terça-feira, 14 de abril de 2015

Acolhimento e Adaptação adaptação



Acolhimento e Adaptação

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“A adaptação pode ser entendida como o esforço que a criança realiza para ficar, e bem, no espaço coletivo, povoado de pessoas grandes e pequenas desconhecidas. Onde as relações, regras e limites são diferentes daqueles do espaço doméstico a que ela está acostumada. Há de fato um grande esforço por parte da criança que chega e que está conhecendo o ambiente da instituição, mas ao contrário do que o termo sugere não depende exclusivamente dela adaptar-se ou não à nova situação. Depende também da forma como é acolhida” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).


I - Introdução
 Este documento tem como objetivo subsidiar as discussões da equipe escolar trazendo princípios e aspectos do acolhimento para reflexão. Por ser imprescindível a uma educação de qualidade, este tema precisa ser pensado e estudado por todos os envolvidos no cotidiano escolar: pais, professores, funcionários e alunos. Precisa também ser discutido a partir das vivências realizadas para favorecer uma atuação adequada e coesa, na qual toda a equipe escolar esteja preparada para as situações que possam ocorrer. É importante ressaltar que a síntese das discussões e decisões da equipe escolar precisa estar registrada no PPP da escola, pois é este documento que valida suas ações.

Historicamente temos na rede de ensino de São Bernardo do Campo, especificamente na Educação Infantil, um determinado período no início do ano letivo planejado com horário flexível e atividades diferenciadas, para que os alunos se adaptem à escola.

Sabemos que no período de adaptação algumas crianças choram ou ficam retraídas na escola e que algumas famílias sentem-se inseguras quanto ao acolhimento que será dado aos seus filhos por parte dos profissionais que atuam no espaço escolar. Assim, faz-se necessário que a escola compreenda estes sentimentos e que tenha alguns cuidados para que todos (alunos e famílias) sintam-se acolhidos em suas angústias e necessidades.   

“Falamos em adaptação sempre que enfrentamos uma situação nova, ou readaptação, quando entramos novamente em contato com algo já conhecido, mas por algum tempo distante do nosso convívio diário. O processo de adaptação inicia com o nascimento, nos acompanha no decorrer de toda a vida e ressurge a cada nova situação que vivenciamos. Sair de um espaço conhecido e seguro, dar um passo à frente e arriscar-se, tendo como companhia o desconhecido para o qual precisamos olhar, perceber, sentir, avaliar, nos leva às mais diferentes reações: permanecer no espaço seguro e protegido, seguir adiante ou desistir e voltar atrás”  (DIESEL, 2003) 

ACOLHIMENTO1II – Concepção de Adaptação e Acolhimento 

Para iniciar este diálogo, falaremos aqui de adaptação do ponto de vista do acolhimento. A concepção de adaptação apresentada sob essa perspectiva traz a idéia de que o ato de educar não está separado do ato de cuidar.

Ao acolher o aluno (seja ele criança ou adulto) em seus primeiros momentos na escola ou a cada nova etapa escolar, precisamos fazer com que se sintam cuidados, confortáveis e, acima de tudo, seguros. A forma como cada escola planeja o período de adaptação demonstra qual a concepção de educação e de aluno direcionam sua prática. A adaptação é necessária, porém não precisa acontecer de forma passiva e o acolhimento é que garantirá a qualidade dessa adaptação.

“Considerar a adaptação sob o aspecto de acolher, aconchegar, procurar oferecer bem estar, conforto físico e emocional, amparar, amplia significativamente o papel e a responsabilidade da instituição de educação neste processo.A qualidade do acolhimento deve garantir a qualidade da adaptação; portanto trata-se de uma decisão institucional, pois há uma inter relação entre os movimentos da criança e da instituição fazendo parte do mesmo processo” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).Para a efetivação de uma adaptação compromissada com o acolhimento destacamos alguns aspectos a serem considerados.

1. Planejamento 

É preciso considerar todos os aspectos do período de adaptação e todas as suas variáveis, para que ele não seja feito de forma espontaneísta ou sem reflexão.Traçar um roteiro de como se dará a chegada dos alunos (novos ou não) nos primeiros dias, pensar em tempos, espaços, materiais e atribuições de cada profissional da escola são aspectos fundamentais para garantir a qualidade da adaptação.

É importante que a escola planeje atividades adequadas para esse período, não se distanciando do que o aluno vivenciará no dia a dia, para que não sejam criadas falsas expectativas. “[...] um bom planejamento do período de acolhimento garante um processo mais tranqüilo para as crianças, suas famílias, os educadores e todos os demais que acompanham essa fase tão importante na vida da criança [...]” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).

2. Envolvimento de todos os funcionários da escolaCada funcionário dentro de suas atribuições é co-responsável pelo processo de adaptação e acolhimento dos alunos. Uma reunião tratando do tema e antecipando com o grupo situações com as quais terão de lidar nesse período, possibilitará à equipe escolar a compreensão sobre a importância de suas ações para qualificar a chegada e a permanência do aluno na escola.“Para acolher bem as novas crianças e suas famílias, toda equipe da creche, professores, equipe de apoio e voluntários, no início do ano letivo, prepara esse momento, planejando suas ações de forma a contribuir neste processo de acolhimento” (PPP CRECHE CONVENIADA SONHO DE CRIANÇA, 2010).
3. Participação das famílias

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A participação efetiva das famílias traz boas contribuições para o processo de adaptação, por diversas razões: diminui o medo e a ansiedade (de adultos e crianças), inicia a construção de um vínculo de confiança entre escola e família, valida para a criança a figura do professor como referência e da escola como um lugar seguro. Daí a importância de um planejamento que considere a presença da família na escola. “Nossa preocupação é ajudar os pais e as crianças a compreender este momento, para ultrapassá-lo com segurança.

