terça-feira, 24 de outubro de 2023

Che Guevara: entre o mito e a realidade - Epoch Times Brasil


Che Guevara (Wikimedia Commons)
Por Anastasia Gubin
28/05/2023 19:49 Atualizado: 28/05/2023 19:57

“O ódio como fator de luta” era o lema do argentino Ernesto Guevara (1928-1967), conhecido como ‘El Che’, um guerrilheiro marxista comunista que desembarcou com Fidel Castro na ilha de Cuba em 2 de dezembro de 1956 para assumir o poder através da violência armada e estabelecer um novo regime ditatorial.

Após a revolução, o regime de Castro concedeu-lhe a nacionalidade cubana, nomeando-o líder de milícia e diretor do Instituto de Reforma Agrária (1959). Mais tarde, ele também foi presidente do Banco Nacional, ministro da Economia (1960) e, finalmente, ministro da Indústria (1961).

A figura de Che Guevara é muitas vezes idealizada pelo mais nostálgicos. No entanto, se você analisar suas palavras e especialmente suas ações, poderá ver que, em substância, não difere muito das de um terrorista. Seus discursos muitas vezes passam a imagem de um homem fanático que recorre ao ideal da justiça com o objetivo final de saciar sua “sede de sangue”, a que ele mesmo se refere em suas notas de viagem e cartas pessoais difundidas pelo movimento político ao qual se associou.

Essa natureza de Che se desenvolveu muitos anos antes dele se juntar ao grupo armado clandestino dos irmãos Castro, conforme registrado pelas Notas de Viagem escritas entre 1951 e 52: “e eu sei porque vejo isso impresso à noite que eu, o eclético dissecador de dogmas, uivando como um possuído, mancharei minha arma em sangue e louco de fúria, matarei todos os derrotados que caírem nas minhas mãos… Eu já sinto minhas narinas mais dilatadas saboreando o cheiro pungente de pólvora e sangue, da morte inimiga”, de acordo com as citações do livro As Vítimas Esquecidas de Che Guevara, de María Werlau.

A manipulação de um personagem

Ernesto Guevara nasceu em 14 de junho de 1928 em Rosario, Argentina, em uma família rica. Durante seus estudos de medicina, iniciou uma longa jornada através da América em sua motocicleta, imagem popularizada pelo filme produzido por Robert Redford e dirigido por Walter Salles.

O filme mostra um jovem frente à natureza desolada do deserto chileno, que em sua segunda viagem, atravessa Argentina, Peru e Venezuela. O roteiro é baseado no diário do guerrilheiro.

Ao público é mostrado um Che atento às necessidades dos outros e inconformado com a injustiça e a corrupção dos poderosos. Uma imagem que, como se pode facilmente deduzir de seus próprios escritos e discursos, difere radicalmente do verdadeiro Ernesto Guevara.

Por que Che, filho de uma família bem-sucedida, intitulado como Médico, pôs-se a conduzir uma guerrilha em vez de escolher o caminho da democracia e da ação social em favor dos despossuídos, como um homem de paz?

Quem já leu o Manifesto Comunista, principal documento do partido no qual militou quando jovem, consegue entender como essa “dupla identidade” contraditória de Che não é uma estranheza de acordo com os princípios de seu partido: “Os comunistas não se esforçam em ocultar suas opiniões e objetivos. Eles declaram abertamente que seus fins só podem ser obtidos através da derrubada violenta de todos os sistemas sociais existentes”.

Foto de 8 de outubro de 1957 mostra o líder cubano Fidel Castro (esq.) conversando com Ernesto “Che” Guevara (dir.) em meio à floresta da Sierra Maestra, em Cuba (Arquivo/AFP/Getty Images)
Foto de 8 de outubro de 1957 mostra o líder cubano Fidel Castro (esq.) conversando com Ernesto “Che” Guevara (dir.) em meio à floresta da Sierra Maestra, em Cuba (Arquivo/AFP/Getty Images)

Esta interpretação de Marx e sua doutrina, Ernesto Guevara a adquiriu dos livros de sua mãe. Ele também é conhecido por ser ateu, de acordo com o documentário A Mi Padre el Che, dirigido por Marie Monique Robin, com a participação de seu filho Ernesto, que o faz se sentir como um homem “alérgico” aos lugares de fé (também uma característica de todos os assumidamente comunistas).

Certamente Marx havia aprendido a acreditar que “a luta de classes leva necessariamente à ditadura do proletariado”, pois era esse seu objetivo em Cuba.

Entre seus escritos, Che declarou: “O ódio intransigente ao inimigo, que afasta as limitações naturais do ser humano e o transforma em uma eficaz, violenta, seletiva e fria máquina de matar”.

