sábado, 4 de novembro de 2023

Paula Schmitt | A realidade, as operações psicológicas e o aperto de mão

Paula Schmitt | A realidade, as operações psicológicas e o aperto de mão

Falsificação da realidade tornou-se um mercado profissionalizado, escreve Paula Schmitt

Marionetes
Atividades do PsyGroup mostram um caso de "comodificação" do crime e da chantagem
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Este artigo vai falar de um serviço que, apesar de bastante usado por alguns empresários, juízes, políticos, bilionários, é praticamente desconhecido do grande público: a manipulação da realidade feita sob medida, ao gosto do cliente. Não estou me referindo ao trabalho da grande imprensa em geral –ao menos não por enquanto. Estou falando de um serviço por encomenda que cria ataques, acidentes, estupros, situações comprometedoras; que fabrica pessoas, perfis, reputação, currículos e até um passado –tudo falso, e tudo por um preço bem alto.

Alguém já falou que a grande imprensa serve essencialmente para nos alimentar de ficção –quem quiser conhecer a realidade vai precisar ver filmes e ler romances. Uma frase atribuída a Albert Camus toca na mesma ideia: “A ficção é a mentira através da qual contamos a verdade”. Existem várias explicações para isso, e uma delas é bastante óbvia: medo da perseguição da justiça –e principalmente da injustiça. O aviso legal “esta é uma obra de ficção” protege o autor que revela verdades, provendo-o de imunidade contra processos criminais que podem levá-lo à cadeia, ou processos cíveis que podem deixá-lo pobre. No meu romance “Eudemonia”, eu me resguardei com um aviso legal um pouco mais longo que o normal –só para garantir.

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Dois grandes escritores de ficção do século 20 foram espiões, e certamente usaram a ficção para expor o que não podiam contar na vida real: Graham Greene e John Le Carré. Um 3º escritor famoso, Frederick Forsyth, só revelou 44 anos depois da publicação do seu best-seller “O Dia do Chacal” que ele também foi espião, e trabalhou por 20 anos para o MI6, o serviço secreto estrangeiro do Reino Unido. Existem ex-espiões, contudo, que escolhem um caminho diferente.

Depois que deixam o governo, em vez de revelar a verdade frequentemente sórdida do trabalho que fizeram para uma nação, um povo, uma ideologia ou um partido, esses ex-espiões optam por continuar ludibriando na iniciativa privada. Ludibriar na vida privada não exclui trabalho para pessoas públicas, ou para projetos de governo. Ao contrário ­­–agências de operações psicológicas são frequentemente contratadas por governos e agentes públicos, terceirizadas para fazer o trabalho sujo que a lei não permite a eles fazer diretamente. Uma dessas empresas é a PsyGroup.

Já na 1ª página, a brochura do PsyGroup (leia aqui na íntegra – 2 MB) declara sua missão de forma inequívoca: “A realidade é uma questão de percepção”. Para quem não entendeu as palavras, a empresa desenhou: em 1º plano, a imagem de um gato é refletida ao fundo como a sombra de um leão. Abaixo do símbolo da letra grega “psi”, um slogan resume a coisa toda: “Molde a realidade”.

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Nas páginas seguintes, a empresa mostra alguns dos serviços que ela oferece como “líder no mercado de inteligência e influência”. Essa lista de serviços é precedida com uma mensagem visual que dá o tom do que vem pela frente: o fim da confiança mútua. Em duas imagens –um aperto de mãos, seguido de uma mão com os dedos cruzados– milênios de construção moral e civilizatória são destruídos com uma indolência desconcertante.

A 1ª imagem mostra um aperto de mãos –um gesto que desde a pré-história vem servindo para garantir a dois lados antagônicos que ambos negociam de boa-fé. Ao apertar as mãos, inimigos mostravam estar com as mãos livres, sem arma. Desde a “Ilíada” de Homero, passando por registros artísticos de faraós egípcios, imperadores romanos, líderes da mesopotâmia e aristocratas gregos, o aperto de mão vem selando um acordo de cavalheiros, dois adversários se submetendo a regras mantidas por nada além de sua própria honra. Mas na imagem ao lado, esse pacto milenar é destruído, ridicularizado com a displicência de um moleque que virou velhaco sem nunca ter crescido como homem: com 2 dedos cruzados, o parceiro de acordo, ou o adversário de guerra, mostra por trás que não manterá a honra que prometeu pela frente.

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“Psy [group] tem uma vasta experiência em vários setores, incluindo diligência corporativa, apoio de litigância, tecnologia, telecomunicações, finanças, infraestrutura, transportes, indústria, e relações governamentais”. Mas o que faz o Psy nessas áreas? A brochura explica melhor: monitoramento e perseguição de alvos; armadilhas amorosas/sexuais (honey traps); campanhas on-line; coleta de inteligência (informações secretas) via “ações cibernéticas”“botas no solo” (pessoas de carne e osso perseguindo, monitorando, gravando conversas, armando arapucas); campanhas de influência com a criação e destruição de reputações; criação de perfis falsos.

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Um parágrafo explica com sinceridade constrangedora o que a empresa faz na deep web: “Como parte da nossa extensa experiência em inteligência cibernética, o Psy mantém “forte capacidade operacional dentro da Deep Web e da Darknet (geralmente descrita como o “lado escuro” [Dark Side] da internet). Como um lugar de encontro para uma variedade de atividades ilegais (hackeagem, fraude, terrorismo), a Darknet requer habilidades especiais para acessar, navegar e operar por dentro, enquanto mantém total conformidade com a lei”.

