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quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Jogos e Brincadeiras Para Aquecimento e-Volta-a-Calma Najala Matos Enviado por: Najala Matos Arquivado no curso de Educação Física na FAEFM
Jogos e Brincadeiras para aquecimento e volta a calma
1-Vamos roubar a calda: cada aluno da turma deverá receber uma tira de tecido ou até mesmo papel (jornal), que deverá ser colocado no cós da calça nas costas, (como se fosse um rabinho). Ao sinal, cada um deverá tentar roubar o rabinho do outro e ao mesmo tempo proteger o seu. Vencerá aquele que ao final tiver conquistado o maior número de rabinhos. Obejtivo: Pode ser utilizada como uma atividade de aquecimento, porém não podemos nos esquecer que alguns poderão ficar frustados pela perca do papelzinho, então o professor deverá estimula-lo a recuperar, pegando o papelzinho de outro colega.
2-Quero minha casa: O professor deverá posicionar os alunos em um canto da quadra, e no outro extremo colocar bambolês no chão de forma que um aluno ficará sem (ex. se tivermos 10 alunos, devemos colocar somente 9 bambolês). Ao sinal do professor, todos deverão correr e entrar no bambolê. O aluno que ficar sem, deverá escolher um bambolê para ser retirado, (ficando 8 bambolês para 10 alunos) na próxima rodada, este aluno deverá escolher um coleguinha para correrem juntos e conquistar seu bambolê, assim outro aluno ficará sem bambolê e assim sucessivamente, o aluno que ficar fora do bambolê deverá retirar outro bambolê e escolher outro coleguinha para juntos participarem da próxima rodada. Objetivo: compartilhar espaços
5- Circuito combinado: Material: cones ou garrafas Pet, bambolês ou fazer círculos no chão com giz, 2 colchonetes e 2 bolas.
Dividir a turma em dois grupos, cada grupo deverá ser posicionado em colunas na linha inicial do circuito. O material deverá ser colocado da seguinte forma:
Os cones deverão estar um na frente do outro com direções alternadas formando um zig-zag, os bambolês o colchonete e a bola próxima a tabela de Basquete. Ao sinal do professor o primeiro aluno de cada coluna, deverá correr em zig-zag entre os cones, ao chegar nos bambolês, correr de forma que cada pé toque o centro dos bambolês, no colchonete efetuar rolamento pegar a bola e efetuar cesta na tabela de basquete (na falta, colocar um balde ou qualquer outro Jogos e Brincadeiras para aquecimento e volta a calma material que possa substituir), neste momento o segundo da coluna poderá iniciar a corrida. Vencerá a turma que terminar as tarefas primeiro.
6- O sobrevivente: Cada aluno deverá receber um bexiga amarrada a um barbante que deverá ser amarrado no tornozelo, cada aluno deverá tentar pisar na bexiga do outro com o objetivo de estoura-la e ao mesmo tempo protegendo a sua. Quem tiver a bexiga estourada deverá unir-se algum colega e continuar na brincadeira. Vencerá aquele que ao final estiver com sua bexiga.
7- Rouba a bandeira: A brincadeira consiste em duas equipes, uma de cada lado de quadra/campo cada uma de posse de uma bandeira que deverá estar fixa nas extremidades dos duas quadras. Cada equipe deverá roubar a bandeira da outra equipe e ao mesmo tempo proteger a sua guarda(não poderá ser tocado pelo adversário) e da sua bandeira. O componente for tocado pelo adversário deverá permanecer parado no local e só poderá voltar à brincadeira quando for salvo(tocado) por um companheiro. A equipe que conseguir apanhar a bandeira do adversário e voltar para o seu lado da quadra/campo sem ser tocado pelo adversário, marca um ponto e o jogo inicia-se novamente.
8- Picada da cobra: Esta brincadeira assemelha-se ao pega-pega, porém quando alguém for tocado deverá continuar fugindo segurando o local tocado, seja no ombro, nas costas, nas pernas, na cabeça, etc...No segundo toque o fugitivo deverá continuar correndo com a outra mão no segundo local tocado e manter a mão no primeiro lugar tocado, no terceiro toque passará a ser o pegador.
Ex.: 1º o pegador tocou na cabeça de um fugitivo, então o fugitivo continua correndo com a mão na cabeça, o pegador toca novamente o mesmo fugitivo porém só que agora na perna por exemplo, então o fugitivo continua fugindo com uma das mãos na cabeça e a outra na perna, se for tocado pela terceira vez, passará a ser o pegador.