Estas foram suas palavras de acordo com o documento de Guevara de 16 de abril de 1967, publicado no Tricontinental, órgão da Secretaria Executiva da Organização de Solidariedade dos Povos da África, Ásia e América Latina (OSPAAAL), para transmitir essas ideias a jovens de todos os continentes.

O ódio e a violência não são o único caminho

Nos últimos 5.000 anos de história humana, surgiram pessoas de renome que transmitiram ao homem importantes valores espirituais de tolerância. Entre eles, Lao Tse na China, Sakyamuni na Índia e Jesus na Judeia, demonstraram que a felicidade e a paz dos povos estavam no desenvolvimento interior de cada indivíduo e que o bem gera o bem e o mal gera o mal com a consequente destruição da humanidade.

Esses personagens históricos impulsionaram uma forma de pureza interior, que leva a cultivar em si mesmo um coração livre de ódio e inveja pelas conquistas dos outros. Um caminho através da verdade, benevolência e tolerância que ajuda a afastar o mal do homem e leva a felicidade às pessoas.

De modo contrário, o objetivo de Che, junto com Fidel e Raúl Castro na América, Mao na China, e Lênin e Stálin na Rússia, era privar o homem de sua própria humanidade, destruindo-a, na maioria das vezes sem o próprio conhecimento de seus seguidores (muitas vezes de boa fé). Seu propósito era tirar a propriedade dos outros, com a desculpa das injustiças sociais criadas pela corrupção.

Na história, causar a morte intencional ao próximo nunca foi considerado um ato de honra e heroísmo, mas a consequência da perda de valores humanos.

O Prêmio Nobel da Paz Rabindranath Tagore escreveu uma vez: “Eu dormia e sonhava que a vida era alegria. Acordei e vi que a vida era serviço. Eu servi e vi que servir era alegria”. Que alegria pode sentir uma pessoa que tira dos outros o direito à vida e à justiça?

Até mesmo o autor russo Fiódor Dostoievsky, depois de pertencer a um grupo revolucionário, reconheceu como ele foi envenenado por essas doutrinas. Embora nunca tenha se libertado deste passado tempestuoso, ele definiu os líderes das revoluções como “os possuídos”, e descreveu em detalhes suas almas doentias e vazias em uma obra homônima, intitulada em algumas edições como Os Possuídos ou Os Demônios.

Che e o grande mal-entendido

Voltando ao revolucionário da América do Sul, não são poucos os que elevam Guevara à categoria de herói que lutou e se sacrificou pelos menos favorecidos, uma bandeira e um mártir dos grupos de rebeldes armados que atacou o tirano de então, usando isso como uma justificativa válida para matar e ganhar poder, acumulando tudo para sua própria vantagem.

Mas os fatos dizem o contrário: Guevara e os irmãos Castro, com seu regime comunista, são responsáveis pela morte e desaparecimento de milhares de cubanos, muito mais do que os do ditador predecessor Fulgencio Batista y Zaldívar. O comunismo na Rússia também causou dezenas de milhões de mortes, e na China cerca de 100 milhões.

Uma das “conquistas” de Che, Fidel e Raúl Castro em Cuba, depois de uma grande greve realizada para derrubar a ditadura de Batista, foi dar ao país não a paz desejada pela qual as pessoas o haviam apoiado, mas uma nova ditadura extremamente cruel e criminosa, em que (20% dos residentes tiveram de fugir), colocando suas vidas em risco.

Supõe-se que Che, sendo um comunista, certamente teria ouvido Mao dizer: “A guerra só pode ser abolida com a guerra. Para que não existam mais fuzis, você deve pegar um fuzil”. Sua lógica de agir era dessa natureza”.

“Na mesma linha, ele poderia ter ouvido Stálin, responsável pelos piores genocídios da história, e a quem se atribui a seguinte frase: “Uma morte é uma tragédia, um milhão de mortes é uma estatística.”

O grande engano do sonho comunista

Os líderes comunistas sempre foram hábeis em liderar as massas dos despossuídos, recorrendo para isso ao engano. Voltando a Cuba, na verdade a guerrilha dos irmãos Castro e de Che não foi a que realmente expulsou o ditador militar Fulgencio Batista, mas causou uma grande greve geral no país ao pedir a rendição da Guarnição de Santiago de Cuba. Foi isso que forçou Batista a fugir.

O povo acreditava que com isso se estabeleceria a democracia, de acordo com declarações da irmã de Fidel, Juanita Castro, em uma entrevista ao jornal Las Americas após a morte de seu irmão. Os cubanos nunca imaginaram que chegaria uma nova ditadura e muito menos do comunismo marxista.

Juanita descreve que ela era uma ativista do movimento de 26 de julho de Cuba, que colaborou em um primeiro momento com a rebelião, mas sentiu-se traída por Fidel e especialmente por Che, que estava encarregado de prender ou executar, sem julgamento ou processo. Juanita deixou o país e nunca mais voltou.

