sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Tecnologia novidades.


Este sim é um microcomputador

Por Renato Rodrigues | 25 de setembro de 2008

Não é com este micro que você vai jogar Crysis nem tratar imagens com o Photoshop, claro. Mas o menor micro do mundo, o fit-PC (100 x 110 x 30mm, sim!) pode ser muito útil em lojas, pequenas empresas e mesmo em salas de aula - ou seja, em locais onde desempenho não seja essencial e as pessoas só precisem navegar na web, usar o processador de textos e ler o e-mail. Feito de material resistente a choques e poeira, o micrinho pesa 380g consome apenas 6W por hora. A configuração é completa, dentro do possível, claro. Ele tem processador AMD Geode de 500MHz, 52MB de memória RAM (soldada na placa), disco rígido de 60GB, porta de rede Ethernet (cabo) e até Wi-Fi (802.11g). Além disso, possui três entradas USB.

O fit-PC pode vir de fábrica com Linux (versão Ubuntu 8.04) ou, por incrível que pareça, com Windows XP Home SP3 (interessante seria ver o desempenho). Os preços variam de US$ 220 (sem disco rígido) a US$ 335 (com XP instalado). A isso, some-se US$ 65 de frete por unidade para o Brasil.

Projeção na palma da mão

Por Renato Rodrigues | 23 de setembro de 2008

A 3M adiantou-se à concorrência e foi a primeira a lançar, muito mais que um projetor portátil, um projetor de mão. O MPro110 (US$ 359) tem lançamento prometido para o final do mês. O dispositivo, do tamanho da palma da mão, possui uma lâmpada LED (sem ventilador) e é capaz de projetar uma imagem com resolução VGA (640 x 480 pixels) com até 50″ de tamanho. O projetorzinho tem entrada VGA (para micros) e videocomposto.

O foco é feito com uma roda giratória, tipo iPod. Segundo a revista Popular Science, que já manuseou o produto, ele projeta imagens visíveis mesmo sob luz fluorescente de escritório - mas elas são um pouco esmaecidas. Em algumas cenas de filmes e fotos, ele foi mal. De toda forma, a publicação considerou que o MPro tem tudo para se tornar uma opção baratíssima de projetor doméstico. O mais provável é que o lançamento seja apenas o pontapé inicial de uma nova geração de projetores realmente portáteis - ou, melhor, que no futuro essa tecnologia possa ser embutida em celulares.

O relógio para o mundo Wi-Fi

Por Renato Rodrigues | 22 de setembro de 2008

Viajantes e trabalhadores móveis em geral, eis o relógio para vocês: o Wi-Fi watch. O funcionamento do gadget, que resiste à água e à profundidade é bem simples. Além das horas, ele mostra as redes wireless (abertas e fechadas) disponíveis em um raio de até 100m - tudo ao toque de um botão. Outros recursos incluem cronômetro com marcação de voltas, calendário, contagem regressiva, alarme e toque de hora. Ah, e serve para consultar as horas também!

O relógio para o mundo sem fio custa 20 libras, neste site

Fonte: http://blog.hsw.uol.com.br/gadgets/

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A responsabilidade dos pais .


A responsabilidade dos pais
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

Ao se sentirem responsáveis em sua sagrada missão e se compenetrarem de que, ao dar vida a um ser, ofereceram a uma alma a oportunidade de evoluir, os pais se esforçam em criar para os filhos o ambiente sadio e cheio de pureza que flui de suas mentes limpas, enriquecendo-o com belas imagens, com manifestações positivas, um lugar onde esses filhos possam respirar o oxigênio espiritual que há de assegurar-lhes a saúde moral.

Da mesma maneira que nenhum pai ou mãe levaria seu filho a respirar os miasmas de um pântano, porque isso implicaria um sério atentado à sua saúde física, tampouco pode oferecer-lhe – se é consciente de sua responsabilidade – o ambiente insalubre de um lar povoado por pensamentos de rixas e rancores, de mentiras e egoísmos, de cenas pouco edificantes. Nem tampouco o veneno da leitura sem prévia seleção, ou filmes e programas dos quais o filho recolha o vírus de uma imperfeição moral ou o germe de uma modalidade negativa que, na forma de pensamentos impuros, infeccionaria sua mente ainda indefesa.

Embora os pais já tenham compreendido quão necessário é, para evitar o desenvolvimento de doenças, cumprir com os preceitos de higiene que a saúde dos filhos requer, devem da mesma forma compenetrar-se da necessidade de zelar por sua higiene mental, para que eles não corram o risco de recolher os germes de outras doenças mais terríveis. Elas atacarão o organismo psicológico e irão devastando a pureza e a bondade dos filhos, perturbando sua incipiente razão e obscurecendo a consciência do bem e do mal que começa a manifestar-se.

Quando, na vida dos relacionamentos que o ser humano tem de viver, o filho precise freqüentar outros ambientes além do familiar, um novo dever se apresenta para aumentar a responsabilidade dos pais.

Se todos pensassem intensamente nesse aspecto da responsabilidade coletiva, zelariam ainda mais pela pureza, cultura e elevação de todos os ambientes criados pelos homens, já que todos podem ser chamados de pais se estão alentados por um sentimento paternal! Dessa maneira, jamais a criança, ao sair de casa, encontraria um ambiente prejudicial à sua saúde moral. A fábrica e o escritório, a escola e a universidade, a rua e o local de lazer, o livro e a imprensa, teriam então a atmosfera oxigenada e pura dos lugares ensolarados, porque todos os pais que formam esses ambientes levariam para ali a responsabilidade que tão intensamente sentiram na vida do lar.