Antes de tudo, é preciso estabelecer uma relação de confiança com as famílias, deixando claro que o objetivo é a parceria de cuidados e educação. Uma ação imprescindível para este período foi realizar uma Reunião com os pais onde discutimos o período de adaptação, suas angústias e ansiedades, clareando sobre o papel da escola e seu funcionamento” (PPP EMEB CARMEM TABET DE OLIVEIRA, 2010). “Os pais relatam que percebem a importância de participarem da vida escolar dos seus filhos e ressaltam que quando existe a participação, ao mesmo tempo em que colaboram para a melhoria dos trabalhos da escola, estão colaborando para a melhoria da qualidade de vida dos seus próprios filhos.” (PPP EMEB LOURENÇO FILHO, 2010).

4. Atendimento à diversidade
Cada ser humano traz consigo suas vivências, experiências e modelos de convivência. As crianças, assim como os adultos, apresentam manifestações e reações diferentes em cada contexto. A escola como um todo precisa estar sensível às manifestações individuais dos alunos, atendendo às suas necessidades específicas, que podem se manifestar de forma transitória ou permanente, nos casos daqueles que possuam alguma necessidade educacional.
“Deixar que a criança mantenha seu jeito de ser, seus rituais (...) para aos poucos se ajustar ao grupo, proporciona suavidade à transição, sem rupturas bruscas e maior controle do adulto sobre o processo” (ORTIZ, Revista Avisa Lá).

5. Lidando com os sentimentosSentimentos diversos estão presentes no período de adaptação. Os pais ficam angustiados e inseguros por deixarem seus filhos com pessoas que não fazem parte de seu convívio.  A equipe escolar lida com reações diversas das crianças: choros, birras, quietude excessiva, recusa de alimentos entre outras. Cabe a escola acolher a cada uma dessas reações com paciência e intervenções que ajudem a aproximar os alunos da rotina escolar, criando vínculos de segurança e afeto, estabelecendo ao mesmo tempo, uma relação de confiança com as famílias através da escuta atenta sobre as várias dúvidas e inquietações trazidas nos horários de entrada e saída dos alunos. 
III – Efetivando o planejamento   

Abordaremos a questão do planejamento, a fim de que as escolas organizem uma boa acolhida às famílias e alunos para a construção dos primeiros vínculos.


josuedecastro1Acolhendo as famílias
• Apresentando a escola Muitas escolas têm como prática propor atividades que contem com a participação das famílias nos primeiros dias de aula para que, juntamente com seus filhos, conheçam os espaços, os funcionários e vivenciem algumas das práticas pedagógicas, como: roda de história, lanche, parque e outros. Esses momentos são bem avaliados, pois trazem segurança aos pais e, conseqüentemente, aos seus filhos
Entretanto temos outros desafios a considerar neste período: o que propor para as famílias que já conhecem a rotina da escola? Como evitar a frustração das crianças cujas famílias trabalham e não podem comparecer no período de adaptação? É importante a participação dos familiares nos primeiros dias de aula, desde que a equipe escolar considere as circunstâncias apontadas acima. Indicamos essa participação em forma de convite e não como condição para a permanência da criança nos primeiros dias de aula. Além disso, cabe à equipe escolar cuidar do planejamento de ações que possibilitem a participação das crianças com pessoas que sejam referência para elas, podendo ser algum familiar e, na impossibilidade destes comparecerem, outra pessoa com quem tenham vínculo. 

• No ato da matrícula 
O acolhimento às famílias e aos alunos se inicia nos primeiros contatos com a escola, na forma como se conversa e se fornecem informações, como são abordados os dados da família sem ser invasivo, deixando claro que educação é um direito e não um “favor” do poder público. Assim é necessário que os funcionários da secretaria da escola também estejam preparados para atender o público de forma atenciosa e informar como a escola funciona, seus horários, início das aulas e outros esclarecimentos que se fizerem necessários.

• Construção de vínculo com as famílias
É essencial neste processo que a equipe escolar discuta e decida sobre a importância de estreitar os vínculos com as famílias, obtendo informações relevantes para o trabalho na escola e para os cuidados com os alunos no dia a dia. A forma e o instrumento que utilizarão devem ser sempre avaliados e decididos pela equipe escolar e pelas famílias. A reunião com pais, que neste ano conta com o diferencial da dispensa de aula, possibilitará a organização de diferentes estratégias para conhecer melhor as famílias e trocar informações sobre os alunos.

