sábado, 12 de janeiro de 2013

Principio do Vazio - Joseph Newton





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O SAL não mé tempero


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Príncipio do vazio




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Qual o tamanho de DEUS ?



 Um garoto perguntou ao pai: Qual o tamanho de Deus? Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: Que tamanho tem aquele avião? O menino disse: Pequeno, quase não dá para ver. 

 

Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou: E agora, qual o tamanho desse? O menino respondeu: Nossa pai, esse é enorme! O pai então disse: Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto você está dele, maior Ele será na sua vida! 

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Qual o tamanho de DEUS ?



 Um garoto perguntou ao pai: Qual o tamanho de Deus? Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: Que tamanho tem aquele avião? O menino disse: Pequeno, quase não dá para ver. 

 

Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou: E agora, qual o tamanho desse? O menino respondeu: Nossa pai, esse é enorme! O pai então disse: Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto você está dele, maior Ele será na sua vida! 

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True Outspeak - Olavo de Carvalho - 09 de janeiro de 2013



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Livros sobre história das idéias religiosas.



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"TULSI-KRITA RAMAYANA'' (“El Ramayana de Tulsidas”)

EL RAMAYANA DE TULSIDAS


"EL RAMACAMRITAMANASA"

(“El lago Manasa, testigo de
las heroicas hazañas de Sri Rama”
)

conocida popularmente como

"TULSI-KRITA RAMAYANA''

(“El Ramayana de Tulsidas”)

Tulsidas Goswami

Dado que algunos devotos y madres han preguntado si el "Ramayana de Tulsidas" que hemos mencionado en nuestra anterior entrada a este blog, es el mismo "Ramayana" escrito por Valmiki, hemos decidido agregar las siguientes notas para aclarar este punto.


El Rāmāyana es junto al Mahabharata, uno de los dos grandes poemas épicos de India.
Su nombre deriva de la palabra “jana” que significa “marcha” o “viaje” por lo que el título de la obra hace alusión a la gesta del Señor Rama.
El Ramayana es un texto épico, filosófico y devocional el cual fue escrito originalmente por el sabio visionario Valmiki, y ese texto es la versión más antigua la cual sirvió de base a otras versiones del Ramayana que se escribieron posteriormente. El texto actual del Ramayana de fue tradicionalmente dividido en siete libros, o “kandas”.
Valmiki escribió la obra en sánscrito, y posteriormente varios autores la reescribieron, siendo la más famosa e importante la nueva versión del Ramayana hecha por el poeta y devoto Tulsidas quien la reescribió traduciéndola del sánscrito al idioma hindi.
Tulsidas o Tulasi Dasa (1532-1623) era un Goswami, un bhakta muy elevado, un gran devoto del Señor. A pesar que Tulsidas jamás fundó ninguna escuela ni tuvo discípulos, él es considerado tanto un santo como un poeta, a diferencia de Valmiki quien es considerado un muni, un gran sabio, un visionario de enorme conocimiento. Algunos autores consideran a Tulsidas como una reencarnación de Valmiki.
Tulsidas era una gran poeta que había recibido las enseñanzas acerca de la poesía y métrica poética hindú de su maestro, Narhari-Das, quien era el sexto maestro en la cadena discipular que desciende de Ramananda, un Vaisnava del norte de la India, quien también es famoso por sus poemas.
Por todo ello, no deberíamos pensar que Tulsidas solamente tradujo la obra de Valkmiki del sánscrito al hindi. Tulsidas en realidad re-escribió el Ramayana, teniendo como base la historia original pero aumentando su contenido con numerosas citas populares, proverbios recopilados del acervo popular y anécdotas de contenido devocionales, logrando una obra muy bella desde el punto de vista poético y llena de néctar devocional.
Tulsidas le agregó al título original de “El Ramayana” la denominación de: “Ramacamritamanasa” o “El lago Manasa de las heroicas hazañas de Sri Rama”, aunque generalmente y popularmente a esta nueva obra aumentada se la conoce popularmente como ''Tulsi-krita Ramayana'', o “El Ramayana de Tulsidas” la cual es extensamente leída, aún hoy en día, con gran devoción por los padres a sus hijos en los hogares sobre todo del norte de India.
Respecto a su popularidad, permítasenos mencionar, y sólo como “dato anecdótico”, que entre los escritos de Mahatma Gandhi, se encuentra la siguiente cita:
“Nada me encanta más que la música del Gita o que el Ramayana de Tulsidas. Cuando me imaginaba que había llegado mi última hora, el Gita era mi solaz.”
Evidentemente, la lectura del Ramayana de Tulsidas es más popular que el Ramayana de Valmiki, posiblemente debido a su inspirador contenido proverbial y devocional; caso contrario Mahatma Gandhi hubiera dicho solamente “El Ramayana” sin aclarar a qué versión se estaba refiriendo.
Además de “El Ramacamritamanasa” Tulsidas escribió cinco trabajos grandes y seis más pequeños, muchos de ellos también tratan sobre la vida de Rama y la devoción hacia Él. Las obras grandes son: el “Dohavali”, el “Kabitta RAmayan” o “Kavitavali”, el “Gitavali”, el “Krishnavali” o Krishna gitavali”, el “Vinaya Patrika” y el “Hanuman Chalisa”. Entre las obras más pequeñas, el trabajo más interesante es el “Vairagya Sandipani” un poema que describe la grandeza de un hombre santo y la verdadera paz que él alcanza.
Entre todas las obras de Tulsidas, aparte de su versión de “El Ramayana” o “Ramacamritamanasa”, la otra obra que más se recuerda es el “Hanuman Chalisa”, el cual es un largo poema dedicado a Hanuman, el cual a pesar que algunos opinan que no es su mejor poesía, esta obra ha ganado enorme popularidad entre los hindúes de hoy en día.

