador Herbert Marshall McLuhan (1911-1980).
Luhan foi criador do termo “Aldeia Global”, lançado em 1960, que indica a interligação do mundo por meio das novas tecnologias. De acordo com o teórico:
“A nova interdependência eletrônica recria o mundo em uma imagem de aldeia global.”
Luhan foi precursor dos estudos sobre o impacto da tecnologia na sociedade através da comunicação massificada.
Segundo ele: “O meio é a mensagem”, ou seja, o meio torna-se o elemento determinante da comunicação. Ele pode interferir diretamente na percepção do conteúdo da mensagem, sendo, portanto, capaz de modificá-la.
O teórico classifica os meios conforme um prolongamento dos sentidos humanos:
- os “meios quentes” apresentam um volume excessivo de informação, envolvendo assim um único sentido. Portanto, eles têm menor participação nos receptores, por exemplo, o cinema e o rádio.
- os “meios frios” apresentam pouca informação e envolvem todos os sentidos. Logo, permitem maior envolvimento dos receptores, por exemplo, o diálogo, o telefone.
Escola Francesa
Na Escola Francesa, a “Teoria Culturológica” teve início nos anos 60 com a publicação da obra “Cultura de Massas no século XX” do antropólogo, sociólogo e filósofo francês Edgar Morin (1921).
Os estudos de Morin focaram na Industrialização da Cultura. Foi ele quem introduziu o conceito de Indústria Cultural.
Roland Barthes (1915-1980), sociólogo, semiólogo e filósofo francês, contribuiu na “Teoria Culturológica” por meio de estudos semióticos e estruturalistas. Ele realizou análises semióticas das propagandas e revistas, focado nas mensagens e no sistema de signos linguísticos envolvidos.
Georges Friedmann (1902-1977) foi um sociólogo francês marxista, um dos fundadores da “Sociologia do Trabalho”. Ele abordou sobre os aspectos dos fenômenos de massa desde sua produção e consumo, apresentando assim, as relações do homem e das máquinas nas sociedades industriais.
O sociólogo e filósofo francês Jean Baudrillard (1929-2007) contribuiu com seus estudos na “Escola Culturológica”. Abordou aspectos da sociedade de consumo desde o impacto da comunicação de massa na sociedade, onde os indivíduos estão inseridos numa realidade construída, denominada de “realidade virtual” (hiper-realidade).
Louis Althusser (1918-1990), filósofo francês de origem argelina, contribuiu para a “Escola Culturológica” com o desenvolvimento de estudos sobre os aparelhos ideológicos de Estado (mídia, escola, igreja, família).
Eles são formados através da ideologia da classe dominante e estão relacionados com a coerção direta dos instrumentos repressivos do Estado (polícia e o exército). Na teoria da comunicação, analisa os aparelhos ideológicos do Estado (AIE) de informação, ou seja, a televisão, o rádio, a imprensa, dentre outros.
Pierre Bourdieu (1930-2002) foi um sociólogo francês, importante nos estudos dos fenômenos midiáticos, sobretudo em sua obra “Sobre a Televisão” (1997). Nela, ele critica a manipulação da mídia, nesse caso, no campo jornalístico, o qual veicula as mensagens do discurso televisivo em busca de audiência. Segundo ele:
“A tela de televisão se transformou hoje numa espécie de espelho de Narciso, num lugar de exibição narcísica.”
Michel Foucault (1926-1984) foi filósofo, historiador e filólogo francês. Ele desenvolveu o conceito de "panóptipo", um dispositivo de vigilância ou mecanismo disciplinar de controle social.
Por meio desse conceito, a tevê é considerada um “panóptipo invertido”, ou seja, ela inverte o sentido da visão, ao mesmo tempo que organiza o espaço e controla o tempo.
Escola Alemã
A Escola de Frankfurt, inaugurada no início da década de 20 na Alemanha, desenvolve a “Teoria Crítica” de teor marxista. Decorrente do nazismo ela fecha e reabre em Nova York na década de 50.
Assim, da primeira geração da escola de Frankfurt destacam-se os filósofos e sociólogos alemães Theodor Adorno (1903-1969) e Max Horkheimer.
Eles foram os criadores do conceito de “Indústria Cultural” (que substitui o termo cultura de massa), onde a cultura é transformada em mercadoria, desde a manipulação e as mensagens ocultas envolvidas.
Do mesmo período, o filósofo e sociólogo alemão Walter Benjamim (1892-1940) apresenta uma linha de pensamento mais positiva no artigo “A obra de arte na época de sua reprodutibilidade técnica” (1936).
Esse estudo aborda a democratização da cultura no sistema capitalista ao tornar os bens culturais objetos da reprodução industrial. A reprodução em série torna a arte um objeto de consumo cotidiano das massas, mesmo com a perda de sua “áurea”, a qual por sua vez, pode contribuir no desenvolvimento da intelectualidade da sociedade.
Outros teóricos que fizeram parte da primeira geração da Escola de Frankfurt foram: o filósofo, sociólogo e psicólogo alemão Erich Fromm (1900-1980), que aborda aspectos da alienação do ser humano na sociedade industrial e capitalista; e o sociólogo e filósofo alemão Herbert Marcuse (1898-1979) e seus estudos sobre o desenvolvimento da tecnologia.
Já na segunda geração da escola alemã, destaca-se o filósofo e sociólogo Jürgen Habermas (1929) e seus estudos acerca da esfera pública abordados na obra “Mudança Estrutural da Esfera Pública” (1962).
Para ele, a esfera pública, que antes era composta por uma burguesia com consciência crítica, foi transformada e dominada pelo consumismo, levando a perda de seu caráter e conteúdo crítico.
Escola Inglesa
Os “Estudos Culturais” foram desenvolvidos na Inglaterra em meados dos anos 60, através do “Centro de Estudos da Cultura Contemporânea da Escola de Birmingham” (Centre for Contemporary Cultural Studies), fundado por Richard Hoggart em 1964.
Os estudos culturais ingleses estavam voltados para a análise da teoria política, visto que seus pesquisadores focaram, sobretudo, na diversidade cultural gerada pelas práticas sociais, culturais e históricas de cada grupo.
Os teóricos dessa corrente balizaram seus estudos na heterogeneidade e identidade cultural, na legitimação das culturas populares e no papel social de cada indivíduo dentro da estrutura social, expandindo assim, o conceito de cultura.
No tocante aos meios de comunicação de massa, mercantilização e massificação da cultura, muitos teóricos do período criticaram a imposição da cultura de massa por meio da Indústria Cultural, observando o papel dos meios de comunicação de massa na construção da identidade.
Os principais teóricos que fizeram parte dos estudos culturais ingleses foram: Richard Hoggart (1918-2014), Raymond Williams (1921-1988), Edward Palmer Thompson (1924-1993) e Stuart Hall (1932-2014).
Escola Brasileira
A corrente de estudos denominada “FolkComunicação” foi introduzida no Brasil nos anos 60 pelo teórico Luiz Beltrão de Andrade Lima (1918-1986).
A principal característica desse movimento foi os estudos sobre o folclore e a comunicação popular através dos meios de comunicação de massa. Segundo ele:
“A Folkcomunicação é, assim, o processo de intercâmbio de informações, e manifestações de opiniões, ideias e atitudes de massa atrvés de agentes e meios ligados direta ou indiretamente ao folclore”.
fonte: https://www.todamateria.com.br/teorias-da-comunicacao/
Feliz natal e um prospero ano novo. Isto é o que desejo para meus visitantes e colegas e amigos e seguidores. Do Blog do Telegram do Youtube etc.
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