“Quando comecei a presenciar os fuzilamentos na fortaleza militar de La Cabaña, isso me deixou louca … Eu não sabia o que movia Che Guevara a fazer tanto mal livremente, sem sequer passar por uma corte nem uma única vez para que fosse julgado. Isso também me desesperou!”, disse Juanita.

“Você o via prender qualquer pessoa só porque ela tinha um parente que era batistiano. Via expulsá-los de suas casas (…), todos começaram a fazer justiça com as próprias mãos. No início, pensei que tudo isso era porque Fidel não sabia o que estava acontecendo… ingenuamente”, disse a irmã de Fidel.

Eernesto “Che” Guevara não hesitou em reconhecer as execuções feitas em Cuba durante seu discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas, em 11 de dezembro de 1964.

“É uma verdade conhecida e sempre mostramos isso perante o mundo. Fuzilamentos, sim. Nós fuzilamos antes, fuzilamos agora e continuaremos a fuzilar enquanto for necessário. Nossa luta é uma luta até a morte”, disse o terrorista.

No livro As Vítimas Esquecidas de Che Guevara, de María Werlau, apresentado no Primeiro Festival de Arte e Literatura Independente de Miami e traduzido para o espanhol por Eida del Risco, a autora afirma que Fidel deu a Che a decisão final sobre a pena de morte.

O documento explica que uma equipe da organização Arquivo Cuba conseguiu coletar dados de 79 execuções diretas realizadas por Che em poucos meses e 954 de toda Cuba em 1959.

Outras investigações, como a da Embaixada dos Estados Unidos em Cuba, falam de 200 e 700 execuções creditadas a Che. Um advogado que trabalhou com Che contou pelo menos 600 execuções em 6 meses, mas também se fala em 2.000.

“É provável que o número exato de vítimas de Che nunca seja conhecido. Muitas pessoas morreram nas guerrilhas que ele liderou no Congo e na Bolívia, bem como em tumultos e ações violentas que ele planejou e facilitou na América Latina. O sistema totalitário que ajudou a projetar e impor em Cuba custou milhares de vidas nas últimas décadas”, disse María Werlau.

Para expor sua teoria sobre a natureza perversa de Che, Werlau acrescenta as palavras de Carlos Franqui, editor do jornal oficial Revolución, que cita as palavras de Guevara para justificar os assassinatos: “Nós prendemos muitas pessoas sem saber com certeza se eram culpadas. Na Serra Maestra, nós fuzilamos muitas pessoas sem saber se elas eram totalmente culpadas. Às vezes, a Revolução não pode parar para que seja feita uma investigação, pois a revolução tem a obrigação de triunfar”.

Ela acrescenta que Che Guevara, em vez de ocultar suas ações como fez Stálin, tentou legalizá-las, nomeando como juiz dos tribunais revolucionários um contador de 21 anos chamado Orlando Borrego.

Testemunhas contam que, de acordo com Guevara, não era necessário recorrer a métodos legais “burgueses” para as execuções e que a evidência era uma coisa secundária.

Na mente do Comandante, só havia, de um lado, os ricos e burgueses e, do outro lado, os proletários. No primeiro grupo, ele colocou todos os seus adversários e os contrarrevolucionários. O segundo grupo ele converteu em parte de seu sistema educacional.

Na verdade, Werlau relata essas outras palavras de Che citadas em seu livro por algumas testemunhas: “Não há necessidade de fazer muitas perguntas antes de fuzilar alguém. O que você precisa saber é se você precisa matá-lo, nada mais”.


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Sobre Karma, mas é difícil pra mim aceitar o karma. (feito com Spreaker)

Antigas profecias cumpridas. Srimad- Bhagavatam há 5 mil anos atrás. Srila Prabhupada Fundador Acarya

.Os Jesuítas - a Companhia de Jesus e a Traição à Igreja Católica. Por de Nivaldo Cordeiro 30/09/2010




Anatomia da corrupção no Brasil, por Nivaldo cordeiro feita em 08/07/2011

Aparecimento de Madhvacharya, 24/10/2023 terça- feira.



Madhvacharya é o principal acharya , ou professor espiritual, na Brahma-sampradaya , a linha discipular Vaishnava da qual descende a Gaudiya sampradaya . Ele nasceu em Udupi, no sul da Índia, no início do século XIII. Aos cinco anos ele tomou iniciação e aos doze anos saiu de casa para receber sannyasa (a ordem de vida renunciada). Madhvacharya estudou os Vedas com o editor dos Vedas, Vyasadeva , no Himalaia. O comentário do Vedanta-sutra de Madhvacharya, Purnaprajna-bhasya , estabelece a doutrina conhecida como Suddha-dvaita-vada ("dualismo puro", significando que Deus é distinto de Suas criações). Madhva usou sua erudição para esmagar a filosofia Mayavada (impersonalista) e estabelecer o serviço devocional à Suprema Personalidade de Deus como o objetivo final da vida.

