sexta-feira, 25 de agosto de 2023

Quando os Pavões Presentearam Krishna com Suas Penas


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Shiva Rama Swami
(da obra Venu-gita)

Os pavões jamais poderiam ser ingratos ao mestre da dança.

Quando Krishna soprou o néctar de Seus lábios para dentro da flauta, um melodioso raga, com um ritmo lento e notas de base profunda, emergiu do outro lado do instrumento. Soando como o mistificador mantra de nuvens a retumbarem, essa vibração maravilhosa encantou os pavões na colina Govardhana e em torno dela. Estimulados por esse som, seus corações começaram a cantar de alegria. Eles ergueram suas pernas, abriram suas caudas e arquearam o pescoço, enchendo os céus com sua canção. Esse parama-mohana mantra, a ressoante vibração da flauta, então, atraiu todos os pavões e todas as pavoas para até o lado da colina Govardhana, encorajando-os a entrar no passatempo da dança.

Sri Krishna, que é conhecido como Kalanidhi, a fonte de todas as artes dramáticas, ficou satisfeito com a dança dos pavões. Dirigindo-Se para o meio deles como uma magnífica nuvem, Ele os encorajou através de Seus olhares gentis e doce sorriso.

Sri Krishna é tal qual uma nuvem azul, e o som da flauta é como um trovejar. Quando nuvens comuns ressoam, sentimentos incomuns são despertados nos pavões, mas Shyamasundara não é uma nuvem comum. Ele é megha-vishesha, uma nuvem muito especial. Igualmente, o som de Sua flauta, venu, não é um trovejar comum, senão que produz um ribombar muito especial, como gargita, gargita. Quando os pavões veem essa nuvem especial e quando ouvem esse trovão especial, o êxtase deles supera qualquer experiência terrestre e, intoxicados por amor, dançam com suas esposas de uma maneira muitíssimo especial.

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Sri Krishna é conhecido como Kalanidhi, a fonte de todas as artes dramáticas.

Os pavões erguiam suas pernas ritmicamente, movendo-se para frente e para trás, subindo e baixando a cabeça enquanto lágrimas de êxtase rolavam por seus olhos. Expandindo suas caudas para revelar múltiplos arco-íris, vibravam suas penas cada vez mais rapidamente, até que paravam e, então, recomeçavam lentamente, então rápido, então mais rápido.

Toda vez que paravam, os pavões gritavam ke ka, ke ka, ke ka, com sua voz ecoando pelos vales do Radha-kunda até Punchari. Encorajadas pelo êxtase de seus esposos, as pavoas olhavam de um lado para o outro, giravam em sentido horário, então em sentido anti-horário, a todo momento expandindo suas caudas negras, similares aos abanos de mulheres tímidas.

Enquanto se dava essa dança extraordinária das aves, o grande rei dos pavões, gingando sob a influência de kirtana-rasa, procedeu até os pés de lótus de Govinda, com as lágrimas de seus olhos lamaçando o chão empoeirado. Primeiramente, tocou os pés de lótus de Sri Krishna com seu bico, após o que ergueu seu rosto ao céu, gritando em êxtase: ke ka, ke ka. Sri Krishna, que conhece a língua de todos os animais, aceitou a solicitação do rei, que orou: “Querido Govinda, por favor, dance aqui conosco. Por favor, toque Sua flauta e nos faça dançar para que possamos glorificar Seus ilimitados passatempos e qualidades”.

Sem tirar a flauta de Seus lábios, Sri Krishna lançou um olhar cheio de amor ao rei dos pavões, fazendo-o cambalear debaixo do peso dessa bondade. Todos os pavões e pavoas, então, reuniram-se em uma clareira, com Sri Krishna caminhando graciosamente para o meio deles como seu convidado de honra. Uma vez no centro dessa congregação, Sri Krishna começou a dançar como os pavões, acelerando o ritmo de Seu flautear para acompanhar o ritmo de Seus passos. Movendo Seu pescoço tal qual fazem os pavões, Sri Hari arqueou Suas costas e projetou a parte detrás de Seu corpo, para o deleite de todos. Com movimentos imprevisíveis e formais, olhos correndo de um lado a outro, e ornamentos e guirlandas a balançarem, Sri Krishna parecia a deidade que preside os pavões ensinando a seus descendentes sua própria cultura.