• Reunião com pais dos novos alunos da escola
Como procedimento para qualificar o início do ano letivo, algumas escolas realizam uma reunião somente com os pais dos novos alunos da escola. Esta reunião pode ser feita no ano anterior, logo após as matrículas, objetivando sanar dúvidas acerca do funcionamento escolar, divulgar o Projeto Político Pedagógico, apresentar a rotina e espaços existentes, orientar as famílias sobre a importância da preparação dos filhos para o início das aulas. As estratégias utilizadas podem ser diferenciadas: vídeos com a rotina da escola, álbuns de fotos à disposição dos pais, murais com atividades das crianças, exposição dos projetos desenvolvidos, folders e outros.

Acolhendo os alunos

• Conhecer o aluno

Como vimos, acolher é parte essencial da adaptação e vários são os aspectos que precisam ser pensados para um bom acolhimento. A atenção e os cuidados, assim como a cortesia e a afetividade, principalmente com as crianças menores, são fundamentais para que os alunos se sintam seguros.A observação do professor e o diálogo com o grupo e com cada estudante estão presentes no processo de conhecer os alunos, suas características e preferências, suas experiências, as formas de ser e estar no mundo. O período de adaptação precisa favorecer o conhecimento mútuo, a interação com os colegas e os adultos.Os relatórios individuais de aprendizagem devem estar a serviço deste processo também, pois trazem as experiências anteriores vividas na escola: suas aprendizagens, seus avanços, suas superações, vistas a partir de outro olhar, em outro tempo, e que auxiliam no prosseguimento de suas vivências. É de extrema importância que os professores tenham acesso aos relatórios do ano anterior para que conheçam melhor o aluno e com isso possam planejar o trabalho pedagógico necessário à turma nova e às intervenções individuais necessárias a cada aluno.

• Espaços
 Diante da concepção de acolhimento é necessário organizar da melhor forma possível o espaço físico da escola para atender às especificidades de cada turma e dos alunos individualmente. Indicamos que esta organização seja feita considerando-se alguns aspectos: que os materiais estejam ao acesso dos alunos, que haja uma boa circulação entre os espaços para favorecer a construção da autonomia, o uso ou não de mesas e a organização destas em grupos ou isoladas, conforme os objetivos a serem atingidos em cada proposta, a limpeza e manutenção dos materiais visando a saúde, segurança e integridade dos alunos.É natural a exploração dos diferentes espaços da escola pelos alunos novos, pois tudo é novidade para eles. Nesse sentido a atenção de todos os funcionários da escola é imprescindível, pois várias situações podem acontecer: alunos sem saber onde é a sua sala, exploração de jardins e partes mais afastadas e/ou perigosas, tentativas de ir embora para casa sozinho, etc. A orientação e intervenção aos novos alunos para que voltem ao seu grupo, assim como fazer com que conheçam os diferentes espaços da escola ajuda na adaptação e segurança de todas as crianças. 

• Choro, Silêncio e Outras Manifestações 

ACOLHIMENTO4“O choro sempre está presente na nossa vida, sobretudo nos momentos em que não conseguimos expressar apenas em palavras ou gestos o que sentimos, mesmo quando somos adultos ou idosos. Muitas vezes no cotidiano, quando “engolimos” o choro nos sentimos muito mal e depois o choro chega sem controle” (MARANHÃO & FIGUEIREDO, Revista Avisa Lá).   

O choro é uma expressão humana e na infância ele costuma ser mais constante, pois os sentimentos muitas vezes não conseguem ser explicitados com a linguagem oral. No período de adaptação, precisamos ter um olhar atento para o choro ou quaisquer manifestações de angústia, pensando em intervenções diferenciadas para cada “tipo” de choro e para cada criança que chora, usando estratégias diferenciadas até que o choro cesse. Além de oferecer diferentes propostas de atividades, o professor também pode envolver o aluno, aconchegando-o, solicitando seu auxílio na organização de materiais, ou para ajudar os colegas.  Outras estratégias podem ser a mudança de espaço por um momento, a intervenção de outros adultos ou deixar que a criança leve para a escola algum objeto de apego. A colaboração da família é essencial, compartilhando com a escola os costumes da criança a fim de que os educadores possam pensar em procedimentos para que a criança pare de chorar.    

 Mesmo com crianças maiores e com jovens e adultos precisamos ter um olhar para o choro e angústia, estabelecendo um diálogo com o aluno e tentando ajudá-lo em suas necessidades imediatas.    

 Assim como o choro, outras manifestações de desagrado podem surgir: não alimentar-se, não ir ao banheiro, não conversar, entre outras. Todas elas necessitam de intervenções pontuais para que sejam sanadas. A escuta atenta aos alunos, além da participação da família é fundamental para decidir o que pode ser feito.
IV - Avaliação       

Avaliar o processo de acolhimento e adaptação dos alunos, revendo as ações, a organização da escola como um todo e deixando indicativos para o próximo ano é imprescindível para a concretização do Projeto Político Pedagógico. A avaliação deve acontecer com a participação das famílias e equipe escolar logo ao final do período de adaptação. A articulação entre os instrumentos metodológicos: o planejamento, a observação, o registro (escrito, fotográfico ou por meio de filmagens), a reflexão e a avaliação, discutindo os vários pontos de vista e as várias experiências desse período ajudam nos encaminhamentos para os próximos anos. A escuta dos alunos e das famílias nesta avaliação é muito importante, pois eles podem ajudar a indicar para a equipe o que foi bom e o que precisa ser melhorado nesse período bem como em todo o processo educativo.