Jogos e Brincadeiras para aquecimento e volta a calma ATIVIDADES PARA VOLTA A CALMA
1-Jogo da velha: O professor deverá riscar no chão as linhas do jogo da velha, na falta de possibilidade ele poderá anteceder-se criando uma espécie de tabuleiro de tecido (TNT e durex colorido, que poderá ser carregado e utilizado em qualquer ambiente). O símbolo do circulo será substituído pela bolinha de tênis e o X será substituído pela raquete. Para cada tabuleiro poderemos trabalhar com 6 crianças 3 serão a equipe da bolinha e 3 a equipe da raquete. Tira-se par ou impar, ou jogase um dado para saber que equipe inicia o jogo, daí segue-se a regra já conhecida. O jogo poderá ser efetuado também dispensando os materiais, as bolinhas e as raquetes poderão ser substituídas pelas próprias crianças que deverão se deslocar sobre o tabuleiro criando as situações de jogo.
2-Picasso: A turma deverá ser posicionada em circulo e sentados, cada aluno deverá receber um lápis e uma folha. O professor deverá ir direcionando a brincadeira. Inicialmente todos deverão escrever a letra
longo, curto, etc | Passarão a folha novamente a sua direita e assim |
U grande de forma que ocupe a maior parte da folha. Feito isso todos deverão passar a sua folha para o companheiro da direita. Na folha recebida cada um deverá desenhar cabelos, podendo ser crespo, liso, sucessivamente até que o rosto esteja completo. No final, todos deverão colocar seu nome na parte de baixo na folha e o título de sua obra.
3-O comandante: A turma deverá ser posicionada em círculo e em pé.
Um aluno deve se retirar do ambiente e a turma deverá escolher um colega para ser o comandante. Quando o aluno que foi retirado voltar, Jogos e Brincadeiras para aquecimento e volta a calma todos deverão fazer os gestos que o comandante determinar através de mímica, este não deverá demorar para trocar os gestos, o aluno que esteve ausente deverá ter 3 chances para descobrir quem é o comandante se acertar continua na próxima rodada e a turma troca o comandante.
4-Viúva e Viúvo: O professor deverá dividir a turma e duplas, porém um aluno deverá ficar sozinho e será denominado viúva ou viúvo que deverá através de piscar o olho, chamar para si um dos alunos da fileira da frente que estiver sentado. Neste momento o companheiro do aluno chamado deverá segurá-lo impedindo a fuga, se o colega conseguir fugir, deverá sentar-se à frente daquele que piscou(viúvo/viúva) e o que ficou sozinho passará a ser o viúvo ou viúva e assim sucessivamente. Esta atividade estimula atenção e reflexos.
precisamos trazer p eixe ”, | cada aluno deverá dizer um produto com a |
letra P, prego, presunto, palito | e assim sucessivamente. Quando |
5-Vamos às compras: Sentado em círculo os alunos deverão dar continuidade à frase do professor: “Pessoal agora vamos às compras, chegar no professor este deverá trocar a letra. O aluno que errar deverá sentar-se atrás do professor e auxiliá-lo na próxima escolha.
6-Telefone sem fio: Sentados em círculo o professor ou um aluno deverá sussurrar uma frase no ouvido do companheiro da direita, este deverá repetir a frase para o próximo da direita e assim sucessivamente. O último aluno deverá falar alto para todos qual a frase que chegou a seus Jogos e Brincadeiras para aquecimento e volta a calma ouvidos. Geralmente a frase chega toda distorcida gerando um clima descontraído e divertido.
Observação: estas atividades foram acrescidas àquelas já sugeridas na apostila de Tênis, todas já foram utilizadas e houve envolvimento e participação geral dos alunos.
ADAPTAÇÃO DO ROCKEY T NIS: As adaptações foram criadas em decorrência das raquetes serem de material rígido que podem provocar ferimentos se acertadas nas mãos ou rosto. Estas foram substituídas por garrafas PET para as turmas de alunos até a quarta série (9 e 10 anos). Podemos também aproveitar os dias de chuva ou sem opção de local de trabalho, para decorar estas garrafas com tinta plástica assim cada aluno terá a sua garrafa personalizada aumentando o envolvimento, a motivação e a valorização pessoal dos alunos. As regras foram criada pelos próprios alunos que são as seguintes.