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O PsyGroup foi dissolvido em 2018, depois que passou a ser investigado por autoridades norte-americanas por seu envolvimento com a empresa inglesa Cambridge Analytica, uma “consultoria política” que trabalhava como uma “agência global de gerenciamento eleitoral” e foi acusada de manipulação da opinião pública. Mas seus executivos já fundaram outras empresas que trabalham nas mesmas atividades, com nomes diferentes. Na semana que vem pretendo contar mais sobre como a “comodificação” do crime, da chantagem e da falsificação da realidade vêm mudando os rumos do mundo com a crescente profissionalização de um trabalho que, até um tempo atrás, era feito apenas por mafiosos.

P.S.: O artigo já está escrito, pronto para ser publicado e devidamente resguardado de imprevistos.

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Paula Schmitt | Black Cube e a indústria da mentiraEmpresas privadas são pagas para fazer espionagem e fabricar realidades, escreve Paula Schmitt

Paula Schmitt | Black Cube e a indústria da mentira

Empresas  são pagas para fazer espionagem e fabricar r

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Reprodução/blackcube.com

Este é mais um artigo de uma série sobre a manipulação da realidade feita por agentes públicos e empresas privadas, e sobre como essas manipulações e operações psicológicas servem para recriar a realidade e programar consequências. Leia o anterior aqui.

Em abril de 2017, a atriz norte-americana Rose McGowan foi contactada por Diana Filip, vice-presidente de Investimentos Responsáveis e Sustentáveis na empresa de gerenciamento de fortunas Reuben Capital Partners, sediada em Londres. A empresa queria convidar Rose para ajudar com um projeto de caridade chamado Mulher em Foco. Fazia sentido que a Reuben quisesse a participação da atriz, porque ela estava mais famosa do que antes, e não apenas pelo seu trabalho artístico. Rose estava nas manchetes porque ela ameaçava revelar o nome de um homem famoso que a teria estuprado –algo que ela faria tempos depois ao quebrar um contrato de silêncio e delatar o produtor de Hollywood Harvey Weinstein.

“Nós estamos muito interessados no trabalho que a sra. Rose McGowan faz como defensora dos direitos das mulheres, e acreditamos que os ideais pelos quais ela luta se alinham perfeitamente com aqueles defendidos pela nossa nova iniciativa”, dizia o e-mail assinado por Diana. Rose e Diana acabaram se encontrando diversas vezes em vários lugares diferentes, tomaram sorvete, saíram juntas, ficaram amigas. Só tinha um problema: Diana era um nome falso, e Reuben era uma empresa de fachada. Na vida real, a mulher trabalhava para a Black Cube, uma empresa de “inteligência privada” formada por ex-espiões israelenses. A empresa tinha sido contratada por Harvey Weinstein.

Aqui, em entrevista para o 60 Minutes Australia, Rose diz que o fato de que foi enganada por pessoas que pareciam ser suas amigas lhe traumatizou para o resto da vida, e quebrou para sempre algo dentro dela. Neste mesmo programa, é possível ouvir confissões de um outro agente da Black Cube, Seth Freedman. Seth se apresentava como jornalista, e conseguiu enganar vários dos seus alvos porque ele de fato tinha sido jornalista, e tinha reportagens publicadas no jornal inglês The Guardian. Ele conta que a Black Cube tinha uma lista de 91 alvos, incluindo outras atrizes e vários jornalistas.

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Segundo reportagem de Ronan Farrow para a revista The New Yorker, a Black Cube foi descrita para um cliente potencial como “um Mossad pessoal”. Quem a descreveu assim foi ninguém menos que Meir Dagan, diretor do Mossad de 2002 a 2011, e ele próprio integrante do conselho consultivo da Black Cube. Aproveito para fazer uma correção, ou uma explicação: a expressão “ex-espião” é uma contradição em termos, ainda que eu mesma a use para indicar o status oficial de um agente. É praticamente impossível imaginar que alguém que participou de uma agência com acesso a segredos de Estado, crimes do governo e de seus oficiais, possa se afastar e viver uma vida normal e desimpedida. Esse tipo de coisa “non ecsiste”.

Em 2012 eu entrevistei por telefone, de Nova York, o ex-agente do Mossad Victor Ostrovsky, no Arizona. Entrevistar não é a palavra correta, porque Ostrovsky falou tudo em off –concordou em falar, desde que o conteúdo da conversa ficasse em sigilo. Foram mais de 20 minutos da minha vida perdidos nos escaninhos da memória, ou largados lá exatamente porque de lá não poderiam sair. Mas Ostrovsky falou mais do que o suficiente no indispensável e imperdível livro By Way of Deception, ou “Por meio do Engodo”.

Se depois de deixar o Mossad e escrever o livro Ostrovsky pôde continuar sua vida pintando quadros no Arizona, é razoável imaginar que a obra foi no mínimo tolerada, e em última instância até desejada pelo Mossad e pelo governo de Israel (as duas entidades nem sempre concordam, vale lembrar). De qualquer maneira, muitos dos segredos revelados não são nada lisonjeiros para um ou para outro. O governo de Israel tentou barrar a venda do livro nos EUA em 1990, ou assim fez parecer, mas a injunção foi derrubada por uma corte de apelação e o tiro saiu pela culatra, porque o livro acabou entrando na lista de best-sellers do New York Times como o mais vendido na lista de não-ficção (lista em pdf aqui – 59 KB).

