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domingo, 15 de outubro de 2023
Feliz Dia dos Professores
sábado, 14 de outubro de 2023
quinta-feira, 12 de outubro de 2023
Segundo especialista, a aproximação de Riad e Jerusalém pode trazer benefícios para todo o Oriente Médio
Israel e Arábia Saudita têm se aproximado de um acordo de paz. É o que mostram os recentes acontecimentos da última semana, com um depoimento do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu durante a Assembleia Geral das Nações Unidas na sexta (22) e com a visita histórica do ministro do Turismo israelense, Haim Katz, nesta terça-feira (26) ao reino saudita para uma outra conferência das Nações Unidas, sendo a primeira visita de uma autoridade do gabinete israelense ao país na história.
Em seu discurso à Assembleia da ONU, Netanyahu disse que Israel está “à beira” de firmar um acordo histórico de paz com os sauditas, e defendeu os Acordos de Abraão, responsáveis pela estipulação de laços diplomáticos com Bahrein, Marrocos e Emirados Árabes Unidos em 2020, descrevendo a aproximação entre Jerusalém e Riad como um novo capítulo desses tratados, que trariam ainda mais resultados para a região. Israel também já possui laços com a Jordânia e o Egito, fruto de tratados anteriores.
“Essa paz contribuirá muito para acabar com o conflito árabe-israelense. Isso encorajará outros estados árabes a normalizarem as suas relações com Israel, aumentará as perspectivas de paz com os palestinos e encorajará uma reconciliação mais ampla entre o judaísmo e o islamismo”, afirmou o primeiro-ministro em seu discurso. Em sua fala à ONU, Netanyahu também se valeu de um mapa de um chamado “Novo Oriente Médio” para reforçar que, com o novo acordo, “não iremos apenas derrubar barreiras entre Israel e os nossos vizinhos. Construiremos um novo corredor de paz e prosperidade que ligue a Ásia, através dos Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Jordânia e Israel, à Europa”.
Durante sua visita aos EUA, Netanyahu também se encontrou com o presidente Joe Biden, Elon Musk (dono do X, antigo Twitter) e concedeu entrevistas a TVs americanas.
Os Estados Unidos auxiliaram no estabelecimento dos Acordos de Abraão, e atualmente estão trabalhando na mediação diplomática do novo acordo com a Arábia Saudita. Para os EUA, o tratado de paz seria vantajoso, já que ambos os países são seus dois maiores aliados no Oriente Médio. Em entrevista à CNN americana, Netanyahu afirmou que “Israel, Arábia Saudita e os Estados Unidos compartilham um objetivo comum – dar um salto quântico… Temos uma oportunidade com os Estados Unidos de mudar o Oriente Médio para sempre”.
Durante as negociações dos últimos meses, os sauditas comunicaram que, em troca do estabelecimento de relações com Israel, eles desejam garantias por parte dos Estados Unidos de segurança e assistência para um programa nuclear civil. Além disso, o governo saudita também disse que só normalizará os laços com Israel se houver progressos na criação de um estado palestino. No entanto, mesmo com esses requisitos ainda em discussão, a reaproximação com Israel já dá sinais de estar acontecendo na prática, como no caso da primeira visita oficial de um membro do gabinete israelense à Arábia Saudita nesta terça (26/09).
Haim Katz, ministro do Turismo israelense, está em uma visita de dois dias à Arábia Saudita como parte de um evento da Organização Mundial do Turismo das Nações Unidas (OMT). “Após 48 anos, Israel foi escolhido para liderar uma delegação estratégica para o evento. Fomos recebidos calorosamente em Riad pelas autoridades. Estimo que encontraremos muitas delegações na conferência, aquelas com quem temos relações e, estimo, também com aquelas com quem não temos”, disse o ministro a Ynet, veículo jornalístico de Israel.
Em comunicado, Katz também ressaltou que “o turismo é uma ponte entre as nações. A cooperação no campo do turismo tem o potencial de unir os corações e o progresso econômico”, e que ele trabalhará para promover a cooperação, o turismo e as relações exteriores de Israel. Na semana que vem, Shlomo Karhi, ministro israelense das Comunicações, também estará na Arábia Saudita para participar de um congresso internacional.
