quarta-feira, 26 de março de 2014

Resumo do livro Pensamento e Linguagem de Vygotsky



Pensamento_e_Linguagem
Abaixo segue o resumo do livro Pensamento e Linguagem de Vygotsky
O livro Pensamento e Linguagem de Vygotsky, condensa uma teoria original e bem fundamentada do desenvolvimento intelectual, sendo também uma teoria da educação. Estruturalmente o livro não é muito bem organizado (talvez por ter sido preparado às pressas) o que o torna um tanto difícil à compreensão imediata de sua unidade interna essencial. Algumas discussões são repetidas quase que palavra  por palavra em capítulos diferentes, sendo que às vezes isto ocorre no mesmo capítulo.
tema central de discussão do livro é um dos mais complexos problemas da psicologia: a inter-relação entre pensamento e linguagem. Dividido em sete capítulos, aborda primeiro: a questão do problema (objeto) e o método, onde Vygotsky afirma que existem dois métodos de análise: a primeira que analisa os todos psicológicos complexos em elementos componentes, ou seja, separando os componentes para estudá-los um a um. O segundo método (apontado pelo autor como o correto), analisa os todos psicológicos complexos, em unidades.
Neste caso, os componentes conservam todas as características do todo, não podendo ser dividido. O segundo e terceiro capítulo são análises críticas de duas das mais importantes teorias sobre o desenvolvimento da linguagem e do pensamento: a de PIAGET e a de STERN. O quarto capítulo discute as raízes genéticas do pensamento e da linguagem. No quinto capítulo, é tratado a evolução geral do desenvolvimento dos significados das palavras na infância. O penúltimo  capítulo (número seis), apresenta um estudo comparativo do desenvolvimento dos conceitos "científicos" e do conceitos espontâneos da criança. Finalmente no último capítulo, cujo título é também o do livro (Pensamento e Linguagem de Vygotsky) é apresentado os diferentes resultados das investigações e experimentos do autor, bem como o processo total do pensamento verbal. à seguir algumas conclusões do autor.
Assim como no reino animal, para o ser humano, Pensamento e Linguagem de Vygotsky têm origens diferentes. Inicialmente, o pensamento não  é verbal e a linguagem não é intelectual. Suas trajetórias de desenvolvimento, entretanto, não são paralelas. Elas cruzam-se em dado momento (cerca de 02 anos de idade). Neste período, as curvas de desenvolvimento do pensamento e da linguagem, encontram-se para a partir daí dar início à uma nova forma de comportamento. É a partir desse ponto que o pensamento começa a se tornar verbal e a linguagem passa a ser tornar-se racional. Inicialmente a criança aparenta usar a linguagem apenas para interação superficial em seu convívio, mas a partir de certo ponto, esta linguagem penetra o subconsciente para se constituir na estrutura de pensamento da criança.
Além disso, a partir do momento que a criança descobre que tudo tem um nome, cada novo objeto que surge representa um problema que a  criança resolve atribuindo-lhe um nome. Quando lhe falta a palavra para nomear este novo objeto, a criança recorre ao adulto. Esses significados básicos de palavras assim adquiridos funcionarão como embriões para a formação de novos e mais complexos  conceitos. De acordo com Vygotsky, todas as atividades cognitivas básicas do indivíduo ocorrem de acordo com sua história social e acabam se constituindo no produto do desenvolvimento históricosocial de sua comunidade. Portanto, as habilidades  cognitivas e as formas de estruturar o pensamento do indivíduo não são determinadas por fatores congênitos. São, isto sim, resultados das atividades praticadas de acordo com os hábitos sociais da cultura em que o indivíduo se desenvolve; conseqüentemente, a história da sociedade na qual a criança se desenvolve e a história pessoal dessa criança são fatores cruciais que vão determinar sua forma de pensar. Nesse processo de desenvolvimento cognitivo, a linguagem tem papel crucial na determinação de como a criança vai aprender a pensar, uma vez que formas avançadas de pensamento são transmitidas à criança através de palavras.
Para Vygotsky, um claro entendimento das relações entre pensamento e língua é necessário para que se entenda o processo de desenvolvimento intelectual. Linguagem não é apenas uma expressão do conhecimento adquirido pela criança. Existe uma inter-relação fundamental entre pensamento e linguagem: um proporcionando recursos ao outro. Desta forma a linguagem tem papel essencial na formação do pensamento e do caráter do indivíduo. Desta maneira, posso concluir que a obra analisada mostra-nos não um caminho único e imutável a ser seguido para melhor compreendermos a linguagem e o pensamento, mas sim uma proposta a mais para aprimorarmos e desvendarmos esses dois elos complexos da vida do homem.
O autor apresenta-nos conceitos, a partir de estudos já abordados (como o de Piaget), de que a criança deve ser vista como ela própria e não como um adulto em miniatura e que por isso temos que observá-la, escutá-la e compreendê-la na fase real em que se encontra e não como um "clone minimizado" a caminho da extensão intelectiva adulta. Além disso, ele não se opõe de todo às psicologias existentes antes ou depois de suas análises; não descarta o todo, nem enfatiza especificamente um outro todo. Ao contrário, acresce-nos uma nova perspectiva que em nossos dias deve ser levada em consideração: pensamento e linguagem têm e precisa de uma significação própria.
O que fica de muito importante, é o fato de que devemos buscar captar através da riqueza de ensinamentos, que o "mundo" infantil pode nos proporcionar um direcionamento e experimentos interrelacionais mais promissores, plausíveis, empreendedores e eficazes no dia-dia desse "mundo" adulto e inteligível em constante mutação.

