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segunda-feira, 22 de julho de 2024
Metafísica De Aristóteles Vol. II
Metafísica I - Ensaio Introdutório Texto Grego
O Senhor da Morte Yamaraja é morto pelo Senhor Siva. meios de escatar do inferno Naraka em kali Yuga. Podcast.
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domingo, 21 de julho de 2024
Karna junto ao Senhor Yama, o Deus Morte
Karna é derrotado quando tentava consertar a roda de sua carruagem. |
Pindas - oferendas dedicadas aos ancestrais. |
Karna roga ao Senhor Yama pela oportunidade de aperfeiçoar suas austeridades. |
Preparando oferendas aos ancestrais. |
sábado, 20 de julho de 2024
Ensinamentos da Rainha Kuntī indicação de leitura 65
A figura trágica e heroica da rainha Kuntī aparece numa era explosiva na história da antiga Índia. Como está descrito no Mahābhārata, o grande poema épico indiano de 110.000 versos, Kuntī era a esposa do rei Pāṇḍu e a mãe de cinco filhos ilustres conhecidos como Pāṇḍavas. Como tal, ela foi uma das figuras principais num complexo drama político que culminou, cinquenta séculos atrás, na grande Batalha de Kurukṣetra, uma guerra devastadora de ascendência, que mudou o rumo dos eventos mundiais. O Mahābhārata descreve o prelúdio do holocausto como segue:
Pāṇḍu se tornou rei porque seu irmão mais velho, Dhṛtarāṣṭra, era cego de nascença, condição que o excluía da sucessão direta. Algum tempo depois de Pāṇḍu subir ao trono, Dhṛtarāṣṭra casou-se com Gāndhārī e teve cem filhos. Esta era a família reinante da dinastia Kaurava, cujo filho mais velho era o cruel e ambicioso rei Duryodhana.
Enquanto isso, Pāṇḍu tinha aceitado duas esposas, Mādrī e Kuntī. Conhecida originalmente pelo nome de Pṛthā, Kuntī era a filha de Śurasena, o chefe da gloriosa dinastia Yadu. O Mahābhārata relata que Kuntī “era dotada de beleza e caráter; ela se regozijava na lei (dharma) e era perfeita em seus votos”. Ela também possuía uma bênção incomum. Quando era ainda criança, seu pai Śurasena deu-a para seu primo e amigo Kuntībhoja, que não tinha filhos (daí o nome “Kuntī”). Na casa de seu pai adotivo, a tarefa de Kuntī era prover o bem-estar dos convidados. Um dia, o poderoso sábio místico Durvāsā foi até lá e ficou muito satisfeito com o serviço imotivado de Kuntī. Prevendo que ela teria dificuldades para conceber filhos, Durvāsā deu-lhe a bênção de poder invocar qualquer semideus e, através dele, obter progênie.
Após o casamento de Kuntī e Pāṇḍu, este foi amaldiçoado para que não pudesse ter filhos. Diante disso, ele renunciou ao trono e se retirou com suas esposas para a floresta. Lá, a bênção especial de Kuntī capacitou-a a conceber, a pedido de seu esposo, três filhos gloriosos. Primeiro ela invocou Dharma, o semideus da religião. Depois de adorá-lo e repetir a invocação que Durvāsā tinha-lhe ensinado, ela se uniu com Dharma e, posteriormente, deu à luz um menino. Logo que a criança nasceu, uma voz sem origem visível disse: “Essa criança será chamada Yudhiṣṭhira e será muito virtuosa. Ela será gloriosa, determinada, renunciada e famosa nos três mundos”.
Tendo sido abençoado com esse filho tão virtuoso, Pāṇḍu pediu a Kuntī um filho de enorme força física. Assim, Kuntī invocou Vayu, o semideus do vento, que gerou o poderoso Bhīma. Após o nascimento de Bhīma, uma voz sobrenatural se fez ouvir: “Essa criança será o mais forte dentre os homens”.
Mais tarde, Pāṇḍu aconselhou-se com grandes sábios na floresta e então pediu a Kuntī para que aceitasse voto de austeridade por um ano inteiro. No fim deste período, Pāṇḍu lhe disse: “Ó mais bela entre todas! Indra, o rei do céu, está satisfeito com você, sendo assim, invoque-o e conceba um filho”. Em seguida, Kuntī invocou Indra, que veio até ela e gerou Arjuna. No instante em que o príncipe nasceu, a mesma voz celestial vibrou do céu: “Ó Kuntī, essa criança será tão forte quanto Kartavīrya e Śibi (dois reis poderosos dos tempos védicos) e será invencível na batalha, como o próprio Indra. Ela espalhará sua fama por todas as partes e obterá armas divinas”. Subsequentemente, a esposa mais nova de Pāṇḍu, Mādrī, gerou dois filhos chamados Nakula e Sahadeva. Esses cinco filhos de Pāṇḍu (Yudhiṣṭhira, Bhīma, Arjuna, Nakula e Sahadeva) ficaram sendo conhecidos como os Pāṇḍavas.