dasavatara das




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Niti Sastra, La Ética Politíca de Canakya Pandita



 



Chanakya Pandita

Chanakya Pandita foi um brahmana erudito, perito nas artes da política e diplomacia e, por isso, foi também conhecido como Kautilya, que significa ‘diplomata’. Sua fama, seus pensamentos e máximas estão estabelecidos na herança cultural da Índia. Ele viveu no século III a.C., na Índia, totalmente dividida em pequenos reinos, inimigos entre si, e assim presa fácil para os  exércitos conquistadores da época.
Naquele tempo, Alexandre, o Grande, da Grécia, vinha conquistando todos os reinos desde a Turquia, o Irã e o Afeganistão. Ele penetrou no subcontinente indiano pelo noroeste, até as margens do Rio Ganges.
Tinha, então, ligações com a corte da dinastia dos Nandas que governavam o território de Magadha (o atual estado de Bihar). Ao perceber que tanto o rei quanto seus ministros eram corruptos, viciados e desqualificados, resolveu procurar um líder ideal que pudesse suceder o trono.  
E, na própria corte do rei Nanda, Chanakya Pandita encontrou alguém com tais qualificações. Chamava-se Chandra Gupta Maurya, filho do rei Nanda com uma de suas servas. Era inteligente, corajoso e fisicamente poderoso.  
Conta-se que, certa vez, o rei Nanda ofendeu Chanakya Pandita. Este prometeu, então, não mais amarrar sua longa sikha (tufo de cabelo que os brahmanas deixam crescer na parte de trás da cabeça), até que a família real degradada fosse destituída do poder. O que conseguiu com muita habilidade política. Os próprios membros da corte eliminaram-se uns aos outros por causa de intrigas. Por fim, o trono ficou vago, para que o jovem Chandra Gupta assumisse. 
Chanakya Pandita foi ministro do rei Chandra Gupta, mas ele não participava da vida palaciana. Optou por uma vida renunciada numa cabana, perto do palácio. E, quando o rei insistia em que aceitasse opulência material, ele ameaçava partir. 
Instruído por Chanakya Pandita, Chandra Gupta reunificou o reino e enfrentou, com sucesso, o poderoso invasor grego Alexandre, o Grande. Assim, estabeleceu o primeiro grande império da Índia, que se estendia desde a Pérsia até o sul do atual estado de Karnataka.  
Chanakya Pandita escreveu alguns livros. Um deles, o Artha Shastra, expõe as ciências política, social e econômica. Escreveu também o famoso Niti Shastra, que contém um código de ética, máximas sobre uma visão muito realista da vida e conselhos muito práticos. 
A seguir algumas das máximas do Niti Shastra
Um rei e um homem sábio nunca são iguais: um rei é adorado em sua própria pátria, mas um homem sábio é adorado em todos os lugares. 
Os parentes não podem dividi-lo, um ladrão não pode roubá-lo, presenteá-lo não o diminui. Certamente, a maior riqueza é a jóia do conhecimento.  
Ver a esposa de outrem como mãe, a propriedade de outrem como barro,
ver todos os seres como alguém vê a si mesmo, é essa a visão do sábio. 
Não fale muito apressadamente antes de pensar no que vai dizer, veja o lado bom de seu inimigo e não busque falhas no seu guru. 
Com perdão, misericórdia e amor, com verdade e com honestidade, com humildade e serviço, alguém pode governar o universo inteiro. 
Perda da riqueza, angústia mental, ocorrência horrível em casa, o fato de ter sido enganado e desrespeitado, o homem inteligente não revela nenhuma destas coisas. 
Os sentidos soltos são a senda do perigo, os sentidos controlados são a vereda da segurança. Siga o melhor caminho, para o seu próprio benefício. 
Se sua mãe não vive em sua casa e sua esposa fala palavras odiosas, então, saia e vá para a floresta, pois, sua casa não é melhor que uma floresta. 
A entonação é a beleza dos cucos, a fidelidade, a beleza das mulheres, o conhecimento é a beleza do feio, e o perdão, a beleza dos ascetas. 
Olhos nenhum se podem comparar ao conhecimento: austeridade nenhuma se equipara à honestidade; miséria nenhuma se iguala ao apego; e felicidade nenhuma se iguala ao desapego. 
Nunca confie em mulheres comuns, rios caudalosos, homens armados, políticos ou nos animais de chifres ou garras pontiagudas. 
Um homem sábio pode buscar conhecimento e riqueza, como se estivesse imune à velhice e à morte, mas ele deve executar deveres religiosos, como se a morte estivesse a sua espreita. 
Tire néctar, mesmo do veneno, ouro, mesmo de um lugar sujo, conhecimento, mesmo de um camponês, e uma boa esposa, mesmo de uma família comum. 
“Isto é meu, aquilo é para os outros”, assim pensam os homens de mentalidade medíocre. Os homens de índole nobre consideram a Terra inteira como uma família.  
Ouça agora a essência de toda a religião, e, ao ouvi-la, mantenha-a dentro do seu coração: não faça aos outros aquilo que você não gostaria que eles lhes fizessem. 