VII – Considerações Finais
Esperamos que as questões aqui abordadas possam subsidiar a reflexão da equipe escolar sobre este momento tão importante na vida dos alunos: sua entrada ou retorno à escola.    

 Para além das datas e regras estabelecidas não podemos nos esquecer dos princípios que norteiam a construção das relações humanas. Não queremos nos pautar simplesmente no mecanicismo e nas questões burocráticas, mas na humanização da educação. Essa concepção precisa ser contemplada desde os primeiros dias na escola e ao longo de todo o processo educativo.   

Assim, o acolhimento é um princípio a ser considerado em várias situações: nos atrasos na chegada e saída dos alunos, no retorno depois de um tempo afastado por viagem ou doença, um incidente ou acidente durante o período letivo, enfim em todo e qualquer momento podemos viver situações que necessitem de acolhimento e todos devemos estar preparados para realizá-lo da melhor forma, resgatando a humanização das relações na educação.




VIII - Referências bibliográficas
DIESEL, M. Adaptação Escolar, Sentimentos e Percepções do Educador Diante da Questão”. Revista do Professor, p.10, Porto Alegre, 2003
MARANHÃO, D. G.; FIGUEIREDO, V. C.; VERONEZ, J.; SANTANA, J. Jeitos de Cuidar- Que Choro é Esse? Revista Avisa Lá.
ORTIZ, C. Cuidados Compartilhados, um Planejamento para Acolher os Pais, Revista Avisa Lá, p. 9.
ORTIZ, C. Entre Adaptar-se e Ser Acolhido. Revista Avisa Lá, p. 6-7.
PPP Creche Conveniada Sonho de Criança, 2010.
PPP EMEB Carmem Tabet de Oliveira, 2010.
PPP EMEB Lourenço Filho, 2010.

Fonte do artigo acima: http://paraalmdocuidar-educaoinfantil.blogspot.com.br/2010/11/acolhimento-e-adaptacao-na-educacao.html

Mais nos links abaixo.

http://pt.slideshare.net/IvaneideBS/projeto-acolhendo 

.http://www.escolaparque.g12.br/atendimento/pdf/acolhimento.pdf


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sábado, 11 de abril de 2015

Paulo Freire – Charlatanismo apoiado pela classe acadêmica


A velha pergunta vem à tona: Você conhece alguém que tenha sido alfabetizado pelo método do Paulo Freire e ocupe uma posição de destaque intelectual na sociedade? É bem provável que não. 

Paulo Freire foi um pedagogo que instituiu entre outras coisas um método de alfabetização pretensamente revolucionário. Segundo ele, se tal método fosse adotado, acabaria com o analfabetismo. Convenhamos, o homem que vive de sonhos padece na ilusão. Vou além: toda vez que um sonhador conseguiu incutir seus sonhos como se fosse uma mudança social, acabou em desgraça, não só ele como todo o povo que o adotou.

O que este homem fez para ostentar o título de maior educador do país? Nem mesmo o método que disse ter inventado foi criado por ele. Copiou-o de Frank Laubach, missionário norte-americano que criou o tal método de alfabetização de adultos, plagiado porcamente pelo Paulo Freire e adotado pela casta acadêmica brasileira como o que de mais valioso a educação pode ter.

Por essas e outras o Brasil anda mal das pernas (ou do cérebro). Cogita-se para 2012 que o país cairá para a 25° posição (hoje ocupa a 23°) numa disputa com 30 países sobre o desenvolvimento intelectual de jovens adultos. Onde está o “Método Paulo Freire de Ensino”? Claro, não funciona. A África do Sul e o Egito ultrapassarão o Brasil!

Já no Ranking Mundial de Educação elaborado pela ONU a coisa é ainda pior. O Brasil ocupa a 88° posição. Professores e estudiosos (sic) afirmam, segundo o último link postado, que somente agora o país está dando devida atenção para a questão educacional. Parece que se esquecem de um projeto elaborado pelo governo militar muito conhecido até pouco tempo atrás e que virou motivo de chacota por parte destas mesmas pessoas que lecionam numa sala de aula e amargam os últimos lugares na fila, o MOBRAL. Ainda que não se saiba o que é, pouca gente não ouviu falar do projeto. Ultimamente tem sido alvo de patrulhamento por parte dos adeptos do método do Paulo Freire. 

A USP, considerada poço da intelectualidade brasileira, perdeu 15 posições no ranking mundial de Universidades e está na 53° posição. Não é aceitável que o Brasil tenha tanta gente pra comer e tão pouca gente para pensar. 

Aliás, discutindo certa vez com um aluno da USP revoltado com meu blog, o energúmeno discípulo da área de humanas escreveu “aconteçe que...”. Convenhamos: 53° posição é muito para uma universidade que permite isso. A melhor universidade do Brasil não está entre as 50 melhores do mundo.

O IDE (Índice de Desenvolvimento Educacional) do Brasil é retrato fiel do povo. Não é com alegria que eu reconheço a competência chinesa por ocupar o primeiro lugar embora eu acredite que não valha à pena uma educação doutrinadora.

Num país onde o deputado mais votado precisa passar por um “ditado” diante de um juiz para poder assumir o cargo e o país inteiro para pra prestar atenção, não se pode esperar grande coisa no âmbito educacional.

Mais, nos links abaixo.

