quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

Visão geral do sistema de avaliação do MEC Sinaes


Criado pela Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004, o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) é formado por três componentes principais: a avaliação das instituições, dos cursos e do desempenho dos estudantes. O Sinaes avalia todos os aspectos que giram em torno desses três eixos: o ensino, a pesquisa, a extensão, a responsabilidade social, o desempenho dos alunos, a gestão da instituição, o corpo docente, as instalações e vários outros aspectos.

Ele possui uma série de instrumentos complementares: auto-avaliação, avaliação externa, Enade, Avaliação dos cursos de graduação e instrumentos de informação (censo e cadastro). Os resultados das avaliações possibilitam traçar um panorama da qualidade dos cursos e instituições de educação superior no País. Os processos avaliativos são coordenados e supervisionados pela Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (Conaes). A operacionalização é de responsabilidade do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).



As informações obtidas com o Sinaes são utilizadas pelas instituições de ensino superior (IES), para orientação da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social; pelos órgãos governamentais para orientar políticas públicas e pelos estudantes, pais de alunos, instituições acadêmicas e público em geral, para orientar suas decisões quanto à realidade dos cursos e das instituições.

Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes - Enade

O Enade tem a finalidade de avaliar o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. O exame consiste de provas aplicadas a alunos ingressantes e concluintes dos cursos de graduação, normalmente no mês de novembro de cada ano. Para realização do Enade, os cursos são divididos pelo MEC em três grandes grupos, e cada um deles passa por avaliação uma vez a cada três anos. Estes grupos têm, aproximadamente, a formação que descrevemos a seguir. O primeiro tem como constituição predominante a área de saúde, de ciências agrárias e de serviço social. Estes cursos foram avaliados em 2004, 2007 e 2010. O segundo grupo engloba as engenharias e as licenciaturas e foram avaliados em 2005, 2008 e 2011. O terceiro grupo concentra os cursos de ciências sociais aplicadas e foram avaliados nos anos de 2006, 2009 e 2012. 

Avaliação de Cursos de Graduação (ACG)

A avaliação dos cursos de graduação tem o objetivo de identificar a qualidade da infra-estrutura, do corpo docente e da organização didático-pedagógica subjacente a um curso. Trata-se de uma avaliação, realizada por especialistas a serviço do MEC, que visitam as instalações do curso e buscam identificar suas potencialidades e fragilidades.

 Avaliação Institucional (Avalies)

A avaliação institucional não deve ser confundida com a auto-avaliaçao institucional que é realizada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) da IES, pois é realizada por especialistas a serviço do MEC  em visita às instalações da instituição. Seu foco não está nos cursos, mas nas condições gerais com que esses cursos são oferecidos. Ou seja, a instituição é avaliada como um todo, notadamente pelo seu Plano de Desenvolvimento Institucional, sua gestão, políticas de pessoal, políticas para a graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão.

Resultado quantitativo das avaliações: conceitos e índices
(Nota do Enade, IDD, CPC, CC, IGC e CI) 

As avaliações realizadas pelo MEC geram para as IES resultados de natureza qualitativa e também quantitativa. Aqui serão abordados apenas os resultados quantitativos que são expressos na forma de conceitos e índices e cujo significado é sintético e fácil de ser consultado por qualquer cidadão brasileiro. 

É  tradição do MEC expressar os conceitos e índices numa escala de inteiros que varia de 1 até 5: 1 (muito fraco), 2 (fraco), 3 (regular), 4 (bom) e 5 (muito bom). 

O Enade produz dois resultados principais:

(1) o Conceito do Enade, que é um número de 1 até 5 representando o desempenho dos alunos de um certo curso, e

(2) o IDD, índice de diferença entre os desempenhos observado e esperado. O IDD representa a diferença entre o desempenho dos alunos concluintes e dos alunos ingressantes de um curso, ou seja, de certa forma é uma medida para o “efeito do curso”. Ele é expresso em uma escala real, que varia de -3.0 a 3.0, e também como um conceito numa escala de inteiros de 1 até 5. 

Conceito Preliminar de Curso (CPC) é composto por diferentes variáveis, que traduzem resultados da avaliação de desempenho de estudantes, infraestrutura e instalações, recursos didático-pedagógicos e corpo docente. As variáveis utilizadas em sua composição foram retiradas do Enade, incluindo o Indicador de Diferença entre os Desempenhos Observado e Esperado (IDD) e o questionário socioeconômico - e do Cadastro de Docentes 2007.