  http://www.culturavedica.com.br/Page4066.htm


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Fundamentalismo ateu de Daniel Fraga



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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Sociologia da Educação aula 1, 2 e 3 mp4



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Sociologia da Educação aula 1, 2 e 3 mp4



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Este é um mini dicionário ilustrado de LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, elaborado pelo CAS (Centro de Formação de Profissionais da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez-FADERS), Rio Grande do Sul.


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A Importância da Sociologia da Educação no Curso de Pedagogia


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A Filosofia da Educação e a Análise de Conceitos Educacionais





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Sócrates e os Sofistas

 Sócrates entre os Sofistas.

Questões sobre Sócrates e os sofistas
a) Quem foi Sócrates? Qual sua opinião sobre os Sofistas? Quais suas idéias fundamentais?
É relativamente pouco o que sabemos sobre Sócrates, o homem. Nascido em 470 a.C., foi executado em 399 a.C., quando Atenas perdeu a Guerra do Peloponeso contra Esparta.
Sócrates ensinou que o sistema filosófico é o valor do conhecimento humano. Antes de Sócrates questionava-se a natureza, depois de Sócrates, questiona-se o homem. O valor do conhecimento humano (Humanismo).
CONHEÇA-TE A TI MESMO”, frase escrita no portal do templo de Apolo; cuja frase era a recomendação básica feita por Sócrates a seus discípulos.
Sócrates percebeu que a sabedoria começa pelo reconhecimento da própria ignorância: “SÓ SEI QUE NADA SEI”; é, para Sócrates, o princípio da sabedoria.
O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se ao dos Sofistas, embora não vendesse seus ensinamentos. Com habilidade de raciocínio, procurava evidenciar as contradições afirmadas, os novos problemas que surgiam a cada resposta. Seu objetivo inicial era demolir, nos discípulos, o orgulho, a ignorância e a presunção do saber.
Usava dois métodos: IRONIA e MAIÊUTICA.
MAIÊUTICA: Dava alternativas, perguntas e respostas, ajudava a buscar a verdade. O nome Maiêutica foi uma homenagem a sua mãe que era parteira. Ele dava luz às idéias.
IRONIA: A ironia socrática tinha um caráter purificador na medida em que levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e ignorâncias, onde antes só julgavam possuir certezas e clarividências, perguntas e respostas, destruía o falso saber. Os discípulos, libertos do orgulho e da pretensão de que tudo sabiam, podiam iniciar o caminho da reconstrução das próprias idéias. Com isso, Sócrates acreditava num só Deus (Monoteísmo); a época era de Politeísmo. Por vários motivos ele foi perseguido. Foi condenado à morte em 399 a.c. por não aceitar mudar suas idéias (tomou Cicuta, um tipo de bebida que o carrasco deu-lhe para beber).
Para Sócrates o homem deveria conhecer a si mesmo, chegar à virtude através do conhecer a si mesmo. È a sabedoria que nos dá a virtude.