fonte: http://www.psicoloucos.com/Resenhas-e-Resumos/pensamento-e-linguagem-resenha-do-livro.html

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A PERVERSA IDEOLOGIA DE GÊNERO PARA DESTRUIR A FAMÍLIA E A CULTURA OCIDE...



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Hoje é ekadasi Papamocani Ekadasi história do jejum 9. 26/03/2014


Papamocani Ekadasi história do jejum 9



Nono ekadasi do ano Lunar.

Maharaja Yudhisthira disse:


                   -Ó Senhor Supremo, eu ouvi sua descrição sobre o Amalaki Ekadasi, o qual corre durante o quarto crescente do mês Phalguna (fevereiro/março), agora desejo ouvir sobre o Ekadasi que ocorre durante o quarto minguante do mês Caitra (março/abril). Qual é seu nome? Ó Senhor, e quais são os resultados obtidos por observa-lo?  A Suprema Personalidade de Deus, Sri Krishnarespondeu:

                   -Ó melhor dentre os reis, para o benefício de todos Eu descreverei com alegria as glórias deste Ekadasi, o qual é conhecido como Papamocani. A história deste Ekadasi foi narrada ao imperador Mandhata por rsi Lomasa. O rei Mandhata dirigiu-se assim ao sábio:

                   -Ó grande sábio, para o benefício de todas as pessoas, por favor descreva o nome do Ekadasi que ocorre durante o quarto minguante do mês Caitra, e por favor explique os benefícios que alguem obtem por observar este Ekadasi.   Lomasa rsi respondeu:

                   -O Ekadasi que ocorre durante o quarto minguante do mês Caitra é conhecido como Papamocani. Para o devoto fiel ele remove as influências dos fantasmas e demônios. Ó leão entre os homens, este Ekadasi tambem concede as oitos perfeições da vida, cumpre todos os tipos de desejos, purifica a vida da pessoa de todas as reações pecaminosas e torna a pessoa perfeitamente virtuosa.

                   Agora por favor ouça o acontecimento histórico relativo a este Ekadasi e Citraratha, o chefe dos Gandharvas (músicos celestiais). Durante a estação da primavera, na companhia deapsaras (dançarinas celestiais), Citraratha certa vez chegou  a uma bela floresta, repleta de muitas variedades de flores. Ali, ele e as apsaras juntaram-se a outros gandhavas e muitos Kinnaras, juntos com o senhor Indra em pessoa, o rei do céu, o qual estava desfrutando da visita àquele local. Todos sentiam que não havia melhor local que aquela floresta. Muitos sábios tambem estavam presentes executando austeridades e penitências. Os semideuses particularmente desfrutavam visitando os jardins celestiais durante os meses de Caitra e Vaisakha (abril/maio).