O CPC será divulgado anualmente, junto com os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes, o Enade. Operacionalmente, cursos que obtiverem CPC 1 e 2 serão automaticamente incluídos no cronograma de visitas dos avaliadores do Inep. Os demais casos, ou seja, cursos com conceito igual ou maior que 3, podem optar por não receber a visita dos avaliadores e, assim, transformar o CPC em conceito permanente.

Consolidado o processo de avaliação conduzido pelo Inep, cursos com conceito 3 serão aqueles que atendem plenamente aos critérios de qualidade para funcionarem. Da mesma forma, cursos com conceito 5 serão cursos de excelência, devendo ser vistos como referência pelos demais. O conceito permanente servirá como referência para subsidiar o processo de regulação dos cursos de graduação no país.

Outro indicador de qualidade é o Índice Geral de Cursos (IGC). Trata-se de um indicador institucional calculado a partir da média dos CPC (ou CC) dos cursos de graduação de uma instituição e também dos conceitos, atribuídos pela CAPES-MEC, a programas de pós-graduação. O Conceito Institucional (CI) é o conceito atribuído em uma Avaliação Institucional. Em conformidade com outros conceitos, IGC e CI são expressos em uma escala de inteiros de 1 até 5. 


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A psicologia da ioga kundalini: Notas do seminário realizado em 1932 por C. G. Jung

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Cisne negro: como funciona essa teoria? Vale a pena ler o livro? blog do joao maria andarilho


Cisne negro: como funciona essa teoria? Vale a pena ler o livro?

cisne negro é um conceito criado pelo filósofo Nassim Taleb. Segundo ele, esse evento pode ser considerado um outlier, ou em português, “um ponto fora da curva”.

Isso significa que o evento do cisne negro pode ser considerado uma crise de extrema raridade e que provoca um impacto violento sobre o qual faz as pessoas tenderem a olhar em retrospecto.

O que é A Lógica do Cisne Negro?

teoria do Cisne Negro se trata de um evento adverso e que vai contra aquilo que é considerado seguro, ou normal.

Eventos como crises globais, atentados terroristas em grande escala como o de 11 de setembro, a ascensão do Google, são exemplos de cisnes negros que são praticamente impossíveis de serem previstos.

No entanto, muitas pessoas, em retrospecto, constroem explicações sobre as quais fizeram o acontecimento desses fatos.

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Quem é Nassim Taleb?

Nassim Taleb é economista e professor emérito na Universidade de Nova York. Taleb é de origem libanesa, nascido em 1960.

Ele é conhecido por seu trabalho em problemas de aleatoriedade, probabilidade e incerteza, principalmente no mercado financeiro.

Uma das grandes contribuições de Taleb ao mundo das finanças foi o seu livro A Logica do Cisne Negro.

Mas além do best seller, ainda houve outras obras de tamanha grandeza, como é o caso do livro Antifrágil e arriscando a própria pele.

O cerne do pensamento de Nassim Taleb se concentra na crítica aos métodos de gerenciamento de riscos utilizados pelo mercado financeiro.

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Principais conceitos do livro A Lógica do Cisne Negro

Segundo Taleb, a natureza humana nunca foi preparada para assimilar cisnes negros.

A fim de que um acontecimento, para nós, faça sentido, tendemos a “forçar uma ligação lógica”, como ele diz, para amarrar fatos, através de “flechas de relacionamento” – pois é mais fácil, para nós, lembrarmo-nos de uma sequência de eventos, logicamente encadeados, do que armazenar ocorrências aparentemente díspares.

Ainda segundo Taleb, o ser humano, normalmente, é sedento por regras, e tem uma preferência por histórias compactas e que fazem alguma lógica depois de ocorridas.

O perigo dessa visão é que a simplificação foge totalmente da realidade complexa entre as relações interpessoais.

Mediocristão e extremistão

Novamente de acordo com Taleb, outra conceituação de cisne negro é quando esse evento foge a todas as simplificações impostas pelas pessoas e pelos agentes de mercado.

Num mundo cada vez mais globalizado, é muito difícil para qualquer ser humano prever um grande acontecimento, que muitas vezes depende de milhares ou até mesmo milhões de variáveis.

