quinta-feira, 12 de outubro de 2023

Você realmente sabe algo sobre o Islã?


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Desde 2016, passei a estudar o Islamismo pelo trabalho do professor Bill Warner, fundador e presidente do "Center for the Study of Political Islam International". Como o nome do seus instituto sugere, o Dr. Bill Warner não enxerga o Islamismo como apenas uma religião, mas sim como uma doutrina política completa, já que não tolera a existência de um governo secular, minimamente independente das crenças religiosas.

Além disso, o professor Warner aplica uma abordagem matemática aos textos sagrados, através da contagem identificação de passagens e temas, para entender de maneira mais abrangente quais são as prioridades dessa doutrina política. Islã significa literalmente submissão. Esse é o tema central do islamismo. Um muçulmano deve se submeter a Alá, o único Deus.

Assim fez Maomé, o seu último profeta. Assim faz a mulher diante do seu marido. Submissão ou morte é a única alternativa que existe para o Kafir, termo pejorativo que designa o infiel, qualquer sujeito que não acredita em Alá e no seu profeta. São três livros sagrados do Islã: o Alcorão, Sira e Hadith. Segundo Bill Warner, 15% da Sira, uma biografia sagrada de Maomé, trata de temas religiosos. O restante trata da Jihad, a expansão do Islã. 51% da Trilogia é destinada a como lidar com o Kafir. Segundos esses textos sagrados, o Kafir pode ser enganado, emboscado, odiado, escravizado, humilhado, torturado e decapitado.

O máximo de tolerância que é oferecido ao Kafir é ser transformado num dhimmi, um semi-escravo. Ele pode praticar a sua religião em casa e seguir os seus costumes na vida privada, desde que pague a Jizya, o imposto de 50% sobre o seu salário. Um dhimmi praticamente não tem direitos civis e deve prestar reverência aos muçulmanos.

A vida de Maomé: um dos erros mais comuns no estudo do islamismo é concentrar esforços na leitura do Alcorão, pois ele representa apenas 14% da Trilogia. Em 91 passagens no Alcorão há a afirmação que Maomé deve ser o modelo para todos os muçulmanos. Logo, é preciso estudar a Sira (biografia de Maomé) e o Hadith (pequenos relatos contando passagens da vida do profeta). Para entender o Islamismo, é preciso estudar a vida de Maomé, tudo que foi registrado sobre as suas falas ou atos. Maomé era órfão, foi um negociante de sucesso e sempre foi religioso. Num dos seus retiros para meditar, ouviu vozes dizendo que deveria anunciar que Alá era o único Deus e que Maomé era o seu profeta. Por 13 anos ele pregou em Meca, mas conseguiu reunir apenas 150 seguidores. Ele era protegido pelo seu tio. Quando o tio morreu, Maomé foi expulso de Meca e viajou para Medina, onde transformou a mensagem espiritual numa mensagem política. Como guerreiro e criador do sistema político islâmico, ele atingiu o sucesso. Em Medina ele matou ou escravizou os judeus que ali residiam e em algum tempo voltou a Meca para conquistar a cidade. Suas últimas palavras antes de morrer foram: “não pode haver duas religiões na terra dos árabes”.

Dualidade: há uma dualidade no Islã que se não for compreendida, impede o real entendimento sobre esse sistema. O aspecto religioso do Islã pode ser encontrado na fase onde Maomé pregava em Meca, ou seja, quando o profeta focava a sua atenção na evolução espiritual individual.Nessa fase podemos encontrar uma postura menos política e agressiva. O Corão de Meca oferece uma visão mais pacifista. Quando alguém aponta essa visão mais tolerante do Islã, com certeza está se referindo a tal fase da vida do profeta. Já na fase Medina, o Islã toma um caminho político, onde o objetivo é a expansão militar extremamente violenta, usando o caminho da conversão forçada dos infiéis, onde a alternativa é a escravidão ou a morte. Mas como compatibilizar essas duas visões completamente opostas, se o Islamismo seria perfeito, imutável e eterno, segundo o próprio Maomé? Através de um conceito chamado revogação. Se num texto sagrado, um verso sugere tolerância com os infiéis e mais a frente outro verso sugere a morte dos infiéis, os dois estão corretos, mas o último revoga o primeiro, tendo portanto mais força doutrinal. Ou seja, quando Obama diz que “O Islã é paz”, ele está certo, mas também está errado, porque a fase mais agressiva dos livros sagrados está no final, onde os ensinamentos correspondem ao Maomé líder político e militar que esmaga os seus inimigos.

Outro aspecto da dualidade islâmica é a divisão dos seres humanos entre muçulmanos e kafirs. Em quase todas as religiões, o código moral proposto se aplica a toda humanidade. Um cristão não deve matar, roubar, mentir ou causar dano a qualquer ser humano. Ou seja, o código é universal. Já no Islamismo, há um código para muçulmanos e outro para os kafirs. Um muçulmano não pode matar, roubar, mentir ou causar dano a outro muçulmano, mas eventualmente pode fazer isso com kafirs.