1-o jogo inicia-se no meio de campo com os jogadores posicionados de forma intercalada em forma de circulo, o jogador ganhador do par ou impar inicia a jogada a um de seus companheiros com toque de bola; 2-a bola só poderá ser deslocada por toque da raquete/PET rasteiramente o voleio só poderá ser efetuado na linha limite da quadra de volei; 3-não existe goleiro fixo, aquele que estiver mais próximo da trave no momento do ataque deve posicionar-se na defesa que poderá ser feita somente com os pés ou a raquete/PET; 4-o jogo é divido em dois tempos de quinze minutos cada, com intervalo de 5 minutos entre os mesmos para troca de campo;
5-não existe lateral nem escanteio; Jogos e Brincadeiras para aquecimento e volta a calma
6-se a bola sair pela linha de fundo o jogo deverá ser paralisado e iniciado novamente com a posse de bola ao goleiro do campo de onde saiu a bola; 7-em caso de gol o jogo inicia-se com o goleiro que tomou o gol; 8-cada gol vale 1 ponto;
9-os gols marcados antes da linha limite da quadra de volei valem 3 pontos; 10-se durante o ataque se a bola for tocada por todos os componentes do time e este resultar em gol, o mesmo valerá 5 pontos; (isto estimula a equipe na participação de todos os componentes); 1-a bola só poderá ser deslocada em contado com a raquete/PET;
12-se ocorrer obstrução do trânsito da bola por qualquer parte do corpo, este ato resultará em falta; 13-3 faltas coletivas implicará na perca de um ponto no placar geral; cumulativas pelas faltas individuais; 14-3 faltas individuais implicará no afastamento do aluno em 2 minuto sem substituição; 15-atitudes mal intencionais como choques e obstruções corpo a corpo resultam em expulsão do aluno sem substituição; assim como 2 afastamentos pelo mesmo jogador; 16-o representante de cada equipe poderá pedir 1 “tempo técnico” de 30 ‘ em cada etapa do jogo; 6
17-as substituições poderão ser feitas à qualquer momento do jogo com aviso prévio ao juiz sendo que o aluno a substituir só poderá entrar no momento da saída do substituído;
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terça-feira, 8 de setembro de 2015
Hoje é dia de Yogini jejum de Ekadasi Hoje é dia de Yogini jejum de Ekadasi. 08/09/2015
19 AJA OU ANNADA EKADASI
Yudhishthira Maharaja disse: "ó Janardana, protetor de todas entidades vivas, por favor diga-me o nome do Ekadasi que ocorre durante a quinzena obscura do mês de Bhadrapada (ago/set)."
O Senhor Supremo, Sri Krishna, respondeu: "ó rei, ouça com atenção. O nome deste Ekadashi que remove pecados é Aja ou Annada. Qualquer pessoa que jejue completamente neste dia e adore Hrsikesha, o senhor dos sentidos, torna-se livre de todas reaçöes a seus pecados. Até quem apenas ouve sobre este Ekadashi se livra de seus pecados passados. ó rei, não há dia melhor que este em todos mundos terrenos ou celestiais. Isto sem dúvida é verdade.
Uma vez vivia um famoso rei chamado Harishchandra, que era imperador do mundo e pessoa muito veraz e íntegra. O nome de sua esposa era Chandramati, e tinha um filho chamado Lohitashva. Pela força do destino, entretanto, Harishchandra perdeu seu grande reino e vendeu sua esposa e filho. O próprio rei piedoso tornou-se servente doméstico de um comedor de cachorros, que o fazia guardar um crematório. No entanto, mesmo fazendo um trabalho tão baixo, não abandonou sua veracidade e bom caráter, assim como o soma-rasa, quando misturado com algum outro líquido, não perde sua capacidade de conferir imortalidade.
O rei passou muitos anos nessa condição. Então certo dia pensou: "Que farei? Onde devo ir? Como posso ser salvo desta sina?" Desta forma ele estava sosobrando num oceano de ansiedade e sofrimento.
Certo dia um grande sábio calhou de passar por ali, e quando o rei o viu pensou contente: "Ah, o Senhor Brahma criou brahmanas só para ajudar os outros." Harishchandra prestou suas respeitosas reverências ao sábio, cujo nome era Gautama Muni. De palmas unidas, o rei postou se de pé diante de Gautama e narrou sua lamentável história. Gautama Muni ficou surpreso ao ouvir a triste estória do rei. Pensou: "Como esse rei foi reduzido a coletar roupas dos mortos!" Gautama teve muita compaixão por Harishchandra e instruiu-o no processo de jejuar para purificação.
Gautama Muni disse: "ó rei, durante a quinzena obscura do mês de Bhadrapada ocorre um Ekadashi especialmente meritório, chamado Aja ou Annada, que remove todos pecados. De fato, este Ekadashi é tão auspicioso que se simplesmente jejuares nesse dia e não realizares mais nenhuma austeridade, todos teus pecados serão nulificados. Por tua boa fortuna está chegando a data daqui a sete dias. Portanto induzo-te a jejuar nesse dia e permanecer acordado durante a noite. Se o fizeres, todas reaçöes de teus pecados passados chegarão ao fim. ó Harishchandra, vim aqui por causa de teus atos piedosos passados. Agora, toda boa fortuna a ti no futuro!" Dizendo isto, o grande sábio Gautama imediatamente desapareceu.
O rei Harishchandra seguiu as instruçöes de Gautama com relação a jejuar no sagrado dia de Aja Ekadashi. ó Yudhishthira, porque o rei jejuou nesse dia, as reaçöes a seus pecados passados foram completamente destruídas imediatamente. ó leão entre os reis, veja só a influência desse Ekadashi! Ele imediatamente vence quaisquer misérias que se esteja sofrendo como resultado de atividades pecaminosas anteriores. Assim, todas misérias de Harishchandra foram aliviadas. Apenas pelo poder desse maravilhoso Ekadashi ele foi reunido com sua esposa e filho, que tinham morrido porém agora voltavam à vida. No céu os semideuses começaram a tocar seus tímbales celestiais e choviam flores em Harishchandra, sua rainha e seu filho. Pelas bençãos do jejum de Ekadashi, ele recuperou seu reino sem dificuldade. Além do mais, quando o rei Harishchandra deixou este planeta, seus parentes e todos seus súditos foram com ele para o mundo espiritual.