Mais:


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O que é o Rama Vijayotsava? hoje dia 24/10/2023 terça-fera.


O que é o Rama Vijayotsava?





É o dia da celebração da vitória do Senhor Ramachandra [ o rei do dharma e da retidão ] sobre o demônio Ravana. A política de explorar a natureza do Senhor sem reconhecer a supremacia dEle, é a política de Ravana. E Ravana, por não ter reconhecido isso e ter desafiado o Senhor raptando sua esposa, foi morto, e toda a sua opulência e poder foram arruinados. Todos os anos, nesta noite, em Radharama Mandir, Sri Sri Radharamanji (a Deidade servida por Gopal Bhatta Goswami) triunfalmente passeia em um grande elefante de prata.





Srila Krishna dasa Kaviraj Goswami


Nos passatempos de Sri Chaitanya Mahaprabhu, Ele se absorveu na lila transcendental de Senhor Ramacandra da seguinte maneira, conforme registrado por Srila Krishna dasa Kaviraj Goswami, no Sri Chaitanya Charitamrita Madhya-lila Capítulo 15 Textos 31-35:

“No dia da vitória celebrando a conquista de Lanka - um dia conhecido como Vijaya-dasami - Sri Caitanya Mahaprabhu vestiu todos os Seus devotos como soldados macacos.”

“Exibindo as emoções de Hanuman, Sri Caitanya Mahaprabhu tomou um grande ramo de árvore e, montando as paredes do forte de Lanka, começou a desmontá-lo.”

“No êxtase de Hanuman, Sri Caitanya Mahaprabhu disse com raiva: ‘Onde está o patife Ravana? Ele sequestrou a mãe universal, Sita. Agora vou matá-lo e toda a sua família ’.”

“Todos ficaram muito atônitos ao ver o êxtase emocional de Sri Caitanya Mahaprabhu e começaram a cantar, ‘Todas as glórias!. Todas as glórias!’ muitas vezes”







Sita, Rama e Lakshman



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Que é Pensar?



Sérgio Biagi Gregório

SUMÁRIO: 1. Introdução. 2. Conceito. 3. Considerações Iniciais. 4. Princípios de Aprendizagem: 4.1. Do Conhecido para o Desconhecido; 4.2. Do Geral para o Particular; 4.3. Aprende-se Melhor Fazendo. 5. Ferramentas Utilizadas para Bem Pensar: 5.1. Pergunta; 5.2. Problema; 5.3. Análise. 6. Pensar por Si Mesmo: 6.1. Ordenação; 6.2. Reflexão; 6.3. Libertação pelo Conhecimento. 7. conclusão. 8. Bibliografia Consultada.

1. INTRODUÇÃO

O que se entende por bem pensar? Será que sabemos pensar? Há alguma diferença entre pensar e ruminar pensamentos? É possível melhorar o nosso pensamento? Existe alguma técnica? Com essas perguntas introdutórias, damos início à nossa análise do tema. Nele verificaremos os princípios de aprendizagem, ferramentas utilizadas para o bem pensar e algumas anotações sobre o pensar por nós mesmos.

2. CONCEITO

Pensar, na significação etimológica do termo, quer dizer sopesar, pôr na balança para avaliar o peso de alguma coisa, ponderar.

3. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Tomando a Natureza como ponto de partida, observamos que as pedras e as árvores existem, mas não pensam; os animais, por sua vez, têm lampejos de pensamento; somente o homem tem a capacidade de construir pensamentos através da palavra escrita e falada e, com isso, transmitir conhecimentos. Contudo, ainda estamos longe de bem utilizar o nosso cérebro, no sentido de bem pensar. Não é sem razão que muitos dizem que usamos uma parcela muito diminuta dele. É que não somos habituados a pensar com profundidade naquilo que estamos pensando. Anotemos as notícias veiculadas num jornal televisivo: há uma série de informações, muitas vezes desconexas, cuja análise fica para segundo plano. Além disso, preferimos aquilo que diverte, aquilo que mexe com as nossas emoções. De qualquer modo, todos somos obrigados a pensar melhor porque a vida, com as suas dificuldades, coloca-nos, muitas vezes, num beco sem saída. Aí não temos escolha, a não ser debruçar o pensamento sobre nós mesmos.