Segundo André Lajst, cientista político e presidente executivo da StandWithUs Brasil, a aproximação entre Tel Aviv e Riad pode ser de fato benéfica à toda região. “Um acordo com os sauditas resolveria não só o conflito árabe-israelense mas também as relações judaicas islâmicas sobre lugares sagrados, traria mais países para uma possível relação com Israel no futuro e ajudaria no ambiente para um acordo de paz definitivo com os palestinos”, ressalta.
O especialista em Oriente Médio também explica que “nos últimos anos, a criação de laços diplomáticos entre Israel e países vizinhos têm crescido, sendo que alguns países buscam, por meio desses acordos, alcançar maior estabilidade, tecnologia e segurança. Com esse cenário diplomático se expandindo entre as nações no Oriente Médio, a região tende a se tornar cada vez mais estável para enfrentar inimigos em comum, como o terrorismo e o Irã nuclear”.
Você realmente sabe algo sobre o Islã?
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Desde 2016, passei a estudar o Islamismo pelo trabalho do professor Bill Warner, fundador e presidente do "Center for the Study of Political Islam International". Como o nome do seus instituto sugere, o Dr. Bill Warner não enxerga o Islamismo como apenas uma religião, mas sim como uma doutrina política completa, já que não tolera a existência de um governo secular, minimamente independente das crenças religiosas.
Além disso, o professor Warner aplica uma abordagem matemática aos textos sagrados, através da contagem identificação de passagens e temas, para entender de maneira mais abrangente quais são as prioridades dessa doutrina política. Islã significa literalmente submissão. Esse é o tema central do islamismo. Um muçulmano deve se submeter a Alá, o único Deus.
Assim fez Maomé, o seu último profeta. Assim faz a mulher diante do seu marido. Submissão ou morte é a única alternativa que existe para o Kafir, termo pejorativo que designa o infiel, qualquer sujeito que não acredita em Alá e no seu profeta. São três livros sagrados do Islã: o Alcorão, Sira e Hadith. Segundo Bill Warner, 15% da Sira, uma biografia sagrada de Maomé, trata de temas religiosos. O restante trata da Jihad, a expansão do Islã. 51% da Trilogia é destinada a como lidar com o Kafir. Segundos esses textos sagrados, o Kafir pode ser enganado, emboscado, odiado, escravizado, humilhado, torturado e decapitado.
O máximo de tolerância que é oferecido ao Kafir é ser transformado num dhimmi, um semi-escravo. Ele pode praticar a sua religião em casa e seguir os seus costumes na vida privada, desde que pague a Jizya, o imposto de 50% sobre o seu salário. Um dhimmi praticamente não tem direitos civis e deve prestar reverência aos muçulmanos.
A vida de Maomé: um dos erros mais comuns no estudo do islamismo é concentrar esforços na leitura do Alcorão, pois ele representa apenas 14% da Trilogia. Em 91 passagens no Alcorão há a afirmação que Maomé deve ser o modelo para todos os muçulmanos. Logo, é preciso estudar a Sira (biografia de Maomé) e o Hadith (pequenos relatos contando passagens da vida do profeta). Para entender o Islamismo, é preciso estudar a vida de Maomé, tudo que foi registrado sobre as suas falas ou atos. Maomé era órfão, foi um negociante de sucesso e sempre foi religioso. Num dos seus retiros para meditar, ouviu vozes dizendo que deveria anunciar que Alá era o único Deus e que Maomé era o seu profeta. Por 13 anos ele pregou em Meca, mas conseguiu reunir apenas 150 seguidores. Ele era protegido pelo seu tio. Quando o tio morreu, Maomé foi expulso de Meca e viajou para Medina, onde transformou a mensagem espiritual numa mensagem política. Como guerreiro e criador do sistema político islâmico, ele atingiu o sucesso. Em Medina ele matou ou escravizou os judeus que ali residiam e em algum tempo voltou a Meca para conquistar a cidade. Suas últimas palavras antes de morrer foram: “não pode haver duas religiões na terra dos árabes”.