Por residirem em Vrindavana, a felicidade dos pavões superava os êxtases imaginados pelos grandes yogis. Quando Sri Krishna começou a tocar Sua flauta, a bem-aventurança dos pavões dobrou, e quando Ele aceitou o convite deles para dançar, dobrou novamente. Contudo, quando Sri Krishna de fato começou a dançar entre eles, tocando Sua flauta e sorrindo, a dança dos pavões atingiu o ápice, e alguns desmaiaram, completamente sem consciência. Deste modo, os pavões dançaram às canções da flauta, movendo-se aos humores que Sri Krishna manifestava através de Seu emissário eterno.

Embora o tempo houvesse parado, cada segundo competia com o próximo pelo delongar dessa cena. No curso do tempo, a dança dos pavões assumiu uma natureza sem precedentes. A dança tornou-se tão extraordinária, tão rasika, que, sob a influência da potência interna de Sri Krishna, um evento miraculoso aconteceu. A flauta nas mãos de Sri Krishna, vendo a apresentação incomum de seu mestre e dos pavões, começou a soar por conta própria. Sanatana Gosvami diz: govindasya venu tad vadanami! Esse acontecimento excepcional surpreendeu imensamente até mesmo Sri Krishna, que ficou assistindo enquanto, sem Sua contribuição, a flauta tocava em resposta à dança das aves.

A prática geral da flauta é responder ao toque suave dos lábios de Sri Krishna e aos movimentos ágeis de Seus dedos, que são similares às pétalas de uma flor. Agora, sem Seu hálito de cânfora e sem qualquer atividade manual, a flauta cantava por si só. O vento a soprar por ela, era o chamado dos pavões, e sua melodia preferida, uma resposta ao grande bhava deles. Enquanto Sri Krishna segurava a flauta em Sua mão esquerda, Suas sobrancelhas arquearam de espanto, e Ele dançou ainda mais destramente, encantado pela canção automanifesta de Sua venu.

Atraída pela dança e pela música, uma grande audiência se formou para acompanhar a inconcebível apresentação. Os garotos e as vacas ficaram paralisados no prado, rodeando a assembleia de pavões que tinha Krishna como centro. Os vários animais – terrestres e voadores – ao longo das encostas da colina Govardhana, pararam de comer, beber e brincar e, completamente atônitos, fixaram seus olhos na cena abaixo.

Esses animais, que regularmente se sentavam nos picos das montanhas ansiosos por receber a audiência de Sri Krishna, as bênçãos de Seu sorriso ou a chuva de Seu olhar, ficaram radiantes ao realizar seus desejos. Para estarem mais perto de Govinda, projetaram-se para frente, quase caindo na cena abaixo. Pelo arranjo de yoga-maya, continuaram seguros, embora as leis da natureza tenham que ter sido ajustadas para isso. Outros veados negros, coelhos, cobras, pombos e passarinhos também se juntaram a eles, atraídos pelo kirtana dos pavões e pela vibração da flauta. Todos eles saboreavam o canto e a dança no vale, experimentando grande ananda pelo que viam abaixo.

Os picos de Govardhana, que totalizam 101, estavam abarrotados de aves, cobras e outros animais, e até mesmo insetos. Embora alguns fossem muito distantes, todos os espectadores, pela vontade de Sri Krishna, assistiram à performance como se estivesse bem diante de seus olhos. Os picos da colina Govardhana são conhecidos por serem belíssimos, e Jiva Goswami diz que são darshaniyani, dignos de serem vistos, pois são não-diferentes de Sri Krishna. Por essa razão, Adridharana diz, shailo’ smi: “Eu sou essa colina!” Agora, com a decoração extra de muitos animais, como ornamentos multicoloridos, eles mesmos ornamentados por sintomas de êxtase, os picos de Giriraja atingiram um esplendor jamais visto.