É também com a palavra “deception” (um falso cognato que significa engano ou engodo, e não decepção) que Ronan Farrow descreve o trabalho da Black Cube. Agentes da empresa espionaram jornalistas escrevendo sobre o caso, inclusive o próprio Farrow, que foi vigiado, seguido, teve seu telefone hackeado e sua localização determinada com truques que envolviam mensagens que não precisam nem ser clicadas para ativarem um mecanismo de espionagem no telefone.

Um desses mecanismos é o software Pegasus. O Pegasus, fabricado pela empresa israelense NSO, foi usado para hackear o telefone da noiva de Jamal Khashoggi antes de o jornalista do Washington Post ser assassinado na embaixada da Arábia Saudita em Istambul. Segundo reportagem da PBS (emissora pública dos Estados Unidos), o Pegasus “tem sido usado por clientes da NSO para espionar jornalistas, ativistas de direitos humanos e outros”.

Uma das arapucas armadas por agentes da Black Cube teve como alvo exatamente um pesquisador que estava investigando o Pegasus para o Citizen Lab, um departamento da Universidade de Toronto que estuda a censura e o controle privado e estatal da informação. Aqui, por exemplo, o Citizen Lab faz uma análise de como um novo sistema de telefonia no Irã vai manter cidadãos iranianos sob constante vigilância.

Segundo a New Yorker, John Scott-Railton, do Citizen Lab, foi abordado por um agente da Black Cube se passando por consultor de uma empresa francesa de tecnologia agrícola para falar sobre mapeamento de terrenos com câmeras aéreas. Mas durante o almoço, o agente mudou de assunto e começou a falar do trabalho do Citizen Lab sobre a NSO, do Pegasus. Bem treinado no engodo, e ciente das ferramentas mais úteis num mundo cada vez mais idiotizado, o agente chegou a perguntar se havia um “elemento racista” no foco do Citizen Lab contra a empresa israelense, e inquiriu o pesquisador acerca de sua opinião sobre o Holocausto. Enquanto isso, uma caneta colocada na mesa gravava a conversa, enquanto um outro agente da Black Cube tirava foto dos 2.

Existe, contudo, uma “progressão” na indústria da espionagem e da traição que faz a coisa toda ainda mais fácil –e mais sinistra. É a terceirização de agentes. Na época de Ostrovsky, o Mossad precisava contar com a ajuda dos sayanin –uma rede de simpatizantes do Estado de Israel que mantinham seu trabalho normal, suas atividades legais, e que, no momento que fossem necessários, eram ativados para providenciar uma “lenda”.

Lenda é a história fabricada para encobrir a real identidade e propósito de um agente. Assim, empresas participantes ofereciam, por exemplo, um número de telefone para o caso de alguém telefonar procurando o suposto funcionário; despachantes produziam documentos; pensões confirmavam a residência de um agente; garçons serviam um cliente que nunca tinham visto com pretensa familiaridade. Com a privatização da inteligência, contudo, tudo isso é produzido com mais facilidade, já que a simpatia por uma causa, por um país ou por uma ideologia se tornaram desnecessárias. Agora, basta a simpatia por dinheiro.

Existem empresas que oferecem esse tipo de mão-de-obra: pessoas “normais” em diferentes ramos que podem ser acionadas de última hora, dependendo da missão. Muitas dessas pessoas não sabem quem estão prejudicando, porque o serviço é compartimentalizado, e uma empresa contrata uma empresa que contrata outra empresa, distanciando quem encomenda o serviço de quem o executa. Uma das razões para essa compartimentalização, ou distanciamento, é a diminuição da responsabilidade criminal. E uma das ferramentas mais eficazes para isso são as firmas de advocacia.

Nesta reportagem, o New York Times conta como agências de relações públicas são usadas para criar realidades, criar e destruir reputações com contratação mediada por firmas de advogados, e não diretamente pelo beneficiado. Isso garante ao cliente final o que ele não teria se a contratação fosse feita diretamente: a vantagem do sigilo advogado-cliente garantido por lei. Harvey Weinstein contratou tanto seu agente de relações públicas quanto a Black Cube através do seu advogado, o famoso David Boies.

David Boies, aliás, é o advogado que contratou o filho do presidente Joe Biden para um emprego em que ele não precisava trabalhar. Segundo o livro Laptop From Hell, da jornalista Miranda Devine, assim que Joe Biden virou vice-presidente, seu filho Hunter virou “conselheiro” da firma, e não precisava aparecer no escritório nem participar de reuniões. Seu salário anual era de US$ 216 mil.

Assim que foi convencida da importância da Black Cube, a firma de Boies enviou US$ 100 mil para a empresa como pagamento inicial. Nas comunicações entre advogado e espião, o nome de Weinstein era substituído por um pseudônimo, geralmente “Mr X”. A Black Cube prometeu à firma de Boies “um time dedicado de oficiais de inteligência especializados que vai operar nos EUA e qualquer outro país necessário”, oferecendo “diretor de projeto, analista de inteligência, linguistas, e operadores de avatar, que vão criar falsas identidades nas mídias sociais”, assim como “especialistas operacionais com extensa experiência em engenharia social”.