Pedagogy of the Oppressor
Another reason why U.S. ed schools are so awful: the ongoing influence of Brazilian Marxist Paulo Freire
http://www.city-journal.org/2009/19_2_freirian-pedagogy.html

Patrono da educação brasileira


Freirianismo ou Plagio?

http://marlon2008.blogspot.com.br/2007/10/freirianismo-ou-plagio.html

Pau bem dado em Paulo Freire na Gazeta do Povo

http://tomatadas.blogspot.com.br/2012/12/pau-bem-dado-em-paulo-freire-na-gazeta.html



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Programa Dídimo Matos Educação e paulofreirismo



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terça-feira, 7 de abril de 2015

Meus tios Tide, Nenê e Tia Minha. Obrigado Joâo Maria andarilho utópico. Currículo oculto



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Mensagem de Páscoa do primeiro-ministro britânico…:

< Os britânicos acordaram neste domingo de Páscoa com uma mensagem (polêmica para alguns ateus) do seu primeiro-ministro com votos de uma boa Páscoa. Este vídeo ilustra a diferença entre líderes conservadores, que se preocupam com toda a base de sustentação histórica e filosófica por detrás da construção de sua cultura, em comparação com os líderes progressistas que gostam de relativizar sempre qualquer assunto ligado à religião. Na verdade essa relativização tem um propósito muito definido na cartilha esquerdista, e quem se informa tem a percepção que seu objetivo no ocidente é simples: destruir a cultura judaico-cristã. A destruição desses moldes culturais facilita a penetração de novas idéias, e com isso em mente, qualquer tipo de religião predominante deve ser ridicularizada, atacada, e jarretada da vida pública para dar espaço a outras formas de cultura que visam criar confusão, divisão, e por fim a sufocação de qualquer fé existente. Tudo se resume no conhecido jargão “dividir para conquistar”. No entanto os lideres conservadores estimulam a pratica da vida religiosa, principalmente por saberem que esta é a base de uma sociedade ordeira, de princípios sólidos, e organizada. Talvez o Brasil esteja sentindo falta de um líder que possa ser a voz real de todos os brasileiros na hora de defender seus valores ao invés de solapa-los. A descrição do vídeo original simplesmente usa as seguintes palavras para o descrever: “Uma muito boa Pascoa para ti e tua família. Minha mensagem em vídeo sobre a importância do Cristianismo na nossa vida nacional.” Tradução: Israel Pestana Revisão: Priscilla Pestana Link do vídeo traduzido no Facebook: https://www.facebook.com/video.php?v=... Curta nossa página no Facebook: https://www.facebook.com/traducoesded... Siga nosso canal no Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCJqO... Caso queira colaborar, mande uma mensagem para nossa página no Facebook ou para nosso e-mail: eyelaxu@gmail.com Link do video original: https://www.facebook.com/video.php?v=...

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Tecnólogo em Administração pode fazer R2 em química, João M



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O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Comunismo e suas atrocidades (krishna-katha) Pensa...

O Santo Nome Religião Música Política Culinária Vegetariana Vídeos Imagens Cultura e Bem Viver: Comunismo e suas atrocidades (krishna-katha) Pensa...: No século XX, foi feita uma grande tentativa para criar sociedades humanas justas e racionais onde todos poderiam desfrutar igualmente d...

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Comunismo e suas atrocidades (krishna-katha) Pensamento do dia - Hridayananda Das Goswami


No século XX, foi feita uma grande tentativa para criar sociedades humanas justas e racionais onde todos poderiam desfrutar igualmente da vida sem a tirania da religião e de Deus. Esse projeto era chamado de Marxismo ou Comunismo e produziu as maiores atrocidades, os maiores massacres, a maior quantidade de sofrimento humano estúpido, na história. Perceba os acontecimentos na China de Mao, na União Soviética de Stalin ou no genocídio de Khmer Rouge no Camboja.

Quem come uma comida ruim precisa de uma boa comida. A solução não é passar fome. Os seres humanos serão sempre religiosos. A evidência mais óbvia é a ciência moderna e o humanismo secular, ostensivamente não religiosos, mostrados pela ciência social por terem se tornado um tipo de religião secular completa com sumos sacerdotes, excomunhão, doutrinas sagradas e heresia. As pessoas não sentirão fome de religião. Onde não há uma boa espiritualidade, elas escolherão o fanatismo violento, ou a vaidade libertina, em nome da religião.
-Hridayananda Das Goswami.

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Os encantos da poesia: Eterna Saudade - Lembranças

Os encantos da poesia: Eterna Saudade - Lembranças: A cada manhã, imagino o quanto é difícil olhar para o lado e não te ver, querer estar por perto e não poder, esperar que chegues de um p...

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segunda-feira, 30 de março de 2015

O que é resiliencia pedagogica e metacogniçao pedagogica?



Melhor resposta:  Olá, professora Oliveira. 