4. PRINCÍPIOS DE APRENDIZAGEM

4.1. DO CONHECIDO PARA O DESCONHECIDO

Qual a razão de estarmos passando do simples para o composto, do conhecido para o desconhecido? É a lei de toda a exploração. Para entrarmos numa terra desconhecida, primeiramente temos que sair da conhecida, na qual nos encontramos. Para ensinarmos eficazmente matemática a uma criança, primeiro, temos que lhe transmitir a noção de número. Claude Bernard dizia: "Assim como o homem não pode avançar a não se colocando um pé diante do outro, o espírito naturalmente deve colocar um pé diante do outro. Além disso, o pé tem como ponto de apoio o chão; assim também a inteligência apóia-se num conhecimento do qual ela tem certeza." (Ide, 2000, p. 3)

O professor ou conferencista deve constantemente cuidar para engatar o vagão do seu pensamento ao de seus ouvintes, sob pena de, como se diz familiarmente, "passar por cima da cabeça deles"

4.2. DO GERAL PARA O PARTICULAR

Aristóteles dizia: "A marcha natural do intelecto é ir das coisas mais conhecíveis e mais claras para nós às que são mais claras em si e mais conhecíveis. (...) Ora, o que para nós é primeiramente manifesto e claro são os conjuntos mais misturados; é só depois que, dessa indistinção, os elementos e os princípios se destacam por meio da análise." (Ide, 2000, p. 6)

Como decorrência do princípio anterior, as idéias são apreendidas, primeiramente, em sua generalidade, inclusive de forma nebulosa; somente depois é que elas vão se assentando em nosso cérebro. É como uma pessoa caminhando, que vê um vulto se deslocar. Pensa: deve ser um animal; chegando, porém, mais perto, percebe que é um ser humano como ele mesmo. Um outro exemplo: pense numa montanha. A imagem dela preenche todo o nosso ser. Contudo, para conhecê-la melhor temos que galgá-la ou analisá-la de cima a baixo. Disto resulta que, quanto mais particular é o dado analisado, mais conhecimento se tem a seu respeito. Lembremo-nos das especializações da ciência, que cada vez mais vão se distanciando do todo para tratar de algum fato particular. A definição filosófica do homem obedece a este raciocínio. Fala-se, primeiramente, que é um animal; depois, acrescenta-se o termo racional, ou seja, o homem é um animal racional.

4.3. APRENDE-SE MELHOR FAZENDO

Este princípio tem relação com as frases inglesas: "learn by doing" (aprender fazendo) e "try and error" (tentativa e erro). É pensando que aprendemos a pensar; é raciocinando que aprendemos a raciocinar. Muitas vezes somos bafejados por um bom intelecto, mas o usamos para o mal. Isso mostra que devemos pôr em pratica aquilo que aprendemos na teoria. Qual a utilidade de sabermos a Bíblia de cor, se não temos condições de pôr em prática nenhum de seus versículos?

5. FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA BEM PENSAR

5.1. PERGUNTA

A primeira das preocupações para o bem pensar é a pergunta. Saber perguntar é uma arte. Diz-nos a psicologia social que o homem deveria ser avaliado não pelas respostas que dá, mas pelas perguntas que faz. Nesse mister, a filosofia se baseia muito mais na pergunta do que na resposta, pois estamos sempre em busca de respostas. Diz-se também que não há pergunta sem prévios conceitos, pois quem pergunta já sabe algo da pergunta.

Saber responder também é uma arte. As nossas respostas, na maioria das vezes, não atendem ao que foi perguntado, mas reflete muito mais o que lemos ou ouvimos: o nosso trabalho de reflexão acaba sendo efetuado, não no nível da pergunta, mas no da resposta. É preciso cercar a pergunta por todos os lados.

5.2. PROBLEMA

O que é um problema? O problema pode se descrito como uma situação de tensão sentida pela matéria viva, cada vez que um de seus afetos não encontra meio de extinção imediato ou manifesto. Diante deste conceito, os seres inanimados não teriam problema, pois não sentem este tipo de tensão. Na acepção corrente, podemos dizer que o problema é um incômodo, uma contrariedade, um mal-estar, uma oposição ao nosso pensar.

Filosoficamente considerado, o problema é o nexo ainda não manifestado entre conceitos que se comparam na reflexão. Ele não é um cálculo matemático; ele deve resumir uma pergunta, com fundamento gramatical. Assim, antes de estudarmos Kant, Hegel e Leibniz, deveríamos descobrir o que eles estavam procurando, ou seja, que tipo de resposta eles queriam dar às suas perguntas. Nesse sentido, o conteúdo filosófico é muito mais importante do que a descrição histórica, do que contar história.

