sexta-feira, 5 de junho de 2009

O existencialismo em Jean-Paul Sartre

O existencialismo em Jean-Paul Sartre
Influenciado pelas guerras e mudanças que marcaram o mundo no século XX, Sartre formula uma nova teoria existencialista na qual o homem tem total responsabilidade por suas escolhas

POR ISAIAS KNISS SCZUK

Jean-Paul Sartre nasceu em 1905 em ean-Paul Sartre nasceu em 1905 em Paris e morreu em 1980. Viveu 75 Paris e morreu em 1980. Viveu 75 anos do século X X, anos estes em anos do século X X, anos estes em que o mundo foi marcado, de modo que o mundo foi marcado, de modo geral, por inúmeras transformações, as geral, por inúmeras transformações, as quais contribuíram para a construção de quais contribuíram para a construção de um novo modo de ser da humanidade. um novo modo de ser da humanidade.

De 1914 a 1918 ocorreu a Primeira Guerra Mundial, período de muitas mortes. Nesse momento surgem armas sofisticadas, tais como gases asfixiantes, balas explosivas, metralhadoras, tanques e canhões. Fo i o p eríodo da juventude de Sartre.

Com 15 anos, em 1920, Sartre sai de casa para estudar. Os seus 20 anos foram de grande entusiasmo e florescimento da v ida social, numa Europa que acabava de sair de uma guerra. Em 1924, Sartre ingressou no curso de Filosofia da Escola Normal Superior, que, além de formar professores secundários, constituía um centro de discussão filosófica e política. Sartre foi um aluno muito interessado, especialmente pelas aulas de Alain (1868–1951), que dedicava atenção particular à discussão do problema da liberdade. Nos corredores da escola ou nos cafés, travavam-se apaixonados debates entre estudantes. Nesse ambiente, o jovem Sartre conheceu Simone de Beauvoir (1908–1986), “uma moça bem comportada”, a qual foi uma das figuras mais importantes de sua v ida e que o acompanhou até a morte.

Declarar-se existencialista implicava um “não-seiquê” de provocação, de escândalo, um pouco como uma rebeldia, uma indisciplina

Ao término do curso de Filosofia, em 1928, Sartre prestou ser viço militar, na cidade de Tours, exercendo a função de meteorologista. Depois disso, em 1930, voltou a Paris. Após uma breve estada na capital francesa, obteve uma cadeira de Filosofia numa escola secundária do Havre, cidade portuária. Atraído pela Fenomenologia, Sartre solicitou uma bolsa de estudos para passar um ano em Berlim (1933), onde, além da doutrina de Husserl, o jovem professor francês investigou as teorias existencialistas de Heidegger, Karl Jaspers e Max Scheler, que aprofundavam as idéias de Kierkegaard sobre a angústia e o vazio da existência humana. No espírito de Sartre, começava a amadurecer uma nova Filosofia, misto de Fenomenologia e Existencialismo. Em Berlim, Sartre presenciara a ascensão de Hitler e do nazismo. De volta à França encontrara uma atmosfera agitada; pouco depois, assistia à vitória da Frente Popular e à crise política social de 1936. Nesse mesmo ano, explodia na Espanha uma guerra civil (1936–1939). Nessa época, os existencialistas reuniam- se nos cafés, exprimindo seu ódio ao nazismo e ao fascismo.

ACERVO CIÊNCIA & VIDA
Sartre estudou teorias existencialistas que aprofundavam as idéias de Kierkegaard (imagem) sobre a angústia e o vazio da existência humana

Ao eclodir a Segunda Guerra Mundial (1939–1945), Sartre tinha 34 anos e foi convocado para servir como meteorologista, atuando no fronte de Lorena. Em 21 de junho de 1940, fora tomado como prisioneiro, ficando encarcerado até o fim de março de 1941, quando conseguiu escapar, graças a um estratagema. Sartre falsificou seus documentos, fazendo-se passar por um doente crônico. Diria depois que descobriu o sentido real da liberdade quando se encontrava por trás das cercas de arame farpado. A experiência de prisão produziu efeitos marcantes na mente de Sartre (sendo que, antes dessa crucial experiência, porém, suas idéias já tinham começado a sofrer modificações). Pela primeira vez sentia uma profunda comunhão com os outros homens. A perspectiva individualista, que até então mantivera, dissolvia-se numa idéia mais ampla de ação comum contra o opressor.