Segundo reportagem da Bloomberg, um dos serviços prestados por empresas de espionagem, engenharia social e manipulação de massas é conhecido no meio como “poluir o poço”. Descrevendo os serviços do PsyGroup (outra empresa formada por ex-agentes israelenses da qual falei aqui), “as táticas empregadas pelo PsyGroup em eleições estrangeiras incluem inflamar divisões em grupos de oposição e provocar conflitos culturais e étnicos”, conduzindo “operações de mensagens e influência em 12 línguas e dialetos”, utilizando “um grupo de elite de ex-oficiais de algumas das melhores agências [de espionagem e manipulação de massas] do mundo”.

Nesta reportagem exclusiva, o Channel 4 News fala da empresa britânica Cambridge Analytica, que trabalhou com o PsyGroup e ficou famosa tentando ajudar Donald Trump a se eleger. A empresa fechou em 2018 depois de revelações de que teria usado dados pessoais comprados do Facebook para manipulação e influência nas eleições. A reportagem fala que estamos vivendo uma “guerra de informação on-line onde geralmente mãos invisíveis coletam nossas informações e atingem nossas esperanças e medos para fins políticos … trabalhando por baixo dos panos nas eleições da Nigéria, Quênia, República Tcheca, Índia e Argentina”. O CEO da empresa, por sua vez, é pego se gabando de usar chantagem, propina e prostitutas para controlar políticos.

Mesmo com todos esses exemplos, me dói ter que admitir que o trabalho sujo dessas empresas não supera –nem em escopo e nem em efeito– a manipulação de massa e o emburrecimento coletivo promovidos pela imprensa do Consenso Inc. E meu lamento não é só como jornalista –me lamento também como pagadora de impostos que financia isso.fonte https://www.poder360.com.br/opiniao/black-cube-e-a-industria-da-mentira/

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sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Novo livro do professor Olavo: “A felicidade geral da nação - o que restou do Imbecil - vol. VI"



Temos uma ótima notícia para você!

Chegou o mais novo livro do professor Olavo de Carvalho. Confira: 👉 A felicidade geral da nação - o que restou do Imbecil - vol. VI (35%OFF)

O sexto volume d’O que restou do Imbecil reúne os textos que Olavo de Carvalho publicou na imprensa em 2003, primeiro ano do governo Lula no poder, em que tiveram início as articulações que, pouco tempo depois, estourariam nos escândalos de corrupção e, na década seguinte, na operação investigativa que levaria um ex-presidente para a prisão. Em seus artigos, o filósofo mostrava as relações entre o comunismo ascendente e o narcotráfico, e a intenção do governo de legalizar as drogas — para a felicidade geral da nação. Lembrava sempre que, “para saber o que é o comunismo, é preciso olhá-lo sobretudo como conjunto de ações concretas, que vão desde a formação dos primeiros grupos militantes até à tomada do poder e à instauração da nova sociedade”. E para ficar ainda melhor, estamos dando início à Black November em toda a livraria do Seminário! Essa é a maior promoção do ano com grandes obras chegando até 70%OFF. Se você se interessa por temas como filosofia, literatura, ciências sociais, história e política, com certeza vai encontrar livros excepcionais e com uma condição imperdível na nossa livraria! Esses e diversos outros gêneros de leitura você encontra com descontos especiais até 25/11.
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quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Críticas de Machado à literatura de sua época. Algo mudou? | PHVOX - Análises geopolíticas e Formação


Críticas de Machado à literatura de sua época. Algo mudou?

Machado de Assis, em seu texto “Notícia da atual literatura brasileira. Instinto de nacionalidade” — publicado originalmente em O Novo Mundo, 24 de março de 1873 — expõe algumas críticas sobre a literatura nacional em sua época.

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Umas das críticas (a principal) trata-se da tentativa forçada de criar-se uma “literatura nacionalista”, com apelos poéticos às temáticas indígenas, geográficas, fauna e flora (muito comum também posteriormente na primeira fase do modernismo, a partir de 1922)

“[…] e perguntarei mais se o Hamlet, o Otelo, o Júlio César, a Julieta e Romeu têm alguma coisa com a história inglesa nem com o território britânico, e se, entretanto, Shakespeare não é, além de um gênio universal, um poeta essencialmente inglês” — Machado de Assis

Machado fala sobre o aspecto primitivo da produção intelectual no Brasil: “De todas as formas várias as mais cultivadas atualmente no Brasil são o romance e a poesia lírica […] Não se fazem aqui (falo sempre genericamente) livros de filosofia, de lingüística, de crítica histórica, de alta política […] que em alheios países acham fácil acolhimento e boa extração […]” — Idem

Sobre a poesia Machado diz: “Não faltam à nossa atual poesia fogo nem estro. […] Em que peca a geração presente? Falta-lhe um pouco mais de correção e gosto; peca na intrepidez às vezes da expressão, na impropriedade das imagens na obscuridade do pensamento. […] o sublime é simples.

Sobre o teatro: “Não há atualmente teatro brasileiro, nenhuma peça nacional se escreve, raríssima peça nacional se representa […] Hoje, que o gosto público tocou o último grau da decadência e perversão, nenhuma esperança teria quem se sentisse com vocação para compor obras severas de arte”.