Desde a época em que Pāṇḍu se tinha retirado do trono e ido para a floresta, Dhṛtarāṣṭra assumira temporariamente o reinado, até que o filho mais velho de Pāṇḍu, Yudhiṣṭhira, completasse a idade apropriada para assumir o seu lugar. Entretanto, muito tempo antes que esse momento chegasse, Pāṇḍu morreu, como resultado de uma maldição, e Mādrī deixou sua vida, entrando na pira funerária. Com isso, os cinco Pāṇḍavas ficaram aos cuidados da rainha Kuntī.
Após a morte de Pāṇḍu, os sábios que viviam na floresta levaram os cinco jovens príncipes para a corte dos Kauravas, em Hastināpura (perto da atual Nova Déli). Em Hastināpura, a capital do reino, os cinco meninos foram criados à maneira real, sob a guia de Dhṛtarāṣṭra e do nobre Vidura, o meio-irmão de Pāṇḍu.
Mas a transferência do poder não seria fácil. Embora no começo Dhṛtarāṣṭra tivesse aceitado a legitimidade de Yudhiṣṭira, mais tarde ele se deixou influenciar por seu filho mais velho, o ambicioso Duryodhana, que ansiava por subir ao trono no lugar de Yudhiṣṭhira. Levado por ciúme incontrolável, Duryodhana conspirou contra os Pāṇḍavas e, com a aprovação hesitante do fraco Dhṛtarāṣṭra, infligiu-lhes muitos sofrimentos. Em Hastināpura, ele realizou vários atentados contra a vida dos príncipes e, mais tarde, levou-os para um palácio em outra cidade e tentou assassiná-los, provocando um incêndio. Durante todo esse tempo os cinco jovens Pāṇḍavas estiveram acompanhados por sua corajosa mãe Kuntī, que sofreu as atrocidades feitas por Duryodhana, ao lado de seus filhos queridos.
Miraculosamente, entretanto, Kuntī e os Pāṇḍavas escaparam repetidamente da morte, pois eles estavam sob a proteção do Senhor Kṛṣṇa, que havia encarnado na mesma família para realizar Seus passatempos na Terra. Finalmente, Duryodhana, um político experiente, enganou os Pāṇḍavas num jogo, tirando-lhes o reino (e sua liberdade). Como resultado desse jogo, a esposa dos Pāṇḍavas, Draupadī, foi humilhada pelos Kauravas, e os Pāṇḍavas foram forçados a passar treze anos exilados na floresta – para imensa tristeza de Kuntī.
Quando os treze anos de exílio se passaram, os Pāṇḍavas retornaram a Hastināpura, para reivindicar seu reino. Mas Duryodhana recusou asperamente. Assim, depois de algumas tentativas frustradas para que as hostilidades cessassem, Yudhiṣṭhira mandou o próprio Kṛṣṇa para assegurar a restituição do reino aos Pāṇḍavas através de meios pacíficos. Mas mesmo esse esforço falhou – por causa da obstinação de Duryodhana – e ambos os grupos se prepararam para a batalha. Para colocar Yudhiṣṭhira no trono – ou para lutar contra ele – grandes lutadores e guerreiros de todos os cantos do mundo se reuniram, preparando o cenário para o que viria a ser uma guerra mundial devastadora.
A luta se estendeu por dezoito dias, no lugar histórico chamado Kurukṣetra (perto de Hastināpura), e, no final, somente um punhado dentre muitos milhões de guerreiros sobreviveu. Só o Senhor Kṛṣṇa, os Pāṇḍavas e alguns outros sobreviveram ao massacre. Os Kauravas (Duryodhana e seus irmãos) foram exterminados. Num gesto desesperado de vingança, Aśvatthāmā, um dos Kauravas sobreviventes, impiedosamente assassinou os cinco filhos de Draupadī, enquanto estes dormiam. A rainha Kuntī sofreu, assim, um último golpe – a perda de seus netos.