Em 1945, no término da Segunda Guerra Mundial, Jean-Paul Sartre emergia como uma das grandes figuras intelectuais e políticas da libertação. Nesse mesmo ano, seu movimento Socialismo e Liberdade é dissolvido, pois correspondia apenas a uma necessidade da resistência. A nova tribuna passou a ser a revista Les Temps Modernes, fundada por Sartre, Merleau-Ponty, Raymond Aron, Simone de Beauvoir e outros nomes de projeção nas letras francesas. Para Sartre, tomar uma posição política implica respeitar a concepção existencialista da liberdade. Na famosa conferência O Existencialismo é um Humanismo (1946), Sartre explica que a liberdade do indivíduo não deve permitir uma fuga das responsabilidades políticas; ao contrário: justamente por ser livre, o homem é responsável e deve ser julgado por seus próprios atos.

IMAGENS ACERVO CIÊNCIA & VIDA
Imagens da Primeira Guerra Mundial. Sartre (1905-1980) teve a infância marcada pela guerra, com muitas mortes e armas de destruição. Logo depois do confronto, sai de casa para estudar e encontra o entusiasmo da vida social em uma Europa em reconstrução

A produção intelectual de Sartre foi muito marcada pela Segunda Guerra Mundial e pela ocupação nazista na França. Ele foi um exímio integrante do grupo da Resistência francesa, agiu sobre uma concepção política de engajamento. A noção de engajamento significa a necessidade de um determinado pensador estar voltado para a análise de situação concreta em que ele vive, tornando-se solidário nos acontecimentos sociais e políticos de seu tempo. Pelo engajamento a liberdade deixa de ser apenas imaginária e passa a estar situada e comprometida na ação.

SARTRE E O EXISTENCIALISMO

Terminada a Segunda Guerra Mundial, surge na Europa, como um esforço de sua reconstrução, o Existencialismo. Na segunda metade da década de 1940, dizer-se “existencialista” não era pouco. Era bem mais que professar uma Filosofia, um credo, era, sobretudo, adotar uma atitude. Não é difícil compreender que a geração que acabava de conhecer horrores da guerra fosse naturalmente pessimista, ao mesmo tempo inconformada. Declarar-se existencialista, implicava um “não-sei-quê” de provocação, de escândalo, um pouco como uma rebeldia, uma indisciplina. As pessoas, mesmo sem entender o termo, sentiam-se provocadas e lhe atribuíam apanágios negativos, entendiam o Existencialismo como atitude proibida e profana.

Sartre, em sua conferência, O Existencialismo é um Humanismo, proferida e publicada em 1946, defende, diante das questões de alguns católicos e marxistas, que o Existencialismo não se trata de uma Filosofia pessimista, contemplativa e passiva. Sartre concebe o Existencialismo como uma doutrina que torna a vida humana possível e, por outro lado, declara que toda verdade e toda ação implicam um meio e uma subjetividade humana. Ele diz que a maior parte das pessoas que utilizam o termo “Existencialismo” ficariam bem embaraçadas se tivessem que explicá-lo, pois essa palavra tinha assumido uma tal amplitude e extensão que já não significava absolutamente nada. Mas Sartre afirma que o Existencialismo é uma doutrina menos escandalosa e a mais austera; e destina-se exclusivamente aos técnicos e aos filósofos. No entanto, pode definir-se facilmente.