ó Pandava, quem quer que jejue no Aja Ekadashi certamente se liberta de todos seus pecados e ascende ao mundo espiritual. E quem ouve e estuda as glórias deste Ekadashi consegue o mérito auferido por realizar um sacrifício de cavalo."
Assim termina a narrativa das glórias do Bhadrapada Ekadashi ou Aja Ekadashi do Brahma-vaivarta Purana.
Suta Goswami disse: "Existem doze meses num ano, e dois Ekadashis em cada mês. Portanto há vinte e quatro Ekadashis num ano completo, e num ano bi-sexto temos dois Ekadashis a mais. ó grandes sábios, por favor ouçam atentamente enquanto declaro para vós os nomes destes auspiciosos Ekadashis. São Utpanna, Mokshada, Saphala, Putrada, Sat-tila, Jaya, Vijaya, Amalaki, Papamocani, Kamada, Varuthini, Mohini, Apara, Nirjala, Yogini, Padma (Devashayani), Kamika, Putrada, Aja, Parivartini, Indira, Papankusha, Rama e Haribodhini (Devotthani). Os dois Ekadashis extras, que ocorrem durante o ano bi-sexto, se chamam Padmini e Parama. ó sábios, quem ouve sobre estes Ekadashis irá saber como observá-los corretamente. Cada Ekadashi concede determinadas bençãos ao fiel observador. Quem está fisicamente incapacitado de jejuar no Ekadashi poderá ler as glórias de cada Ekadashi quando ocorrer e recitar todos os nomes dos Ekadashis; assim conseguirá a mesma meta que a pessoa que observa o voto completo de Ekadashi."
hora de quebrar o jejum, http://www.vaisnavacalendar.com/vcal.php?month=09&year=2015&lang=en&CIID=68
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Ficha de anamnese clinica AVALIAÇÃO CLÍNICA DO ESTADO NUTRICIONAL
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O Que é Uma Bolha Imobiliária? Por Josi Gomes Barros - CAB Consultores
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sábado, 5 de setembro de 2015
Bolha especulativa, o que é?
Bolha especulativa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Uma bolha especulativa forma-se num mercado quando a única coisa que sustenta a progressão do mercado é a entrada de novos participantes, num esquema em pirâmide natural. Visto que o número de participantes possível é finito, todas as bolhas possuem um final previsível ainda que geralmente seja difícil de estabelecer o seu momento.
Assim acontece com a cotação das ações negociadas em bolsa de valores. Quando ocorrem sucessivas altas, muitas pessoas sem experiência em mercado de capitais se aventuram a investir em ações, e, conforme a lei da oferta e da procura essa grande demanda faz os papéis subirem ainda mais, inflando artificialmente a "bolha". Em determinado momento, os grandes investidores, ou aqueles que conhecem o mercado, percebem que os valores estão irreais e que os riscos de desvalorização aumentam e então começam a vender suas ações, levando a queda dos preços, provocando assim o estouro da bolha.
Para a Escola Austríaca, as bolhas especulativas são o resultado da má-alocação de recursos, o que constitui a base da teoria austríaca do ciclo económico.
Ver també
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fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Bolha_especulativa
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Modelo carta recomendação doutorado e mestrado.
Carta de recomendação acadêmica: tudo o que deve saber
Publicado por Mabel Aguirre 09 July 2013
Se está querendo ingressar em um programa internacional, é provável que um dos requisitos de candidatura seja uma carta de recomendação (ou mais). Durante o processo de seleção, esse é um dos documentos de maior importância para as universidades.
Aqui você encontra dicas sobre como redigir e melhorar o conteúdo de uma carta de recomendação.
Acesse AQUI o MODELO DE CARTA DE RECOMENDAÇÃO que criamos especialmente para você se inspirar.
1. O que é uma carta de recomendação acadêmica? São textos com referências, necessários durante o processo de inscrição em um curso. Quer seja para graduação, pós-graduação, mestrado ou doutorado, essas cartas farão parte da sua apresentação à universidade que escolheu. A carta de recomendação pode ser um fator decisivo para a aceitação ou rejeição do registro, já que são uma forma da escola obter mais informações acerca de você, da sua personalidade e do seu histórico acadêmico. Algumas bolsas de estudo também exigem carta de apresentação na candidatura.
2. Quantas cartas devo submeter? Normalmente, as instituições internacionais solicitam duas ou três cartas, mas é importante que você considere cada uma como peça independente. Os textos até podem ter informações comuns - como o seu histórico acadêmico -, mas cada carta deve ser única, mostrando ao avaliador uma perspectiva do seu trabalho e algumas provas das suas qualidades. Se você se registrar para mais do que um programa no exterior, se certifique de que as cartas demonstram qualidades relevantes para a área em questão.