Os pais que tanto cuidam da palavra que dirigem ao menor ou que ele possa ouvir, que selecionam com atenção as imagens que se gravam em sua delicada retina mental, procurando que ele recolha as mais belas, mais elevadas e mais puras, ao sentirem esse mesmo cuidado estender-se a todos os filhos de Deus, irmãos na grande família humana, estarão velando pela pureza e elevação do ambiente social, prolongamento do ambiente do lar.

Artigo publicado no periódico El Heraldo Raumsólico

Fonte: Fundação Logosofica. http://www.logosofia.org.br/artigos/default.aspx

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A responsabilidade dos pais .


A responsabilidade dos pais
Por Carlos Bernardo González Pecotche (Raumsol)

Ao se sentirem responsáveis em sua sagrada missão e se compenetrarem de que, ao dar vida a um ser, ofereceram a uma alma a oportunidade de evoluir, os pais se esforçam em criar para os filhos o ambiente sadio e cheio de pureza que flui de suas mentes limpas, enriquecendo-o com belas imagens, com manifestações positivas, um lugar onde esses filhos possam respirar o oxigênio espiritual que há de assegurar-lhes a saúde moral.

Da mesma maneira que nenhum pai ou mãe levaria seu filho a respirar os miasmas de um pântano, porque isso implicaria um sério atentado à sua saúde física, tampouco pode oferecer-lhe – se é consciente de sua responsabilidade – o ambiente insalubre de um lar povoado por pensamentos de rixas e rancores, de mentiras e egoísmos, de cenas pouco edificantes. Nem tampouco o veneno da leitura sem prévia seleção, ou filmes e programas dos quais o filho recolha o vírus de uma imperfeição moral ou o germe de uma modalidade negativa que, na forma de pensamentos impuros, infeccionaria sua mente ainda indefesa.

Embora os pais já tenham compreendido quão necessário é, para evitar o desenvolvimento de doenças, cumprir com os preceitos de higiene que a saúde dos filhos requer, devem da mesma forma compenetrar-se da necessidade de zelar por sua higiene mental, para que eles não corram o risco de recolher os germes de outras doenças mais terríveis. Elas atacarão o organismo psicológico e irão devastando a pureza e a bondade dos filhos, perturbando sua incipiente razão e obscurecendo a consciência do bem e do mal que começa a manifestar-se.

Quando, na vida dos relacionamentos que o ser humano tem de viver, o filho precise freqüentar outros ambientes além do familiar, um novo dever se apresenta para aumentar a responsabilidade dos pais.

Se todos pensassem intensamente nesse aspecto da responsabilidade coletiva, zelariam ainda mais pela pureza, cultura e elevação de todos os ambientes criados pelos homens, já que todos podem ser chamados de pais se estão alentados por um sentimento paternal! Dessa maneira, jamais a criança, ao sair de casa, encontraria um ambiente prejudicial à sua saúde moral. A fábrica e o escritório, a escola e a universidade, a rua e o local de lazer, o livro e a imprensa, teriam então a atmosfera oxigenada e pura dos lugares ensolarados, porque todos os pais que formam esses ambientes levariam para ali a responsabilidade que tão intensamente sentiram na vida do lar.

Os pais que tanto cuidam da palavra que dirigem ao menor ou que ele possa ouvir, que selecionam com atenção as imagens que se gravam em sua delicada retina mental, procurando que ele recolha as mais belas, mais elevadas e mais puras, ao sentirem esse mesmo cuidado estender-se a todos os filhos de Deus, irmãos na grande família humana, estarão velando pela pureza e elevação do ambiente social, prolongamento do ambiente do lar.

Artigo publicado no periódico El Heraldo Raumsólico

Fonte: Fundação Logosofica. http://www.logosofia.org.br/artigos/default.aspx

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Historia de la Cultura China.

From Sile


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D-Train - Keep On (12'' Mix Dubbed).

De: malesh


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Randy Crawford y - Fallen.

De: suarezbeatriz


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Nota rasgada não é dinheiro perdido.


Quem nunca se deparou com uma nota rasgada na carteira ou então uma moeda já meio torta? O problema é quando você só percebe que seu dinheiro ''tem algum problema'' quando está olhando para o comerciante, que aguarda ansioso o recebimento dos valores em troca da mercadoria vendida.

O que fazer nesses casos? Se você continua frente-a-frente com o caixa e não tem outro meio de pagar pelo produto, o melhor é tentar um acordo ou utilizar cartão, cheque ou o que tiver em mãos? Segundo informações do Banco Central (BC), prestadores de serviços, transporte público, empresas, comércios, lojas ou qualquer outro estabelecimento não são obrigados a receber dinheiro danificado.

''A Lei 8.697/93 diz que ninguém precisa aceitar uma nota descaracterizada: com símbolos, desenhos, rasuras'', afirmou Cláudio Lagoeiro, chefe adjunto do departamento de meio de circulação do BC. No entanto, esclareceu Lagoeiro, as cédulas rasgadas podem ser trocadas nos bancos ou diretamente no BC. ''Nenhum comerciante precisa deixar de vender um produto porque o cliente está com uma nota rasurada'', adiantou o representante do BC.