Para detectar um problema, podemos nos servir de um exemplo plástico. Suponha que à nossa frente encontra-se um muro. Ele é um problema? Não? Quando ele se torna um problema? Quando o quisermos transpor. Aí, teremos que pensar, racionar e ver a melhor maneira do o fazer. (Pauli, 1964)

5.3. ANÁLISE

A apropriação de um conhecimento requer o exercício da análise filosófica. O que entende por analisar? Analisar é decompor e discernir as diferentes partes de um todo, mas também reconhecer as diferentes relações que elas mantêm, quer entre si, quer com o todo. Analisar é ousar enfrentar a dificuldade, a complexidade que o conhecimento requer. É desatar os nós que impedem a clara distinção do conhecimento. Nesse sentido, não se deve ser precipitado, nem impaciente, pois tanto uma atitude quanto a outra impede que nos façamos "engenheiro do sentido". (Arondel-Rohaut, 2000, p.2)

6. PENSAR POR SI MESMO

6.1. ORDENAÇÃO

Os dados estão na realidade, como os frutos na vitrine. Eles estão dispersos. Como somos o centro da percepção, temos que exercitar a ordenação dos mesmos. E ordenar não é tarefa fácil, pois nos obriga a juntar, a amontoar, coisa que temos um pouco de preguiça, principalmente a preguiça mental.

De que serve assistir durante meia hora a um jornal na TV, ler artigos durante uma hora, se não retivermos quase nada? É preciso alocar a nossa energia mental para aquilo que estivermos fazendo. Estamos dispostos a nos distrair ou informar-nos?

O preparo de uma palestra ilumina o nosso pensamento. Quando falamos em público, não deveríamos falar o que nos vêem à mente, mas aquilo que foi planejado, digerido, ou seja, aquilo que não aparece publicamente. É como a suavidade do gesto do dançarino, fruto visível de um trabalho invisível e quase infatigável de preparação.

6.2. REFLEXÃO

O elemento chave para o bem pensar ou pensar por nós mesmos é a reflexão. É uma volta sobre si mesmo. A reflexão seria mais perfeita se fosse somente sobre o próprio pensamento, sem a intervenção dos sentidos; mas, como o pensamento e os sentidos são inseparáveis, de qualquer forma é uma reflexão. Depois de tudo assimilado, depois de tudo associado, temos que parar e voltarmo-nos para o nosso interior, propondo, inclusive, uma mudança comportamental. Santo Agostinho, um dos expoentes da Escolástica, sugere que façamos o que ele fazia todas as noites, antes de dormir: "repassava mentalmente o que fizera durante dia, indagando como fora em palavras, pensamentos e atos".

6.3. LIBERTAÇÃO PELO CONHECIMENTO

Presentemente, há um estoque ilimitado de informações: são mais de 25 séculos de estudo e aprendizado. Os pensadores que passaram por este Planeta trouxeram coisas boas e ruins; alguns acabaram enveredando pelo seu didatismo e acabaram se distanciando da verdade. Nesse mister, o apóstolo Paulo recomenda que leiamos de tudo, mas que fiquemos com aquilo que for bom. Kant, por exemplo, é elogiado por muitos filósofos modernos, mas também muito criticado por ter desviado a filosofia da razão e a encaminhado para a emoção.

Qualquer conhecimento, sem o aval do Criador, é um conhecimento parcial que não nos liberta. A própria palavra a-teu significa esquecido de Deus, abandonado. Nesse sentido, a libertação pelo conhecimento será somente aquela que provier da Divindade, pois é aí que se encontra a verdade. Por isso, Cristo nos dizia: "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará".

7. CONCLUSÃO

Direcionemos os nossos raciocínios pela senda do bem pensar. Não nos preocupemos com as possíveis dificuldades iniciais; ao contrário, vislumbremos os frutos sazonados nos exercitados por ele.

8. BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

IDE, Pascal. A Arte de Pensar. Tradução de Paulo Neves. 2. ed., São Paulo: Martins Fontes, 2000 (Ferramentas)

ARONDEL-ROHAUT, Madeleine. Exercícios Filosóficos. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

PAULI, E. Que é Pensar (Teoria Fundamental do Conhecimento). Florianópolis: Biblioteca Superior de Cultura, 1964.

São Paulo, maio de 2005



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Interesse chinês em Hamas x Israel: análise , Epoch Times Brasil


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Gnosis e sua História, do surgimento até os dias atuais. - Gnosis Brasil Gnosis e sua História. Como surgiu e como chegou aos dias atuais?




“A História da Gnosis é a História da evolução do mundo e da regeneração espiritual da alma.”
A Gnosis ou Gnosticismo foi um movimento filosófico religioso que originou-se na Ásia menor, e tem como base as filosofias, que floresciam na Babilônia, Egito, Síria e Grécia.

Combinava alguns elementos da Astrologia e mistérios das religiões gregas (Elêusis), bem como os do Hermetismo, e posteriormente com as doutrinas do Cristianismo e do Sufismo.

Sua “Capital” foi Alexandria no Egito, importante rota que ligava o oriente e o ocidente, promovendo um grande intercâmbio cultural entre os povos, portanto, ponto de encontro da sabedoria de vários continentes. Sua biblioteca abrigava um conhecimento inenarrável, que praticamente se perdeu com sua destruição, mas mesmo assim alguns manuscritos e conhecimentos foram mantidos e chegaram até nós.