Ao trabalhar com Os Sofistas, Sócrates observa e questiona:
a) Os Sofistas buscam o sucesso e ensinam as pessoas como conseguí-lo; Sócrates busca a verdade e incita seus discípulos a descobri-la.
b) Os Sofistas é necessário fazer carreiras, Sócrates quer chegar à verdade, desapegando dos prazeres e dos bens materiais.
c) Os Sofistas gabam-se de saberem tudo e fazer tudo; Sócrates tem a convicção de que ninguém pode ser mestre dos outros.
d) Para os Sofistas, aprender é coisa passiva e facílima, afirmam isso e tudo por um preço módico.
Sócrates defendia que a opinião é individual, mas a sabedoria é universal. A questão da felicidade e honestidade está na prática do agir. As riquezas não interessam aos homens.
A doutrina socrática identifica o sábio e o homem virtuoso. Derivam daí diversas conseqüências para a educação, como: o conhecimento tem por fim tornar possível a vida moral; o processo para adquirir o saber é o diálogo; nenhum conhecimento pode ser dogmaticamente, mas como condição para desenvolver a capacidade de pensar; toda a educação é essencialmente ativa, e por ser auto-educação leva ao conhecimento de si mesmo; a análise radical do conteúdo das discussões, retirado do cotidiano, leva ao questionamento do modo de vida de cada um e, em última instância, da própria cidade.

b) Quem foram os sofistas?
Etimologicamente, o termo sofista significa sábio, entretanto, com o decorrer do tempo, ganhou o sentido de impostor, devido, sobretudo, às críticas de Platão.
Os sofistas eram professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência e sagacidade mental, ou seja, tinham fácil oratória e eram astuciosos. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados.
As lições sofísticas tinham como objetivo o desenvolvimento do poder de argumentação, da habilidade de discursos primorosos, porém, vazios de conteúdo. Eles transmitiam todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários.
O momento histórico vivido pela civilização grega favoreceu o desenvolvimento desse tipo de atividade praticada pelos sofistas. Era uma época de lutas políticas e intenso conflito de opiniões nas assembléias democráticas. Por isso, os cidadãos mais ambiciosos sentiam a necessidade de aprender a arte de argumentar em público para, manipulando as assembléias, fazerem prevalecer seus interesses individuais e de classe.
Entre os sofistas, destacamos Protágoras e Górgias, que pareciam mais preocupados com a distinção entre natureza e convenção, de uma forma geral. Por essa razão, tinham como um de seus principais objetivos depreciar o estudo da natureza e, desta maneira, toda a linha filosófica existente até essa época.
Protágoras alegou que o homem é a medida de todas as coisas, tanto das coisas que são o que são como das coisas que não são, o que não são. Isto significa que tudo é como parece ao homem – não apenas aos homens em geral, mas a cada indivíduo em particular. Esta tese, leva a um relativismo total, sem possibilidade alguma de verdade absoluta.
Górgias foi ainda, mais radicalmente oposto à natureza e a seu estudo. Escreveu um livro no qual formulou uma tripla alegação: 1) nada há; 2) mesmo que houvesse alguma coisa, não poderíamos conhecê-la; e 3) mesmo que pudéssemos conhecê-la não poderíamos comunicá-la aos demais. Poderíamos descrever isto como um argumento mediante “retirada estratégica”: caso a posição mais radical não seja julgada convincente, volta-se para outra, menos radical. Mas até mesmo esta última elimina a possibilidade de estudo da natureza.
Górgias ensinava retórica, enquanto que Pródico, especializava-se em linguagem e gramática em geral, ao passo que Hípias ensinava o treinamento da memória. Todas estas aquisições eram úteis em uma sociedade que tanto dependia da capacidade de influenciar a opinião pública na assembléia.
De qualquer modo, na opinião de Sócrates, eles fracassaram em ensinar excelência moral ou virtude. A alegação deles de ensinar arete (excelência) não apenas, na opinião de Sócrates, induzia em erro, mas corrompia também, porque sugeria que podiam produzir excelência moral, ao passo que nada faziam neste particular.