Etimologicamente, a palavra metacognição significa para além da cognição, 

isto é, a faculdade de conhecer o próprio ato de conhecer, ou, por outras palavras, consciencializar, analisar e avaliar como se conhece. E quando se aplica a pedagogia isto quer dizer por a prova os métodos de desenvolvimento cognitivo, ou seja o professor não se limita apenas a estes métodos mais vai além. 
Sobre resilencia , segue um artigo que achei na web, 

RESILIÊNCIA 


2.2.1- Conceituação 
A palavra resiliência apresenta várias definições de acordo com a área em que se emprega o termo. Entretanto, todos os significados conduzem ao mesmo entendimento convergindo para um ponto central. Daí a sua validade para o emprego na área educativa. 
Essa palavra tem origem no latim. Resílio significa retornar a um estado anterior. Na engenharia e na física ela é definida como a capacidade de um corpo físico voltar ao seu estado normal, depois de ter sofrido uma pressão sobre si. Em ciências humanas representa a capacidade de um indivíduo, mesmo num ambiente desfavorável, construir-se positivamente frente às adversidades. 
As formas positivas de conduta de crianças e/ou grupos de indivíduos apesar de viverem em condições adversas, motivaram e deram origem ao desenvolvimento de pesquisas no campo das ciências sociais. 
Outros conceitos são apresentados, dando o mesmo enfoque ao termo: 
· Capacidade de uma pessoa ou sistema social de enfrentar adequadamente as circunstâncias difíceis (adversas), porém de forma aceitável. (Vanistendael, 1994). 
· Capacidade universal humana para enfrentar as adversidades da vida, superá-las ou até ser transformado por elas (...). (Grotberg, 1995). 
· Conjunto de processos sociais e intrapsíquicos que possibilitam ter uma vida sã vivendo em um meio insano. (Rutter, 1992). 
· Capacidade de resistir à adversidade e de utilizá-la para crescer que, desenvolvida ou não, cada pessoa traz dentro de si. (Costa, 1995). 
· Capacidade de as pessoas resistirem às adversidades e de, até mesmo, aproveitá-las para seu crescimento pessoal e profissional. Designa originalmente a capacidade que têm os materiais de retornar ao seu estágio anterior depois de submetidos a uma força deformadora. 
Os conceitos de resiliência são muitos, e todos estão relacionados aos sentimentos positivos. Não caberiam aqui as emoções negativas como raiva, medo e tristeza. Muito mais cabíveis estão as emoções positivas já mencionadas anteriormente: alegria, prazer e amor. E ainda acrescentando a coragem. Esta seria a alavanca para o desenvolvimento quando se pretende o enfrentamento com as condições adversas do meio em que se vive. 


2.2.2 - Promovendo a resiliência 
Distinguimos características próprias em cada pessoa e cada uma apresenta um ponto de vista, uma forma peculiar de perceber os acontecimentos à sua volta, ou seja, cada indivíduo tem a sua própria forma de interpretar o mundo. 
Costumamos chamar algumas pessoas de pessimistas e negativistas quando transformam em lamúrias os obstáculos que surgem, transformando-se em vítimas e requerendo a piedade. Esse sentimento muitas vezes contagiante é capaz de destruir qualquer chance de sucesso no desenvolvimento de atividades. 
Por outro lado, nos deparamos também com pessoas às quais chamamos otimistas. Estas sempre apresentam grande parcela de esperança e confiança na condução do processo de realização das atividades. Igualmente contagiante, esse sentimento é capaz de promover o êxito das ações. 
Os estudos sobre a resiliência ainda não apresentam precisão quanto a definir se algumas pessoas nascem com a resiliência ou se algumas situações vivenciadas influenciam no seu desenvolvimento nas pessoas. Entretanto, vários estudiosos estão investindo na capacidade de se promover a resiliência, obtendo resultados satisfatórios. 
Procuramos em alguns teóricos o que existia de comum em relação aos indivíduos considerados resilientes. Fadiman e Frager (1979) citam que Maslow designou "auto-atualizadoras" as pessoas que superaram sem traumas questões de grande sofrimento. E sobre elas afirmou: 


As pessoas auto-atualizadoras estão sem nenhuma exceção, envolvidas numa causa estranha à própria pele, em algo externo a si próprias; tem percepção mais eficiente da realidade, tem aceitação (capacidade de amar) a si mesmas, aos outros e a natureza. São espontâneas, concentram-se mais nos problemas e menos no próprio ego; são mais depreendidas; tem autonomia e independência em relação à cultura ao meio ambiente; têm relações interpessoais mais profundas e internas; têm estrutura de caráter mais democrático; tem senso de humor, discriminam entre meios e fins, bem e mal; são mais criativas (p.32). 

Negar que a resiliência é um fenômeno que pode ser promovido é ignorar todos os estudos referentes ao comportamento humano que dão extrema importância ao meio em que os indivíduos vivem e privilegiar o senso comum baseado na premunição e no destino . É acreditar que cada um ao nascer já trás consigo toda a sua trajetória de vida definida. Partindo deste pressuposto nenhuma estratégia poderia influenciar o indivíduo a transformar a sua realidade. 
Costa (1995) é um dos estudiosos que acredita que a resiliência não é privilégio de alguns somente. Não é o caso de uns nascerem resilientes e outros não. 

O estudo sistemático da resiliência nas pessoas e nas organizações revelou que ela não é uma qualidade única e extraordinária, característica intransferível de um grupo especial de pessoas. Não. A resiliência é antes de tudo a resultante de qualidades comuns que a maioria das pessoas já possui, mas que precisam estar corretamente articuladas e suficientemente desenvolvidas. (p.12). 