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quinta-feira, 4 de junho de 2009

EDUCAÇÃO HOLÍSTICA


EDUCAÇÃO HOLÍSTICA PDF Imprimir
Escrito por Malu Macedo
Dom, 13 de Julho de 2008 08:48

O termo holismo origina-se do grego holos, que significa todo. Desta forma, enquanto educadora, percebo na visão holística o caminho para a melhoria significativa do fazer pedagógico. Não objetivo neste trabalho, sugerir uma nova linha pedagógica, no entanto, uma visão transformadora do fazer. Tal visão sugere, melhorar o dia a dia da escola e para que isso ocorra efetivamente, precisa-se mudar a formação do educador, conseqüentemente, mudar-se-á a sua atuação.
Se a formação do professor tiver base holística, oportunizará uma visão do todo, pedagogicamente falando. Como afirma a professora e médica Clotilde Tavares: “Tudo o que há na natureza, seja o homem, um minúsculo inseto, uma molécula, ou até mesmo as grandiosas galáxias que brilham na noite, são considerados todos, em relação às suas partes constituintes, mas também são partes de todos maiores. E tudo isso, todos e partes, estão interligados, são interdependentes, numa totalidade harmônica e funcional, numa perpétua oscilação onde os todos e as partes se esclarecem mutuamente. Essa concepção holística do Universo mostra a existência viva de uma relação dialética entre os fenômenos e sua essência, entre o particular e o universal, entre a base material e a consciência, entre a imaginação e a razão”.
Mesmo que a formação do professor seja efetivada por áreas específicas de conhecimento, tais formações, devem ter uma abrangência maior e mais eficaz em relação às questões que envolvam a pedagogia, ou seja, o fazer pedagógico na sala de aula. Em caso do profissional já ter uma formação não holística, necessita buscar a auto-formação com bases holísticas visando a ampliação da visão educacional, conseqüentemente a melhoria da prática.
Tal conclusão é motivada pelos anos de atuação na educação e por trabalhar com a Formação de professores, é nítida a divergência pedagógica de um curso para outro, levando-nos a conclusão de fato, que se faz necessário uma atuação pedagógica única nos respectivos cursos de formação para professores em nível superior, sendo está a visão Holística da educação. Observemos o quadro:
O holismo ressalta a necessidade de alcançar um equilíbrio em dicotomias.
Indicador
Currículo tradicional
Currículo Holístico
Equilíbrio entre individuo e grupo
Enfatizam a competição individual
Aprendizagem colaborativa
Equilíbrio entre conteúdo e processo
Aprendizagem na memorização
Qualidade de a aprendizagem aprender a aprender
Equilíbrio entre conhecimento e imaginação
Conhecimento como único processo mental
Conhecimento e imaginação
Equilíbrio entre razão e intuição
Abordagens racionais e lineares dos problemas
Equilíbrio entre razão e intuição
Equilíbrio entre avaliação quantitativa e qualitativa
Métodos quantitativos em avaliação
Métodos qualitativos avaliação de desempenho
Equilíbrio entre avaliação e aprendizagem
Centrar mais na avaliação do que na aprendizagem
Centrar mais na aprendizagem do que na avaliação-contínua
Os princípios de equilíbrio, inclusão e conexão permitem entrelaçar as diferentes perspectivas educacionais e modos de aprendizagem, mais do que tentar posicioná-las em uma alternativa isolada e excludente em relação ao saber escolar acumulado.
Qual a função social da escola Holística? Proporcionar aos educandos a reflexão, os conhecimentos e habilidades necessárias para criar consciente e deliberadamente uma visão de futuro que eles desejem, ou seja, aprender a aprender. A educação holística está centrada no estudante. Não se deseja padroniza-los. A educação holística é um processo de desenvolvimento do interior para o exterior, uma auto-descoberta, como aprender a responder perguntas: Quem sou eu? O que posso ser um dia? Qual é a minha missão na vida? “A base da educação personalizada é que a educação holística reconhece a natureza multidimensional da experiência humana e respeita as necessidades emocionais/psicológicas, físicas e espirituais, assim como as necessidades cognitivas do aluno. Cada estudante é incentivado para a auto-estima, a responsabilidade pessoal e coletiva de todos os aspectos de nossas vidas.”
A educação holística reconhece o potencial inato de qualquer estudante para o pensamento inteligente, criativo e sistêmico. Sendo que a inteligência pode ser expressa de diversas formas: cinéticas, musicais, espaciais, intrapessoais e interpessoais de atuar de maneira inteligente no mundo.
Diante do exposto, sobre a visão da escola holística, que com certeza, será a visão da escola do futuro, há urgência no refletir e agir na mudança em relação à formação do educador e na sua atuação na escola, numa perspectiva também holística.