Aprisionado e arrastado para o campo dos Pāṇḍavas como um animal amarrado, Aśvatthāmā foi posto em liberdade somente através da espantosa compaixão demonstrada por Draupadī, a mãe das crianças mortas e nora de Kuntī, que pediu por sua vida. Mas este descarado Aśvatthāmā fez mais uma tentativa de matar o último descendente (e neto) dos Pāṇḍavas, que ainda se encontrava no ventre de Uttāra, lançando uma arma suprema denominada brahmāstra. Quando viu o míssil vindo em sua direção, Uttāra correu imediatamente para o abrigo dos pés de lótus de Kṛṣṇa, que naquele exato momento partia para Dvārakā, a majestosa capital de Seu reino. Kṛṣṇa protegeu os Pāṇḍavas e sua mãe, Kuntī, da morte iminente, destruindo com Seu próprio disco sudarśana a radiação e calor insuportáveis daquela arma.
Tendo libertado os Pāṇḍavas dessa última calamidade, e vendo que todos os Seus planos tinham-se realizado, o Senhor Kṛṣṇa estava novamente preparando-Se para partir. Por anos a fio Duryodhana tinha atormentado a família da rainha Kuntī, mas Kṛṣṇa os protegera sempre, em todos os momentos de aflição e agora Ele estava partindo. Kuntī estava deprimida, e orou a Kṛṣṇa, do âmago de seu coração.
Kuntī era tia do Senhor Kṛṣṇa (Ele apareceu como o filho de seu irmão, Vasudeva). Ainda assim, a despeito deste laço familiar com o Senhor, ela compreendia completamente a identidade divina e elevada do Senhor. Ela sabia perfeitamente bem que Ele tinha vindo de Sua morada no mundo espiritual, para exterminar na Terra os poderes militares demoníacos e restabelecer a justiça. Um pouco antes da guerra monstruosa, Kṛṣṇa havia revelado tudo isto a Arjuna, filho de Kuntī, em palavras que foram imortalizadas na Bhagavad-gītā (4.7-8):
“Sempre e onde quer que haja um declínio na prática religiosa, e uma ascensão predominante de irreligião – neste momento Eu próprio apareço. Para salvar os piedosos e aniquilar os canalhas, e para restabelecer os princípios da religião, eu venho milênio após milênio”.
Kṛṣṇa cumpriu Sua missão de “aniquilar os canalhas” ao comandar a destruição dos pecaminosos Kauravas. Assim, Ele instalou Yudhiṣṭhira no trono, para devolver o reino aos Pāṇḍavas, e consolou os parentes dos lutadores mortos, O momento da partida iminente do Senhor é o cenário para as orações sublimes da rainha Kuntī.
Quando Kuntī se aproximou da quadriga do Senhor e começou a falar com Ele, seu propósito imediato era persuadi-lO a ficar em Hastināpura e proteger o governo dos Pāṇḍavas de qualquer represália.
“Ó meu Senhor, Você está nos deixando hoje, embora sejamos completamente dependentes de Sua misericórdia e não tenhamos ninguém mais para nos proteger, e logo agora que todos os reis estão em inimizade conosco”. (Śrīmad-Bhāgavatam 1.8.37).
Nós não devemos falsamente concluir, por esta súplica, que as preces de Kuntī sejam egoístas. Embora seu sofrimento seja muito maior que aquele que uma pessoa comum possa suportar, ainda assim ela não pede alívio. Ao contrário, ela pede para sofrer ainda mais, pois diz que seu sofrimento aumentará sua devoção pelo Senhor e a conduzirá à liberação última.
“Meu querido Kṛṣṇa, Vossa Onipotência nos protegeu do bolo envenenado, de um incêndio enorme, dos canibais, da assembleia corrupta, dos sofrimentos durante o exílio na floresta e da batalha onde lutaram grandes generais. Eu desejo que todas essas calamidades aconteçam repetidamente, para que possamos vê-lO sempre, pois vê-lO significa que não veremos mais a repetição de nascimento e morte” (Śrīmad-Bhāgavatam 1.8.24-25).
As palavras de Kuntī – esta demonstração simples e iluminante da alma de uma grande mulher, santa e devota – revelam tanto as mais íntimas emoções transcendentais do coração como também as mais profundas reflexões filosóficas e teológicas do intelecto.
Suas palavras são de glorificação, impelidas por amor divino impregnado de sabedoria.
“Ó Senhor de Madhu, assim como o Ganges corre sempre para o mar, sem obstáculos, permita que minha atenção esteja sempre voltada para Você, sem se desviar para ninguém mais” (Śrīmad-Bhāgavatam 1.8.42).