3. Quem deve escrever a carta de recomendação? Esse é um dos aspectos mais importantes. Por vezes, temos a falsa percepção de que a melhor carta de recomendação vem de alguém com alto estatuto, sem nos preocuparmos se conhece nosso trabalho ou histórico escolar. Na realidade, as instituições internacionais não gostam desse tipo de carta e preferem aquelas que são escritas por professores ou acadêmicos, qualquer que seja a sua posição na instituição, desde que conheçam e já tenham trabalhado com você e que, portanto, possam dar referências verdadeiras acerca do seu trabalho acadêmico. Uma boa referência seria uma dissertação de um supervisor ou professor com quem você já tenha realizado um projeto de pesquisa ou outro tipo de trabalho acadêmico prático. Em alguns casos, as instituições permitem que você tenha como referência seu chefe direto.
4. O que escrever? Outro aspecto vital da carta de recomendação acadêmica é o conteúdo. Mais do que mostrar que você é ou foi bom aluno, a carta é prova das qualidades pessoais e acadêmicas que fazem de você o candidato ideal para o programa em questão. A escrita deve feita de forma positiva e entusiasmada, contendo informações básicas sobre o seu orientador acadêmico e explicando o contexto no qual os dois trabalharam juntos. Na descrição do candidato, o orientador precisa enfatizar as suas qualidades pessoais e sociais, suas competências e hábitos de trabalho, destacando a sua preparação, que faz de você um excelente candidato para o programa. Com isso, o avaliador terá uma ideia clara sobre os seus conhecimentos, a sua experiência e a mais-valia que você será para o programa e para a instituição.
Algumas escolas pedem que a carta de apresentação seja anexada com o formulário de inscrição. Ainda que as informações pedidas sejam as mesmas, o texto da carta deve ser único e mais personalizado.
5. Qual o tamanho mais adequado? Acredite ou não, os avaliadores não gostam de cartas de recomendação curtas. Elas precisam conter o máximo de informação possível para sustentar o seu pedido e mostrar que você está preparado para ter sucesso. Por isso, recomendamos que a sua carta de recomendação seja o mais descritiva e detalhada possível. Apesar do conteúdo ser mais importante que o tamanho, uma boa carta de recomendação deverá ter, pelo menos, uma página e meia.
6. Em qual idioma deve ser escrita? Uma das maiores preocupações dos estudantes da América Latina quando se candidatam para programas no exterior é o idioma em que a carta deve ser escrita. Salientamos que se aconselhe com professores que conheçam bem você, lembrando que eles devem ser claros e oferecer o máximo de informação possível. Se seu orientador não fôr capaz de escrever a carta no idioma do país onde você pretende estudar, não se preocupe: peça que escrevam em sua língua nativa e, depois, você pode solicitar uma tradução junto de um tradutor oficial. Lembre-se de que é antiético escrever sua própria carta de recomendação e que, durante o processo de admissão, muitas das instituições entram em contato com os referenciadores para confirmar a informação. Da mesma forma, não é recomendável que você traduza suas cartas, sendo sempre mais indicada a tradução juramentada.
7. Resumindo: quando escolher o programa que vai estudar, é importante se certificar com a instituição se é necessário incluir cartas de recomendação juntamente com o formulário de registro e do número de cartas pedido. Escolha os orientadores mais adequados e depois entre em contato com eles para pedir a carta e os informar sobre o programa que pretende estudar e quais suas expectativas. Converse com os seus orientadores sobre o trabalho que você já realizou com eles e como isso vai ajudar você na candidatura. Não recomendamos que você forneça ao seu orientador a informação que quer ver incluída na carta, mas pode sugerir alguns tópicos que gostaria que fossem salientados. Lembre-se de que eles são pessoas ocupadas: solicite a carta com antecedência, evitando preocupações de última hora.
fonte: http://www.viva-mundo.com/pt/noticia/post/o-que-voc-deve-saber-sobre-cartas-de-recomendaes-acadmicas/
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Problemas de matemática 4° ano
Problemas de matemática 4° ano
Problemas de matemática para o 4° ano do ensino fundamental, que fala sobre, exercícios para pensar, tais como: Lucas comprou 1 centena e meia de varinhas para fazer bandeirinhas. Quantas varinhas ele comprou ao todo? Alex comprou 4 dezenas de papéis verdes, 3 dezenas de papéis amarelos e 2 dezenas de papéis azuis. Quantos papéis ele comprou ao todo?