Dualidade: há uma dualidade no Islã que se não for compreendida, impede o real entendimento sobre esse sistema. O aspecto religioso do Islã pode ser encontrado na fase onde Maomé pregava em Meca, ou seja, quando o profeta focava a sua atenção na evolução espiritual individual.Nessa fase podemos encontrar uma postura menos política e agressiva. O Corão de Meca oferece uma visão mais pacifista. Quando alguém aponta essa visão mais tolerante do Islã, com certeza está se referindo a tal fase da vida do profeta. Já na fase Medina, o Islã toma um caminho político, onde o objetivo é a expansão militar extremamente violenta, usando o caminho da conversão forçada dos infiéis, onde a alternativa é a escravidão ou a morte. Mas como compatibilizar essas duas visões completamente opostas, se o Islamismo seria perfeito, imutável e eterno, segundo o próprio Maomé? Através de um conceito chamado revogação. Se num texto sagrado, um verso sugere tolerância com os infiéis e mais a frente outro verso sugere a morte dos infiéis, os dois estão corretos, mas o último revoga o primeiro, tendo portanto mais força doutrinal. Ou seja, quando Obama diz que “O Islã é paz”, ele está certo, mas também está errado, porque a fase mais agressiva dos livros sagrados está no final, onde os ensinamentos correspondem ao Maomé líder político e militar que esmaga os seus inimigos.
Outro aspecto da dualidade islâmica é a divisão dos seres humanos entre muçulmanos e kafirs. Em quase todas as religiões, o código moral proposto se aplica a toda humanidade. Um cristão não deve matar, roubar, mentir ou causar dano a qualquer ser humano. Ou seja, o código é universal. Já no Islamismo, há um código para muçulmanos e outro para os kafirs. Um muçulmano não pode matar, roubar, mentir ou causar dano a outro muçulmano, mas eventualmente pode fazer isso com kafirs.
Ou seja, o princípio ético básico que permite a relação entre os seres humanos, o “não faça aos outros aquilo que você não quer que seja feito com você”, não está presente no Islã. Existe até a mentira sagrada no Islamismo, a Taqiyaa.
Todo muçulmanos não só pode como deve mentir se tal mentira ajudar na expansão do Islã. Maomé conquistou Meca exatamente dessa forma. Ele assinou o Tratado de Hudaybiyyah, prevendo dez anos de paz entre Medina e Meca. Por dois anos, Maomé construiu o seu exército e atacou Meca de maneira sorrateira, conquistando a cidade em menos de 24 horas, pois Meca não tinha defesas preparadas, acreditando no cumprimento do tratado. Jihad e a impossibilidade da paz: a Jihad não é apenas uma guerra sagrada, mas o princípio que norteia a vida de todo muçulmano.
É o esforço militar, econômico, político e intelectual para expandir o Islã. Desde a sua fundação, marcada pela entrada de Maomé em Medina, o Islamismo está em expansão. De fato, hoje mesmo é a religião que mais cresce no mundo. Só houve duas oportunidades onde o Islã regrediu: na Reconquista espanhola que culminou com a expulsão dos muçulmanos em 1492 e na vitória sobre os otomanos em Viena, em 1683. Tirando esses reveses, o islamismo esteve sempre em expansão através da Jihad. Quando um muçulmano se alista numa força militar para combater em nome de Alá, ele está seguindo o preceito da Jihad. Quando ele ataca um kafir com uma faca, ou com uma arma, ele está praticando a Jihad.
Quando ele amarra bombas ao corpo e mata kafirs, é a Jihad que ele tem em mente, assim como quando joga um caminhão sobre kafirs, ou um avião num prédio com mais de três mil kafirs. Mas há outras formas de Jihad. Quando um bilionário saudita banca ONGs que defendem a causa islâmica nos EUA, ele está praticando a Jihad. Quando financia lobby pesado no Congresso americano, é a Jihad que ele tem em mente. Quando professores islâmicos ensinam de forma enviesada o Islã para ocidentais ingênuos, eles estão praticando a Jihad. Quando muçulmanos praticam a Zakat, equivalente ao dízimo cristão, e tais recursos são destinados a viúvas de homens-bomba, ele está praticando a Jihad. Para constar, a Zakat só pode ser usada para beneficiar muçulmanos.