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Para se adaptar à vida moderna, Taleb recomenda a todas as pessoas que façam o que ele denomina por prática da incerteza.

Nesse sentido, ele divide o mundo entre o Mediocristão e o Extremistão. A maioria das pessoas prefere viver no mediocristão, pois nela é onde se encontra o óbvio, o rotineiro e, sobretudo, o consenso.

Já do outro lado, uma minoria prefere viver no extremistão, onde reina o imprevisível, o diferente e o singular. Agora, tente adivinhar em qual dos dois “mundos” se está melhor equipado para encarar um cisne negro?

Acontece que viver no extremistão requer uma resistência pessoal e intelectual, evidentemente, fora do comum.

É nesse terreno onde podemos encontrar os grandes investidores e empresários de sucesso e, para eles, o sucesso não está no excesso de planejamento, mas sim num bom faro por oportunidades e num pensamento sempre independente do que é consensual.

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Exemplo de cisne negro

A crise de 2008 (Crise do Subprime) foi um evento global, do qual pegou países inteiros desprevenidos, onde instituições importantes como Bear Sterns e Lehman Brothers quebraram.

Falência: como funciona a morte de uma empresa

Embora observando em retrospecto que os calotes e os derivativos estavam aumentando gradativamente desde 2006, a totalidade dos países desenvolvidos não esperavam que esse evento desencadeasse uma crise de proporções mundiais, muito embora, alguns muito poucos investidores estivessem se preparado para eventos desse tipo (totalmente inesperados) em suas carteiras e fundos de investimentos, fazendo caixa, ou apostando contra os índices de mercado.

Outro exemplo é o surgimento de uma pandemia que podem ter efeitos negativos. No início de 2020 não havia expectativas sobre uma pandemia que poderia assolar o mundo todo. Esse evento gerou impactos econômicos e financeiros negativos sobre o mundo.

Uma série de eventos ocorre e aquilo que era normal, ou aguardado acaba não ocorrendo e o inverso pouco provável, ou quase impossível de acontecer, ocorre.

Outro exemplo foi a empresa Long Term Capital Management, formada por vencedores do prêmio Nobel e faliu mesmo assim. Como solução, Taleb defende o que ele denomina uma sociedade, cisne negro robusto.

Isso significa uma sociedade que pode suportar eventos difíceis de serem previstos. O foco é estar preparado para qualquer evento que aconteça, e não tentar prever qual será o próximo cisne negro, que, por definição, é imprevisível.

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Vale a pena ler o livro A Lógica do Cisne Negro?

Sim, o livro de Taleb traz muitos exemplos e comparações sobre como o Cisne Negro está entre nós e como tal evento pode influencia a vida de qualquer um.

Considerando que por vezes o mercado financeiro é uma espécie de Cisne Negro constante, havendo surpresas e mais surpresas periodicamente, o livro a logica do Cisne Negro se torna uma leitura interessante.

Conforme mencionado, eventos que tendem a fugir da normalidade e serem pontos da curva são, de acordo com Nassim Taleb, considerados como cisne negro e, por conta disso, quando acontecem tendem a gerar grandes reflexões, e até mesmo mudanças significativas, no que até então podia ser considerado um consenso para a maioria das pessoas.

Você compreendeu a logica do Cisne Negro? Não? Então deixe uma pergunta ao final. 

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INDICADORES DE QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIOR: Aplicabilidade nas modalidades presencial e a distância

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terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Conceito de curso ENADE e outros mecanismos de avaliação do MEC através ...

Filosofia da Linguagem Prof. Lucas Duarte Silva

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PF USA FOTO ADULTERADA CONTRA CARLOS JORDY. 'Ligando os Pontos com Ítalo Lorenzon

As 28 deficiências da inteligência humana, por Reuven Feuerstein. MATERIAL ORKUT DO PROFESSOR OLAVO DE CARVALHO.

As 28 deficiências da inteligência humana, por Reuven Feuerstein

O Professor Olavo de Carvalho fala com frequência no Dr. Reuven Feuerstein. Encontrei essa postagem muito interessante no blog educacaodialogica.blogspot.com, assinada por João Maria Andarilho.