Os muitos animais no topo da colina Govardhana foram imensamente influenciados pelo espetáculo diante deles. O efeito de seus assentos divinos, isto é, rochas, grama e solo de Govardhana, assento estes que também sentiam insuperável êxtase, primeiro fez com que ficassem inativos, então imóveis e, por fim, atônitos. Além de assistirem sem piscar os olhos, deram consigo incapazes de mover qualquer outra parte do corpo. Muitos desses animais haviam visto Sri Krishna ali no passado. Agora, sobrepujados pela fortuna de revê-lO, bem-aventurados por assistirem à apresentação, pensaram, aho ati ramyam asi: “Que prazeroso é este lugar de encontro!”

Conforme seus ares vitais entravam em contato com o elemento terra, o sattvika-bhava da rigidez, stabdha, manifestou-se progressivamente nos membros das criaturas. Por verem a dança dos pavões ensandecidos, ouvirem a encantadora melodia da flauta e testemunharem a beleza sem paralelo (parama sundara) de Sri Krishna, os animais foram tomados de êxtase. Por causa de sua bhagavan avesha, completa absorção em Sri Krishna, os animais de Vraja atingiram uma perfeição desconhecida ao maior dos yogis.

Ouvindo a vibração da flauta e observando a dança dos pavões, os animais de Govardhana ficaram atônitos, toda a Vrindavana ficou imóvel, e todas as entidades vivas, de Patala até Vaikuntha, ficaram imóveis.

Vista do topo da colina Govardhana ou vista de Vaikuntha, a disposição de todos era extraordinariamente encantadora. O grande prado, que era o palco da dança dos pavões, era um amuleto de esmeralda no qual foram afixadas as pedras vaidurya dos pavões, rodeando a safira de nome Sri Krishna, engastada no ouro de Seu dhoti de seda. As vacas eram as pérolas, tão brancas quanto neve, nas margens; os turbantes dos vaqueirinhos eram uma incrustação de coral e rubi, e o anel de árvores, um arranjo de jades. Embora esse amuleto fosse estático, suas pedras se moviam individualmente; embora seu formato fosse fixo, sempre mudava. Como o amuleto de proteção de Vrindavana, esse artefato protege eternamente os habitantes de Vrindavana da crescente febre da saudade de Govinda.

O fim da manhã abriu alas para o meio-dia, e a fadiga tomou conta dos pavões. Juntando-se à audiência, assistiram, encantados, enquanto Sri Krishna Nataraja continuava a dançar. Sua flauta vibrava espontaneamente em Sua mão. Seus olhos de lótus se fecharam, imerso como estava em Seus próprios êxtases. O Supremo Senhor da dança, absorto em algum estado incompreensível, dançou aqui e ali, tal qual uma nuvem solitária se move pelo céu.

Depois que os ecos do kirtana se calaram, um silêncio místico rodeou o som da flauta, o tilintar de Seus guizos de tornozelo e o baixo tatham tatham das passadas de Sri Krishna. Não havia canto de passarinhos, nenhum mugir e nenhum movimento nas árvores. As abelhas pararam de zumbir, o Yamuna parou de correr, e todos os outros sons pastoris se descontinuaram. A terra da maravilha, Vrindavana, entrou em transe conforme seu mestre, Sri Krishna, dançava sozinho ao ritmo de Seus próprios passos.

Intoxicado por Seu êxtase, a flauta na mão de lótus de Sri Krishna seguia solando por si mesma. Alegrado por essa vibração transcendental, Govinda esticou-Se e mergulhou nas ondas dos muitos bhavas musicais. Ao ritmo que Seus pés de lótus golpeavam o chão, a flauta mudava seu compasso; ao ritmo do tilintar de Seus guizos de tornozelo, jham jham, a flauta ressoava; segundo Seus membros expressavam Seu êxtase, as notas modulares elevavam Suas disposições amorosas. Se Sri Krishna dançava ao som da flauta ou se a flauta tocava segundo a dança de Krishna era um mistério insolúvel. Mesmo Sri Baladeva, o conhecedor de tudo, julgou que a competição deles era um empate.