Enfim, o objetivo da Jihad é a dominação mundial. A paz então seria atingida, quando toda a humanidade for muçulmana. Antes disse, é obrigação de todo o muçulmanos participar da Jihad. Alguns defensores do islamismo sugerem que o termo Jihad é mal compreendido, pois ele representaria uma luta interior e não exterior. Trata-se de mais um exemplo de Taqiyaa (mentira sagrada) e também da dualidade explicada anteriormente. Um argumento utilizado para a defesa do Islã é o tratamento especial dado aos “povos do livro”, basicamente os judeus e cristãos. Eles seriam “povos irmãos” que teriam o mesmo Deus e formariam as raízes do islamismo. Mas indo um pouco mais a fundo, percebemos que para Maomé, um judeu só pode ser um povo irmão se aceitar a versão islâmica do velho testamento: os egípcios foram punidos por Alá porque não aceitavam Moisés como profeta, Alá puniu o mundo porque Noé não era reconhecido como o seu profeta. Todos eles teriam anunciado a vinda de Maomé, mas tal fato foi escondido pelos líderes religiosos. Na versão islâmica, Jesus (Isa para os muçulmanos), não foi crucificado e não houve ressurreição. A Santíssima Trindade não existiria, pois seria um conceito politeísta. Jesus teria anunciado a vinda de Maomé como o último dos profetas de Alá e voltaria no final dos tempos para impor a Sharia (lei islâmica) ao mundo. Ou seja, se você não acredita nisso tudo, você não é um verdadeiro judeu ou cristão e não merece ser tratado como um povo irmão, mas sim um Kafir. O ódio dos muçulmanos em relação aos judeus remonta as primeiras guerras de Maomé contra tribos judaicas estabelecidas em Medina. Numa passagem que todo muçulmano conhece, Maomé dominou uma tribo judaica e mandou cortar a cabeça de 800 judeus homens, passando o dia inteiro assistindo a execução. No Corão, há mais ódio dirigido aos judeus do que no Mein Kampf, de Hitler. A Sharia basicamente é o código de conduta e também o código penal baseado na trilogia sagrada do Islã. Através da Sharia, no mundo islâmico a mulher é tratada como uma cidadã de segundo classe, apesar dos muçulmanos ficarem ofendidos com essa definição. Segundo eles, através da Sharia eles estão “protegendo” e dando “direitos” as mulheres. De fato, a mulher tem o direito a casa, comida e roupas caso seja obediente ao seu marido. Caso não obedeça, ela deve apanhar, mas não no rosto e nem com força suficiente para quebrar algum osso. Meninas podem ser obrigadas a casar, dependendo da sua "maturidade", não havendo idade mínima estipulada. A mulher é obrigada a se cobrir da cabeça aos pés e deve estar sempre acompanhada do marido, do pai ou do irmão quando estiver fora de casa. O não cumprimento leva a punição por chibatadas. Um homem pode ter até quatro mulheres. O testemunho de uma mulher vale menos que o testemunho de um homem. O adultério é punido com apedrejamento. Detalhe, as pedras não devem ser grandes o suficiente para matar no primeiro golpe. A pessoa tem que sofrer até morrer. O homossexualismo é punido com a morte. A apostasia, que é o ato de abandonar a religião, também é punido com a morte. O roubo é punido com a decepação das mãos. Não há liberdade de expressão, tampouco liberdade de imprensa ou liberdade de credo. A tentativa de converter um muçulmano é punida com a morte. Não há separação entre Igreja e Estado. A mera representação de Maomé é também punida com a morte, como tragicamente descobriram os chargistas do jornal Charlie Hebdo. A mera ofensa a Maomé pode ser punida com a morte. Um kafir tem o direito a conversão ou é punido com a morte. Na melhor das hipóteses, ele pode virar um dhimmi (semi-escravo). A Sharia deve ser a Lei, estando acima de qualquer Constituição. Há portanto uma incompatibilidade intransponível entre a Civilização Ocidental, baseada no Estado de Direito, nas liberdades individuas e na igualdade perante a Lei, e o Islã, aplicado através da Sharia. Esperto ter ajudado numa melhor compreensão do Islã.
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O ser humano foi criado à imagem de Allah?A Redação •
Em nome de Allah, o Clemente, o Misericordioso
No Islam, acreditamos que todas as pessoas foram criadas à “imagem” de Allah. Mas o que isso significa?