Em síntese, a Gnosis é “A busca da Salvação pelo Conhecimento”. “Conhecei a Verdade e ela vos fará livres”.
O grande objetivo, é conhecer “Deus”, a Realidade em nós.
Não é a crença, a fé ou o simples conhecimento o que importa. O fundamental é a comunhão interior, o religar da Mente individual com a Mente universal, a capacidade do homem de

“transcender os limites da dualidade que faz dele homem e tornar-se uma consciência divina”.
A entrada na senda da Gnosis é chamada “voltar para casa”. É um retorno, um virar as costas ao mundo, um arrependimento de toda natureza!

Os primeiros cristãos eram Gnósticos
O Gnosticismo Clássico floresceu entre os séculos I a III d.C. desenvolvendo-se à partir dos ensinamentos de Jesus Cristo.

Tudo gira em torno de Jesus de Nazaré, em quem vários dos grupos gnósticos da época viram personificados seus “ideais mais sublimes”, o verdadeiro Gnóstico, aquele que conhece a revelação interior ou oculta desvelada e que também compreende a revelação exterior ou pública velada, Aquele que detinha a posse da Gnosis, o que significa a habilidade para receber e compreender a revelação Divina em si mesmo.

“Ingressar na Gnosis é um despertar do sono e da ignorância de Deus, da embriaguez do mundo para a temperança virtuosa. Pois o mal (ilusão) do não conhecimento está inundando toda a terra e trazendo total ruína à alma aprisionada dentro do corpo, impedindo-a de navegar para os portos da salvação.”
Jesus portanto reuniu discípulos que pregavam a “Boa Nova” (evangelho). Aí se constrói o início do Cristianismo Primitivo. Posteriormente seus seguidores criaram Igrejas, Escolas, Seitas para propagar seus ensinamentos que inicialmente eram dados de lábios a ouvidos.

Das inúmeras correntes gnósticas que se formaram no início do cristianismo (naasenos, ofitas, sethianos…), podemos sintetizá-las em 2 principais: Cristãos Gnósticos e Cristãos Ortodoxos.

A Perseguição aos Gnósticos
Com o passar do tempo, os Ortodoxos foram crescendo em número e e importância política, então os Gnósticos foram considerados “perigosos” por algumas autoridades eclesiásticas do século II, especialmente o Bispo Irineu de Lion (180 d.c.), pois ameaçavam a estabilidade da Igreja quando afirmavam que

a pessoa não necessita de intermediários para chegar a Deus, pois ele está dentro de nós.
Depois com a decadência do Império Romano e com a institucionalização da Seita Cristã emergente (Ortodoxos) como religião oficial de Roma em 313 d.c, vários grupos gnósticos começam a ser perseguidos e exterminados. Então, à partir de 367 d.c muitos livros e evangelhos não aprovadas pela Igreja Romana, ou que não condiziam com a visão ortodoxa (o que é verdade para mim) foram deturpados ou mesmo queimados ou exterminados, assim como seus escritores e estudiosos, surgindo então a versão oficial do texto Bíblico Canônico, resumido a apenas 4 dos inúmeros evangelhos existentes na época.

O Novo Testamento é portanto, apenas uma pequena parcela original dos escritos cristãos.
Os demais permaneceram como livros apócrifos (ocultos ou secretos), cuja maioria foi se perdeu, muitos com a destruição da biblioteca de Alexandria outros pelo tempo ou pela ação dos perseguidores, porém, alguns permaneceram escondidos e foram encontrados nas cavernas ou sob as areias do deserto, ressurgindo desde o século XVIII até o século passado, podendo muitos outros ainda ser encontrados. Exemplo disso são os Manuscritos do Mar Morto e Nag Hamadhi que ficaram ocultos por séculos, porém hoje  chegam para aclarar a luz do conhecimento e preceitos gnósticos.

Gnosis na Idade Média
Os Cristãos Gnósticos constituíram, nos primeiros anos de nossa era, comunidades fechadas, iniciáticas, que guardaram os aspectos esotéricos dos evangelhos, principalmente das parábolas do Mestre Jesus, o Cristo, apresentando um cristianismo muito mais profundo e filosófico do que daqueles cristãos que ficaram conhecidos como ortodoxos.

Dentre os grupos mais ativos nos dois primeiros séculos destacam-se os naasenos (palavra em aramaico com o mesmo significado de ofitas, de origem grega), perates, sethianos (de orientação judaica) docéticos (que propunham que a natureza exterior do Cristo era ilusória), carpocráticos, basilidianos e valentinianos. Com o passar do tempo, os herdeiros da tradição gnóstica continuaram sob inúmeros nomes e formas visando ocultar-se e assim sobreviver às perseguições.