Ou seja, o princípio ético básico que permite a relação entre os seres humanos, o “não faça aos outros aquilo que você não quer que seja feito com você”, não está presente no Islã. Existe até a mentira sagrada no Islamismo, a Taqiyaa.

Todo muçulmanos não só pode como deve mentir se tal mentira ajudar na expansão do Islã. Maomé conquistou Meca exatamente dessa forma. Ele assinou o Tratado de Hudaybiyyah, prevendo dez anos de paz entre Medina e Meca. Por dois anos, Maomé construiu o seu exército e atacou Meca de maneira sorrateira, conquistando a cidade em menos de 24 horas, pois Meca não tinha defesas preparadas, acreditando no cumprimento do tratado. Jihad e a impossibilidade da paz: a Jihad não é apenas uma guerra sagrada, mas o princípio que norteia a vida de todo muçulmano.

É o esforço militar, econômico, político e intelectual para expandir o Islã. Desde a sua fundação, marcada pela entrada de Maomé em Medina, o Islamismo está em expansão. De fato, hoje mesmo é a religião que mais cresce no mundo. Só houve duas oportunidades onde o Islã regrediu: na Reconquista espanhola que culminou com a expulsão dos muçulmanos em 1492 e na vitória sobre os otomanos em Viena, em 1683. Tirando esses reveses, o islamismo esteve sempre em expansão através da Jihad. Quando um muçulmano se alista numa força militar para combater em nome de Alá, ele está seguindo o preceito da Jihad. Quando ele ataca um kafir com uma faca, ou com uma arma, ele está praticando a Jihad.

Quando ele amarra bombas ao corpo e mata kafirs, é a Jihad que ele tem em mente, assim como quando joga um caminhão sobre kafirs, ou um avião num prédio com mais de três mil kafirs. Mas há outras formas de Jihad. Quando um bilionário saudita banca ONGs que defendem a causa islâmica nos EUA, ele está praticando a Jihad. Quando financia lobby pesado no Congresso americano, é a Jihad que ele tem em mente. Quando professores islâmicos ensinam de forma enviesada o Islã para ocidentais ingênuos, eles estão praticando a Jihad. Quando muçulmanos praticam a Zakat, equivalente ao dízimo cristão, e tais recursos são destinados a viúvas de homens-bomba, ele está praticando a Jihad. Para constar, a Zakat só pode ser usada para beneficiar muçulmanos.



Enfim, o objetivo da Jihad é a dominação mundial. A paz então seria atingida, quando toda a humanidade for muçulmana. Antes disse, é obrigação de todo o muçulmanos participar da Jihad. Alguns defensores do islamismo sugerem que o termo Jihad é mal compreendido, pois ele representaria uma luta interior e não exterior. Trata-se de mais um exemplo de Taqiyaa (mentira sagrada) e também da dualidade explicada anteriormente. Um argumento utilizado para a defesa do Islã é o tratamento especial dado aos “povos do livro”, basicamente os judeus e cristãos. Eles seriam “povos irmãos” que teriam o mesmo Deus e formariam as raízes do islamismo. Mas indo um pouco mais a fundo, percebemos que para Maomé, um judeu só pode ser um povo irmão se aceitar a versão islâmica do velho testamento: os egípcios foram punidos por Alá porque não aceitavam Moisés como profeta, Alá puniu o mundo porque Noé não era reconhecido como o seu profeta. Todos eles teriam anunciado a vinda de Maomé, mas tal fato foi escondido pelos líderes religiosos. Na versão islâmica, Jesus (Isa para os muçulmanos), não foi crucificado e não houve ressurreição. A Santíssima Trindade não existiria, pois seria um conceito politeísta. Jesus teria anunciado a vinda de Maomé como o último dos profetas de Alá e voltaria no final dos tempos para impor a Sharia (lei islâmica) ao mundo. Ou seja, se você não acredita nisso tudo, você não é um verdadeiro judeu ou cristão e não merece ser tratado como um povo irmão, mas sim um Kafir. O ódio dos muçulmanos em relação aos judeus remonta as primeiras guerras de Maomé contra tribos judaicas estabelecidas em Medina. Numa passagem que todo muçulmano conhece, Maomé dominou uma tribo judaica e mandou cortar a cabeça de 800 judeus homens, passando o dia inteiro assistindo a execução. No Corão, há mais ódio dirigido aos judeus do que no Mein Kampf, de Hitler. A Sharia basicamente é o código de conduta e também o código penal baseado na trilogia sagrada do Islã. Através da Sharia, no mundo islâmico a mulher é tratada como uma cidadã de segundo classe, apesar dos muçulmanos ficarem ofendidos com essa definição. Segundo eles, através da Sharia eles estão “protegendo” e dando “direitos” as mulheres. De fato, a mulher tem o direito a casa, comida e roupas caso seja obediente ao seu marido. Caso não obedeça, ela deve apanhar, mas não no rosto e nem com força suficiente para quebrar algum osso. Meninas podem ser obrigadas a casar, dependendo da sua "maturidade", não havendo idade mínima estipulada. A mulher é obrigada a se cobrir da cabeça aos pés e deve estar sempre acompanhada do marido, do pai ou do irmão quando estiver fora de casa. O não cumprimento leva a punição por chibatadas. Um homem pode ter até quatro mulheres. O testemunho de uma mulher vale menos que o testemunho de um homem. O adultério é punido com apedrejamento. Detalhe, as pedras não devem ser grandes o suficiente para matar no primeiro golpe. A pessoa tem que sofrer até morrer. O homossexualismo é punido com a morte. A apostasia, que é o ato de abandonar a religião, também é punido com a morte. O roubo é punido com a decepação das mãos. Não há liberdade de expressão, tampouco liberdade de imprensa ou liberdade de credo. A tentativa de converter um muçulmano é punida com a morte. Não há separação entre Igreja e Estado. A mera representação de Maomé é também punida com a morte, como tragicamente descobriram os chargistas do jornal Charlie Hebdo. A mera ofensa a Maomé pode ser punida com a morte. Um kafir tem o direito a conversão ou é punido com a morte. Na melhor das hipóteses, ele pode virar um dhimmi (semi-escravo). A Sharia deve ser a Lei, estando acima de qualquer Constituição. Há portanto uma incompatibilidade intransponível entre a Civilização Ocidental, baseada no Estado de Direito, nas liberdades individuas e na igualdade perante a Lei, e o Islã, aplicado através da Sharia. Esperto ter ajudado numa melhor compreensão do Islã.
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O ser humano foi criado à imagem de Allah?A Redação •


Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso

No Islam, acreditamos que todas as pessoas foram criadas à “imagem” de Allah. Mas o que isso significa?

Allah é o criador de tudo, incluindo todas as pessoas. O fato de as pessoas estarem à “imagem de Allah” significa que elas estão na forma que Ele escolheu e honrou por elas, não que se pareçam com Allah ou compartilhem da Essência Divina. Assim como dizemos que uma pessoa justa é o “servo de Allah” e uma mesquita é a “casa de Allah” como uma maneira de honrá-los, da mesma forma é uma dignidade adicional que as pessoas sejam reconhecidas como existindo na “imagem de Allah”.

Abu Huraira relatou: O Mensageiro de Allah, ﷺ, disse:

خَلَقَ اللَّهُ آدَمَ عَلَى صُورَتِهِ طُولُهُ سِتُّونَ ذِرَاعًا

Allah criou Adão à Sua imagem, com sessenta côvados de altura.

Fonte: Sahih al Bukhari – 5873

Em outra narração, o Profeta disse:

إِذَا قَاتَلَ أَحَدُكُمْ أَخَاهُ فَلْيَجْتَنِبْ الْوَجْهَ فَإِنَّ اللَّهَ خَلَقَ آدَمَ عَلَى صُورَتِهِ

Se um de vocês brigar com o irmão, deixe que ele evite o rosto. Na verdade, Allah criou Adão à Sua imagem.

Fonte: Sahih Muslim – 2612

Adão, de quem todos somos descendentes, foi originalmente criado à imagem de Allah e, ​​portanto, devemos honrar todos os seus filhos. Honrar os seres humanos é honrar a criação de Allah. Mesmo no caso infeliz de que a luta se torna necessária, um muçulmano ainda deve evitar desfigurar e mutilar o rosto e o corpo de seu inimigo.

O emparelhamento da imagem humana com Allah é uma expressão destinada a conferir dignidade inerente a todo ser humano, simplesmente em virtude de sua humanidade.

Al Nawawi comenta essa tradição, dizendo:

وَقَالَتْ طَائِفَةٌ يَعُودُ إِلَى اللَّهِ تَعَالَى وَيَكُونُ الْمُرَادُ إِضَافَةَ تَشْرِيفٍ وَاخْتِصَاصٍ

Um grupo de estudiosos disse que a ‘imagem’ é atribuída a Allah Todo-Poderoso e o significado é uma honra e um privilégio adicionais.

Fonte: Sharh al Nawawi ‘ala Sahih Muslim – 2612

Allah é Al-Musawwir, o Criador de imagens. Ele escolheu e honrou a forma humana, por isso não deve ser profanada e desrespeitada de forma alguma.

Allah disse:

هُوَ اللَّهُ الْخَالِقُ الْبَارِئُ الْمُصَوِّرُ ۖ لَهُ الْأَسْمَاءُ الْحُسْنَىٰ

Ele é Allah, o Criador, o Originador, o Criador de imagens. A Ele pertencem os melhores nomes. (59:24)

E Allah disse:

الَّذِي خَلَقَكَ فَسَوَّاكَ فَعَدَلَكَ فِي أَيِّ صُورَةٍ مَّا شَاءَ رَكَّبَكَ

Que te criou, te formou, te aperfeiçoou. E te modelou, na forma que Lhe aprouve? (82:07-08)

Allah destacou especificamente os seres humanos para reconhecimento especial, tendo sido privilegiado com uma capacidade única de raciocinar e de servir a Allah mais do que qualquer outra criatura.