Allah é o criador de tudo, incluindo todas as pessoas. O fato de as pessoas estarem à “imagem de Allah” significa que elas estão na forma que Ele escolheu e honrou por elas, não que se pareçam com Allah ou compartilhem da Essência Divina. Assim como dizemos que uma pessoa justa é o “servo de Allah” e uma mesquita é a “casa de Allah” como uma maneira de honrá-los, da mesma forma é uma dignidade adicional que as pessoas sejam reconhecidas como existindo na “imagem de Allah”.
Abu Huraira relatou: O Mensageiro de Allah, ﷺ, disse:
خَلَقَ اللَّهُ آدَمَ عَلَى صُورَتِهِ طُولُهُ سِتُّونَ ذِرَاعًا
Allah criou Adão à Sua imagem, com sessenta côvados de altura.
Fonte: Sahih al Bukhari – 5873
Em outra narração, o Profeta disse:
إِذَا قَاتَلَ أَحَدُكُمْ أَخَاهُ فَلْيَجْتَنِبْ الْوَجْهَ فَإِنَّ اللَّهَ خَلَقَ آدَمَ عَلَى صُورَتِهِ
Se um de vocês brigar com o irmão, deixe que ele evite o rosto. Na verdade, Allah criou Adão à Sua imagem.
Fonte: Sahih Muslim – 2612
Adão, de quem todos somos descendentes, foi originalmente criado à imagem de Allah e, portanto, devemos honrar todos os seus filhos. Honrar os seres humanos é honrar a criação de Allah. Mesmo no caso infeliz de que a luta se torna necessária, um muçulmano ainda deve evitar desfigurar e mutilar o rosto e o corpo de seu inimigo.
O emparelhamento da imagem humana com Allah é uma expressão destinada a conferir dignidade inerente a todo ser humano, simplesmente em virtude de sua humanidade.
Al Nawawi comenta essa tradição, dizendo:
وَقَالَتْ طَائِفَةٌ يَعُودُ إِلَى اللَّهِ تَعَالَى وَيَكُونُ الْمُرَادُ إِضَافَةَ تَشْرِيفٍ وَاخْتِصَاصٍ
Um grupo de estudiosos disse que a ‘imagem’ é atribuída a Allah Todo-Poderoso e o significado é uma honra e um privilégio adicionais.
Fonte: Sharh al Nawawi ‘ala Sahih Muslim – 2612
Allah é Al-Musawwir, o Criador de imagens. Ele escolheu e honrou a forma humana, por isso não deve ser profanada e desrespeitada de forma alguma.
Allah disse:
هُوَ اللَّهُ الْخَالِقُ الْبَارِئُ الْمُصَوِّرُ ۖ لَهُ الْأَسْمَاءُ الْحُسْنَىٰ
Ele é Allah, o Criador, o Originador, o Criador de imagens. A Ele pertencem os melhores nomes. (59:24)
E Allah disse:
الَّذِي خَلَقَكَ فَسَوَّاكَ فَعَدَلَكَ فِي أَيِّ صُورَةٍ مَّا شَاءَ رَكَّبَكَ
Que te criou, te formou, te aperfeiçoou. E te modelou, na forma que Lhe aprouve? (82:07-08)
Allah destacou especificamente os seres humanos para reconhecimento especial, tendo sido privilegiado com uma capacidade única de raciocinar e de servir a Allah mais do que qualquer outra criatura.
Allah disse:
وَلَقَدْ كَرَّمْنَا بَنِي آدَمَ وَحَمَلْنَاهُمْ فِي الْبَرِّ وَالْبَحْرِ وَرَزَقْنَاهُم مِّنَ الطَّيِّبَاتِ وَفَضَّلْنَاهُمْ عَلَىٰ كَثِيرٍ مِّمَّنْ خَلَقْنَا تَفْضِيلًا
Certamente dignificamos os filhos de Adão e os carregamos por terra e mar, e lhes proporcionamos coisas boas e os preferimos a muito do que criamos com preferência decisiva. (17:70)
Reconhecemos que as pessoas são criações de Allah e, subsequentemente, somos obrigados a ser misericordiosos com a criação em geral, mesmo com os iníquos, desde que não seja à custa das vítimas vulneráveis.