Leia com atenção os problemas, recorte cada um e resolva em seu caderno |
Quantos jogos perdeu o time de futebol da turminha |
João foi a papelaria e comprou uma borracha de R$ 0,50 e um caderno de... |
Problemas de matemática |
Uma doceria vendeu 2.660 pedaços de bolo em 7 dias. Quantos pedaços foram vendidos? |
Problemas de matemática para o 4° ano do ensino fundamental |
Problemas de matemática para o 4° ano http://www.leitorzinho.com/2015/08/problemas-de-matematica-4-ano.html?spref=fb |
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quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Ser professor não é para qualquer um
Editoria Opinião
Ser professor não é para qualquer um
Alonso Bezerra de Carvalho*
De todas as profissões que existem, creio que a de professor é a mais desafiadora. Na maioria das profissões que tem contato com pessoas, o profissional dificilmente atende ou se ocupa com mais de trinta indivíduos, ao mesmo tempo, no mesmo lugar e com várias turmas. Portanto, quando entra nas salas de aula, o professor tem que lidar com dimensões, perspectivas, expectativas e dinâmicas de vida as mais diversas. Ter competência técnico-científica seria, nesse caso, apenas um aspecto das tarefas que precisa ou poderia desempenhar.
Nesse sentido, o professor deveria ter uma compreensão mais ampla do ser humano com o qual trabalha; bem como de si mesmo. Porém, o que vemos é uma banalização e uma desvalorização quase completa da profissão docente.
O Brasil corre o risco de num futuro bem próximo ter uma grave crise na educação por falta de professores. Os cursos que formam docentes estão se esvaziando e os alunos que ainda acreditam estão perdendo as esperanças. Se isso não bastasse, os conteúdos que são ministrados aos futuros professores parecem que não dão conta das exigências que o cotidiano escolar apresenta. Entre elas está a questão do reconhecimento de um conjunto de individualidades que circulam na sala de aula, isto é, cada aluno tem a sua singularidade, a sua própria identidade.
Nos cursos de formação é dada uma ênfase apenas aos conhecimentos específicos que devem ser ministrados nas aulas: História, Geografia, Química, Matemática, Biologia, Língua Portuguesa, etc. O novo professor sai carregado de informações e, muitas vezes com bastante entusiasmo, procura trabalhá-las com os seus alunos, que foram concebidos de maneira abstrata e idealizados. Quando, porém, percebe que há uma distância entre o ideal e o real, o resultado é, geralmente, a frustração, o desencantamento e, para aqueles que podem, o abandono da profissão.
Assim, uma reflexão que talvez caiba fazermos é a respeito do que mudar no processo formativo e na prática pedagógica. Em minha opinião, o professor deve ter conhecimentos sobre ética, pois é um campo filosófico que nos proporciona compreender os valores que adotamos, o sentido dos atos que praticamos e a maneira pela qual tomamos decisões e assumimos responsabilidades em nossa vida.
Quando, numa sala de aula, estamos diante de situações de conflito ou quando defrontamos com dilemas, que exige decisões e escolhas, ter uma formação ética pode favorecer posturas novas, tolerantes e equilibradas em nossas práticas educativas. Mas isso é possível? Não é das tarefas mais fáceis, especialmente pelas razões já apontadas.
Todavia, esse alargamento na formação do professor, que pode incluir conteúdos estéticos, psicológicos, políticos, antropológicos, sociológicos, etc, nos leva a considerar com mais cuidado o significado do outro que, diferente de mim, deve ser respeitado e tratado na minha dignidade e na dele. No caso da escola, o aluno deve saber e reconhecer isso; o professor deve saber e reconhecer também. Como se vê, saídas podem ser arriscadas, basta sabermos se queremos correr riscos ou ficar conformados com o estado lastimável e degradante em que experimentamos na atualidade. São esses os desafios de todos nós!
Nesse sentido, o professor deveria ter uma compreensão mais ampla do ser humano com o qual trabalha; bem como de si mesmo. Porém, o que vemos é uma banalização e uma desvalorização quase completa da profissão docente.
O Brasil corre o risco de num futuro bem próximo ter uma grave crise na educação por falta de professores. Os cursos que formam docentes estão se esvaziando e os alunos que ainda acreditam estão perdendo as esperanças. Se isso não bastasse, os conteúdos que são ministrados aos futuros professores parecem que não dão conta das exigências que o cotidiano escolar apresenta. Entre elas está a questão do reconhecimento de um conjunto de individualidades que circulam na sala de aula, isto é, cada aluno tem a sua singularidade, a sua própria identidade.
Nos cursos de formação é dada uma ênfase apenas aos conhecimentos específicos que devem ser ministrados nas aulas: História, Geografia, Química, Matemática, Biologia, Língua Portuguesa, etc. O novo professor sai carregado de informações e, muitas vezes com bastante entusiasmo, procura trabalhá-las com os seus alunos, que foram concebidos de maneira abstrata e idealizados. Quando, porém, percebe que há uma distância entre o ideal e o real, o resultado é, geralmente, a frustração, o desencantamento e, para aqueles que podem, o abandono da profissão.
Assim, uma reflexão que talvez caiba fazermos é a respeito do que mudar no processo formativo e na prática pedagógica. Em minha opinião, o professor deve ter conhecimentos sobre ética, pois é um campo filosófico que nos proporciona compreender os valores que adotamos, o sentido dos atos que praticamos e a maneira pela qual tomamos decisões e assumimos responsabilidades em nossa vida.