                   O grande sábio chamado Medhavi residia naquela floresta e as dançarinas mui atrativas, costumavam sempre tentar seduzi-lo. Uma famosa moça em particular, Manjughosa, planejava de muitas maneiras seduzir o muni exaltado, mas devido ao grande respeito pelo sábio, e temor do seu poder, o qual ele tinha obtido após anos e anos de ascetismo, ela não se aproximava muito dele. Em um local, alguns poucos quilometros do sábio, ela armou uma tenda e começou a cantar muito docemente enquanto tocava uma tamboura. O cupido em pessoa tornou-se excitado quando ouviu e viu ela executar a música tão belamente e por ter sentido o aroma do seu unguento de pasta de sândalo. Ele lembrou-se de sua própria experiência desafortunada com o Sr. Siva e decidiu vingar-se através de seduzir Medhavi. (nota 1)

                   Usando as sobrancelhas de Manjughosa como um arco, seus olhares como a corda do arco e seus olhos como flechas, seus seios como alvo, o cupido se aproximou de Medhavi afim de induzi-lo a romper seu tranze e quebrar seus votos. Em outras palavras, o cupido ocupou Manjughosan como sua assistente, e quando ela olhou para aquele poderoso e atrativo jovem sábio, elatambem tornou-se agitada pela lúxuria. Vendo que ele era altamente inteligente e erudito, usando um cordão de brahmana limpo e branco ao redor dos seus ombros e segurando um bastão desanyasi, e estando sentado no belo asrama de Cyavana rsiManjughosa foi até ele.

                   Ela começou a cantar sedutoramente e os pequenos sinos em seu cinturão ao redor de seus quadris, juntos com os braceletes em seus punhos, pruduziam uma sinfonia musical muito agradável. O sábio Medhavi ficou encantado. Ele compreendeu que aquela bela mulher, desejava unir-se com ele, e naquele momento o cupido incrementou a sua atração por Manjughosa atirando suas poderosas armas de tato, aroma, visão e do som.

                   Vagarosamente Manjughosa aproximou-se de Medhavi, seus movimentos corpóreos e olhares doces o atrairam. Ela graciosamente colocou sua tamboura no chão e abraçou o sábio com seus dois braços, exatamente como uma trepadeira se enrrosca numa forte árvore. Cativado, Medhavi abandonou sua meditação e decidiu desfrutar com ela, e instantâneamente a pureza do seu coração e mente o abandonaram. Esquecendo até mesmo a diferença entre o dia e a noite, ele saiu do local com ela por muito tempo. (nota 2)

                   Vendo que a santidade do jovem yogi tinha sido seriamente corroidaManjughosa decidiu abandoná-lo e retornar à sua casa. Ela disse:

                   -Ó grande sábio, por favor permita-me retornar para minha casa.   Medhavi respondeu:

                   -Mas você acabou de chegar, ó belíssima, por favor fique comigo até amanhã.
                   Temendo o poder místico do sábio, Manjughosa permaneceu com Medhavi precisamente por cinquenta e sete anos, nove meses e tres dias. Mas para Medhavi todo esse tempo parecia somente um momento. Novamente ela pediu a ele:

                   -Por favor, permita que eu parta.    Medhavi respondeu:

                   -Ó querida, por favor me ouça e fique comigo por mais uma noite, e então você poderá partir amanhã de manhã. Simplesmente fique comigo até eu terminar meus deveres matinais e ter cantado o sagrado mantra gayatriPor favor espere até eu fazer isto.

                   Manjughosa ainda tinha medo do poder místico do grande sábio, mas ela forçou um sorriso e disse:

                   -Quanto tempo você vai demorar para terminar seus hinos e deveres matinais? Por favor seja misericordioso e pense em todo tempo que você já perdeu comigo.    O sábio refletiu sobre os anos que ele tinha estado com Manjughosa e então disse com grande surpresa:

                   -Por que eu gastei mais de cinquenta e sete anos com você?  Seus olhos ficaram vermelhos e emanaram faíscas. Ele agora aceitava Manjughosa como se ela fosse a morte personificada e a destruidora de sua vida espiritual.