Há também a crítica acerca da linguagem. Machado acusa os escritores de serem muito influenciados pelos modismos populares, como gírias, expressões, coloquialismos. É comum que haja uma influência saudável, mas o escritor é quem deve aperfeiçoar a linguagem do povo, segundo o autor.

Outro aspecto do Brasil do século XIX que parece não ter mudado muito: “[…] não se lêem muito os clássicos no Brasil”, diz Machado.

“Cada tempo tem o seu estilo. Mas estudar-lhes as formas mais apuradas da linguagem, desentranhar deles mil riquezas, que, à força de velhas se fazem novas, — não me parece que se deva desprezar. Nem tudo tinham os antigos, nem tudo têm os modernos; com os haveres de uns e outros é que se enriquece o pecúlio comum.”

Por hoje é isso. Quer receber mais esse tipo de conteúdo, inscreva-se gratuitamente no Boletim Parnaso, clicando aqui!

Fonte https://phvox.com.br/criticas-de-machado-a-literatura-de-sua-epoca-algo-mudou/

O que é ética? Saiba sobre a história e confira um resumo


Está sem tempo para ler? Experimente ouvir a narração desse artigo. Aperte o play!

Você já deve ter ouvido a palavra “ética” sendo usada como um elogio. No senso comum, dizemos que uma pessoa age dessa forma quando faz algo que consideramos correto. Mas afinal, o que é agir de maneira correta?

Neste artigo vamos estudar um pouco mais desta disciplina buscando entender sua importância para o desenvolvimento do pensamento filosófico e sua relação com a moral humana em diferentes contextos históricos.

Origem

O estudo da ética, em linhas gerais, compreende um ramo da filosofia que estuda a ação humana a partir dos diferentes princípios e valores que a orientam. Estes valores estão associados ao que consideramos bom, justo ou correto, e variam de sociedade para sociedade.

Palavra

A palavra ética tem origem do grego “ethos”, que significa “costume”, “caráter” ou “modo de ser”. Sob alguns aspectos, a palavra ética é considerada sinônimo de “moral”, que vem do latim “mos” ou “mor”, e possui, na origem da palavra, o mesmo significado. Mas afinal, moral e ética são a mesma coisa?

Discussões

Ética X Moral

Como já vimos no início do texto, a ética é um ramo da filosofia que estuda os princípios que regem a ação dos homens. Em outras palavras, ela analisa os valores por trás das ações humanas.

A moral, por sua vez, consiste justamente nesses valores: pode ser definida como o conjunto de regras que determinam os comportamentos. Apesar dos dois termos serem vistos como sinônimos de “agir bem” ou “agir corretamente”, ética e moral não são necessariamente a mesma coisa. De certa forma, a ética é uma reflexão sobre a moral.

Sobre a relação entre elas, é importante destacar:

  • Enquanto a ética oferece uma reflexão crítica acerca da moral, é a moral que dá base para a existência da própria ética.
  • Qualquer mudança na moral (ou seja, nos valores de um determinado grupo social), interfere diretamente na ética (ou seja, nas reflexões acerca dos comportamentos deste grupo).

Senso, consciência e agente

Por senso compreendemos como a maneira que julgamos a partir dos valores, como “justo” ou “bom”. A consciência é uma atitude crítica frente a esses valores. A consciência implica numa postura de avaliação não só de um acontecimento a partir de uma valor, mas na legitimidade dos valores mobilizados.

Um agente moral é um indivíduo que, frente a uma determinada situação, é capaz de mobilizar sua moral para realizar sua avaliação e que assume uma atitude crítica e reflexiva frente a esse conjunto de valores. O agente é autônomo e responsável em vez de passivo.

O eu e o outro

A ética e a moralidade pressupõe que o comportamento humano deve buscar o bem estar de todos os indivíduos que integram o grupo. Para a formação desse código moral é crucial que haja:

  • Consciência de si – O indivíduo deve ter consciência de seu “eu”, aquilo que forma sua identidade. Além da consciência de suas limitações, possibilidades e, principalmente, das consequências de suas ações.
  • Consciência de outro – Saber os limites de sua identidade, até onde vai aquilo que o compõe como indivíduo, implica conhecer o outro, reconhecer o outro como indivíduo também e conhecer a fronteira que os separa.

Ética em um pequeno contexto histórico

Na Antiguidade

Ligado à filosofia, o conceito de ética surge na Grécia Antiga durante o século V a.C. Em um contexto de intensa reflexão a respeito das regras de convívio social, os pensadores gregos buscavam entender o funcionamento do regime de comportamento humano. Na Antiguidade, ética compreendia o estudo das formas de se alcançar a felicidade, plenitude e o “bem viver”.

Na Idade Média

Como tentativa de racionalizar as ações nas relações humanas, pensadores sofistas gregos entendiam que os princípios morais eram resultados de convenções sociais, e não frutos de uma moral religiosa. Mas, na Idade Média, isso mudou: a filosofia foi dominada pelo cristianismo e pelo islamismo, fazendo com que a ética estudasse uma moral baseada na interpretação dos mandamentos e preceitos religiosos.

No fim da Idade Média

Entre os séculos XIV e XVIII, com o fim da Idade Média, os temas éticos da Antiguidade foram retomados. Agora, a ética teria base no pensamento humano e não em tradições religiosas. Mais uma vez, a ética voltaria a ser entendida como um meio de se alcançar a felicidade e o bom convívio social.