Allah disse:

وَلَقَدْ كَرَّمْنَا بَنِي آدَمَ وَحَمَلْنَاهُمْ فِي الْبَرِّ وَالْبَحْرِ وَرَزَقْنَاهُم مِّنَ الطَّيِّبَاتِ وَفَضَّلْنَاهُمْ عَلَىٰ كَثِيرٍ مِّمَّنْ خَلَقْنَا تَفْضِيلًا

Certamente dignificamos os filhos de Adão e os carregamos por terra e mar, e lhes proporcionamos coisas boas e os preferimos a muito do que criamos com preferência decisiva. (17:70)

Reconhecemos que as pessoas são criações de Allah e, ​​subsequentemente, somos obrigados a ser misericordiosos com a criação em geral, mesmo com os iníquos, desde que não seja à custa das vítimas vulneráveis.

Abdullah ibn Amr relatou: O Mensageiro de Allah, ﷺ, disse:

الرَّاحِمُونَ يَرْحَمُهُمْ الرَّحْمَنُ ارْحَمُوا مَنْ فِي الْأَرْضِ يَرْحَمْكُمْ مَنْ فِي السَّمَاءِ

Aqueles que são misericordiosos obterão misericórdia pelo Misericordioso. Seja misericordioso com os que estão na terra e Aquele nos céus terá misericórdia de você.

Fonte: Sunan al Tirmidhi – 1924

Jabir ibn Abdullah relatou: O Mensageiro de Allah, ﷺ, disse:

وَلاَ تُعَذِّبُوا خَلْقَ اللهِ عَزَّ وَجَلَّ

Não torture a criação de Allah Todo-Poderoso.

Fonte: Al Adab al Mufrad – 188

Os seres humanos também têm o potencial de serem condutores para os belos atributos de Allah se manifestarem na criação. Por exemplo, a misericórdia é um dos belos atributos de Allah. Quando uma pessoa ou mesmo um animal mostra compaixão por outro ser, isso é resultado da misericórdia de Allah em ação.

Abu Huraira relatou: O Mensageiro de Allah, ﷺ, disse:

جَعَلَ اللَّهُ الرَّحْمَةَ مِائَةَ جُزْءٍ فَأَمْسَكَ عِنْدَهُ تِسْعَةً وَتِسْعِينَ جُزْءًا وَأَنْزَلَ فِي الْأَرْضِ جُزْءًا وَاحِدًا فَمِنْ ذَلِكَ الْجُزْءِ يَتَرَاحَمُ الْخَلْقُ حَتَّى تَرْفَعَ الْفَرَسُ حَافِرَهَا عَنْ وَلَدِهَا خَشْيَةَ أَنْ تُصِيبَهُ

Allah fez a misericórdia em cem partes. Ele manteve noventa e nove partes consigo mesmo e enviou uma parte para a terra. Dessa parte, a criação é misericordiosa entre si, de modo que um cavalo levanta o casco sobre o filho por medo de pisotear.

Fonte: Sahih al Bukhari – 5654

Os seres humanos, em particular, têm um notável potencial para alcançar uma união de vontade com Allah, através da rendição aos ensinamentos de Sua religião. Esta não é uma união de essências, pois Allah é diferente de tudo que Ele criou e não pode ser comparado à Sua criação. Pelo contrário, é uma união de propósitos . Um verdadeiro servo de Allah é guiado pela vontade de Allah, de modo que Allah está agindo através deles e beneficiando a criação por meio disso.

Abu Huraira relatou: O Mensageiro de Allah, ﷺ, disse:

إِنَّ اللَّهَ قَالَ وَمَا يَزَالُ عَبْدِي يَتَقَرَّبُ إِلَيَّ بِالنَّوَافِلِ حَتَّى أُحِبَّهُ فَإِذَا أَحْبَبْتُهُ كُنْتُ سَمْعَهُ الَّذِي يَسْمَعُ بِهِ وَبَصَرَهُ الَّذِي يُبْصِرُ بِهِ وَيَدَهُ الَّتِي يَبْطِشُ بِهَا وَرِجْلَهُ الَّتِي يَمْشِي بِهَا

Allah Todo-Poderoso disse: Meu servo continua a se aproximar de Mim com boas obras até que Eu o ame. Quando o amo, Sou sua audição com a qual ele ouve, sua visão com a qual vê, sua mão com a qual golpeia e seu pé com o qual anda.

Fonte: Sahih al Bukhari – 6137

Portanto, todas as pessoas são criadas à “imagem de Allah” no início. Eles merecem ser dignos, honrados e tratados de maneira justa e compassiva, apenas porque são seres humanos. Em cada pessoa existe o potencial de unir sua vontade à vontade de Allah, e por esse motivo todo ser humano foi santificado e é digno de nosso respeito.

O sucesso vem de Allah, e Allah sabe melhor.