                   -Sua mulher tola! Você transformou todos os resultados dificilmente obteníveis das minhas austeridades em cinzas.  Tremendo de ira, ele lançou uma maldição em Manjughosa:

                   -Ó pecaminosa! ó coração de pedra, ó degradada! Você conhece somente o pecado, que toda má fortuna seja para você. Ó mulher tola, eu lhe amaldiçou a se tornar um duende do mal (pisaca)!    Amaldiçoada pelo sábio Medhavi, a belíssima Manjughosa humildemente implorou-lhe:

                   -Ó melhor dentre os brahmanaspor favor seja misericordioso comigo e anule sua maldição!
Ó grandioso, esta dito que a associação com devotos puros dá de imediato resultado, mas que suas maldições só tomam efeito após sete anos. Estive com você durante cinquenta e sete anos, ó mestre, por favor seja bondoso comigo!    Medhavi muni respondeu:

                   -Ó dama gentil, o que eu posso fazer agora? Você destruiu todas as minhas austeridades. Mas muito embora você tenha feito este ato pecaminoso, eu lhe descreverei uma maneira pela qual você poderá livrar-se da minha maldição. No quarto minguante do mês Caitra, existe um Ekadasi muito auspicioso que remove todos os pecados da pessoa, Papamocani é o seu nome. Ó belíssima, quem quer que jejue neste dia sagrado, torna-se completamente livre de ter que nascer em qualquer tipo de vida malévola.     Após proferir estas palavras, o sábio partiu para o asrama de seu pai. Vendo ele entrar no erimitérioCyavana muni disse:

                   -Ó filho, por ter agido ilicitamente você desperdiçou as riquezas de suas austeridades e penitências.    Medhavi respondeu:

                   -Ó pai, revele gentilmente que penitência eu devo executar para remover este pecado detestável que cometi me associando em local privado com a dancarina Manjughosa.    Cyavanamuni respondeu:

                   -Querido filho, você deve jejuar no Papamocani Ekadasi, o qual ocorre durante o quarto minguante do mês Caitra. Ele erradica todos os pecados, não importa o quanto grave eles possam ser.

                   Medhavi seguiu o conselho de seu pai e jejuou no Papamocani Ekadasi. Assim todos o seus pecados foram destruidos e ele novamente ficou repleto de bons méritos. De maneira similar,Manjughosa observou o mesmo jejum e livrou-se da maldição de torna-se um duende. Subindo novamente aos planetas celestiais, ela rapidamente retornou a sua posição anterior.   Lomasa rsicontinuou:

                   -Assim, Ó rei, o grande beneficio de jejuar no Papamocani Ekadasi é que, quem quer que o faça com fé e devoção, terá todos os seus pecados destruidos.

                   Sri Krishna concluiu:

                   -Ó rei Yudhisthira, quem quer que leia ou ouça sobre o Papamocani Ekadasiobtem o mesmo mérito que alcançaria se doasse mil vacas em caridade, e tambem nulifica as reações pecaminosas que possa ter feito por matar um brahmana, matar um embrião atraves do aborto, de ter bebido licor, ou ter feito sexo com a esposa de seu guru. Tal é o benefício incalculável de observar corretamente este dia sagrado de Papamocani Ekadasi, o qual é muito querido para Mim e tão meritório.

                   Assim acaba a narração das glórias do Caitra-krishna Ekadasi, ou  Papamocani Ekadasi do bhavisya-uttara Purana.

NOTAS

1) Após o Senhor Siva ter perdido sua querida esposa Sati na arena sacrificial do prajapati Daksa, o senhor Siva destruiu toda arena. Então ele ressucitou o seu sogro Daksa, colocando nele a cabeça de um bode e finalmente ele sentou-se para meditar por sessenta mil anos. Contudo, o senhor brahma providenciou que Kamadeva (cupido) viesse interromper a meditação do senhor Siva. Usando as flechas do som, tato, sabor, visão e aroma, o cupido atraiu Siva, o qual por fim despertou do transe. Ele ficou muito irado por ter sido pertubado e instantâneamente transformou o cupido em cinzas, com um simples olhar do seu terceiro olho.