O interessante, porém, é que o comerciante não devolva essa cédula para circulação, fazendo uma troca no banco no qual é cliente. Por sua vez, o consumidor deve ficar atento e evitar as notas danificadas. ''Qualquer banco pode fazer a troca, mas é melhor que a pessoa procure o banco onde tem conta'', comentou. Se o usuário não for cliente bancário, a orientação é para procurar uma agência do Banco do Brasil. ''Se o problema não for resolvido, o BB pode encaminhar a cédula para que o BC faça uma análise'', disse Lagoeiro.

O representante do BC alerta que só poderão ser trocadas as notas rasuradas que tenham um fragmento ou um conjunto de fragmentos com mais da metade do tamanho original. ''Tem que ter um valor, uma parte considerável da cédula'', comentou.

No caso de moedas, os direitos e restrições são bem semelhantes aos das cédulas. Aquelas que estiverem tortas, perfuradas, desfiguradas ou com outros danos, mas que estejam inteiras e não apresentem dúvidas quanto ao valor podem ser trocadas em bancos.

Conforme Lagoeiro, o número de cédulas retiradas do mercado anualmente, por estarem descaracterizadas, é bastante alto, mas o BC não tem um levantamento. Ele comentou apenas que perto de 1 milhão de cédulas são recolocadas todo ano em circulação por que algumas notas ficaram velhas ou tiveram a vida útil encurtada pelo mal uso.
Fontes: http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-3--496-20070119
http://www.bcb.gov.br/htms/Mecir/inadequadas/c2.asp?idpai=cedinadeq

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NAVEGADOR (na.ve.ga.dor). Palavra do dia.


Palavra do dia:

NAVEGADOR (na.ve.ga.dor)

No início do mês de setembro, a empresa Google, uma das maiores do ramo da internet, lançou de maneira surpreendente o seu navegador, batizado de “Chrome” (baixar). Em apenas um dia, o produto ultrapassou a marca de dois milhões de ‘downloads’.

A palavra “navegador”, derivada do latim “’navigator, oris’, ganhou um novo significado com o avanço da tecnologia. Hoje, ela pode designar tanto uma pessoa que navega, um navegante, quanto o programa para computadores que permite ter acesso a páginas da internet.

>> Definição do dicionário “Aulete Digital”:

NAVEGADOR (na.ve.ga.dor)

adjetivo.

1 Diz-se de pessoa que navega, que conduz embarcação; NAVEGANTE

2 Que é próprio para navegar

Substantivo masculino.

3 Pessoa que navega; NAVEGANTE: "Sou neto de navegadores (...)." (Antônio Nobre, Só.)

4 Aer. Mar. Técnico incumbido dos cálculos da navegação, em aeronave, navio ou submarino

5 Inf. Programa que permite, na Internet, ter acesso às páginas de hipertexto e a todos os recursos da rede de computação; BROWSER

[Formação: Do latim ‘navigator, oris’. Idéia de 'navegador', usar suf. -nauta.]
_____

Aulete Digital: O primeiro dicionário livre, gratuito e interativo do Brasil. A palavra é sua!

http://www.blogger.com/www.auletedigital.com.br

Gostaria de sugerir uma palavra? Envie um e-mail para http://br.mc376.mail.yahoo.com/mc/compose?to=palavradodia@auletedigital.com.br com a palavra "Sugestão" no campo "Assunto".
_____

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ANDRAGOGIA : A APRENDIZAGEM NOS ADULTOS



Andragogia - a Arte e Ciência de Orientar Adultos a Aprender
Revista de Clínica Cirúrgica da Paraíba
Nº 6, Ano 4, (Julho de 1999)
ANDRAGOGIA :
A APRENDIZAGEM NOS ADULTOS
Prof. Roberto de Albuquerque Cavalcanti *


Introdução

Crianças são seres indefesos, dependentes. Precisam ser alimentados, protegidos, vestidos, banhados, auxiliados nos primeiros passos, Durante anos se acostumam a esta dependência, considerando-a como um componente normal do ambiente que as rodeia. Na idade escolar, continuam aceitando esta dependência, a autoridade do professor e a orientação deles como inquestionáveis.

A adolescência vai mudando este status quo. Tudo começa a ser questionado, acentuam-se as rebeldias e, na escola, a infalibilidade e autoridade do professor não são mais tão absolutas assim. Alunos querem saber por que devem aprender geografia, história ou ciências.

A idade adulta trás a independência. O indivíduo acumula experiências de vida, aprende com os próprios erros, apercebe-se daquilo que não sabe e o quanto este desconhecimento faz-lhe falta. Escolhe uma namorada ou esposa, escolhe uma profissão e analisa criticamente cada informação que recebe, classificando-a como útil ou inútil.

Esta evolução, tão gritante quando descrita nestes termos, infelizmente é ignorada pelos sistemas tradicionais de ensino. Nossas escolas, nossas universidades tentam ainda ensinar a adultos com as mesmas técnicas didáticas usadas nos colégios primários ou secundários. A mesma pedagogia é usada em crianças e adultos, embora a própria origem da palavra se refira à educação e ensino das crianças (do grego paidós = criança).