Fonte: https://abuaminaelias.com/people-created-in-image-of-allah/?fbclid=IwAR1avqeFWTCYpDt8JiiDyQca-Cbg7afHHZqLHSw3kCT4pw_bIUeedCyeTS0

Sobre a Redação

A Equipe de Redação do Iqara Islam é multidisciplinar e composta por especialistas na Religião Islâmica, profissionais da área de Marketing, Ilustração/Design, História, Administração, Tradutores Especializados (Árabe e Inglês). Acesse nosso Quem Somos.

quarta-feira, 11 de outubro de 2023

RESUMO DE LIVROS -PERRENOUD, Philippe . DEZ NOVAS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR – CONVITE À VIAGEM

PERRENOUD, Philippe . DEZ NOVAS COMPETÊNCIAS PARA ENSINAR – CONVITE À VIAGEM. Porto Alegre, Artmed, 2000.

Resumo:

O ofício de professor deve consagrar temas como a prática educativa, a profissionalização docente, o trabalho em equipe, projetos, autonomia e responsabilidades crescentes, pedagogias diferenciadas, e propostas concretas.
O autor toma como referencial de competência adotado em Genebra, 1996, para uma formação continua. O professor deve dominar saberes a serem ensinados, ser capaz de dar aulas, de administrar uma turma e de avaliar. Ressalta a urgência de novas competências, devido as transformações sociais existentes.. As tecnologias mudam, o trabalho, a comunicação, a vida cotidiana e mesmo o pensamento. A prática docência tem que refletir sobre o mundo. Os professores são os intelectuais e mediadores, interpretes ativos da cultura, dos valores e do saber em transformação. Se não se perceberem como depositários da tradição ou percursos do futuro, não serão desempenhar esse papel por si mesmos.
O currículo deve ser orientado para se designar competências,, a capacidade de mobilizar diversos recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações, etc.) para enfrentar, solucionar uma serie de situações.
Dez domínios de competências reconhecidas como prioritárias na formação contínua das professoras e dos professores do ensino fundamental.

1. Organizar e dirigir situações de aprendizagem.

• Conhecer, para determinada disciplina, os conteúdos a serem ensinados e sua tradução em objetivos de aprendizagem : nos estágios de planejamento didático, da analise posterior e da avaliação.
• Trabalhar a partir das representações dos alunos: considerando o conhecimento do aluno, colocando-se no lugar do aprendiz, utilizando se de uma competência didática para dialogar com ele e fazer co que suas concepções se aproxime dos conhecimentos científicos;
• Trabalhar a partir dos erros e dos obstáculos à aprendizagem: usando de uma situação-problema ara transposição didática, considerando o erro, como ferramenta para o ensino.
• Construir e planejar dispositivos e seqüências didáticas;
• Envolver os alunos em atividades de pesquisa, em projetos de conhecimento.

2. Administrar a progressão das aprendizagens.

• Conceber e administrar situações-problema ajustadas ao nível e as possibilidades dos alunos: em torno da resolução de um obstáculo pela classe, propiciando reflexões, desafios, intelectuais, conflitos sociocognitivos;
• Adquirir uma visão longitudinal dos objetivos do ensino: dominar a formação do ciclo de aprendizagem, as fases do conhecimento e do desenvolvimento intelectual da criança e do adolescente, além do sentimento de responsabilidade do professor pleno conjunto da formação do ensino fundamental;
• Estabelecer laços com as teorias subjacentes às atividades de aprendizagens;
• Observar e avaliar os alunos em situações de aprendizagens;
• Fazer balanços periódicos de competências e tomar decisões de progressão;
• Rumar a ciclos de aprendizagem: interagir grupos de alunos e dispositivos de ensino-aprendizagem.

3. Conceber e fazer evoluir os dispositivos de diferenciação.

• Administrar a heterogeneidade no âmbito de uma turma, com o propósito de grupos de necessidades, de projetos e não de homogeneidade;
• Abrir, ampliar a gestão de classe para um espaço mais vasto, organizar para facilitar a cooperação e a geração de grupos multiidades.;
• Fornecer apoio integrado, trabalhar com alunos portadores de grandes dificuldades, sem todavia transforma-se num psicoterapeuta;
• Desenvolver a cooperação entre os alunos e certas formas simples de ensino mútuo, provocando aprendizagens através de ações coletivas, criando uma cultura de cooperação através de atitudes e da reflexão sobre a experiência.

4. Envolver os alunos em sua aprendizagem e em seu trabalho.

• Suscitar o desejo de aprender, explicitar a relação com o saber, o sentido do trabalho escolar e desenvolver na criança a capacidade de auto-avaliação. O professor deve ter em mente o que é ensinar, reforçar a decisão de aprender, estimular o desejo de saber, instituindo um conselho de alunos e negociar regras e contratos;
• Oferecer atividades opcionais de formação, à la carte;
• Favorecer a definição de um projeto pessoal do aluno, valorizando-os e reforçando-os a incitar o aluno a realizar projetos pessoais, sem retornar isso um pré-requisito.

5. Trabalhar em equipe.

• Elaborar um projeto de equipe, representações comuns;
• Dirigir um grupo de trabalho, conduzir reuniões;
• Formar e renovar uma equipe pedagógica;
• Enfrentar e analisar em conjunto situações complexas, práticas e problemas profissionais.
• Administrar crises ou conflitos interpessoais.