Desenvolver portanto, a resiliência em um grupo, consiste conhecer a sua história, procurar analisá-lo no contexto, para então intervir de maneira apropriada, buscando as razões capazes de motivá-lo e fortificá-lo. 
Vicente (1995) também afirma que a resiliência pode ser promovida. Ela determinou a existência de três fatores que promovem a resiliência: o modelo do desafio, vínculos afetivos e sentido de propósito no futuro. 
O modelo de desafio é bastante identificado em pessoas resilientes. Segundo Vicente, as características centrais encontradas nesse modelo são: o reconhecimento da verdadeira dimensão do problema; o reconhecimento das possibilidades de enfrentamento, e o estabelecimento de metas para sua resolução (p. 8). Sobre os vínculos afetivos, diz Vicente: 

A existência de vínculos afetivos é também considerado como um fator importante para promoção da Resiliência. A aceitação incondicional do indivíduo enquanto pessoa, principalmente pela família, assim como a presença de redes sociais de apoio permitem o desenvolvimento de condutas resilientes (idem, p. 9). 
Confesso que este termo eu naõ conhecia obrigado minha amiga da Bahia estou aprendendo contigo. Bom final de semana.


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domingo, 29 de março de 2015

5 Sugestões de Atividades/Dinâmicas para se trabalhar o Bullying na Escola



Falar de Bullying virou moda na escola,  matéria de capa das revistas e documentário das emissoras de TV, agora vamos para a prática!

Já li muita coisa sobre Bullying estes dias. Quero propor aqui algumas atividades  para serem realizadas em sala de aula ou com a própria escola.

É importante que se explique para os alunos o que é Bullying, acredito que a essa altura do campeonato todo mundo já saiba, mas quanto mais informação melhor. O que fazer para que todos compreendam e vejam o Bullying com outros olhares? Como desenvolver atividades pedagógicas significativas dentro da sala de aula?  Outra questão que considero importante é que falar de Bullying, discutir questões ligadas a Violência no Ambiente Escolar não deve ser um momento isolado, ou quando  a mídia começa a focar o assunto. Bullying e Violência na Escola devem ser um tema para ser discutido o tempo todo:   com a família, com os professores e principalmente com os alunos. As atividades abaixo proporcionam a reflexão do tema de forma lúdica e inteligente.

1 - Dramatização

Utilize o teatro em sala de aula. Divida os alunos em grupos e motive os grupos a criarem uma dramatização sobre Bullying e Violência Escolar. Direcione os trabalhos para que as turmas criem duas versões, uma positiva e outra negativa. A cada apresentação, convide a turma a discutir sobre a apresentação, analisando os personagens e o contexto da dramatização.

2- Teatro de Fantoche

Utilizando os Bonecos de Fantoches, que podem ser confeccionados pela própria turma em uma aula de artes. Incentive a turma a através dos fantoches criarem histórias de BUllying. Direcione os trabalhos para que as turmas criem duas versão, uma positiva e outra negativa. A cada apresentação, convide a turma a discutir sobre a apresentação, analisando os personagens e o contexto  da apresentação.

3- Paródia

Paródia é uma imitação cômica de uma obra literária. Após falar sobre Bullying, discutir as causas, quem é a vitima, o agressor e outras questões teóricas importantes. Divida a turma em grupos, e incentive cada grupo escolher uma música e criarem uma parodia contra o Bullying. Para finalizar a atividade, poderá ser criado um concurso de paródias e coreografias contra o Bullying na própria turma ou na escola.

4- Júri Simulado
Explique a turma o que é um julgamento, como ocorre e quem compõe uma audiência de julgamento publico. Uma excelente atividade para discutir a Violência no Contexto Escolar e o Bullying. Segue a explicação da dinâmica Júri Simulado

Objetivos:

1- Estudar e debater um tema, levando todos os participantes do grupo se envolverem e tomar uma posição.
2- Exercitar a expressão e o raciocínio.
3- Desenvolver o senso crítico:
Participantes: (Funções)
Juiz: Dirige e coordena o andamento do júri.
Advogado de acusação: Formula as acusações contra o réu ou ré.
Advogado de defesa: Defende o réu ou ré e responde às acusações formuladas
pelo advogado de acusação.
Testemunhas: Falam a favor ou contra o réu ou ré, de acordo com o que tiver sido combinado, pondo em evidência as contradições e enfatizando os argumentos fundamentais.
Corpo de Jurados: Ouve todo o processo e a seguir vota: Culpado ou inocente, definindo a pena. A quantidade do corpo de jurados deve ser constituído por número impar:(3, 5 ou 7)
Público: Dividido em dois grupos da defesa e da acusação, ajudam seus advogados a prepararem os argumentos para acusação ou defesa. Durante o juri, acompanham em silêncio.
 
Passos:

1-Coordenador apresenta o assunto e a questão a ser trabalhada. 
2- Orientação para os participantes.
3- Preparação para o júri.
4- Juiz abre a sessão.
5- Advogado de acusação (promotor) acusa o réu ou ré (a questão em pauta).
6- Advogado de defesa, defende o réu ou a ré.
7- Advogado de acusação toma a palavra e continua a acusação.
8- Intervenção de testemunhas, uma de acusação.
9- Advogado de defesa, retoma a defesa.
10- Intervenção da testemunha de defesa.
11- Jurados decidem a sentença, junto com o juiz.
12- O público, avalia o debate entre os advogados, destacando o que foi bom, o que faltou.
13- Leitura e justificativa da sentença pelo juiz.

