CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006.
(*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura
Art. 4º O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando:
I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;
II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares;
III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares.
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.
Altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.
IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por titulação específica ou prática de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em que tenham atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 36;
V - profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação.
A carreira de neurocientista atrai muita curiosidade. E não à toa, afinal esse especialista vem ganhando destaque nos últimos anos, mas muitos ainda não sabem o que faz um neurocientista. Esse é o seu caso? Ou você sabe qual é a ocupação desse perfil profissional e pretende se tornar um também?
Seja qual for a situação, este texto vai responder às suas dúvidas sobre a neurociência e sobre como se tornar um especialista na área. Confira o post completo!
Neurociência na atualidade
A neurociência é o ramo que estuda o funcionamento do sistema nervoso central, suas estruturas, suas funcionalidades, suas alterações, o seu desenvolvimento e qual a influência dele sobre o funcionamento de todo o nosso corpo. Ele é composto pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos.
Inicialmente, a neurociência fazia parte das ciências biológicas. Mas, com o passar dos anos e com o entendimento de toda a complexidade do sistema nervoso central, além da forma como esse mecanismo se altera com o passar dos anos e com interferência do meio em que vivemos, a neurociência se firmou como uma área de estudos mais ampla e mais independente.
A curiosidade e encantamento com essa parte do funcionamento humano impulsionou o crescimento do setor. E, ainda, em um mundo em que nunca se falou tanto em saúde mental e nos impactos dela no restante da nossa vida, uma ciência como a neurociência se torna ainda mais visada. Logo, ela pode se tornar uma profissão ainda mais requisitada em um futuro próximo.
Hoje, a neurociência é uma área muito importante, necessária inclusive para diagnosticar e tratar problemas urgentes da nossa sociedade, como depressão, esclerose múltipla, esquizofrenia, Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer, todas classificadas como doenças neuropsíquicas.
O que faz um neurocientista?
O neurocientista é o especialista estudioso do sistema nervoso central, composto pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos. Ele é o profissional responsável por analisar as alterações e manifestações desse sistema tão importante.
Para se tornar um neurocientista é preciso completar uma graduação e uma pós-graduação ou especialização na área. Existem hoje no Brasil apenas duas graduações específicas, na Universidade Federal do ABC (UFABC) e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Mas essa não é a única opção para quem quer se tornar um neurocientista.
As especializações na área podem ser buscadas por diferentes tipos de profissionais, principalmente médicos, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e psicólogos.
Quais são as possibilidades da profissão?
A área de graduação costuma definir o tipo de atuação do profissional dentro da neurociência. Algumas vertentes se relacionam mais com a medicina, outras com a biologia ou biomedicina, outras com a psicologia. E um neurocientista pode escolher especializar-se e atuar em diferentes campos específicos.
A neurociência é uma ciência muito rica e multidisciplinar:
Neuroanatomia: a frente de estudos mais antiga dentro da neurociência, a neuroanatomia estuda as estruturas e organizações anatômicas do sistema nervoso central. É na neuroanatomia que, em geral, se concentram também as investigações sobre a coluna vertebral e os nervos periféricos;
Neurofisiologia: essa parte da neurociência se dedica a estudar as funções e o funcionamento do sistema nervoso. Aqui, se encaixam os estudos dos distúrbios e lesões dessa parte do corpo humano;
Neurociência cognitiva: estuda as capacidades cognitivas relacionadas ao sistema nervoso central, como o raciocínio, memória, aprendizado, percepção e sensação. Tem o objetivo principal de estudar as representações nervosas dos nossos atos mentais;
Neuropsicologia: foca os esforços de estudo na relação entre o sistema nervoso central e as funções psíquicas; a relação entre nosso cérebro e nosso comportamento humano;
Neurociência comportamental: também relacionada à psicologia, a vertente de neurociência comportamental estuda a relação entre os fatores internos relacionados ao sistema nervoso central, como pensamentos, sentimentos e emoções, com as reações que externalizamos como a fala, os gestos e até nossa personalidade.
O neurocientista pode atuar com pesquisa, educação e ensino, na parte da aplicação teórica dos estudos. Bem como na aplicação prática, nas áreas de saúde relacionadas ao atendimento ao paciente com diferentes necessidades.
Assim, podemos citar como espaços que oferecem possibilidades de contratação e atuação de neurocientistas os centros de pesquisa, laboratórios, indústrias, consultórios, universidades, empresas privadas, organizações governamentais etc.
Como se especializar na área?
Mais uma vez: se você quer se tornar um neurocientista, precisa se especializar com um curso de pós-graduação. Hoje já existem alguns cursos especializados que podem ser buscados para essa finalidade. Além da graduação, é preciso entender que tipo de atuação, dentre as que citamos, você desejaria ter.