6. Participar da administração da escola.

• Elaborar, negociar um projeto da instituição;
• Administrar os recursos da escola;
• Coordenar, dirigir uma escola com todos os seus parceiros (serviços para escolares, bairro, associações de pais, professores de línguas e cultura de origem);
• Organizar e fazer evoluir, no âmbito da escola, a participação dos alunos.

7. Informar e envolver os pais.

• Dirigir reuniões de informação e de debate;
• Fazer entrevistas;
• Envolver os pais na construção dos saberes.

8. Utilizar novas tecnologias.

As novas tecnologias da informação e da comunicação tranformam as maneiras de se comunicar, de trabalhar, de decidir e de pensar. O professor predica usar editores de textos, expplorando didáaticas e pogramas com objetivos educacionais.
• Discutir a questão da informática na escola;

• Utilizar editores de texto;
• Explorar as potencialidades didáticas dos programas em relação aos objetivos do ensino;
• Comunicar-se à distância por meio da telemática;
• Utilizar as ferramentas multimídia no ensino.
Assim, quanto à oitava competência de Perrenoud, que trabalhos nessa pesquisa, a Informática na Educação, nos fez perceber que cada vez mais precisamos do computador, porque estamos na era da informatização e por isso é primordial que nós profissionais da educação estejamos modernizados e acompanhando essa tendência, visto que assim como um simples pagamento no banco, utilizamos o computador , para estarmos atualizados necessitamos obter mais esta competência para se fazer uma docência de qualidade.

9. Enfrentar os deveres e os dilemas éticos da profissão.

• Prevenir a violência na escola e fora dela;
• Lutar contra os preconceitos e as discriminações sexuais, étnicas e sociais;
• Participar da criação de regras de vida comum referente á disciplina na escola, às sanções e à apreciação da conduta;
• Analisar a relação pedagógica, a autoridade, a comunicação em aula;
• Desenvolver o senso de responsabilidade, a solidariedade e o sentimento de justiça.

10. Administrar sua própria formação contínua.

• Saber explicitar as próprias práticas;
• Estabelecer seu próprio balanço de competência e seu programa pessoa de formação contínua;
• Negociar um projeto de formação comum com os colegas (equipe, escola, rede);
• Envolver-se em tarefas em escala de uma ordem de ensino ou do sistema educativo;
• Acolher a formação dos colegas e participar dela.

Conclusão: Contribuir para o debate sobe a sua profissionalização, com responsabilidade numa formação continua.

Postado por Prof. Lídia às 15:53


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Palestra do filósofo Olavo de Carvalho intitulada "O Totalitarismo Islâmico: Herdeiro do Comunismo e do Nazismo", no Clube Paulistano A Hebraica, em 24 de maio de 2004.

terça-feira, 10 de outubro de 2023

Israel e Palestina , por joão maria andarilho




EUA dizem que US$ 6 bilhões liberados para o Irã serão supervisionados rigorosamente

Valores vieram do acordo que permitiu a libertação de cinco norte-americanos que estavam presos no país

Autoridades iranianas e norte-americanas foram notificadas pelo Catar nesta segunda-feira (18) de que a transferência havia terminado08/09/2022. REUTERS/Dado Ruvic/Illustration

Kyle FeldscherJennifer Hanslerda CNN


18/09/2023 às 19:46 | Atualizado 18/09/2023 às 19:48
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O governo do Irã tem agora acesso a US$ 6 bilhões de seus fundos para serem utilizados para fins humanitários, como parte de um acordo que permitiu a libertação de cinco norte-americanos que estavam presos no país.

O dinheiro, que tinha sido mantido em contas restritas na Coreia do Sul antes de ser transferido para diferentes contas no Catar, por meio de bancos na Europa, é uma parte fundamental do acordo.

Autoridades iranianas e norte-americanas foram notificadas pelo Catar nesta segunda-feira (18) de que a transferência havia terminado, segundo uma fonte ouvida pela CNN.

Os republicanos criticaram o acordo, afirmando que a transferência do dinheiro prejudicará a credibilidade do país no exterior e poderia ser um incentivo para os adversários dos EUA deterem injustamente cidadãos norte-americanos.



FOLHAJUS
Israel terá pela primeira vez um juiz muçulmano na Suprema Corte
Tribunal é responsável por julgar casos relacionados ao conflito entre israelenses e palestinos

COMPARTILHAMENTO ESPECIAL



22.fev.2022 às 10h04
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BELO HORIZONTE


A Suprema Corte de Israel terá, pela primeira vez desde sua formação em 1948, um juiz muçulmano de forma definitiva. A nomeação foi anunciada nesta segunda-feira (21), pelo Ministério da Justiça do país, um dos órgãos responsáveis por participar da escolha dos membros do tribunal.