REFERÊNCIAS

TAVARES, Clotilde. Iniciação à Visão Holística. Editora Record, 1994. 2a. edição.
Homepage:www.clonews.digi.com.br
YUS, Rafael. Educação Integral:uma educação holística para o século XXI. Trad. Daisy Vaz de Moraes . Porto Alegre:Artmed,2002.

Mantra indiano 1384 Parte 1 - Musica indiana 1384 Parte 1


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quarta-feira, 3 de junho de 2009

As leis de Carma e Darma


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terça-feira, 2 de junho de 2009

Grana extra do PIS:


Grana extra do PIS:

do Agora/SP

Muitos trabalhadores não sabem, mas podem ter direito de receber uma grana extra do saldo do PIS. A grana do fundo pode ser sacada por quem tinha cadastro no programa entre 1971 e 1988.

Pode sacar essa cota --o saldo total da conta do PIS-- quem se aposentou, completou 70 anos ou está doente. Nesses casos, o valor total que estiver parado no fundo poderá ser retirado. O dinheiro poderá ser sacado mesmo se o trabalhador, quando se aposentou, estava em um emprego diferente daquele que tinha até 1988.

Em todas situações, para conseguir sacar a grana, o trabalhador deverá procurar uma agência da Caixa Econômica Federal com um comprovante de Inscrição no PIS, a carteira de trabalho e um documento de identidade com foto.

Se o trabalhador ainda não cumprir nenhum dos requisitos definidos pelo Ministério do Trabalho para conseguir retirar a grana, é permitido apenas que ele faça o saque dos rendimentos equivalentes ao valor de sua cota. A grana, que pode ser retirada anualmente, terá rendimento de 6% para este ano.

No país, 29.361.869 trabalhadores têm direito ao saque do rendimento. No Estado, 10.449.638 possuem dinheiro que pode ser retirado, seja a cota ou apenas o rendimento.

Para sacar o rendimento, também é preciso ir a uma agência da Caixa Econômica Federal. O prazo para sacar a grana neste ano é até o dia 30 de junho. Quem tinha R$ 1.000 no fundo, por exemplo, pode retirar R$ 60 agora.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, o rendimento é calculado proporcionalmente ao tempo de serviço registrado na conta e ao salário anual do trabalhador à época.

Depois que o trabalhador sacar o valor total do fundo, não será mais permitido retirar os rendimentos anuais.

Como consultar

Para saber se tem cota de PIS, o trabalhador poderá procurar uma agência da Caixa e pedir a informação. O banco orienta que o trabalhador leve o Cartão do Cidadão. Com ele, é possível conseguir consultar o saldo de PIS. Se o trabalhador tiver direito aos rendimentos, é porque ele ainda tem cota no fundo.

De acordo com a Caixa Econômica Federal, esse benefício (cota do PIS cadastrado até 1988) está em extinção. Conforme os trabalhadores com direito vão se aposentando, morrendo ou sacando o fundo, o número de beneficiários diminui ano a ano.

Quem mais pode sacar

O herdeiro do trabalhador ou do aposentado que tem direito à cota do PIS também pode pedir a grana em uma agência da Caixa Econômica Federal. Mas ele tem de retirar todo o valor da cota do PIS, e não apenas o rendimento anual.


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domingo, 31 de maio de 2009

Cine Marabá reabre no Centro de São Paulo

Abertura do cine Marabá traz esperança para retomada da 'Cinelândia Paulistana'

Cinema foi um dos mais importantes de São Paulo nos anos 40 e 50.
Restaurado, ele foi aberto com cinco novas salas neste sábado (30).