Uma das nossas professoras, a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, passou uma visão de quem já está nesse mercado:
“Não há receita de bolo. Recomendo informar-se sobre as graduações possíveis e ver a grade de disciplinas que serão obrigatórias ou eletivas. Aos aspirantes, lembrem que é sempre possível especializar-se depois, mas ganhar a base ampla e sólida mais tarde é mais desafiador”.
A Pós PUCPR Digital oferece, para quem quer se especializar em neurociência, o curso Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness. Com ele, você irá aprofundar seus conhecimentos na área e desenvolver habilidades para equilibrar bem-estar físico e mental.
Preencha o formulário para baixar o guia do curso Neurociência, Psicologia Positiva e Mindfulness:
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. (Incluído pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)
§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso. (Incluído pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)
Vacina para dependência de cocaína e crack concorre a prêmio de inovação tecnológica
Votação é aberta a médicos de 17 países da América Latina.
A vacina terapêutica para o tratamento da dependência em cocaína e crack, em desenvolvimento na Faculdade de Medicina da UFMG, concorre ao Prêmio Euro Inovação na Saúde. O projeto já concluiu as etapas pré-clínicas, em que foi constatada segurança e eficácia para tratamento da dependência e prevenção de consequências obstétricas e fetais da exposição à droga durante a gravidez em animais.
Atualmente não existem tratamentos registrados em agências regulatórias para essas dependências. As alternativas disponíveis são comportamentais ou usam medicamentos com função sintomática, ou seja, que ajudam a tolerar a abstinência ou diminuir a impulsividade.
“Esse é um problema prevalente, vulnerabilizante e sem tratamento específico. Os nossos estudos pré-clínicos comprovam a segurança e eficácia da vacina nesta aplicação. Ela aporta uma solução que permite aos pacientes com dependência se reinserir socialmente e voltar a realizar seus sonhos”, explica o professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina e pesquisador responsável, Frederico Garcia.
O crack e a cocaína são consumidos por mais de 18 milhões de pessoas no mundo, segundo o Escritório da ONU para Drogas e Crimes. Desse total, 25% vão se tornar dependentes, sendo o Brasil o segundo maior consumidor, atrás apenas dos Estados Unidos.
O medicamento desenvolvido na UFMG induz o sistema imune a produzir anticorpos que se ligam à cocaína na corrente sanguínea. Essa ligação transforma a droga numa molécula grande, que não passa pela barreira hematoencefálica. “Demonstramos a redução dos efeitos, o que sugere eficácia no tratamento da dependência. Pensamos em utilizar o fármaco para evitar recaídas em pacientes que estão em tratamento, dando mais tempo para eles reconstruírem sua vida sem a droga”, aponta o pesquisador.
Outra possibilidade de uso foi observada nos testes em ratas grávidas, que produziram níveis significativos de anticorpos “A vacina impediu a ação da droga sobre a placenta e o feto. Observamos menos complicações obstétricas, maior número de filhotes e maior peso do que as não vacinadas”, relata o professor Frederico.
Ele explica que uma vacina para a prevenção primária de transtornos mentais – como no caso da proteção aos fetos gerados por dependentes de cocaína grávidas que forem vacinadas – seria inédita na psiquiatria. A patente já foi depositada pela Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG.
A proposta visa enfrentar a dependência em cocaína e seus derivados, como o caso do crack, que é uma mistura da substância com bicarbonato de sódio ou amônia. O projeto já concluiu os testes pré-clínicos e busca financiamento para avançar até a etapa com humanos. “Até então, este projeto foi inteiramente desenvolvido com recursos governamentais. Para restaurar a liberdade das pessoas com dependência e prevenir as consequências fetais precisamos dar início nos estudos com humanos. Acreditamos que o prêmio Euro pode viabilizar esse sonho”, completa o professor.
Para votar é necessário ser médico com registro em um dos países com participação da farmacêutica financiadora da premiação.
Prêmio Euro
O Prêmio Euro Inovação na Saúde reconhece grandes inovações da área médica e incentiva o desenvolvimento de soluções. Nesta segunda edição, serão contemplados três vencedores em quatro categorias diferentes.
A vacina anticocaína concorre na categoria Inovação Tecnológica Aplicada em Saúde.Os vencedores das categorias concorrem ao prêmio de Grande Destaque.
Podem votar profissionais de medicina com registro ativo na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Uruguai, Paraguai, Peru, Equador, México, Colômbia, Guatemala, El Salvador, Nicarágua, Panamá, Costa Rica, Honduras ou República Dominicana.