2) A associação luxuriosa com mulheres ou homens é tão poderosa que a pessoa até se esquece do tempo, energia, posses e até mesmo sua propria identidade.
De acordo com Yajnavalkya muni, uma pessoa celibatária (homem ou mulher) que deseja a vida espiritual, deve abandonar toda e qualquer associação sexual, incluindo pensar em sexovêr cenas de sexo, falar sobre sexo, se associar com pessoas inclinadas a sexo, aceitar serviços delas ou ter intercurso sexual com elas.
                                                                        
FIM              
                  
                   


Para fazer jejum na pratica procure um endereço perto de você na nossa Agenda

Para saber tudo sobre Jejum ou ekadasi clique nos links abaixo:
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fonte: http://radioharekrishna.com/Papamocani_Ekadasi_Jejum_9.htm

Quebra de jejum para Campinas e região de Jundiaí

Break fast 06:14 - 10:13 
(Daylight saving not considered


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Como orientar adolescente



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terça-feira, 25 de março de 2014

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A História do PT: O PT no Governo



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O Mito da Inquisição Espanhola LEGENDADO)



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segunda-feira, 24 de março de 2014

Duas leituras recomendadas para seus filhos



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Funk Music Original (Balanço) volume 02



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Genealogia da Moral - Friedrich Nietzsche



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Sugestões de temas para monografias do curso de Psicopedagogia



  • O desenho na avaliação psicopedagógica - sugestão: Marisa
  • O adolescente infrator e o fracasso escolar - sugestão: Felipe
  • Dificuldades de aprendizagem no processo de alfabetização
  • A prática avaliativa num contexto psicopedagógico
  • A importância da mediação no processo de aprendizagem
  • Estratégias Pedagógicas Facilitadoras da Aprendizagem através de enfoques Psicopedagógicos
  • O papel do psicopedagogo na instituição escolar
  • Influência da motivação no processo ensino aprendizagem
  • A fala cotidiana do aluno e a sua influência nos processos educativos formais.
  • Jogos didáticos na área de matemática: aprimorando o ensino- aprendizagem dos educados
  • Intervenção psicopedagógica em crianças com TDAH
  • O psicopedagogo e as intervenções nas dificuldades de aprendizagem
  • A importância do jogo no processo de aprendizagem
  • Diagnóstico psicopedagógico
  • O psicopedagogo e sua intervenção nas dificuldades de aprendizagem
  • Os contos de fadas num contexto psicopedagógico
  • A utilização de softwares como instrumento de trabalho psicopedagógico
  • Afetividade num olhar psicopedagógico
  • Relação entre afetividade e inteligência
  • A omissão da família nas atividades escolares e o fracasso escolar
  • A importância da família no processo de aprendizagem da criança
  • Psicopedagogia e a construção do pensamento e da linguagem
  • Psicopedagogia e inclusão escolar
  • Reeducação psicomotora
  • O desenvolvimento Psicomotor de crianças hospitalizadas
  • Atividades lúdicas em psicopedagogia
  • A atividade lúdica na construção do conhecimento matemático na 1ª série do ensino fundamental
  • Brinquedoteca
  • A importância das atividades lúdicas para o trabalho do Psicopedagogo
  • O brinquedo e o desenvolvimento cognitivo em crianças da pré-escola
  • O trabalho psicopedagógico com crianças com Síndrome de Down
  • Psicopedagogia e a educação de deficientes auditivos
  • Psicopedagogo hospitalar: quem é este profissional?
  • Evasão escolar
  • Implantação de um grupo de apoio psico-sócio-familiar
  • A sexualidade: uma ação pedagógica na escola
  • Dificuldade de leitura e escrita ou dislexia?

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Barbárie e civilidade, e a transgressão do mito do herói. João maria



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domingo, 23 de março de 2014