APERCEBENDO-SE DA DIFERENÇA

Linderman, E.C, em 1926, pesquisando as melhores formas de educar adultos para a "American Association for Adult Education" percebeu algumas impropriedades nos métodos utilizados e escreveu:

"Nosso sistema acadêmico se desenvolveu numa ordem inversa: assuntos e professores são os pontos de partida, e os alunos são secundários. ... O aluno é solicitado a se ajustar a um currículo pré-estabelecido. ... Grande parte do aprendizado consiste na transferência passiva para o estudante da experiência e conhecimento de outrem ".Mais adiante oferece soluções quando afirma que "nós aprendemos aquilo que nós fazemos. A experiência é o livro-texto vivo do adulto aprendiz".Lança assim as bases para o aprendizado centrado no estudante, e do aprendizado tipo "aprender fazendo". Infelizmente sua percepção ficou esquecida durante muito tempo.

A partir de 1970 , Malcom Knowles trouxe a tona as idéias plantadas por Linderman. Publicou várias obras, entre elas "The Adult Learner - A Neglected Species" (1973), introduzindo e definindo o termo Andragogia - A Arte e Ciência de Orientar Adultos a Aprender. Daí em diante, muitos educadores passaram a se dedicar ao tema, surgindo ampla literatura sobre o assunto.


ANDRAGOGIA - A ARTE E CIÊNCIA DE ORIENTAR ADULTOS A APRENDER.

Kelvin Miller afirma que estudantes adultos retém apenas 10% do que ouvem, após 72 horas. Entretanto serão capazes de lembrar de 85% do que ouvem, vêm e fazem, após o mesmo prazo. Ele observou ainda que as informações mais lembradas são aquelas recebidas nos primeiros 15 minutos de uma aula ou palestra.

Para melhorar estes números, faz-se necessário conhecer as peculiaridades da aprendizagem no adulto e adaptar ou criar métodos didáticos para serem usados nesta população específica.

Segundo Knowles, à medida que as pessoas amadurecem, sofrem transformações:

  • Passam de pessoas dependentes para indivíduos independentes, autodirecionados.
  • Acumulam experiências de vida que vão ser fundamento e substrato de seu aprendizado futuro.
  • Seus interesses pelo aprendizado se direcionam para o desenvolvimento das habilidades que utiliza no seu papel social, na sua profissão.
  • Passam a esperar uma imediata aplicação prática do que aprendem, reduzindo seu interesse por conhecimentos a serem úteis num futuro distante.
  • Preferem aprender para resolver problemas e desafios, mais que aprender simplesmente um assunto.
  • Passam a apresentar motivações internas (como desejar uma promoção, sentir-se realizado por ser capaz de uma ação recem-aprendida, etc), mais intensas que motivações externas como notas em provas, por exemplo.
  • Partindo destes princípios assumidos por Knowles, inúmeras pesquisas foram realizadas sobre o assunto. Em 1980, Brundage e MacKeracher estudaram exaustivamente a aprendizagem em adultos e identificaram trinta e seis princípios de aprendizagem, bem como as estratégias para planejar e facilitar o ensino. Wilson e Burket (1989) revisaram vários trabalhos sobre teorias de ensino e identificaram inúmeros conceitos que dão suporte aos princípios da Andragogia. Também Robinson (1992), em pesquisa por ele realizada entre estudantes secundários, comprovou vários dos princípios da Andragogia, principalmente o uso da experiências de vida e a motivação intrínseca em muitos estudantes.

    Comparando o aprendizado de crianças (pedagogia) e de adultos (andragogia), se destacam as seguintes diferenças:

    Características da Aprendizagem
    Pedagogia
    Andragogia
    Relação Professor/Aluno Professor é o centro das ações, decide o que ensinar, como ensinar e avalia a aprendizagem A aprendizagem adquire uma característica mais centrada no aluno, na independência e na auto-gestão da aprendizagem.
    Razões da Aprendizagem Crianças (ou adultos) devem aprender o que a sociedade espera que saibam (seguindo um curriculo padronizado) Pessoas aprendem o que realmente precisam saber (aprendizagem para a aplicação prática na vida diária).
    Experiência do Aluno O ensino é didático, padronizado e a experiência do aluno tem pouco valor A experiência é rica fonte de aprendizagem, através da discussão e da solução de problemas em grupo.
    Orientação da Aprendizagem Aprendizagem por assunto ou matéria Aprendizagem baseada em problemas, exigindo ampla gama de conhecimentos para se chegar a solução

    Alguns autores já extrapolam estes princípios para a administração de recursos humanos. A capacidade de autogestão do próprio aprendizado, de auto-avaliação, de motivação intrínseca podem ser usados como bases para um programa onde empregados assumam o comando de seu próprio desenvolvimento profissional, com enormes vantagens para as empresas. Uma gestão baseada em modelos andragógicos poderá substituir o controle burocrático e hierárquico, aumentando o compromentimento, a auto-estima, a responsabilidade e capacidade de grupos de funcionários resolverem seus problemas no trabalho.

    Aliás, os atuais métodos administrativos de controle de qualidade total já prevêem e utilizam estas características dos adultos. No CQT, os funcionários são estimulados a reuniões periódicas onde serão discutidos os problemas nos setores e processos sob sua responsabilidade, buscadas suas causas, pesquisadas as possíveis soluções, que serão implementadas e reavaliadas posteriormente. Está aí implícita a atividade de aprendizagem, onde pessoas vão trocar idéias, buscar em suas experiências e outras fontes a construção de um novo conhecimento e a solução de problemas. O setor empresarial, sem dúvida mais ágil que o de ensino, conseguiu difundir muito mais rapidamente vários dos conceitos da andragogia, mesmo sem este rótulo estabelecido pelo mundo pedagógico.