O turbante sobre a cabeça de Sri Krishna estava torto, e as decorações do mesmo estavam todas em desalinho. Sua guirlanda e adornos, como pilhagens no campo de batalha, embelezavam o prado com imenso esplendor. A poeira dourada levantada do chão repousava sobre Seu cabelo, e gotas de suor, como diamantes, brilhavam em Sua forma de safira. A beleza extraordinária de Sri Hari, como uma bebida nectárea sempre saborosa, estava sendo constantemente bebida pelos olhos dos vaqueirinhos, das vacas e animais silvestres.

Assim como Ele era incapaz de dançar, eles eram incapazes de parar de meditar nEle. Sua forma inconcebível de graça, Seus movimentos artísticos de deleite estético e a canção da flauta de enigmática bem-aventurança encantavam Seus associados como um feitiço hipnótico.

Dias de Brahma se passaram até o momento em que Haladhara, como uma majestosa nuvem branca, aproximou-Se de Seu irmão mais novo e abraçou-O gentilmente com Seus braços. Pouco a pouco, a consciência externa de Sri Krishna retornou, e Ele abriu Seus olhos de lótus. Gradualmente, olhou ao redor. Como se fossem um só corpo, Seus alegres amigos, as vacas e as criaturas nos vales ou nos picos, perto ou longe, grandes ou pequenos, todos prenderam o fôlego. Então, um sorriso radiante se formou nos lábios de Krishna, vermelhos como a fruta bimba, e, para toda e cada entidade viva, era como se Sri Krishna olhasse em seus olhos e sorrisse exclusivamente para ela. Mais uma vez, como se fossem um só corpo, compartilhando de uma respiração universal, todos suspiraram de felicidade. A brisa produzida por essa exalação correu pelos pastos de Vraja como uma corrente de vento cheia de êxtase e com perfume de cânfora.

Alguns garotos ajudaram Balarama a tirar a poeira dos membros de Krishna, trocaram a roupa dEle e renovaram Seus adornos. Então, tal qual a Lua rodeada por suas estrelas, Govinda mais uma vez brilhou no amor refletido de Seus amigos e de Suas vacas. Nesse momento, o rei dos pavões, rodeado por seus ministros e séquito, aproximou-se do Senhor Hari em uma postura de imensa humildade. Curvando-se ao chão, eles disseram: “Querido Krishna, somos criaturas baixas da floresta e, não tendo posses, vivemos nas árvores e comemos quaisquer flores e ervas que estejam disponíveis na estação. Ao nos fazer dançar, Você criou um grande festival de bem-aventurança, pelo qual permanecemos eternamente endividados com Você. Apesar da nossa pobreza, é nosso dever oferecer Sua dakshina [remuneração] – caso não o fizéssemos, pareceríamos ingratos e perderíamos nossa reputação. Portanto, peço que Você aceite nossa única riqueza, as penas de nosso corpo, e as utilize em Sua coroa como decoração”. Com abundantes lágrimas a cascatearem por seu bico, o líder dos pavões deixou cair muitas penas divinas, de uma coloração extraordinária, aos pés de lótus de Govinda.

Homens deste mundo graciosamente aceitam presentes como símbolo de amor. De igual modo, Sri Krishna recebeu com alegria as oferendas dos pavões e, conforme pegava as penas, acariciava amorosamente a cabeça deles, para o grande júbilo de todos. Ele colocou algumas penas em Seu turbante e, segurando as demais em Sua mão, retornou para Seus amigos, que O abraçaram com amor e afeição.

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M.E.C. para que precisamos dele? joão maria andarilho utópico


DISTRIBUIÇÃO DOS VÍNCULOS DOS CARGOS/FUNÇÕES COMISSIONADOS
Situação do vínculoQuantidade de vínculos de cargos/funções comissionadosPercentual relativo ao total
Ocupados por servidores/empregados efetivos da Adm. Pública46.37598.92%
Ocupados por pessoas sem outro vínculo com a Adm. Pública5071.08%
Total46.882100,00%



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quinta-feira, 24 de agosto de 2023

Você está sendo programado enganado. João Maria andarilho utópico.

Tenho segunda licenciatura em pedagogia, gostaria de saber apenas com esse curso, se posso concorrer a cargo de especialista em educação básica , ou precisa de especialização?







CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO CONSELHO PLENO RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 15 DE MAIO DE 2006. 