Ed Física - plano geral 8 ef e 3 em



Ed Física - plano geral 8ef e 3em


UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO
CENTRO DE ENSINO E PESQUISA APLICADA À EDUCAÇÃO
SUBÁREA DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PLANO DE CURSO 
Professor: Ms. Alcir Horácio da Silva
Turmas: 8ª séries A e B do Ensino Fundamental e 3ª série do Ensino Médio
INTRODUÇÃO
A Educação Física ministrada no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação é reconhecida, pela comunidade escolar (professores, funcionários, alunos e pais) como uma importante disciplina curricular, que contribui para a formação integral do aluno.
Este reconhecimento foi conquistado pelo trabalho do seu corpo docente na execução das tarefas do programa mínimo curricular elaborado em parceria com professores da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás.
Muitos são os desafios da subárea de Educação Física para corresponder aos anseios da comunidade escolar e os problemas característicos da escola pública, repleta de contradições. Desses desafios, o mais importante, ao nosso ver, é superar a concepção de Educação Física Escolar como atividade, descrita na Lei de nº 6251/75 e no Decreto nº 69450/71, para uma Educação Física como área de conhecimento e componente curricular, capaz de contribuir na formação de um cidadão crítico, participativo, livre, autônomo, enfim, um cidadão que possa fazer uma leitura real das contradições da sociedade em que vive.
Neste sentido e para atender os objetivos propostos pela Lei nº 9394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), a Educação Física precisou sistematizar seus objetivos, conteúdos, metodologias e avaliações na Educação Infantil e na Educação Básica para ser efetivamente reconhecida como disciplina curricular.
Nesta perspectiva, o coletivo de professores da subárea de Educação Física optou por reconhecer a Concepção da Cultura Corporal, como concepção nossa área de estudo, capaz de atender aos objetivos propostos pelo Projeto Político Pedagógico do CEPAE.
Ao afirmar a opção por esta concepção, deixamos bem claro que não negamos outras concepções que existem na nossa área, e principalmente, não negamos também, os conteúdos específicos da nossa área de conhecimento, pois entendemos que a negação de outras concepções e dos conteúdos, seria a negação da própria história da Educação Física que é construída em cada momento histórico da nossa sociedade.
No CEPAE, defendemos a concepção da Educação Física escolar como área de conhecimento, componente da Educação Infantil e Básica, que tem como objeto central de estudo a cultura corporal compreendida como linguagem. Linguagem esta, presente e expressa pelo corpo nas várias manifestações esportivas em geral, no jogo, ginástica, dança, luta, enfim em todas as manifestações corporais do ser humano.
Essa compreensão deixa claro que o entendimento sobre o corpo deve ser ampliado da visão de um corpo consumidor, para uma visão de corpo sujeito, que na interação dialógica com os outros corpos e o mundo, se constrói individualmente e coletivamente, como constructo da sua cultura, enfim da sua história.
Nesta concepção de Educação Física escolar, as produções cognitivas, sócio-afetivas e técnicas, reflexo das práticas corporais, se materializam histórica e socialmente em bases éticas, estéticas, morais e corporais, levando os alunos à reflexão da realidade em que vive, tornando-os co-partícipe e responsáveis pela organização social, política e econômica da sociedade em que vive.
Portanto, a Educação Física no CEPAE, está alicerçada em referenciais teóricos progressistas da Educação e isto aumenta a responsabilidade da subárea em fazer com que sua prática pedagógica seja inclusiva, interativa e reflexiva na busca da construção de um homem crítico, autônomo, participativo que possa ajudar na construção de uma nova sociedade, mais humana e mais feliz.
Por fim, gostaríamos de ressaltar que nosso eixo epistemológico está coerente com o eixo de formação dos alunos do curso de Educação Física da Universidade Federal de Goiás, que para conclusão do curso, fazem seu estágio supervisionado em nosso estabelecimento de ensino, recebendo as orientações necessárias para sua formação.
OBJETIVOS
a) Aprender, compreender e apreender os conhecimentos sobre a cultura corporal, na perspectiva de sua vivência e valorização como elementos fundamentais para a visão crítica da sociedade atual.
b) Reconhecer a cultura corporal como forma de expressar uma linguagem, recurso este, necessário para a comunicação e interação entre as pessoas de diferentes grupos sociais e o mundo.
c) Aprender, compreender e apreender as atividades corporais, participando ativamente na construção e desenvolvimento das relações entre as pessoas a partir delas, buscando ainda o respeito e limites de suas potencialidades e a dos outros.
d) Estabelecer através das relações interpessoais e coletivas, atitudes de respeito à diversidade cultural, de classe, de idéias, crenças, gênero, etnia, etc...
e) adotar hábitos saudáveis de atividades corporais, de alimentação, higiene pessoal e coletiva buscando a melhoria da qualidade de vida.
f) Aprender e apreender o significado do jogo e dos esportes (seu histórico, suas regras, seus fundamentos, etc) com o objetivo de compreender as relações destes com a sociedade.
g) Contextualizar os elementos da cultura corporal e contrapor aos modelos impostos pela mídia, denunciando sua influência para o consumismo.
CONTEÚDOS
O CORPO
O corpo como identidade:
Histórico da construção da identidade do corpo e seu contexto político e sócio cultural;
Auto-estima, timidez, medo e narcisismo;
O corpo e a mídia;
A classe, o gênero, a religião e a etnia na construção de identidade do corpo;
Padrões sociais, rótulos e esteriótipos impostos à identidade;
Construção de identidade individual e coletiva;
Corpo e os valores éticos, estéticos e morais;
Violência: vários tipos (simbólica e concreta)
Sexualidade;
Aperfeiçoamento das técnicas e práticas corporais
Corpo como expressão de liberdade artística e esportiva.
Corpolatria