Quando, numa sala de aula, estamos diante de situações de conflito ou quando defrontamos com dilemas, que exige decisões e escolhas, ter uma formação ética pode favorecer posturas novas, tolerantes e equilibradas em nossas práticas educativas. Mas isso é possível? Não é das tarefas mais fáceis, especialmente pelas razões já apontadas.
Todavia, esse alargamento na formação do professor, que pode incluir conteúdos estéticos, psicológicos, políticos, antropológicos, sociológicos, etc, nos leva a considerar com mais cuidado o significado do outro que, diferente de mim, deve ser respeitado e tratado na minha dignidade e na dele. No caso da escola, o aluno deve saber e reconhecer isso; o professor deve saber e reconhecer também. Como se vê, saídas podem ser arriscadas, basta sabermos se queremos correr riscos ou ficar conformados com o estado lastimável e degradante em que experimentamos na atualidade. São esses os desafios de todos nós!
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(*) Alonso Bezerra de Carvalho é formado em Filosofia e Ciências Sociais e Doutor em Educação. É docente da Unesp e orientador de turma do curso de Pedagogia do Projeto Unesp/Univesp.
(*) Alonso Bezerra de Carvalho é formado em Filosofia e Ciências Sociais e Doutor em Educação. É docente da Unesp e orientador de turma do curso de Pedagogia do Projeto Unesp/Univesp.
(Artigo originalmente publicado em http://www.professoralonso.blogspot.com
Foto: Pamela Bianca Gouveia - NEaD)
Foto: Pamela Bianca Gouveia - NEaD)
fonte: http://edutec.unesp.br/editoria-opiniao/editoria-opiniao-ver-todas/731-ser-professor-nao-e-para-qualquer-um.html
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Ser professor: uma escolha de poucos
Ser professor: uma escolha de poucos
Pesquisa com estudantes do Ensino Médio comprova a baixa atratividade da docência
Rodrigo Ratier (rodrigo.ratier@fvc.org.br) e Fernanda Salla
Nos últimos anos, tornou-se comum a noção de que cada vez menos jovens querem ser professores. Faltava dimensionar com mais clareza a extensão do problema. Um estudo encomendado pela Fundação Victor Civita (FVC) à Fundação Carlos Chagas (FCC) traz dados concretos e preocupantes: apenas 2% dos estudantes do Ensino Médio têm como primeira opção no vestibular graduações diretamente relacionadas à atuação em sala de aula - Pedagogia ou alguma licenciatura (leia o gráfico abaixo).
Uma profissão desvalorizada
Só 2% dos entrevistados pretendem cursar Pedagogia ou alguma Licenciatura, carreiras pouco cobiçadas por alunos das redes pública e particular
Só 2% dos entrevistados pretendem cursar Pedagogia ou alguma Licenciatura, carreiras pouco cobiçadas por alunos das redes pública e particular
Fonte: Pesquisa Atratividade da Carreira Docente no Brasil (FVC/FCC)
A pesquisa, que ouviu 1.501 alunos de 3º ano em 18 escolas públicas e privadas de oito cidades, tem patrocínio da Abril Educação, do Instituto Unibanco e do Itaú BBA e contou ainda com grupos de discussão para entender as razões da baixa atratividade da carreira docente. Apesar de reconhecerem a importância do professor, os jovens pesquisados afirmam que a profissão é desvalorizada socialmente, mal remunerada e com rotina desgastante (leia as frases em destaque).
"Se por acaso você comenta com alguém que vai ser professor, muitas vezes a pessoa diz algo do tipo: 'Que pena, meus pêsames!'"
Thaís*, aluna de escola particular em Manaus, AM
"Se eu quisesse ser professor, minha família não ia aceitar, pois investiu em mim. É uma profissão que não dá futuro."
André*, aluno de escola particular em Campo Grande, MS
* Os nomes dos alunos entrevistados foram alterados para preservar a confidencialidade da pesquisa
O Brasil já experimenta as consequências do baixo interesse pela docência. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil (leia o gráfico ao lado). E não se trata de falta de vagas. "A queda de procura tem sido imensa. Entre 2001 e 2006, houve o crescimento de 65% no número de cursos de licenciatura. As matrículas, porém, se expandiram apenas 39%", afirma Bernardete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e supervisora do estudo. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2009, o índice de vagas ociosas chega a 55% do total oferecido em cursos de Pedagogia e de formação de professores.
"Se por acaso você comenta com alguém que vai ser professor, muitas vezes a pessoa diz algo do tipo: 'Que pena, meus pêsames!'"
Thaís*, aluna de escola particular em Manaus, AM
"Se eu quisesse ser professor, minha família não ia aceitar, pois investiu em mim. É uma profissão que não dá futuro."