5- Elaborando uma Reportagem

A pauta: o roteiro da reportagem

Pensar e elaborar uma boa pauta é o começo de qualquer boa reportagem jornalística. Ela é o guia, o roteiro, o briefing que vai orientar o repórter em seu trabalho. A pauta é a solicitação, por parte do pauteiro, do trabalho que ele deseja que o repórter execute.Costumo dizer aos meus alunos que quando o trabalho de apuração da informação é feito por apenas uma pessoa, e não há as figuras do pauteiro, do repórter, do editor etc., mas todo trabalho é feito por apenas uma pessoa, ao em vez de pauta, podemos falar em um roteiro pessoal para o trabalho de reportagem.
Ao contrário do que se pensa, deve haver um cuidado muito grande na hora de preparar a pauta ou o roteiro de reportagem. Além de pensar bem o que se quer dizer no texto e a maneira como se quer falar, é preciso criatividade e estar bem informado sobre o assunto que se quer escrever.Além disso, vale lembrar que a pauta ou o roteiro não devem ser uma camisa de força. Se, por um lado, o repórter deve segui-los com precisão, por outro, em alguns momentos, deve abandonar sua rigidez e apostar na sua sensibilidade, no seu ‘faro’. Enfim, na hora de elaborar a pauta ou o roteiro da reportagem:

1. Deixe claro, no início da pauta, a retranca, ou seja, o assunto de que deverá tratar a reportagem.

2. Pesquise sobre o assunto: anote dados que você acha relevantes e que já estão disponíveis em algum lugar. Hoje em dia, além dos jornais, a internet e sites de busca como o Google e o Yahoo são boas fontes para essa primeira etapa do trabalho;

3. Em seguida, aponte os elementos a serem problematizados. Esclareça para o repórter – no caso de estar elaborando uma pauta – ou para você mesmo – em se tratando de um roteiro –, o que a matéria vai acrescentar às informações já disponíveis;

4. A seguir, indique fontes a serem ouvidas, ou seja; as pessoas que podem ser entrevistadas sobre o assunto. Sugira as possíveis perguntas a serem feitas pelo repórter e, por fim, anote nomes e, na medida do possível, e-mails e telefones das fontes. Neste ponto, lembre-se que nem sempre apenas as autoridades são ouvidas. Sugira também entrevistas com pessoas do povo, e aí nem sempre você precisa citar nomes;

5. Se você dispuser de equipamento fotográfico, não deixe de sugerir ou roteirizar fotos e imagens que devem, junto com o texto, ilustrar o trabalho;

6. No final, indique o número de laudas que o repórter tem para escrever. Isso é importante, pois é uma forma de garantir que não vai faltar nem sobrar texto. Uma lauda, para quem ainda não tem familiaridade com a linguagem jornalística, corresponde a um conjunto de 1400 (mil e quatrocentos) caracteres contados os espaços. Uma matéria jornalística de um tamanho razoável tem, em média, duas laudas.

Com as dicas acima, a sua pauta ou roteiro estão prontos e o seu repórter ou você estará mais habilitado a fazer o trabalho de campo: a reportagem. Veja no exemplo de pauta a seguir como podem ficar os seis tópicos de que falamos acima e depois tente elaborar a sua pauta. Sucesso!

Fontes:

http://silvanosulzarty.blogspot.com.br/2011/04/5-sugestoes-de-atividadesdinamicas-para.html

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domingo, 22 de março de 2015

Acontece na Faculdade de Educação da UNICAMP, em abril de 2015- cursos e palestras.


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Historiografias da Cultura
Convidado: Prof. Dr. Alexandro Henrique Paixão
Em 01 de abril de 2015, das 14h às 18h, no Salão Nobre da FE-Unicamp
Programação e inscrições: <clique aqui>
Realização: Linha de Pesquisa Educação e História Cultural (FE-Unicamp)
*Apresentação do trabalho do Prof. Alexandro Henrique Paixão que tem como título: "Sociologia e História da Literatura e suas Fonte
s".


SEMINÁRIO DO GEPALE
As produções acadêmicas no campo da política e avaliação educacional: uma análise epistemológica
De 13 a 14 de abril de 2015, no Salão Nobre da FE-Unicamp
Programação e inscrições: <clique aqui>
Realização: Grupo de Estudos e Pesquisas em Política e A
valiação Educacional (Gepale/FE-Unicamp)


SEMINÁRIO
Esses adolescentes de hoje... desafio da convivência na escola 
Em 28 de abril de 2015, das 19h às 22h30 no Salão Nobre da FE-Unicamp.
Inscrições: <clique aqui>
Mais informações: <clique aqui>
Realização: Laboratório de Psicologia Genética (LPG/FE-Unicamp)


UNICAMP - FACULDADE DE EDUCAÇÃO

Av. Bertrand Russell, 801, Cidade Universitária "Zeferino Vaz" , CEP 13083-865 - Campinas - SP - Brasil


<Lista de telefones e ramais>


fonte, https://www.fe.unicamp.br/

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Os lideres? será que são eles mesmos quando bem mais jovens?

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