Diferenças entre Sócrates e os sofistas:
- O sofista é um professor ambulante. Sócrates é alguém ligado aos destinos de sua cidade;
- O sofista cobra para ensinar. Sócrates vive sua vida e essa confunde-se com a vida filosófica: “ Filosofar não é profissão, é atividade do homem livre”
- O sofista “sabe tudo” e transmite um saber pronto, sem crítica (que Platão identifica com uma mercadoria, que o sofista exibe e vende). Sócrates diz nada saber e, colocando-se no nível de seu interlocutor, dirige uma aventura dialética em busca da verdade, que está no interior de cada um.
- O sofista faz retórica (discurso de forma primorosa, porém vazio de conteúdo). Sócrates faz dialética (bons argumentos). Na retórica o ouvinte é levado por uma enxurrada de palavras que, se adequadamente compostas, persuadem sem transmitir conhecimento algum. Na dialética, que opera por perguntas e respostas, a pesquisa procede passo a passo e não é possível ir adiante sem deixar esclarecido o que ficou para trás.
- O sofista refuta por refutar, para ganhar a disputa verbal. Sócrates refuta para purificar a alma de sua ignorância.

Referências bibliográficas:
• ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. MARTINS, Maria Helena Pires.Temas de Filosofia. SãoPaulo: Ed. Moderna, 1992;
• CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. SãoPaulo: Ed. Ática, 1995;
• COTRIM, Gilberto.Fundamentos da Filosofia – Ser, Saber e Fazer. São Paulo: Ed. Saraiva, 1997;
• Enciclopédia Abril/2004, Multimídia.
Autoria: Augusto Carvalho


 http://www.coladaweb.com/filosofia/socrates-e-os-sofistas

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quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

148 - A vida oculta de Jesus



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A retórica em Aristóteles : da orientação das paixões - IFRN




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ARISTÓTELES - Retórica by Lucas Moreira



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Olavo de Carvalho explica militancia esquerdista gay



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Academia em Debate / Liberdade / Ives Gandra



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Alain peyrefitte e a sociedade de confiança Resumo do livro (por Olavo de Carvalho)



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Amilde gb a_importancia_da_musica_na_educacao_infantil




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Mil-Exercícios Língua_Portuguesa



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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Caderno do Estudante Exercícios de lógica



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A lógica do abortismo por Olavo de Carvalho

 