O juiz Khaled Kabub, 63, nasceu em uma cidade do centro de Israel e atualmente é vice-presidente do tribunal distrital de Tel Aviv; antes dele, a mais alta instância da Justiça israelense teve um juiz muçulmano em 1999, mas de forma interina. Kabub substitui George Kara, que é árabe cristão. Em Israel, membros da Suprema Corte devem se aposentar ao completar 70 anos.

De acordo com a imprensa local, ainda é difícil cravar o perfil do recém-nomeado, visto que o juiz passou a maior parte de sua carreira lidando com questões de crimes econômicos e, portanto, suas visões constitucionais são menos conhecidas. O tribunal é responsável por decidir questões sociais ou relativas ao conflito israelense-palestino e, frequentemente, é criticado por suas decisões.

fonte: https://www1.folha.uol.com.br/mundo/2022/02/israel-tera-pela-primeira-vez-um-juiz-muculmano-na-suprema-corte.shtml

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O silêncio do Ministro dos Direitos Humanos por Dr. Wellington Santos

Filho do Hamas Indicação de Leitura # 61por João Maria Andarilho utópico.

Filho do Hamas Indicação de Leitura # 61 por João Maria Andarilho utópico.








Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Filho do Hamas: Um relato Impressionante Sobre Terrorismo, Traição, Intrigas Políticas e Escolhas Impensáveis é um livro publicado em 2010 por Mosab Hassam Yousef, um palestino filho de um dos fundadores do Hamas.

Neste livro, Yousef narra sua vida, como filho de um líder influente na comunidade islâmica palestina, sua experiência na prisão, sua decepção com a política e as autoridades do seu próprio povo, seu recrutamento pelo Shin Bet, quando passou a colaborar com Israel na luta anti-terrorista e sua conversão ao cristianismo. Ele declara sobre o propósito de seu livro:

Bibliografia

  • YOUSEF, Mosab Hassan, "Filho do Hamas", Rio de Janeiro, Editora Sextante, 2010, ISBN 9788575425619

Ligações externas

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A maior origem da vaidade que existe no mundo | Olavo de Carvalho

Hoje é dia do sagrado jejum de Sri Indira Ekadasi dia 10/10/2023 terça-feira

 
  Yudhisthira Maharaja disse:  "ó Madhusudana, ó matador do demônio Madhu, qual o nome do Ekadashi que ocorre durante a quinzena obscura do mês de Asvhina (set/out)? Por favor descreva suas glórias para mim." O Senhor Supremo, Sri Krishna, respondeu:  "Este dia santo é chamado Indira Ekadashi.  Se uma pessoa jejua nesse dia, todos seus pecados são erradicados e seus antepassados que caíram no inferno são liberados.  ó melhor dos reis, quem simplesmente ouve sobre este Ekadashi obtém o mérito acumulado por realizar um sacrifício de cavalo.
 
   Na Satya-yuga vivia um rei chamado Indrasena, que era tão poderoso que destruiu todos seus inimigos.  O glorioso e altamente religioso Rei Indrasena cuidava bem de seus súditos, e portanto era rico de filhos, netos, ouro e grãos.  Era muito devotado a Sri Vishnu também.  Gostava especialmente de cantar Meu nome, clamando "Govinda!  Govinda!" Desta maneira o Rei Indrasena sistematicamente se dedicava à vida espiritual pura e passava muito tempo meditando na Verdade Absoluta.
 
   Certo dia, enquanto o Rei Indrasena alegre e tranquilamente presidia sobre sua assembléia, o orador perfeito, Narada Muni, foi visto descendendo do céu.  O rei ofereceu a Devarishi Narada, o santo entre os semideuses, grande respeito, saudando-o com as palmas juntas, convidando-o ao palácio, oferecendo-lhe um assento confortável, lavando seus pés, e falando palavras doces de boas-vindas. Então Narada Muni disse para Maharaja Indrasena:  "ó rei, as sete partes de vosso reino estão prosperando?  Vossa mente está absorvida em pensar como podeis realizar vosso dever ocupacional?  E estais ficando mais e mais devotado ao Senhor Supremo, Sri Vishnu?"
 
   O rei respondeu:  "Por tua bondosa graça, ó maior dos sábios, tudo vai bastante bem. Hoje, só pela tua presença todos sacrifícios em meu reino tem sucesso!  Por favor mostra-me misericórdia e explique a razão para tua visita até aqui."

   Sri Narada, o sábio entre os semideuses, então disse:  "ó leão entre os reis, ouvi minhas espantosas palavras.  Quando descendi de Brahmaloka a Yamaloka, o Senhor Yamaraja louvou-me mui afavelmente e ofereceu-me um excelente assento.  Enquanto eu glorificava sua veracidade e maravilhoso serviço ao Senhor Supremo, notei vosso pai na assembléia de Yamaraja.  Embora fora muito religioso, porque quebrou um jejum de Ekadashi prematuramente, teve que ir para Yamaloka.  Vosso pai deu-me uma mensagem para vos entregar.  Disse:  "Em Mahishmati vive um rei chamado Indrasena.  Por favor conte-lhe sobre minha situação aqui - que devido a meus atos pecaminosos passados de alguma maneira fui forçado a residir no reino de Yamaraja.  Por favor dê a ele esta minha mensagem:  "ó filho, tenha a bondade de observar Indira Ekadashi e dar muita caridade para que eu possa me elevar ao céu." (2)
 
   Narada continuou:  "Só para entregar esta mensagem, ó rei, vim até aqui.  Deveis ajudar vosso pai observando este jejum de Indira Ekadashi.  Pelo mérito acumulado, vosso pai irá para o céu."
 