    OS UNIVERSITÁRIOS

    Os estudantes universitários não são exatamente adultos, mas estão próximos desta fase de suas vidas. O ensino clássico pode resultar, para muitos deles, num retardamento da maturidade, já que exige dos alunos uma total dependência dos professores e curriculos estabelecidos. As iniciativas não encontram apoio, nem são estimuladas. A instituição e o professor decidem o que, quando e como os alunos devem aprender cada assunto ou habilidade. E estudantes deverão se adaptar a estas regras fixas.

    Alguns alunos sem dúvida conseguem manter seus planos e ideais, suas metas e trajetórias, reagindo contra estas imposições e buscando seus próprios caminhos. Geralmente serão penalizados por baixos conceitos e notas, já que não seguem as regras da instituição.

    Os demais se verão forçados a deixar adormecer suas iniciativas, algumas vezes marcando de forma profunda suas personalidades. Muitos permanecerão dependentes, terão dificuldades para se adaptar às condições diferentes encontradas fora das Universidades, terão sua auto-estima ferida pela percepção tardia das deficiências de seus treinamentos e poderão inclusive estar despreparados para buscar a solução para elas.

    Para evitar este lado negativo do ensino universitário, é necessário que sejam introduzidos conceitos andragógicos nos currículos e abordagens didáticas dos cursos superiores. Por estar a maioria dos Universitários na fase de transição acima mencionada, não pode haver um abandono definitivo dos métodos clássicos. Eles precisarão ainda de que lhes seja dito o que aprender e lhes seja indicado o melhor caminho a ser seguido. Mas devem ser estimulados a trabalhar em grupos, a desenvolver idéias próprias, a desenvolver um método pessoal para estudar, a aprender como utilizar de modo crítico e eficiente os meios de informação disponíveis para seu aprendizado.


    APLICAÇÃO DA TEORIA ANDRAGÓGICA NA APRENDIZAGEM DE ADULTOS.

    Migrar do ensino clássico para os novos enfoques andragógicos é, no mínimo, trabalhoso (ninguém disse que era fácil..!).O corpo docente envolvido nesta migração precisa ser bem preparado, inclusive através de programas andragógicos (afinal, são adultos em aprendizagem!).Burley (1985) enfatizou o uso de métodos andragógicos para o treinamento de educadores de adultos.

    O professor precisa se transformar num tutor eficiente de atividades de grupos, devendo demonstrar a importância prática do assunto a ser estudado, teve transmitir o entusiasmo pelo aprendizado, a sensação de que aquele conhecimento fará diferença na vida dos alunos; ele deve transmitir força e esperança, a sensação de que aquela atividade está mudando a vida de todos e não simplesmente preenchendo espaços em seus cérebros.

    As características de aprendizagem dos adultos devem ser exploradas através de abordagens e métodos apropriados, produzindo uma maior eficiência das atividades educativas.

    Tirando proveito da Experiência Acumulada pelos Alunos.

    Os adultos têm experiências de vida mais numerosas e mais diversificadas que as criança. Isto significa que, quando formam grupos, estes são mais heterogêneos em conhecimentos, necessidades, interesses e objetivos. Por outro lado, uma rica fonte de consulta estará presente no somatório das experiências dos participantes. Esta fonte poderá ser explorada através de métodos experienciais (que exijam o uso das experiências dos participantes), como discussões de grupo, exercícios de simulação, aprendizagem baseada em problemas e discussões de casos. Estas atividades permitem o compartilhamento dos conhecimentos já existentes para alguns, além de reforçar a auto-estima do grupo. Uma certa tendência à acomodação, com fechamento da pente do grupo para novas idéias deverá ser quebrada pelo professor, propondo discussões e problemas que produzam conflitos intelectuais, a serem debatidos com mais ardor.

    Propondo Problemas, Novos Conhecimentos e Situações sincronizadas com a Vida Real.

    Os adultos vivem a realidade do dia-a-dia. Portanto, estão sempre propensos a aprender algo que contribua para suas atividades profissionais ou para resolver problemas reais. O mesmo é verdade quando novas habilidades, valores e atitudes estiverem conectadas com situações da vida real. Os métodos de discussão de grupo, aprendizagem baseada em problemas ou em casos reais novamente terão utilidade, sendo esta mais uma justificativa para sua eficiente utilização. Muitas vezes será necessária uma avaliação prévia sobre as necessidades do grupo para que os problemas ou casos propostos estejam bem sintonizados com o grupo.

    Justificando a necessidade e utilidade de cada conhecimento

    Adultos se sentem motivados a aprender quando entendem as vantagens e benefícios de um aprendizado, bem como as conseqüências negativas de seu desconhecimento. Métodos que permitam ao aluno perceber suas próprias deficiências, ou a diferença entre o status atual de seu conhecimento e o ponto ideal de conhecimento ou habilidade que ser-lhe-á exigido, sem dúvida serão úteis para produzir esta motivação. Aqui cabem as técnicas de revisão a dois, revisão pessoal, auto-avaliação e detalhamento acadêmico do assunto. O próprio professor também poderá explicitar a necessidade da aquisição daquele conhecimento.