O corpo como estrutura e funcionamento:
O funcionamento biológico e fisiológico do corpo;
As características biométricas e fisiológicas das mudanças corporais em relação ao sexo, idade, etc...
Postura corporal;
Limites e possibilidades do corpo;
Diferenças das capacidades das valências físicas;
Efeitos da atividade física sobre o funcionamento orgânico do corpo.
O corpo e a saúde:
Alimentação, atividade física, repouso e saúde: benefícios e malefícios;
Saúde e qualidade de vida, meio ambiente, consumismo;
Os direitos sociais e a saúde: Alimentação, moradia, educação, lazer etc.;
Limites e benefícios da prática esportiva para a saúde;
Violência ao corpo;
Substâncias ergogênicas
Prevenção de acidentes, de lesões: primeiros socorros.
OS ESPORTES

contextualização sócio-política, cultural e histórica:
Origem de cada prática esportiva estudada;
Esporte na cultura escolar;
Influência sócio-política cultural;
Esportes tradicionais locais e em diferentes regiões do país
Jogos federados, olímpicos e para-olímpicos;
O esporte como patrimônio cultural da humanidade
Violência no esporte
Relações de classe, gênero e etnia
Esporte para portadores de necessidades especiais;
O esporte e os meios de comunicação;
O esporte na construção de valores morais.