Do G1, em São Paulo, com informações do SPTV

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O cine Marabá, um dos cinemas mais importantes de São Paulo nas décadas de 40 e 50 foi reaberto ao público. A reforma, comandada pelo arquiteto Ruy Ohtake, juntou o charme do passado com a modernidade do presente –e traz esperança para a retomada da "Cinelândia Paulistana", como era chamada a região central, que abrigava as grandes e luxuosas salas de cinema.

Veja o site do SPTV


A mais famosa esquina de São Paulo ganha novo destaque. É na Avenida Ipiranga, quase no encontro com a Avenida São João, que está o cine Marabá, o mais novo antigo cinema de São Paulo. Erguido em 1945, foi a mais importante sala de cinema da chamada Cinelândia Paulista nas décadas de 40 e 50.

“Aqui era o grande cenário para as comemorações antes dos filmes. Os carros estacionavam na Avenida Ipiranga. A calçada larga é muito convidativa. O público via os artistas chegarem como no Oscar”, conta o arquiteto Ruy Othake.

O Marabá tinha uma única sala de projeção, enorme. Nela cabiam 1.655 pessoas de uma vez. Mas o tempo foi cruel com o cinema. “O Marabá foi uma das últimas salas que permaneceram como cinema. A frequência era de baixa qualidade. Os filmes eram de baixa qualidade. Então, você pode imaginar a depredação e a deterioração”, lembra o arquiteto.

Interior do cine Marabá, totalmente reformado (Foto: Divulgação)

A transformação deu muito trabalho e custou R$ 8 milhões. A reforma começou no ano passado. Já na entrada, no saguão tombado pelo Patrimônio Histórico, o mesmo lustre imponente dos áureos tempos domina o ambiente.

A nova dona do Marabá, Elda Bettin Coltro, se emociona com o efeito que a restauração causa nos visitantes. “Eu encontro pessoas que se encantam com o lustre de cristal, se encantam porque aqui passaram alguns momentos, namoraram, casaram”, disse Elda. “São duas surpresas. Uma quando o público chega e diz que está bonito, tudo restaurado. A outra é quando passa para a outra parte, que é a arquitetura contemporânea com as salas ovais”, falou Othake.

Dentro do cinema há mais surpresas. São cinco salas, mil e cem lugares, e, na programação, oito filmes diferentes. A sala principal ainda guarda elementos do bom e velho Marabá. A tela, que já foi testemunha de tantos momentos de glória e aventura, hoje é como se fosse um portal entre o passado e o futuro.


Marrocos, Ipiranga, Art Palácio e Dom José

A reinauguração do Marabá cria uma expectativa do que pode ser uma revitalização cultural do centro de São Paulo. Em 1997, aconteceu o fechamento do cine Marrocos, outro importante cinema do centro de São Paulo. Por todo lado, sinais de uma época de ouro para o cinema. Inaugurado em 1951, o Marrocos foi considerada a principal sala de estar da cidade de São Paulo. Até paletó e gravata eram exigidos dos frequentadores.

Hoje, os cinemas que não fecharam estão completamente decadentes, com programação de filmes pornográficos. “Aqui não tem mais nada para você ver. Só tem baderna”, disse o porteiro Aurindo Nunes. Ele trabalha ao lado do cine Ipiranga, que está fechado, mas já foi um programa de luxo. O cine Ipiranga fica bem em frente ao novo Marabá. Mas há uma diferença enorme. Por cima do mármore, uma camada de tinta esconde a beleza das colunas. “Restaurar isso aqui ficaria uma coisa linda. É bom para o centro de São Paulo”, completa o porteiro.

O sonho de seu Aurindo é também o sonho do secretário de Cultura da cidade, Carlos Augusto Calil. O cine Art Palácio, por exemplo, vai ser desapropriado para virar uma sala de música. Mas quem vê hoje o Art Palácio, não imagina como ele era.

“O Art Palácio é considerado um dos mais belos cinemas do Brasil. Ele foi planejado por um arquiteto chamado Rino Lévi, quase um ícone da arquitetura brasileira, e precisamos recuperá-lo”, disse Calil.

O projeto mais adiantado é o do cine Dom José. O próprio dono quer a revitalização. “O Ipiranga era de grandes lançamentos. O Marabá também. Enfim, era um programão. Eu acho que o centro tem que voltar a ser um programão”, concluiu Calil.