O que é Ética Teleológica?

O conceito de virtude foi muito discutido pelos filósofos gregos da Antiguidade. Para Aristóteles, a vontade humana tem muito valor e a virtude é a real “disposição de fazer o bem”.

Ao analisar o conceito, Aristóteles não reconhece a virtude como algo inato aos homens, mas sim de uma forma de disposição que precisa ser desenvolvida. Portanto, para ele, essa disposição seria aperfeiçoada com o hábito. Mas não se engane, para que o agente seja de fato considerado virtuoso, seria preciso haver certas condições de consciência na escolha de seus atos, que deveriam acontecer de maneira firme e imutável.

Aristóteles defendia que a ética deveria ser baseada no télos do ser humano, sua finalidade, que é ser feliz. Mas, para ser feliz, o indivíduo deveria se voltar a essência da condição humana, sua racionalidade. Por isso, Aristóteles defende que a virtude é um meio-termo entre a ausência e o exagero, a mediania.

Éticas Helenistas

Por ser uma filosofia fortemente marcada pela preocupação com o modo de vida, a ética helenista baseia se no estabelecimento de regras da “arte de viver”. O homem deixa de ser observado em sua condição de “animal político” e passa a viver pela cidadania. Desiludido com a política, ele se volta para a busca por sua felicidade pessoal.

Tendo forte relação de oposição com a filosofia clássica, platônica e aristotélica, a ética helenista possui uma fusão entre a tradição grega e a cultura oriental como uma de suas principais características.

Epicurismo

O filósofo grego Epicuro (341-270 a.C.) também conhecido como o “profeta do prazer e da amizade” foi responsável pela construção da filosofia epicurista. Nela, a identificação do bem soberano com o prazer está presente na ação, compondo uma moral.

Epicuro substitui em sua ética, o bem pelo prazer e o mal pela dor. Desta forma, a felicidade consiste em assegurar-se no máximo prazer e o mínimo de dor. Visando a saúde do corpo e do espírito, esse conceito dá origem a uma doutrina filosófica e moral com base no “prazer” como forma de obtenção da felicidade humana.

Importante ressaltar que Epicuro advogava por um prazer racional. Entregar-se às paixões de desejos exacerbadamente era um equívoco para o pensador. Deveríamos então nos dedicar aos prazeres do intelecto como boas amizades e a filosofia. É célebre a frase do pensador que representa seu pensamento: “ A quem não basta pouco, nada basta.”

Estoicismo

Fundada por Zenão de Cício (335-264 a.C.) e desenvolvida por diferentes gerações de filósofos, o estoicismo que se caracteriza por uma ética de imperturbabilidade. Nela, as paixões devem ser extirpadas e a aceitação do destino se fazer fundamentais. O homem sábio é o que experimenta de forma verdadeira esta forma de felicidade.

A corrente defende que o mundo é regido por uma ordem universal, uma razão que controla tudo. Assim, entregar-se a paixões e tentar realizar seu desejos apenas aumenta a dor, porque o que acontece segue a ordem que rege tudo. Para se feliz o ser humano deve buscar compreender e, assim, se integrar a essa razão.

Cinismo

Diógenes defendia a negação da moral vigente. Conhecido como o “Sócrates louco”, radicalizou o método socrático circulando pela pólis confrontando os indivíduos pelas suas crenças, principalmente no que achavam certo e errado.

Vivia num barril e se masturbava em público. Toda a construção social baseada em limites morais e de comportamento era questionada pelo filósofo. Como podemos ver, o cinismo defende a suspensão das convenções sociais.

Reza a lenda que, certa vez, Alexandre, o Grande, intrigado com o comportamento do pensador e amante da filosofia (foi aluno de Aristóteles) foi ter com Diógenes. Parado à sua frente, perguntou: “O que posso fazer por você?”. Ao passo que lhe foi respondido: “Que saia da frente do meu sol”. Vendo seus oficiais zombarem de Diógenes, Alexandre declarou: “Se não fosse Alexandre, queria ser Diógenes”.

Ceticismo

O ceticismo, ou pirronismo, é uma escola de pensamento próxima ao cinismo. Isso porque o ceticismo crê que alcançar uma verdade de fato é impossível ou, caso seja, é impossível comunicar essa verdade.

Baseada no relativismo dos sofistas, o ceticismo desse período defende então a suspensão do juízo, já que encontrar uma verdade absoluta está fora de questão.

dada essa impossibilidade, o que devemos fazer é desfrutar do mundo e da vida como se apresentam para nós, através da nossa percepção dessa verdade. A vida é o que acontece aqui e agora, deve ser vivida com foco no imediato.

O que é Ética Utilitarista?

A ética utilitarista é uma doutrina que se organiza a partir do princípio de utilidade, onde as ações são conduzidas de forma prática. Nela, as situações devem ser analisadas por finalidade, com o objetivo de proporcionar a maior quantidade de bem-estar ao maior número de pessoas possível.

A moral deste tipo de ética se guia a partir da ideia de que os fins justificam os meios. Dessa forma, ela se opõe a ética deontológica e ao imperativo categórico de Kant. Por abrir mão da relação entre moral e razão universal, a ética utilitarista deve contar sempre com um cálculo que preveja o resultado de uma ação. Seu objetivo é proporcionar a maior quantidade de prazer e menor sofrimento ao maior número de pessoas possível. Esta ética prioriza resultados quantitativos, e sua formulação teórica se deve a Jeremy Bentham (1748-1832).