(*) Institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura


Art. 4º
O curso de Licenciatura em Pedagogia destina-se à formação de professores para exercer funções de magistério na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental, nos cursos de Ensino Médio, na modalidade Normal, de Educação Profissional na área de serviços e apoio escolar e em outras áreas nas quais sejam previstos conhecimentos pedagógicos. Parágrafo único. As atividades docentes também compreendem participação na organização e gestão de sistemas e instituições de ensino, englobando:
 I - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de tarefas próprias do setor da Educação;
II - planejamento, execução, coordenação, acompanhamento e avaliação de projetos e experiências educativas não-escolares;
III - produção e difusão do conhecimento científico-tecnológico do campo educacional, em contextos escolares e não-escolares.

fonte: https://normativasconselhos.mec.gov.br/normativa/view/CNE_rcp0106.pdf?query=LICENCIATURA


Art. 64. A formação de profissionais de educação para administração, planejamento, inspeção, supervisão e orientação educacional para a educação básica, será feita em cursos de graduação em pedagogia ou em nível de pós-graduação, a critério da instituição de ensino, garantida, nesta formação, a base comum nacional.



LEI Nº 13.415, DE 16 DE FEVEREIRO DE 2017.

Conversão da Medida Provisória nº 746, de 2016.

Altera as Leis n º 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 11.494, de 20 de junho 2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação, a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e o Decreto-Lei nº 236, de 28 de fevereiro de 1967; revoga a Lei nº 11.161, de 5 de agosto de 2005; e institui a Política de Fomento à Implementação de Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral.


Art. 6º O art. 61 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 , passa a vigorar com as seguintes alterações:

“Art. 61. ...........................................................

.................................................................................

IV - profissionais com notório saber reconhecido pelos respectivos sistemas de ensino, para ministrar conteúdos de áreas afins à sua formação ou experiência profissional, atestados por titulação específica ou prática de ensino em unidades educacionais da rede pública ou privada ou das corporações privadas em que tenham atuado, exclusivamente para atender ao inciso V do caput do art. 36;

V - profissionais graduados que tenham feito complementação pedagógica, conforme disposto pelo Conselho Nacional de Educação.

........................................................................” (NR)


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Sou Licenciatura em Pedagogia o que o senhor acha de fazer Bacharelado em Psicopedagogia?

Qual a diferença entre segunda graduação e segunda licenciatura? (feito ...

O que faz um neurocientista e como se especializar na área?


A carreira de neurocientista atrai muita curiosidade. E não à toa, afinal esse especialista vem ganhando destaque nos últimos anos, mas muitos ainda não sabem o que faz um neurocientista. Esse é o seu caso? Ou você sabe qual é a ocupação desse perfil profissional e pretende se tornar um também?

Seja qual for a situação, este texto vai responder às suas dúvidas sobre a neurociência e sobre como se tornar um especialista na área. Confira o post completo!

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Neurociência na atualidade

A neurociência é o ramo que estuda o funcionamento do sistema nervoso central, suas estruturas, suas funcionalidades, suas alterações, o seu desenvolvimento e qual a influência dele sobre o funcionamento de todo o nosso corpo. Ele é composto pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos.

Inicialmente, a neurociência fazia parte das ciências biológicas. Mas, com o passar dos anos e com o entendimento de toda a complexidade do sistema nervoso central, além da forma como esse mecanismo se altera com o passar dos anos e com interferência do meio em que vivemos, a neurociência se firmou como uma área de estudos mais ampla e mais independente.

A curiosidade e encantamento com essa parte do funcionamento humano impulsionou o crescimento do setor. E, ainda, em um mundo em que nunca se falou tanto em saúde mental e nos impactos dela no restante da nossa vida, uma ciência como a neurociência se torna ainda mais visada. Logo, ela pode se tornar uma profissão ainda mais requisitada em um futuro próximo.

Hoje, a neurociência é uma área muito importante, necessária inclusive para diagnosticar e tratar problemas urgentes da nossa sociedade, como depressão, esclerose múltipla, esquizofrenia, Mal de Parkinson e Mal de Alzheimer, todas classificadas como doenças neuropsíquicas.

O que faz um neurocientista?

