Thomas Sowell é professor de Economia em Cornell, UCLA, Amherst e outras instituições universitárias, e é atualmente um acadêmico e estudioso do Instituto Hoover, da Universidade Stanford.
Thomas Sowell tem publicado artigos e ensaios tanto em periódicos acadêmicos quanto nos veículos de mídia mais populares, como o Wall Street Journal, a Forbes e a revista Fortune, além de escrever uma coluna independente que é publicada em jornais de vários lugares dos Estados Unidos.
O presente livro é o primeiro de uma trilogia do autor, sem dúvida um dos maiores expoentes internacionais do constitucionalismo comparado, um campo acadêmico híbrido, de intersecção entre o direito constitucional e a ciência política.
Em Rumo à Juristocracia, Ran Hirschl analisa quatro países que passaram por revoluções constitucionais nas últimas décadas (Canadá, Israel, Nova Zelândia e África do Sul) e conclui que dois aspectos fundamentais dessas revoluções — a adoção de um rol amplo de direitos fundamentais e o fortalecimento da revisão judicial — se devem a uma estratégia de manutenção da hegemonia de elites políticas e econômicas. O raciocínio é o seguinte: para essas elites, em momentos de incerteza quando às tendências do eleitorado ou a perda efetiva de influência política, faz mais sentido transferir ao poder judiciário certas decisões políticas, como forma de retirá-las da disputa política majoritária.
Ainda mais se houver a perspectiva de continuar influenciando o preenchimento de cargos naquele poder (por meio de promoções, nomeação de juízes de cortes supremas etc.) Aí é que surge a juristocracia, o regime em boa parte das decisões políticas está a cargo de juízes, não eleitos e não destituíveis e responsabilizáveis como o são os agentes políticos.
— Amauri
Ran Hirschl FRSC é um cientista político canadense. Ele é professor de ciências políticas e direito e ex-presidente de pesquisa do Canadá na Universidade de Toronto. Ele é autor de quatro livros importantes e mais de cem artigos sobre direito constitucional e sua interseção com a política comparada e a sociedade.
Marxismo e Descendência é uma obra destinada a preencher um espaço importante, mas relativamente ignorado, no estudo e na compreensão de uma das mais influentes correntes do pensamento contemporâneo. Independentemente do valor filosófico que se atribua ao pensamento marxista e às suas variadas derivações, é inegável a influência exercida tanto no meio intelectual como na prática política, tanto no mundo das idéias como nos caminhos e descaminhos do poder.
Talvez a maior dificuldade em abordar objetivamente essa corrente de pensamento esteja no fato de que passou a se constituir num referencial de alinhamento ideológico. Tendo se tornado a doutrina oficial de uma grande potência militar, expandiu-se, não apenas por adesão intelectual, mas também por via geopolítica. Ocupou o fulcro estratégico da Guerra Fria. Isto jamais contribuiu para um debate isento e desapaixonado dos seus fundamentos filosóficos, sociológicos, econômicos e políticos.
Nesta obra, Antonio Paim analisa a questão a partir do privilégio de ter tido sua primeira formação acadêmica no núcleo mais qualificado do debate marxista em Moscou. Isso lhe permitiu, depois de meio século de plenavida intelectual plena, na qual se dedicou ao estudo da Filosofia no seu sentido mais universal, fazer um balanço do marxismo e diversas formas de manifestação, procurando compreender como tanto no meio acadêmico, como na sua aplicação prática. As influências precursoras do marxismo são descritas, assim como as nuances que veio a tomar em decorrência, inclusive, dos diversos terrenos culturais em que agiu. Não se trata de uma obra que discute idéias filosóficas no éter, mas que procura explicitar, concomitantemente, a gênese dessas idéias e suas aplicações ao plano prático e histórico.
SOBRE O AUTOR:
Professor Antonio Paim nasceu no Estado da Bahia em 1927. Filósofo de formação, concluiu seus estudos, durante os anos 50, na Universidade Lomonosov, em Moscou, e na Universidade do Brasil, no Rio de Janeiro. Durante os anos de residência em Moscou, aprofundou seu conhecimento teórico sobre o marxismo e conheceu-lhe as práticas, na versão soviética, militante que era, então, do Partido Comunista Brasileiro. Com o posterior alargamento dos horizontese interesses intelectuais, assim como a experiência prática vivida, veio a inevitável ruptura, acabando por tornar-se um dos mais fecundos estudiosos da história política brasileira e do pensamento filosófico luso-brasileiro, assim como, vigoroso defensor dos fundamentos da democracia representativa e liberal.
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