Hedonismo Qualitativo

Uma aprimoração da teoria utilitarista se deve a John Stuart Mill (1806-1873). Ele adicionou ao utilitarismo de Bentham a noção de qualidade. Para ele, o agente moral deve visar não só a quantidade, mas a qualidade da ação moral. Ou seja, deve visar o benefício do maior número de pessoas, prejudicando o menor número possível de pessoas.

Ética Deontológica

A ética deontológica, do grego “deon”, significa “dever”, “obrigação”. Nesta terminologia, a moral por trás de uma ação é priorizada e tida como mais importante do que suas consequências. Por tratar de princípios, ela ficou conhecida também como “teoria do dever”. Para Kant, agir por dever é um modo de conferir valor moral à ação.

Imperativo Categórico de Kant

Sendo um dos principais conceitos da filosofia de Kant (1724-1804), imperativo categórico é uma forma de ética. O conceito é desenvolvido a partir da necessidade de tomar decisões como um ato moral, sem agredir ou afetar outras pessoas.

Ética e ciência

Desde o Renascimento que o ser humano é o princípio que norteia a organização social e a produção de conhecimento. Com o advento da Revolução Científica e com o Iluminismo, a razão impulsiona a humanidade rumo ao desenvolvimento tecnológico.

Esse fenômeno faz surgir uma subárea da ética, chamada bioética. Esse campo de discussão é uma interseção entre filosofia e ciências da saúde. Sua principal questão é: quais os limites devemos impor ao avanço tecnológico e a ciência, principalmente na possibilidade produzir transformações naquilo que concebemos como ser humano.

Vários temas importantes estão sob a ação desse ramo da ética, tais como:

  • Eutanásia;
  • Aborto;
  • Clonagem;
  • transplantes de órgãos;
  • alimentos geneticamente modificados;
  • experimentos em humanos e animais;
  • suicídio;
  • fertilização in vitro etc.

Ética: resumo

  • Moral é o conjunto de regras que regem o comportamento dos indivíduos enquanto ética é uma reflexão sobre esses valores;
  • Conhecer e refletir sobre os valores morais e éticos humanos são de extrema importância para o convívio social;
  • A ética teleológica defende que a virtude está no equilíbrio;
  • As éticas helenistas tem como características uma conexão do homem com a natureza ao seu redor e uma forte influência oriental;
  • O utilitarismo defende um cálculo onde uma ação é ética se trouxer felicidade ao maior número de pessoas
  • Na deontologia o comportamento ético não deve ser justificado pela sua consequência ou com interesses externos à ação (como felicidade ou salvação). O agir ético tem a si mesmo como fim, sem recompensas ou objetivos. Fazer o bem é um dever.

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Concurso Osasco SP: NOVO edital com 429 vagas; confira aqui!



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O mundo dos concursos não para, e na Prefeitura de Osasco, município de São Paulo, a coisa não é diferente! Isso porque, foi publicado mais um edital com quase 430 vagas!

O novo documento traz novos provimentos de oportunidades para diversos cargos em diferentes níveis de escolaridade e em áreas específicas. Os salários iniciais variam entre R$ 1.941,67 a R$ 4.639,80.

Sob organização da Vunesp, as inscrições deverão ser realizadas no site da banca entre os dias 16 de novembro e 08 de janeiro de 2024, com taxas de R$ 67,90, para nível médio, e R$ 98,80 para nível superior.

Ainda, aqueles que precisarem solicitar a isenção da taxa de inscrição deverão realizar o procedimento de requerimento entre os dias 16 e 17 de novembro.

Ademais, os futuros candidatos passarão por prova objetiva, prevista para o dia 03 de março de 2024, e avaliação de títulos, a depender do cargo.

  • Prefeitura Municipal de Osasco – SP
  • Situação: edital publicado
  • Banca: Vunesp
  • Vagas: 429
  • Salário inicial: R$ 1.941,67 a R$ 4.639,80

Vale lembrar que a Prefeitura de Osasco já possui outro edital publicado, que está com inscrições encerradas e oferta 356 vagas imediatas para diversos cargos em diferentes níveis de escolaridade.

Sob organização da banca Vunesp, a disputa registrou 6.217 inscritos para remunerações iniciais de quase R$ 7 mil.

Inclusive, o cargo de Ajudante Geral, função com mais vagas (150), foi o que teve mais inscritos, cerca de 1.823, isto é, 12,15 candidato por vaga. Confira a demanda completa!

O próximo passo da seleção é a etapa de provas, composta por avaliação objetiva e prática, a depender do cargo, e prevista para o dia 03 de dezembro.