O programão começa neste sábado, com a reinauguração do cine Marabá. As sessões do cinema vão até as 21h20. O endereço é Avenida Ipiranga, nº 757, no centro. Os preços dos ingressos vão de R$ 5 a R$ 16.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Cinema/0,,MUL1176869-7086,00-ABERTURA+DO+CINE+MARABA+TRAZ+ESPERANCA+PARA+RETOMADA+DA+CINELANDIA+PAULISTA.html

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A Pedagogia Waldorf




PEDAGOGIA WALDORFGostaria de oferecer este artigo da pedagogia Waldorf, a uma amiga da faculdade, que foi a primeira pessoa e me falar sobre tal tema. Valeu professora/pedagoga Rosana. Unopar Campinas 2 sou feliz aqui. Avocê que visita este espaço e faz cursos de pedagogia ou de outras licenciaturas, temos uma responsabilidade enorme. Fazer com que o profissional da educação volte a ter mais valor. A sociedade o governo tem que fazer a parde deles também. Ser pedagogo não é ser um coitadinho, e sim um cientista e artista da educação. Vamos nos qualificar.

1. Introdução

V. W. Setzer
www.ime.usp.br/~vwsetzer
(Esta introdução provisória, escrita em 18/2/98, deverá ser substituída por texto produzido por professores Waldorf)

(Versão 2.3, de 22/11/99)

A Pedagogia Waldorf foi introduzida por Rudolf Steiner em 1919, em Stuttgart, Alemanha, inicialmente através de uma escola para os filhos dos operários da fábrica de cigarros Waldorf-Astória (daí seu nome), a pedido deles. Distinguindo-se desde o início por ideais e métodos pedagógicos até hoje revolucionários, ela cresceu continuamente, com inter

rupção durante a 2a. guerra mundial, e proibição no leste europeu até o fim dos regimes comunistas. Hoje conta com mais de 800 escolas no mundo inteiro (aí excluídos os jardins de infância Waldorf isolados).

Uma das principais características da Pedagogia Waldorf é o seu embasamento na concepção de desenvolvimento do ser humano introduzida por Rudolf Steiner (para desvia

r para uma biografia dele, acione aqui). Essa concepção leva em conta as diferentes características das crianças e jovens segundo sua idade aproximada. O ensino é dado de acordo com essas características: um mesmo assunto nunca é dado da mesma maneira em idades diferentes.

Ela é uma pedagogia holística em um dos mais amplos sentidos que se pode dar a essa palavra quando aplicada ao ser humano e à sua educação. De fato, ele é encarado do ponto de vista físico, anímico e espiritual, e o desabrochar progressivo desses três constituintes de sua organização é abordado diretamente na pedagogia. Assim, por exemplo, cultiva-se o querer (agir) através da atividade corpórea dos alunos em praticamente quase todas as aulas; o sentir é incentivado por meio de abordagem artística constante, além de atividades artísticas e ar

tesanais, específicas para cada idade; o pensar vai sendo cultivado paulatinamente desde a imaginação dos contos, lendas e mitos no início da escolaridade, até o pensar abstrato rigorosamente científico no ensino médio (colegial). O fato de não se exigir ou cultivar um pensar abstrato, intelectual, muito cedo é uma das características marcantes da pedagogia Waldorf em relação a outros métodos de ensino. Assim, não é recomendado que as crianças aprendam a ler antes de entrar na 1a. série. Como o computador força um pensamento lógi

co-simbólico, nenhuma escola Waldorf digna desse nome utiliza essa máquina, sob qualquer forma, antes do ensino médio (9a. série na seriação Waldorf). Para um artigo da Dra. Sonia Setzer sobre educação e drogas, onde são expostos brevemente os fundamentos do desenvolvimento de crianças e jovens segundo as idades, base fundamental da pedagogia Waldorf, acione aqui.