André*, aluno de escola particular em Campo Grande, MS
* Os nomes dos alunos entrevistados foram alterados para preservar a confidencialidade da pesquisa
O Brasil já experimenta as consequências do baixo interesse pela docência. Segundo estimativa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), apenas no Ensino Médio e nas séries finais do Ensino Fundamental o déficit de professores com formação adequada à área que lecionam chega a 710 mil (leia o gráfico ao lado). E não se trata de falta de vagas. "A queda de procura tem sido imensa. Entre 2001 e 2006, houve o crescimento de 65% no número de cursos de licenciatura. As matrículas, porém, se expandiram apenas 39%", afirma Bernardete Gatti, pesquisadora da Fundação Carlos Chagas e supervisora do estudo. De acordo com dados do Censo da Educação Superior de 2009, o índice de vagas ociosas chega a 55% do total oferecido em cursos de Pedagogia e de formação de professores.
Faltam bons candidatos
A baixa procura contrasta com a falta de docentes com formação adequada
A baixa procura contrasta com a falta de docentes com formação adequada
Fontes: Inep e Censo da Educação Superior (2004 e 2008)
Um terço dos jovens pensou em ser professor, mas desistiu
Ilustrações: Mario Kanno
O estudo indica ainda que a docência não é abandonada logo de cara no processo de escolha profissional. No total, 32% dos estudantes entrevistados cogitaram ser professores em algum momento da decisão. Mas, afastados por fatores como a baixa remuneração (citado nas respostas por 40% dos que consideraram a carreira), a desvalorização social da profissão e o desinteresse e o desrespeito dos alunos (ambos mencionados por 17%), acabaram priorizando outras graduações. O resultado é que, enquanto Medicina e Engenharia lideram as listas de cursos mais procurados, os relativos à Educação aparecem bem abaixo (leia os gráficos na página ao lado).
Um recorte pelo tipo de instituição dá mais nitidez a outra face da questão: o tipo de aluno atraído para a docência. Nas escolas públicas, a Pedagogia aparece no 16º lugar das preferências. Nas particulares, apenas no 36º. A diferença também é grande quando se consideram alguns cursos de disciplinas da Escola Básica. Educação Física, por exemplo, surge em 5º nas públicas e 17º nas particulares. "Essas informações evidenciam que a profissão tende a ser procurada por jovens da rede pública de ensino, que em geral pertencem a nichos sociais menos favorecidos", afirma Bernardete. De fato, entre os entrevistados que optaram pela docência, 87% são da escola pública. E a grande maioria (77%), mulheres.
O perfil é bastante semelhante ao dos atuais estudantes de Pedagogia. De acordo com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de Pedagogia, 80% dos alunos cursaram o Ensino Médio em escola pública e 92% são mulheres. Além disso, metade vem de famílias cujos pais têm no máximo a 4ª série, 75% trabalham durante a faculdade e 45% declararam conhecimento praticamente nulo de inglês. E o mais alarmante: segundo estudo da consultora Paula Louzano, 30% dos futuros professores são recrutados entre os alunos com piores notas no Ensino Médio. O panorama desanimador é resumido por Cláudia*, aluna de escola pública em Feira de Santana, a 119 quilômetros de Salvador: "Hoje em dia, quase ninguém sonha em ser professor. Nossos pais não querem que sejamos professores, mas querem que existam bons professores. Assim, fica difícil".
Um recorte pelo tipo de instituição dá mais nitidez a outra face da questão: o tipo de aluno atraído para a docência. Nas escolas públicas, a Pedagogia aparece no 16º lugar das preferências. Nas particulares, apenas no 36º. A diferença também é grande quando se consideram alguns cursos de disciplinas da Escola Básica. Educação Física, por exemplo, surge em 5º nas públicas e 17º nas particulares. "Essas informações evidenciam que a profissão tende a ser procurada por jovens da rede pública de ensino, que em geral pertencem a nichos sociais menos favorecidos", afirma Bernardete. De fato, entre os entrevistados que optaram pela docência, 87% são da escola pública. E a grande maioria (77%), mulheres.
O perfil é bastante semelhante ao dos atuais estudantes de Pedagogia. De acordo com o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de Pedagogia, 80% dos alunos cursaram o Ensino Médio em escola pública e 92% são mulheres. Além disso, metade vem de famílias cujos pais têm no máximo a 4ª série, 75% trabalham durante a faculdade e 45% declararam conhecimento praticamente nulo de inglês. E o mais alarmante: segundo estudo da consultora Paula Louzano, 30% dos futuros professores são recrutados entre os alunos com piores notas no Ensino Médio. O panorama desanimador é resumido por Cláudia*, aluna de escola pública em Feira de Santana, a 119 quilômetros de Salvador: "Hoje em dia, quase ninguém sonha em ser professor. Nossos pais não querem que sejamos professores, mas querem que existam bons professores. Assim, fica difícil".
fonte: http://revistaescola.abril.com.br/politicas-publicas/carreira/ser-professor-escolha-poucos-docencia-atratividade-carreira-vestibular-pedagogia-licenciatura-528911.shtml
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