  • Prefeitura Municipal de Osasco – SP
  • Situação: inscrições encerradas/provas em 03/12
  • Banca: Vunesp
  • Vagas: 356
  • Salário inicial: R$ 1.521,34 a R$ 6.904,12

Confira neste artigo mais informações sobre o concurso Osasco e os detalhes de seus editais. Acompanhe pelos tópicos abaixo:

Concurso Osasco: principais datas

Edital 02

  • Inscrições: 16 de novembro a 08 de janeiro de 2024
  • Isenção da taxa: 16 e 17 de novembro
  • Pagamento da taxa: 09 de janeiro de 2024
  • Data da prova: 03 de março de 2024
período de aplicação da prova de acordo com os cargos do concurso da Prefeitura de Osasco

Edital 01

  • Inscrições: 14 de setembro a 23 de outubro
  • Isenção da taxa: 14 a 15 de setembro
  • Pagamento da taxa: até 24 de outubro
  • Data da prova: 03 de dezembro

Concurso Osasco: cargos, vagas e salários

Edital 02

Nível Médio

CargosVagasSalário
Agente de Trânsito50R$ 2.038,76 + 70% de adicional de risco de vida
Agente Fiscal de Posturas10R$ 2.300,87
Auxiliar de Desenvolvimento e Apoio Escolar200R$ 1.941,67
Inspetor de Alunos10R$ 1.521,34

Nível Superior

  • TODOS os cargos de nível superior são para Professor em áreas específicas:
ÁreaVagasSalário
Educação Básica I (PEB I)10R$ 3.296,70
Desenvolvimento Infantil (PDI I)100R$ 4.639,80
Educação Básica II – Deficiência Auditiva1R$ 3.626,37
Educação Básica II – Deficiência Mental1R$ 3.626,37
Educação Básica II – Deficiência Visual1R$ 3.626,37
Educação Básica II – Educação Artística1R$ 3.626,37
Educação Básica II – Educação Física4R$ 3.626,37
Educação Básica II – Inglês

Edital 01

Nivel fundamental incompleto

CargosTotal de vagasSalário (R$)
Ajudante Geral150R$ 1.521,34 + abono
Carpinteiro10R$ 1.521,34 + abono
Coveiro16R$ 1.521,34 + abono
Eletricista10R$ 1.521,34 + abono
Encanador10R$ 1.521,34 + abono
Pedreiro20R$ 1.521,34 + abono
Pintor10R$ 1.521,34 + abono
Serralheiro5R$ 1.521,34 + abono

Nível fundamental completo

CargosTotal de vagasSalário (R$)
Motorista de Funerária10R$ 2.038,76
Motorista de Transportes Leves40R$ 1.941,67
Motorista de Transportes Pesados30R$ 2.038,76

Nível Médio

CargosTotal de vagasSalário (R$)
Agente Funerário5R$ 1.521,34 + abono

Nível Técnico

CargosTotal de vagas
Salário (R$)
Técnico em Agrimensura2R$ 2.247,72

Nível superior

CargosTotal de vagasSalário (R$)
Arquiteto12R$ 5.178,10
Engenheiro Agrônomo5R$ 5.178,10
Engenheiro Ambiental5R$ 5.178,10
Engenheiro Civil12R$ 5.178,10
Engenheiro Eletricista2R$ 5.178,10
Geógrafo2R$ 6.904,12

A Prefeitura Municipal de Osasco oferecerá os seguintes benefícios:

  • cesta básica mensal;
  • auxílio transporte;
  • Vale Cesta de Natal.

Concurso Osasco: etapas de provas

Edital 02

O segundo edital do concurso da Prefeitura de Osasco terá somente duas etapas de avaliação:

  • Prova objetiva, para todos os cargos (classificatória e eliminatória)
  • Prova de título, para os cargos de nível superior (classificatória)

Prova objetiva

A prova objetiva, prevista para 03 de março de 2024 e de caráter classificatório e eliminatório, será composta de maneira diferente para os cargos do edital 02. Ao todo, serão três horas de duração e será avaliada em uma escala de 0 a 100.

Para cargos de nível médio

disciplinas, números de questões e cargos de nível médio para realizar a objetiva da Prefeitura de Osasco SP

Para Educação Básica I e Desenvolvimento Infantil I

disciplinas, números de questões e cargos
 para realizar a objetiva da Prefeitura de Osasco SP

Para Educação Básica II

disciplinas, números de questões e cargos
 para realizar a objetiva da Prefeitura de

Será considerado habilitado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50,00 pontos e não zerar em nenhuma das disciplinas da prova.

Prova de títulos

A prova de títulos, de caráter classificatório, valerá 05 pontos e os candidatos deverão mandar seus títulos através do site da banca. A pontuação e os critérios da avaliação seguirão a tabela abaixo:

tabela de critérios e pontuações dos títulos para o concurso da prefeitura de

Edital 01

O primeiro edital do concurso da Prefeitura de Osasco possui apenas duas etapas de provas:

  • Prova objetiva para todos os cargos (eliminatório e classificatório);
  • Prova prática para os cargos de nível fundamental, exceto Ajudante Geral (eliminatório e classificatório).

Prova objetiva

Com duração de 3 horas, a prova objetiva será composta por 30 a 50 questões de múltipla escolha, com cinco alternativas cada e apenas uma correta.

A prova objetiva será avaliada na escala de 0 a 100,00 pontos, sendo considerado habilitado o candidato que obtiver nota igual ou superior a 50,00 pontos e não zerar em nenhum dos componentes da prova.

Tabela de detalhes da Prova Objetiva do Concurso Prefeitura

Prova prática

A prova prática avaliará o candidato individualmente, e objetiva mensurar a experiência, adequação de atitudes e habilidades do candidato em manusear, movimentar e realizar as tarefas pertinentes ao cargo, de acordo com que lhe for solicitado.

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