    Envolvendo Alunos no Planejamento e na Responsabilidade pelo Aprendizado

    Adultos sentem a necessidade de serem vistos como independentes e se ressentem quando obrigados a acceder ao desejo ou às ordens de outrem. Por outro lado, devido a toda uma cultura de ensino onde o professor é o centro do processo de ensino-aprendizagem, muitos ainda precisam de um professor para lhes dizer o que fazer. Alguns adultos preferem participar do planejamento e execução das atividades educaicionais. O professor precisa se valer destas tendências para conseguir mais participação e envolvimento dos estudantes. Isto pode ser conseguido através de uma avaliação das necessidades do grupo, cujos resultados serão enfaticamente utilizados no planejamento das atividades. A independência, a responsabilidade serão estimulados pelo uso das simulações, apresentações de casos, aprendizagem baseada em problemas, bem como nos processos de avaliação de grupo e autoavaliação.

    Estimulando e utilizando a Motivação Interna para o Aprendizado.

    Estímulos externos são classicamente utilizados para motivar o aprendizado, como notas nos exames, premiações, perspecitivas de promoções ou melhores empregos. Entretanto as motivações mais fortes nos adultos são internas, relacionadas com a satisfação pelo trabalho realizado, melhora da qualidade de vida, elevação da auto-estima. Um programa educacional, portanto, terá maiores chances de bons resultados se estiver voltado para estas motivações pessoais e for capaz de realmente atender aos anseios íntimos dos estudantes.

    Facilitando o Acesso, os Meios, o Tempo e a Oportunidade

    Algumas limitações são impostas a alguns grupos de adultos, o que impedem que venham a aprender ou aderir a programas de aprendizagem. O tempo disponível, o acesso a bibliotecas, a serviços, a laboratórios, a Internet são alguns destes fatores limitantes. A disponibilização destes fatores aos estudantes sem dúvida .contribui de modo significativo para o resultado final de todo o processo.

    Outros Aspectos da Aprendizagem de Adultos

    Adultos não gostam de ficar embaraçados frente a outras pessoas. Assim, adotarão uma postura reservada nas atividades de grupo até se sentirem seguras de que não serão ridicularizadas. Pessoas tímidas levarão mais tempo para se sentirem à vontade e não gostam de falar em discussões de grupo. Elas podem ser incentivadas a escrever suas opiniões e posteriormente mudarem de grupos, caso se sintam melhor em outras companhias.

    O ensino andragógico deve começar pela arrumação da sala de aulas, com cadeiras arrumadas de modo a facilitar discussões em pequenos grupos. Nunca deverão estar dispostas em fileiras.

    Antes de cada aula, o professor deverá escrever uma pergunta provocativa no quadro, de modo a despertar o interesse pelo assunto antes mesmo do inicio da atividade.

    O professor afeito ao ensino de adultos raramente responderá alguma pergunta. Ele a devolverá à classe, perguntando "Quem pode iniciar uma resposta?" ("Quem sabe a resposta?" e' uma pergunta intimidante e não deverá ser utilizada).

    O Professor nunca deverá dizer que a resposta de um adulto está errada. Cada resposta sempre terá alguma ponta de verdade que deve ser trabalhada. O professor deverá se desculpar pela pergunta pouco clara e refazê-la de modo a aproveitar a parte correta da resposta anterior. Fará então novas perguntas a outros estudantes, de modo a correlacionar as respostas até obter a informação completa.

    Vimos acima que adultos, após 72 horas, lembram muito mais do que ouviram, viram e fizeram (85%) do que daquilo que simplesmente ouviram (10%). O "Teste de 3 minutos" é um excelente recurso para fixar o conhecimento. Os alunos são slicitados a escrever,no espaço de 3 minutos, o máximo que puderem sobre o assunto que discutido. Isto reforça o aprendizado criando uma percepção visual sobre o assunto.

    Adultos podem se concentrar numa explanação teórica durante 07 minutos. Depois disso, a atenção se dispersa. Este período deverá ser usados pelo Professor para estabelecer os objetivos e a relevância do assunto a ser discutido, enfatizar o valor deste conhecimento e dizer o quanto sente-se motivado a discutí-lo. Vencidos os 07 minutos, é tempo de iniciar uma discussão ou outra atividade, de modo a diversificar o método e conseguir de volta a atenção. Estas alternâncias podem tomar até 30% do tempo de uma aula teórica, porém permitem quadruplicar o volume de informações assimiladas pelos estudantes.


    CONCLUSÃO

    Nos Cursos Universitários, geralmente recebemos adolescentes como calouros e liberamos adultos como bacharelandos. Estamos portanto trabalhando no terreno limítrofe entre a pedagogia e andragogia. Não podemos abandonar os métodos clássicos, de curriculos parcialmente estabelecidos e professores que orientem e guiem seus alunos, nem podemos, por outro lado, tolher o amadurecimento de nossos estudantes através da imposição de um curriculo rígido, que não valorize suas iniciativas, suas individualidades, seus ritmos particulares de aprendizado. Precisamos encontrar um meio termo, onde as características positivas da Pedagogia sejam preservadas e as inovações eficientes da Andragogia sejam introduzidas para melhorar o resultado do Processo Educacional.

    Precisamos estimular o autodidatismo, a capacidade de autoavaliação e autocrítica, as habilidades profissionais, a capacidade de trabalhar em equipes. Precisamos enfatizar a responsabilidade pessoal pelo próprio aprendizado e a necessidade e capacitação para a aprendizagem continuada ao longo da vida. Precisamos estimular a responsabilidade social, formando profissionais competentes, com auto-estima, seguros de suas habilidades profissionais e comprometidos com a sociedade à qual deverão servir. Sem dúvida, a Andragogia será uma ótima ferramenta para nos ajudar a atingir estes objetivos.