A glorificação espontânea do Senhor Kṛṣṇa por Kuntī, e sua descrição da senda espiritual, estão imortalizadas no Mahābhārata e no Śrīmad-Bhāgavatam (Bhāgavata Purāṇa), e têm sido recitadas, cantadas e repetidas por sábios e filósofos há milhares de anos.
Como aparecem no Primeiro Canto do Bhāgavatam, as célebres preces da rainha Kuntī consistem em apenas vinte e seis versos (do verso 18 ao verso 43 do oitavo capítulo), e ainda assim são consideradas uma obra-prima filosófica, teológica e literária. O presente livro (Os Ensinamentos da Rainha Kuntī) inclui esses versos inspirados e os comentários esclarecedores de Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupāda, o ācārya-fundador da Sociedade Internacional para a Consciência de Krishna e o mais renomado erudito védico e mestre espiritual do nosso tempo. Somando-se a esse comentário (escrito originalmente, em 1962), Os ensinamentos da rainha Kuntī contém outras explicações, que Śrīla Prabhupāda forneceu mais recentemente, em uma série cativante de palestras. Nessas palestras memoráveis realizadas na primavera de 1973 em Los Angeles, ele analisou os versos com maior detalhamento e derramou ainda mais luz sobre eles.
Os Editores.
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quinta-feira, 18 de julho de 2024
A Universidade Estácio de Sá tem curso de bacharelado em História que é reconhecido ou não? Estou querendo cursar, mas estou na dúvida professor joão maria.,
Mister Johnny Volume - 2- 18/07/2024 quinta-feira. Seleção de Balanços e pesos e rap Black- SPOTIFY PODCASTER Obrigado DEUSSSSSS!
Era só o DJ tocando música para a vizinhança. Essas festas eram carinhosamente conhecidas como festas do quarteirão ou, mais comumente, “the jam”. Esta poderia ter sido qualquer cidade urbana da América no início dos anos 1970, mas em Nova York os DJs não estavam apenas tocando a música popular da época, eles estavam transmitindo os trechos mais obscuros de álbuns populares que o rádio não ousaria tocar, e os DJs mais ousados tocavam músicas desconhecidas de grupos totalmente desconhecidos.
O microfone sempre esteve presente nas festas para anúncios e afins, e por isso o DJ era o MC (mestre de cerimônias) original. Quer ele ou ela estivesse simplesmente fazendo um anúncio, dizendo a Jimmy para mudar de carro ou perguntando ao pessoal da festa como eles se sentiam, o DJ era o anfitrião. O MC nem sequer estava na equação nos primeiros dias do que mais tarde ficou conhecido como Hip-Hop. O DJ era tecnicamente o MC original – mantendo o público envolvido e muitas vezes falando em rima. Essas rimas não eram batidas nem sincopadas e não chegavam nem perto dos 16 compassos. Na verdade, as rimas não tinham estrutura alguma. Os presentes comparam as primeiras rimas com canções infantis.
ESTENDENDO O INTERVALO
Em meados da década de 1970 - muitos anos antes de alguém ter pronunciado as palavras Hip-Hop em forma de rima ou para descrever uma cultura - os DJs começaram a falar sobre as partes dos discos onde ninguém cantava e a percussão era pesada. Disc jockeys de rádio como Hank Span, Jocko e Gary Byrd vêm apresentando esse “Jive Talk” durante anos. O falecido grande Pete DJ Jones – um DJ do Bronx que tocava para um público adulto em alguns dos clubes mais sofisticados de Nova York – diz que começou a pegar duas cópias do mesmo disco e manipulá-las em dois toca-discos, em um esforço para estender o duração das músicas, pois ele tinha que tocar em festas de 6 horas com oferta limitada de música.
DJ Kool Herc – o homem creditado como o Pai da subcultura Hip-Hop – também estava estendendo as análises de discos, mas com uma motivação diferente.
Kool Herc notou que a energia da multidão aumentou muito na parte de quebra desses discos, mas a quebra durou apenas alguns segundos. Herc estendeu esses colapsos porque queria fornecer uma trilha sonora para a fraternidade de jovens que dançavam ao som desses colapsos caóticos (esses dançarinos foram chamados de B Boys e B Girls – mais tarde breakers).
Herc também tinha seus próprios assistentes e MCs - Timmy Tim, Clark Kent e Coke La Rock.
DJ Hollywood – um dos primeiros DJs a dizer rimas completas e girar simultaneamente – diz que tratava a rima nas partes instrumentais das introduções dos discos como um exercício.
“Era tudo uma questão de entrar e sair antes do cantor começar.”
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