   O Rei Indrasena perguntou:  "ó grande Naradaji, por favor seja misericordioso e me diga especificamente como observar um jejum no Indira Ekadashi, e também conte em que mês e que dia ocorre." Narada Muni respondeu:  "ó rei, por favor ouvi enquanto vos descrevo o processo completo de observar Indira Ekadashi.  Este Ekadashi ocorre durante a quinzena obscura do mês de Ashvina.  No Dashami, o dia antes do Ekadashi, acordai cedo pela manhã, tomai banho, e depois façai algum serviço para Deus com plena fé.  Ao meio-dia, tomai banho novamente em água corrente e depois oferecei oblaçöes a vossos antepassados com fé e devoção.  Certificai-vos de não comer mais que uma vez naquele dia, e à noite dormi no chão.
 
   Quando acordardes na manhã do Ekadashi, limpai vossa boca e dentes esmeradamente, e depois com profunda devoção pelo Senhor fazei este voto sagrado:  "Hoje irei jejuar completamente e abandonar todos tipos de gozo dos sentidos.  ó Suprema Personalidade de Deus, infalível e de olhos de lótus, por favor conceda-me refúgio a Teus pés de lótus."  Ao meio-dia, postai-vos de pé diante de Sri Shalagrama-shila (3) e adorai-O fielmente, seguindo todas regras e regulaçöes, depois oferecei oblaçöes a vossos antepassados.  Em seguida, alimentai brahmanas qualificados e oferecei-lhes alguma caridade conforme vossos meios.  Agora tomai o alimento oferecido aos vossos antepassados, cheirai-o, e depois oferecei-o a uma vaca.  Em seguida, adorai o Senhor Hrshikesha com incenso e flores, e finalmente, permanecei acordado a noite toda perto da Deidade de Sri Keshava.
 
   Cedo na manhã do dia seguinte, Dvadashi, adorai Sri Hari com grande devoção e convidai brahmanas para um suntuoso banquete.  Então alimentai vossos parentes, e finalmente tomai vossa refeição em silêncio.  ó rei, se observardes estritamente um jejum no Indira Ekadashi desta maneira, com os sentidos controlados, vosso pai certamente será elevado à morada do Senhor Vishnu."  Após dizer isso, Devarishi Narada imediatamente desapareceu.
 
   O Rei Indrasena seguiu as instruçöes do grande santo perfeitamente, observando o jejum na associação de seus parentes e servos.  Ao quebrar o jejum no Dvadashi, flores caíram do céu.  O mérito que Indrasena ganhou por observar este jejum salvou seu pai do reino de Yamaraja e fez com que obtivesse um corpo completamente espiritual.  De fato, Indrasena o viu subir para a morada do Senhor Hari no dorso de Garuda.  O próprio Indrasena foi capaz de governar seu reino sem quaisquer obstáculos, e em tempo entregou o reino para seu filho e também foi para Vaikuntha.
 
   ó Yudhishthira, estas são as glórias do Indira Ekadashi, que ocorre durante a quinzena obscura do mês de Ashvina.  Quem quer que ouça ou leia esta narrativa certamente desfrutará da vida neste mundo, será libertado de todos seus pecados passados, e na morte retorna ao lar, de volta para Deus, onde vive eternamente."
 
   Assim terminam as glórias do Ashvina-krsna Ekadashi ou Indira Ekadashi, do Brahma-vaivarta Purana.

Notas:
1) As sete partes do domínio de um rei são o próprio rei, seus ministros, seu tesouro, suas forças militares, seus aliados, os brahmanas, os sacrifícios realizados em seu reino, e as necessidades de seus súditos.
2) Toda entidade viva é um indivíduo, e individualmente todos tem que praticar consciência de Krishna para retornar a Deus.  Conforme declarado no Garuda Purana, quem está sofrendo no inferno não consegue praticar consciência de Krishna, porque isto requer paz metal, que as torturas do inferno tornam impossíveis.  Se um parente de um pecador sofrendo no inferno der alguma caridade em nome do pecador, este pode deixar o inferno e entrar nos planetas celestiais.  Mas se o parente do pecador observar este jejum de Ekadashi em prol de seu familiar sofredor, este vai diretamente para o mundo espiritual, conforme declara este capítulo.
3) Sri Shalagrama-shila é uma Deidade do Senhor Vishnu na forma de uma pedra lisa, redonda e escura. Devotos adoram-No para obter liberação.  A origem de Shalagrama-shila é descrita no Padma Purana, Uttara Khanda.


Hoje é dia do Sagrado Jejum de Sri Utpanna Ekadasi dia 26/11/2024 terça-feira origem do ekadasi #2

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