    Roberto de Albuquerque Cavalcanti é:

    Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFPB, em 1973
    Aprovado pelo ECFMG em 1973.
    Professor Adjunto IV do Departamento de Cirurgia do CCS - UFPB
    Vice-Chefe do Departamento de Cirurgia do CCS - UFPB
    Membro da Comissão de Reforma Curricular da Coordenação do Curso de Medicina - CCS - UFPB.

    Fonte:http://www.ccs.ufpb.br/depcir/andrag.html

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    quinta-feira, 25 de setembro de 2008

    TRABALHO 1 – MÓDULO VI Noturno Pedagogia. (meus artigos).


    Fundamentos e metodologias do ensino das artes fundamentos e metodologias do ensino da educação física título do trabalho


    trabalho 1 – módulo vi


    Trabalho apresentado ao Curso (Pedagogia módulo 6 noturno) da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina [Fundamentos e Metodologias das Artes e Educação Física].

    Orientadores: Professores Laura Cava e Orlando Fogaça.

    Campinas

    2008

    Autor:

    *joão carlos maria


    TRABALHO 1 ARTES E EDUCAÇÃO FÍSICA UMA REFLEXÃO.


    INTRODUÇÃO


    Dando continuidade ao módulo 6 noturno, vamos fazer uma análise sobre as artes e a educação física, como propostas pelos professores Laura Cava e Orlando Fogaça. Desta forma vamos análisar as pinturas, nossas lembranças através delas, suas formas, texturas, linhas cores, dentre outros. Logo após faremos uma dissertação sobre a importância da escola trabalhar a interdisciplinaridade, fazendo com que a criança desenvolva sua organização e estruturação espaço-temporal. E complementaremos com a confecção de um plano de aula interdisciplinar entre estes dois saberes no primeiro ciclo, com crianças de 6/7 anos.


    OBSERVAÇÃO DAS OBRAS DE ALFREDO VOLPI


    Vamos observar estas pinturas e fazer um comentário.

    Alfredo Volpi-Mané Gostoso-1950.


    Alfredo Volpi - Carinho de sorvete-1950.

    Estas duas obras nos causam um encantamento e ao mesmo tempo nos trazem lembranças de nossa época de criança, quando não tínhamos preocupações, brincávamos nas ruas de amarelinha, pega-pega, esconde-esconde, stop, queimada, mão na mula, pipa, pião, bolinha de gude, bola, pular corda, escolinha e médico.

    É interessante como uma pintura ou um quadro nos faz lembrar destas coisas. Uma pintura sinuosa, com detalhes de figuras geométricas, tracejadas, um desenho até certo modo descompromissado, bem ao espírito de uma criança - talvez por este motivo nos vêm à memória estas lembranças.


    A IMPORTÂNCIA DA ARTE E EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA


    No processo de desenvolvimento psicoemocional da criança ocorrem algumas mudanças, onde ela passa a ter movimentos que vão do simples a padrões motores mais eficientes. E ela passa de um estado para outro de uma maneira muito natural, que é o ensaio-erro. Desta forma a lateralidade, o esquema corporal, e a estruturação espaço-tempo vão sendo desenvolvidos. Mas, como foi dito no começo deste trabalho, as brincadeiras que nós adultos fazíamos em nossa infância hoje já são raras – e estas atividades favoreciam o desenvolvimento da criança como um todo. Hoje a oportunidade de usufruir de um espaço que possa servir de base para o desenvolvimento destas habilidades está se resumindo à Escola.

    E é na escola que estas potencialidades estão sendo trabalhadas e desenvolvidas, principalmente através das artes e da educação física, principais vias que possibilitam esta apropriação.

    A ação humana sempre vai envolver a atividade corporal, e para tanto pode se valer do teatro, da música, da dança, das artes plásticas. Já em termos de Escola, a educação física, em conjunto com a educação artística e através da interdisciplinaridade são ferramentas que devem ter um olhar muito cuidadoso por parte do futuro educador/a.

    Muitos de nós confundimos artes com pintar qualquer coisa, e educação física com jogar bola etc. Estas disciplinas são muito mais que isso, e se o educador/a não tiver uma bagagem de conhecimento metodológico contextual, com certeza perde-se muito. A criança é prejudicada e em conseqüência a sociedade como um todo.

    Muitos casos de dificuldades de aprendizagem constatados em sala de aula poderiam ser diminuídos com a aplicação deste recurso. A propósito, verificamos um fato que ocorreu a um jovem de 11 anos que tinha dificuldade de memorizar e interiorizar a tabuada da multiplicação. Ele sabia o processo e o porquê, mas tinha esta dificuldade. Conseguimos uma gravação da tabuada musical, e com este método a memorização finalmente aconteceu. Podemos então observar a musica e o ritmo trazendo aceleração e prazer ao processo de ensino aprendizagem. E hoje, com os estímulos que nossas crianças recebem todos os dias, cabe ao professor/a uma postura diferente, no sentido de contextualizar esta criança.

    Dentro de uma sala de aula podemos identificar basicamente três grupos de aprendizes: os sinestésicos, os visuais e os auditivos (não sendo impossível ainda uma eventual combinação de todos). Desta forma uma aula tem que contemplar estes estilos de aprendizagem, e as artes em conjunto com a educação física podem colaborar, e muito. E combiná-los com a pedagogia lúdica seria muito interessante.