Características dos esportes:
Linguagens e códigos das modalidades esportivas;
Diferenças entre esporte institucionalizado, de lazer e de rendimento;
Iniciação dos esportes coletivos e individuais: handebol, vôlei, futsal, ginástica, basquetebol, atletismo e natação;
Inclusão na prática esportiva;
Esporte e saúde;
Esportes radicais;
Regras, códigos e linhas e sinalizações:
Regras básicas, códigos e sinalizações de árbitro, auxiliares, cronometristas e fiscais de linhas;
Construção coletiva de novas regras;
O respeito às regras e aos árbitros;
Competição versus ludicidade;
Organizações de torneios competitivos;
O JOGO/BRINCADEIRA
Contextualização sócio-cultural e histórica:
Nascimento e significados dos jogos/brincadeiras;
Os fatores determinantes da classe, do gênero e da etnia nos jogos/brincadeiras;
Resgate dos jogos/brincadeiras em várias regiões do país;
Jogos eletrônicos, de computador e de azar;
Os jogos/brincadeiras como ludicidade;
Jogos/brincadeiras e suas características:
Jogos populares, recreativos,cooperativos, informatizados, adaptados, de inteligência e alternativos;
Novas tecnologias nos jogos/brincadeiras
Construção de novos jogos/brincadeiras;
As implicações dos jogos informatizados, eletrônicos e de azar na vida das pessoas;
Diferenças entre jogos/brincadeiras e esporte;
Mudança de regras;
GINÁSTICA
Contextualização sócio-política, cultural e histórica:
Origem e evolução da Ginástica (Olímpica, de academia, Rítmica Desportiva, Natural, etc...);
Historia da ginástica na Educação Física Escolar;
Ginástica como promoção de qualidade de vida e saúde;
Características, técnicas, princípios e normas:
Ginástica geral, corretiva, acrobática etc..;
Circuitos e trabalhos intervalados;
Importância da ginástica na vida dos sujeitos;
Princípios e normas;
Técnicas das modalidades;
Organização de coreografias e torneios.
METODOLOGIA
O conhecimento será tratado metodologicamente favorecendo a compreensão dos princípios da lógica dialética materialista: totalidade, movimento, mudança, qualidade e contradição.
A metodologia inicialmente deverá ressaltar o princípio do confronto e contraposição de saberes ou seja, compartilhar o conhecimento científico ou saber escolar e o saber construído no meio cultural informado pelo senso comum, na tentativa de superá-los. As atividades devem ser criativas apontando um sistema de relações sociais entre os homens e mulheres, respeitando as dimensões de gênero, raça, classe, local e credo.
Utilizaremos recursos convencionais ou não tais como bolas, redes, quadras, piscina, vídeos, retroprojetor,internet, etc. Tendo o cuidado de estar priorizando os trabalhos em grupos, buscando a criatividade e a criticidade visando a superação da meritocracia, seletividade e do individualismo.
Os procedimentos devem ser ações com o intuito de dar aos alunos chances de opinarem, discutirem e transformarem a direção social num processo, dinâmico consciente e contínuo.
Para tanto os objetivos, os conteúdos, e a metodologia apontarão para a necessidade de alunos trabalharem e produzirem durante todo o ano letivo assumindo sua cota de responsabilidade, deixando de lado a sistemática tradicional de somente participarem das atividades escolares, quando o professor responsável pela turma, estiver presente.
Nosso trabalho sendo coletivo, permitirá que, mesmo na ausência do professor responsável pela turma, haverá a possibilidade, de substituição por um membro do grupo de professores de Educação Física e/ou outro professor de outra disciplina.
As aulas de Educação Física, poderão ser realizadas fora dos espaços destinados para tais e os alunos serão previamente comunicados.
AVALIAÇÃO
Na Educação Física, a avaliação da aprendizagem, quando ela é realizada, tem sido utilizada apenas com finalidades burocráticas e, muita das vezes, leva em consideração somente a "presença" dos alunos como critério de avaliação. O privilégio das destrezas motoras, das qualidades físicas, do gesto técnico e do alto rendimento, evidencia um tipo de avaliação que privilegia a mensuração, em detrimento de outros fatores que influenciam diretamente o processo de ensino aprendizagem e, consequentemente a avaliação.
Esta forma de aferição do conhecimento, confunde e oculta importantes reflexões sobre a avaliação da aprendizagem, principalmente quando o objetivo desta, é o de classificar e selecionar os melhores alunos para disputa de torneios intra e extra escolar.
No CEPAE dentro de uma nova perspectiva de Educação Física onde, a ênfase do ensino está embasada na teoria Crítico Superadora, decidimos por fazer uma avaliação , que leve em consideração aspectos da Cultura Corporal, bem como considerar alguns critérios que possam nortear uma melhor Organização do Trabalho Pedagógico, como por exemplo, a participação (entendida como interesse e compromisso do aluno de fazer a aula, valores atitudinais como cooperação, solidariedade e outros), assiduidade, pontualidade e a produção intelectual, esta sendo considerada como todas as atividades(formais ou não) realizadas pelos alunos durante as aulas.
Decidimos também que estes critérios sejam formalizados no plano de ensino e que estes sejam explicitados para os alunos, garantindo assim a clareza de como eles serão avaliados durante o processo pedagógico.
E por fim, na perspectiva de atingirmos a concretização de nossos objetivos, realizaremos a sistemática da auto-avaliação , critério este que será trabalhado durante todo o ano letivo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física. São Paulo SP: Ed. Cortez, 1992.
ESCOBAR, M.O. Cultura Corporal na escola: tarefas da Educação Física. In: Motrivivência vol. 8. Santa Catarina, SC: Ed. Ijuí/RS,1995.
ESCOBAR, M.O. Contribuições ao debate do currículo em Educação Física: Uma proposta para a escola pública. Secretaria de Educação/Pernambuco, 1990.
FREITAS, L.C. de. Crítica da Organização do Trabalho Pedagógico e da Didática. Campinas, São Paulo: Papirus, 1995.
GHIRALDELLI JUNIOR, Paulo. Educação Física progressista: a Pedagogia Crítico Social dos Conteúdos. São Paulo: Loyola, 1991.
FUSARI. J.C. A Construção do Projeto de Ensino e Avaliação. S.P, F.D.E. 1990.
LUCKESI. C. C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. São Paulo: Cortez,1995.
UNIÃO BRASILEIRA DE ENSINO. Plano curricular Marista de Educação Básica. Belo Horizonte.2003
VILLAS BOAS. B.M de FREITAS. Avaliação no Trabalho Pedagógico Universitário. Brasília, D.F., 1996, Mimeo.


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