Mas o gnosticismo sobreviveu, sua luz e força continuaram a irradiar com os Bogomilos no século X.
Nos séculos XII e XIII, a “Herança Gnóstica” , foi transmitidas aos Cátaros, que também foram perseguidos e mortos pela igreja romana.

Na Idade Média, o gnosticismo manifestou-se na Ordem dos Templários, foi revivificada pela Ordem Rosa-Cruz, mantiveram ligações com a Maçonaria e em incontáveis outras ordens esotéricas iniciáticas, todas testemunhando o Cristianismo Esotérico ou Interior, descrevendo o caminho de “Retorno a Deus”, que foi aberto pelo seu “Filho, Mestre Jesus, o Cristo”.

Renascimento da Gnosis
Pouco material histórico sobre o gnosticismo chegou até os dias de hoje, a maioria foi conhecido por meio dos seus críticos.
A descoberta da Biblioteca de Nag Hammadhi,em 1945, foi de suma importância, pois seu conteúdo é eminentemente gnóstico, impulsionando pesquisas sobre os mesmos na segunda metade do século XX.
Tais manuscritos totalizavam 52 textos, em 13 códices de papiro, escritos em copta.
Dentre as obras encontradas, estavam diversos tratados gnósticos, três obras pertencentes ao Corpus Hermeticum e uma tradução parcial da República de Platão. Várias dessas obras são conhecidos como Evangelhos Gnósticos como: Evangelho de Tomé, de Maria Madalena, da Verdade, dentre outros…

O Livro Sagrado dos Gnósticos é a Pistis Sophia
Este livro foi publicado em latim em 1851. Este papiro copta foi encontrado no Egito. Esta obra provém das múltiplas Escolas e Sociedades Gnósticas primitivas e está dividida em 148 capítulos e quatro grandes partes, sendo constituída em parte pelo que seriam “discursos do prórpio Mestre Jesus à seus apóstolos após sua Ressurreição.”

A Pistis Sophia é considerado o livro sagrado dos Gnósticos. Seu tema principal é a redenção de nossa alma!
Precursores da Gnosis no Século XX
A descoberta dos Manuscritos apócrifos impulsionou toda a sociedade esotérica da época, permitindo um ressurgimento do Gnosticismo nos dias atuais.

Dentre os vários precursores do ressurgimento da Gnosis na atualidade, citamos alguns como o Ilustre Abade Alfonso Luis Constant, conhecido no meio esotérico sob pseudônimo ou nome iniciático de Eliphas Levi, quem revolucionou o pensamento esotérico, religioso, cabalístico e magístico em sua época, a famosa Madame Blavatsky, fundadora da Sociedade Teosófica, benemérita institução que trouxe ao ocidente os ensinamentos orientais, à qual pertenceram grandes iniciados, autores de obras que trouxeram à humanidade uma grande luz em relação ao ocultismo e os mundos internos como Charles Leadbeater, Krishnamurti, Annie Besant, dentre inúmeros outros.

Dentre todos esses grandes personagens queremos destacar ainda o insigne Dr. Arnold Krumm Heller, conhecido como Mestre Huiracocha, fundador da Fraternitas Rosacruciana Antiqua (FRA), detentora de antigos manuscritos através dos quais puderam ressuscitar a arcaica Igreja Gnóstica, com suas belíssimas e mui profundas cerimônias, sacramentos e rituais como a Missa Gnóstica.

Sem dúvidas, o maior Iniciado saído dessa benemérita escola foi o Mestre Samael Aun Weor, que se converteu em um grande humanista, antrópólogo e filósofo, resgatando a síntese do gnosticismo universal espalhado em todas as religiões e escolas de mistérios de todos os tempos. Escreveu mais de 70 obras sobre psicologia, esoterismo, alquimia, teurgia, kabala, política e outros. Fundou 5 Instituições: Movimento Gnóstico Cristão Universal, Associação Gnóstica de Estudos Antropológicos e Culturais (AGEACAC), Instituto da Caridade Universal (ICU), Igreja Gnóstica Cristã Universal e Partido Socialista Cristão Latino Americano (POSCLA), todas elas com o objetivo de propagar a Doutrina Gnóstica em todo o mundo.

Posteriormente aparece outro grande Mestre Gnóstico, nascido no Seio da Igreja Gnóstica, conhecido como Mestre Lakhsmi Daimon, que cumpriu a missão de Restaurar essa Santa Igreja e  de Guiar um Povo rumo à um êxodo tanto interior, como uma capacidade de viver em um exaltado estado de consciência que nos permita estar em constante união com o Deus Interior, como exterior, ensinando e selecionando um povo que há de cultivar em seu interior os valores que servirão de semente para uma futura raça e uma nova era deste planeta.

Jaqueline Ferreira Barbosa

e Eduardo Lima

26 de março de 2019


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