    [...] a brincadeira é uma atividade espiritual mais pura do homem este estágio e, ao mesmo tempo, típico da vida humana enquanto todo – da vida natural/interna do homem e de todas as coisas. Ela dá alegria, liberdade, contentamento, descanso externo e interno, e paz com o mundo [...] a criança brinca sempre, com determinação auto-ativa, perseverando, esquecendo sua fadiga física, pode certamente tornar-se um homem determinado, capaz de auto-sacrificio para a promoção de seu bem e os outros [...] O brincar, em qualquer tempo, não é trivial, é altamente sério e de profunda significação (FROEBEL apud KISHIMOTO, 1999, p. 23).

    Segundo esse autor, vemos que, como a criança brinca com os conhecimentos de arrastar, andar, pegar, entre outros, quando aprende a representá-los mentalmente passa a jogar com eles, pois no jogo (no qual a brincadeira está inserida), as representações mentais, que são construídas pelo sujeito, vão se desenvolvendo e construindo a realidade do mesmo.

    Não podemos nos esquecer da inclusão e da aprendizagem colaborativa em detrimento da competitiva, pois se as crianças de hoje serão os adultos de amanhã, temos que pensar: que mundo queremos? O modelo que estamos criando é o ideal?

    Todas estas facetas têm que ser avaliadas pelos educadores/as, para que estes não caiam num erro muito comum: uma má avaliação da arte, da educação física e da pedagogia lúdica como vias de apropriação da cultura e do desenvolvimento integral das crianças. E não confundir inclusão com integração que tem contextos diferentes.

    Sobre isso, concordamos com Vygotsky, quando diz que:

    A cultura e o meio ambiente refazem uma pessoa não apenas por lhe oferecer determinado conhecimento, mas pela transformação da própria estrutura de seus processos psicológicos, pelo desenvolvimento nela de determinadas técnicas para usar suas próprias capacidades. .(VYGOTSKY, 1996, p. 237).

    Vamos agora, elaborarmos um plano de aula com artes e educação física. Que contemple a interdisciplinaridade

    Plano De Aula

    Escola.

    Professor/a.

    Coordenador.

    Diretor.

    Ano.

    Dia.

    Horário.

    Série: primeiro ciclo alunos entre 6/7 anos deidade.

    Matérias: Educação Artística e Física.

    Introdução: A educação artística e física são muito importantes, e dentro desta perspectiva podemos elaborar um plano de aula que promova esta ligação entre estes dois saberes.

    Objetivos: Fazer com que, as crianças interiorizem certos conceitos através do lúdico. Onde elas têm a oportunidade de se desenvolverem sem aquela rigorosidade comuns nos dia de hoje, em sala de aula. E no final que elas percebam que fazem parte de um mundo, no qual todos podem conviver em harmonia.

    Conteúdos: Seqüência, lateralidade, espaço temporal, coordenação visio – motora. Direita esquerda frente atrás, pular. A importância da socialização e da convivência com as diferenças.

    Tempo: 8 aulas, sendo que 2 a cada semana. Totalizando 1 mês.

    Materiais: Um aparelho que toque CDs de músicas, um cd com cantigas infantis, uma espaço para realização da atividade (ex. o pátio ou a quadra de educação física), cordas de pular, giz, lápis canetas para anotações.

    Metodologia: Primeiramente vamos passar para as crianças, o roteiro de procedimentos.

    O professor escolhe junto com os alunos uma música, depois eles vão trabalhar esta musica com o pular de cordas. Sendo que cada criança vai segurar numa extremidade da corda. E uma irá pular . Isto não esquecendo de dividir cada grupo.

    O música é só de fundo. O professor fala em bater a corda e quem está segurando começa a bater. Os outros aguardam o momento de entrarem. O professor entra. E eles entram a começam a pular. Quando professor diz sair, todas que estão pulando saem, para qualquer lado.

    Mas vai chegar um momento e que o professor vai pedir para sair para direita ou para esquerda. E quem errar bate a corda. Cada aula vai se trabalhando certos conceitos e variando a música etc. As crianças vão escrever com giz o lado direito e esquerdo da corda no chão. E discutirem qual e o lado certo.

    Depois de algum tempo a professor pede para parar, e pergunta?

    O que é direita o que é esquerda e outras perguntas e abre um espaço para o dialogo e a conversa.Perguntar se a brincadeira é melhor com musica ou sem música.

    Avaliação: deve ser feita de maneira sem correção verbal ou com tensão pois é um momento de descontração, mas que na verdade as crianças estão levando muito a sério. O professor deve fazer algumas anotações para ver se os conceitos de tempo espaço, coordenação, a visão a audição estão se desenvolvido. Pois isto depois vai refletir na alfabetização.

    REFEREÊNCIAS

    KISHIMOTO, Tizuko Morchida. O jogo e a educação infantil. São Paulo: Pioneira, 1999.

    NAVES, Rodrigo. A forma difícil: ensaios sobre a arte brasileira. São Paulo: Ática, 1997.

    VYGOTSKY, Lev. S; LURIA, A. R. Estudos sobre a história do comportamento: Símios, homem primitivo e criança. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.


    *o autor: João C. Maria, estudante de pedagogia modalidade ead

    aluno Unopar Virtual Campinas 2.


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