A lógica do abortismo 

Categoria: OPINIÃO

O aborto só é uma questão moral porque ninguém conseguiu provar, com certeza absoluta, que um feto é mera extensão do corpo da mãe ou um ser humano de pleno direito.
A existência da discussão interminável mostra que os argumentos de parte a parte soam inconvincentes a quem os ouve, se não também a quem os emite.
Existe aí portanto uma dúvida legítima, que nenhuma resposta pode aplacar. Transposta ao plano das decisões práticas, essa dúvida transforma-se na escolha entre proibir ou autorizar um ato que tem 50% de chances de ser uma inocente operação cirúrgica como qualquer outra  ou, em vez disso, um homicídio premeditado. Nessas condições, a única opção moralmente justificada é, abster-se de praticá-lo.
À luz da razão, nenhum ser humano pode arrogar-se o direito de cometer livremente um ato que ele próprio não sabe dizer, com segurança, se é ou não um homicídio. Mais ainda: entre a prudência que evita correr o risco desse homicídio e a afoiteza que se apressa em cometê-lo em nome de tais ou quais benefícios sociais hipotéticos, o ônus da prova cabe aos defensores da segunda alternativa.
Jamais tendo havido um abortista capaz de provar com razões cabais a inumanidade dos fetos, seus adversários têm todo o direito, e até o dever, de exigir que ele se abstenha de praticar uma ação cuja inocência é matéria de incerteza até para ele próprio. Se esse argumento é evidente por si mesmo, é também manifesto que  a quase totalidade dos abortistas  hoje em dia não logra perceber o seu alcance, pela  razão de que a opção pelo aborto supõe a incapacidade ou, em certos casos, a má vontade criminosa de apreender a noção de "espécie".
Espécie é um conjunto de traços comuns, inatos e inseparáveis, cuja presença enquadra um indivíduo, de uma vez para sempre, numa natureza que ele compartilha com outros tantos indivíduos. Pertencem à mesma espécie, eternamente, até mesmo os seus membros ainda não nascidos, inclusive os não gerados, que quando gerados e nascidos vierem a portar os mesmos traços comuns. Não é difícil compreender que os gatos do século 23, quando nascerem, serão gatos e não tomates.
A opção pelo abortismo exige, como condição prévia, a incapacidade ou recusa de apreender essa noção. Para o abortista, a condição de "ser humano" não é  qualidade inata definidora dos membros da espécie, mas uma convenção que os já nascidos podem, a seu talante, aplicar ou deixar de aplicar aos que ainda não nasceram. Quem decide se o feto em gestação pertence ou não à humanidade é um consenso social, não a natureza das coisas.
O grau de confusão mental necessário para acreditar nessa idéia não é pequeno. Tanto que raramente os abortistas alegam de maneira clara e explícita essa premissa fundante dos seus argumentos. Em geral mantêm-na oculta, entre névoas (até para si próprios), porque pressentem que enunciá-la em voz alta seria desmascará-la, no ato, como presunção antropológica sem qualquer fundamento possível e, aliás, de aplicação catastrófica: se a condição de ser humano é uma convenção social, nada impede que uma convenção posterior a revogue, negando a humanidade de retardados mentais, de aleijados, de homossexuais, de negros, de judeus, de ciganos ou de quem quer que, segundo os caprichos do momento, pareça inconveniente.
Com toda a clareza que se poderia exigir, a opção pelo abortismo repousa no apelo irracional à inexistente autoridade de conferir ou negar, a quem bem se entenda, o estatuto de
ser humano, de bicho, de coisa ou de pedaço de coisa.
Não espanta que pessoas capazes de tamanho barbarismo mental sejam também imunes a outras imposições da consciência moral comum, como o dever que um político tem de prestar contas dos compromissos assumidos por ele ou por seu partido.
É com insensibilidade moral verdadeiramente sociopática que o sr. Lula da Silva e sua querida Dona Dilma, após terem subscrito o programa de um partido que ama  o aborto ao ponto de expulsar quem se oponha à idéia, saem ostentando inocência de cumplicidade com a proposta abortista.
Seria tolice esperar coerência moral de indivíduos que não respeitam nem o compromisso de reconhecer que as demais pessoas humanas pertencem à mesma espécie deles por natureza e não por uma generosa – e altamente revogável – concessão da sua parte.
Também não é de espantar que, na ânsia de impor sua vontade de poder, mintam como demônios. Vejam os números de mulheres supostamente vítimas anuais do aborto ilegal, que eles alegam para enaltecer as virtudes sociais  do aborto legalizado. Eram milhões, baixaram para milhares e depois viraram  centenas. Agora parece que fecharam negócio em 180, quando o próprio SUS já admitiu que não passam de oito ou nove. É claro: se você não apreende ou não respeita nem mesmo a distinção entre espécies, como não seria indiferente à exatidão das quantidades? 
Aristóteles aconselhava evitar o debate com adversários incapazes de reconhecer ou de obedecer as regras elementares da busca da verdade. Se algum abortista desejasse a verdade, teria de reconhecer que é incapaz de provar a inumanidade dos fetos e admitir que, no fundo, eles serem humanos ou não é coisa que não interfere na sua decisão de matá-los. Mas confessar isso seria exibir um crachá de sociopata. E sociopatas, por definição e fatalidade intrínseca, vivem de parecer que não o são.    
 
Olavo de Carvalho é ensaísta, jornalista e professor de Filosofia

 Criado em 13 Outubro 2010, No Jornal Diário do Comércio.

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Método e Metodologia quais às diferenças. Metodologia da pesquisa científica.

MATERIAL E MÉTODOS OU METODOLOGIA ? • Metodologia é o estudo dos métodos e especialmente dos métodos da ciência, enquanto método é o modo...