As deficiências resultantes da falta de aprendizagem mediada são antes periféricas do que centrais, e refletem atitude e motivação deficientes, falta de hábitos de trabalho e esquemas de aprendizagem ao invés de incapacidades estruturais e de elaboração. Evidências da reversibilidade do fenômeno tem sido encontrado em trabalhos clínicos e experimentais — especialmente através da avaliação dinâmica — (Dispositivo de Avaliação do Potencial de aprendizagem — “Learning Potential Assessment Device” — LPAD). O LPAD também nos capacitou a estabelecer um inventório de funções cognitivas subdesenvolvidas, pobremente desenvolvidas, ou debilitadas. Estas nós categorizamos como níveis de Input, Elaboração e Output.

Funções cognitivas debilitadas afetando o nível de Input incluem debilidades quantitativas e qualitativas dos dados recolhidos pelo indivíduo, quando confrontado por um problema, objeto ou experiência. Incluem:

1. Percepção confusa.

2. Comportamento investigativo não-sistemático, impulsivo e equivocado.

3. Falta de, ou debilidade, de ferramentas verbais capazes de discriminar (ex. objetos, eventos, relações, etc. não possuem nomes apropriados).

4. Falta de, ou debilidade, de orientação espacial; a falta de sistemas estáveis de referencia debilitam o estabelecimento de uma organização topológica e Euclidiana do espaço.

5. Falta de, ou debilidade, de conceitos de tempo.

6. Falta de, ou debilidade, de conservação de constantes (tamanho, forma, quantidade, orientação) através da variação dos fatores.

7. Falta de, ou deficiência, de precisão e acuidade dos dados recolhidos.

8. Falta de capacidade de considerar duas ou mais fontes de informação (ou hipóteses) de uma vez; isto reflete que os dados são tratados de forma isolada, ao invés de fatos organizados em um todo.

A severidade da debilidade no nível de Input também pode afetar o funcionamento dos níveis de Elaboração e Output, mas não necessariamente.

Funções cognitivas debilitadas afetando o nível de Elaboração incluem aqueles fatores que impedem uma avalição eficiente da informação e das dicas ou sugestões.

1. Percepção inadequada ao definir um problema existente.

2. Incapacidade de selecionar aspectos relevantes e não relevantes não definição de um problema.

3. Falta de um comportamento comparativo espontâneo, ou limitação na sua aplicação.

4. Campo psíquico tacanho, mediocre.

5. Compreensão parcial da realidade.

6. Falta de, ou debilidade, na necessidade de perseguir evidências lógicas.

7. Falta de, ou debilidade, de interiorização.

8. Falta de, ou debilidade, no pensamento hipotético-inferitivo, pensamento “E se…?”.

9. Falta de, ou debilidade, nas estratégias de testar hipóteses.

10. Falta de, ou debilidade, na habilidade de estruturar um comportamento adequado para solucionar um problema.

11. Falta de, ou debilidade, no planejamento.

12. Não-elaboração de certas categorias cognitivas porque os conceitos verbais necessários não fazem parte do indivíduo, ou não são mobilizados em um nível expressivo.

Pensar normalmente se refere a elaborar sugestões. Estas sugestões podem ser originais, criativas, e ainda que corretamente elaboradas podem gerar respostas erradas, porque foram baseadas em informações inadequadas e inapropriadas no nível de Input.

Funções cognitivas debilitadas afetando o nível de Output incluem aqueles fatores que levam a uma inadequada comunicação das soluções encontradas. Note que informações corretamente percebidas e elaborações apropriadas podem ser expressadas incorretamente.

Deve-se notar que, mesmo dados e elaborações corretas podem ter sua solução expressa incorretamente, se existirem dificuldades nesse nível.

1. modalidades egocêntricas de comunicação.

2. Dificuldades na projeção de relações virtuais.

3. Bloqueios.

4. Tentativas inadequadas de responder.

5. Falta de, ou debilidade, de ferramentas para comunicar adequadamente as respostas elaboradas.

6. Falta de, ou debilidade, na necessidade de precisão e acuidade na comunicação das respostas.

7. Deficiência na transposição visual.

8. Comportamento impulsivo.

Os três distintos níveis foram concebidos de forma a trazer alguma ordem à matriz de funções cognitivas deficientes em situações de carência cultural. No entanto, há a interação que ocorre entre os níveis, que é de importância vital para compreender a extensão e a penetração da disfunção cognitiva.

Fontehttp://educacaodialogica.blogspot.com.br/2013/07/as-28-deficiencias-da-inteligencia.html


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