O neurocientista é o especialista estudioso do sistema nervoso central, composto pelo cérebro, medula espinhal e nervos periféricos. Ele é o profissional responsável por analisar as alterações e manifestações desse sistema tão importante.

Para se tornar um neurocientista é preciso completar uma graduação e uma pós-graduação ou especialização na área. Existem hoje no Brasil apenas duas graduações específicas, na Universidade Federal do ABC (UFABC) e na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Mas essa não é a única opção para quem quer se tornar um neurocientista.

As especializações na área podem ser buscadas por diferentes tipos de profissionais, principalmente médicos, biólogos, biomédicos, farmacêuticos e psicólogos.

Quais são as possibilidades da profissão?

A área de graduação costuma definir o tipo de atuação do profissional dentro da neurociência. Algumas vertentes se relacionam mais com a medicina, outras com a biologia ou biomedicina, outras com a psicologia. E um neurocientista pode escolher especializar-se e atuar em diferentes campos específicos.

A neurociência é uma ciência muito rica e multidisciplinar:

  • Neuroanatomia: a frente de estudos mais antiga dentro da neurociência, a neuroanatomia estuda as estruturas e organizações anatômicas do sistema nervoso central. É na neuroanatomia que, em geral, se concentram também as investigações sobre a coluna vertebral e os nervos periféricos;
  • Neurofisiologia: essa parte da neurociência se dedica a estudar as funções e o funcionamento do sistema nervoso. Aqui, se encaixam os estudos dos distúrbios e lesões dessa parte do corpo humano;
  • Neurociência cognitiva: estuda as capacidades cognitivas relacionadas ao sistema nervoso central, como o raciocínio, memória, aprendizado, percepção e sensação. Tem o objetivo principal de estudar as representações nervosas dos nossos atos mentais;
  • Neuropsicologia: foca os esforços de estudo na relação entre o sistema nervoso central e as funções psíquicas; a relação entre nosso cérebro e nosso comportamento humano;
  • Neurociência comportamental: também relacionada à psicologia, a vertente de neurociência comportamental estuda a relação entre os fatores internos relacionados ao sistema nervoso central, como pensamentos, sentimentos e emoções, com as reações que externalizamos como a fala, os gestos e até nossa personalidade.

O neurocientista pode atuar com pesquisa, educação e ensino, na parte da aplicação teórica dos estudos. Bem como na aplicação prática, nas áreas de saúde relacionadas ao atendimento ao paciente com diferentes necessidades.

Assim, podemos citar como espaços que oferecem possibilidades de contratação e atuação de neurocientistas os centros de pesquisa, laboratórios, indústrias, consultórios, universidades, empresas privadas, organizações governamentais etc.

Como se especializar na área?

Mais uma vez: se você quer se tornar um neurocientista, precisa se especializar com um curso de pós-graduação. Hoje já existem alguns cursos especializados que podem ser buscados para essa finalidade. Além da graduação, é preciso entender que tipo de atuação, dentre as que citamos, você desejaria ter.

Uma das nossas professoras, a neurocientista Suzana Herculano-Houzel, passou uma visão de quem já está nesse mercado:

“Não há receita de bolo. Recomendo informar-se sobre as graduações possíveis e ver a grade de disciplinas que serão obrigatórias ou eletivas. Aos aspirantes, lembrem que é sempre possível especializar-se depois, mas ganhar a base ampla e sólida mais tarde é mais desafiador”.

A Pós PUCPR Digital oferece, para quem quer se especializar em neurociência, o curso Neurociência, Psicologia Positiva e MindfulnessCom ele, você irá aprofundar seus conhecimentos na área e desenvolver habilidades para equilibrar bem-estar físico e mental.

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domingo, 20 de agosto de 2023

BlackRock - Como essa Empresa Controla o seu Futuro_ Daniel Penin

Quem possui teologia com formação pedagógica pode concorrer em concursos publicos para ensino religioso?


Artigo 33 da Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996

LDBE - Lei nº 9.394 de 20 de Dezembro de 1996

Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. (Redação dada pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)
§ 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. (Incluído pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)
§ 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso. (Incluído pela Lei nº 9.475, de 22.7.1997)



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Como tirar parafuso quebrado - Dica Jogo Rápido

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