Abdullah ibn Amr relatou: O Mensageiro de Allah, ﷺ, disse:
الرَّاحِمُونَ يَرْحَمُهُمْ الرَّحْمَنُ ارْحَمُوا مَنْ فِي الْأَرْضِ يَرْحَمْكُمْ مَنْ فِي السَّمَاءِ
Aqueles que são misericordiosos obterão misericórdia pelo Misericordioso. Seja misericordioso com os que estão na terra e Aquele nos céus terá misericórdia de você.
Fonte: Sunan al Tirmidhi – 1924
Jabir ibn Abdullah relatou: O Mensageiro de Allah, ﷺ, disse:
وَلاَ تُعَذِّبُوا خَلْقَ اللهِ عَزَّ وَجَلَّ
Não torture a criação de Allah Todo-Poderoso.
Fonte: Al Adab al Mufrad – 188
Os seres humanos também têm o potencial de serem condutores para os belos atributos de Allah se manifestarem na criação. Por exemplo, a misericórdia é um dos belos atributos de Allah. Quando uma pessoa ou mesmo um animal mostra compaixão por outro ser, isso é resultado da misericórdia de Allah em ação.
Abu Huraira relatou: O Mensageiro de Allah, ﷺ, disse:
جَعَلَ اللَّهُ الرَّحْمَةَ مِائَةَ جُزْءٍ فَأَمْسَكَ عِنْدَهُ تِسْعَةً وَتِسْعِينَ جُزْءًا وَأَنْزَلَ فِي الْأَرْضِ جُزْءًا وَاحِدًا فَمِنْ ذَلِكَ الْجُزْءِ يَتَرَاحَمُ الْخَلْقُ حَتَّى تَرْفَعَ الْفَرَسُ حَافِرَهَا عَنْ وَلَدِهَا خَشْيَةَ أَنْ تُصِيبَهُ
Allah fez a misericórdia em cem partes. Ele manteve noventa e nove partes consigo mesmo e enviou uma parte para a terra. Dessa parte, a criação é misericordiosa entre si, de modo que um cavalo levanta o casco sobre o filho por medo de pisotear.
Fonte: Sahih al Bukhari – 5654
Os seres humanos, em particular, têm um notável potencial para alcançar uma união de vontade com Allah, através da rendição aos ensinamentos de Sua religião. Esta não é uma união de essências, pois Allah é diferente de tudo que Ele criou e não pode ser comparado à Sua criação. Pelo contrário, é uma união de propósitos . Um verdadeiro servo de Allah é guiado pela vontade de Allah, de modo que Allah está agindo através deles e beneficiando a criação por meio disso.
Abu Huraira relatou: O Mensageiro de Allah, ﷺ, disse:
إِنَّ اللَّهَ قَالَ وَمَا يَزَالُ عَبْدِي يَتَقَرَّبُ إِلَيَّ بِالنَّوَافِلِ حَتَّى أُحِبَّهُ فَإِذَا أَحْبَبْتُهُ كُنْتُ سَمْعَهُ الَّذِي يَسْمَعُ بِهِ وَبَصَرَهُ الَّذِي يُبْصِرُ بِهِ وَيَدَهُ الَّتِي يَبْطِشُ بِهَا وَرِجْلَهُ الَّتِي يَمْشِي بِهَا
Allah Todo-Poderoso disse: Meu servo continua a se aproximar de Mim com boas obras até que Eu o ame. Quando o amo, Sou sua audição com a qual ele ouve, sua visão com a qual vê, sua mão com a qual golpeia e seu pé com o qual anda.
Fonte: Sahih al Bukhari – 6137
Portanto, todas as pessoas são criadas à “imagem de Allah” no início. Eles merecem ser dignos, honrados e tratados de maneira justa e compassiva, apenas porque são seres humanos. Em cada pessoa existe o potencial de unir sua vontade à vontade de Allah, e por esse motivo todo ser humano foi santificado e é digno de nosso respeito.
O sucesso vem de Allah, e Allah sabe melhor.
Sobre a Redação
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quarta-feira, 11 de outubro de 2023
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