As escolas Waldorf são totalmente livres do ponto de vista pedagógico, pertencendo em geral a uma associação beneficente sem fins lucrativos. Idealmente, a administração escolar é feita pelos próprios professores (acione aqui para ver texto de Rudolf Steiner a esse respeito). Cada escola é independente da outra: o único que as une é o ideal de concretizar e aperfeiçoar a pedagogia de R.Steiner, visando formar futuros adultos livres, com pensamento individual e criativo, com sensibilidade social e para a natureza, bem como com energia para bu

scar seus objetivos e cumprir os seus impulsos de realização em sua vida futura. O amor que os professores Waldorf devem desenvolver pelos seus alunos, e o conhecimento profundo que eles adquirem de cada aluno são outras características fundamentais da pedagogia.

As escolas Waldorf sempre foram integradas da 1a. à 8a. (ou 9a.) séries, e até a 12a. quando possuem o ensino médio. Não há repetições de ano, e nem atribuição de

notas no sentido usual.

Nos Estados Unidos, as melhores universidades costumam aceitar com preferência os ex-alunos Waldorf, pois sabem que se trata de jovens diferenciados, com uma vasta cultura, com capacidade de concentração e aprendizado, e alta criatividade. Nesse país, que tanto se caracteriza pela praticidade de seu povo e pela liberdade de ensino, houve nos últimos 30 anos uma explosão de escolas Waldorf, que passam hoje em dia de uma centena.

No Brasil há 25 escolas Waldorf ou de inspiração Waldorf, sendo 4 em S.Paulo (3 com ensino médio). A mais antiga, existente desde 1956, é a Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo, que tem cerca de 850 alunos e 75 professores. Agregado a ela há o curso mais antigo de formação de professores Waldorf no Brasil, reconhecido oficialmente (V. abaixo).

No Brasil, espera-se que os formados no colegial ainda façam um ano de cursinho para entrarem nos cursos superiores mais concorridos, se bem que tem havido vários casos de aprovação no vestibular nas melhores universidades, sem cursinho. Em geral, os ex-alunos entram em faculdades de procura média sem necessidade de preparo adicional.

2. Publicações e artigos

Há muita literatura sobre pedagogia Waldorf em português, principalmente publicada pela Editora Antroposófica. Em especial, salienta-se o livro, original no vernáculo, de Rudolf Lanz A Pedagogia Waldorf - Caminho para um Ensino mais Humano, 6a. ed., S.Paulo: Ed. Antroposófica 1998. Vejam-se também as publicações da Federação das Escolas Waldorf no Brasil.

(A lista de artigos a seguir segue a ordem cronólógica de inserção neste site; acione o vínculo para desviar para o artigo mencionado.)

Nas páginas da Federação das Escolas Waldorf no Brasil neste site e em seu próprio site encontram-se muitos artigos sobre Pedadogia Waldorf (ver o próximo item).

3. Federação das Escolas Waldorf no Brasil e federações em outros países

Para desviar para a página da Federação das Escolas Waldorf no Brasil, com muitas informações e textos sobre a Pedagogia Waldorf, acione aqui. Para desviar para seu próprio site, com muitas informações sobre Pedagogia Waldorf, inclusive lista de livros e periódicos, acione aqui.

Endereços de e-mail de outras federações:

PAÍS

e-mail

África do Sul

fedwald@mweb.co.za

Alemanha reimling@waldorfschule.de

Argentina

rudolf_steiner@sinectis.com.ar

Áustria

bund@waldorf.at

Brasil

fewb@terra.com.br

Bélgica

msv@mail.be

Canadá

info@waldorf.ca

Dinamarca

sammenslutningen@sydskolennet.dk

Finlândia

leab@co.jyu.fi

França

federation.ecoles.steiner@wanadoo.fr

Holanda

bond.van.vrije.scholen@vrijescholen.nl

Hungria

mwsz@waldorf.hu

Inglaterra

mail@waldorf.compulink.co.uk

Itália

federazione.sc.steiner@tin.it

Letônia

zuha@rsdc.lv

Luxemburgo

waldorf@ecole.lu

Noruega

forbundet@steinerskolen.no

Nova Zelândia

waldorf@voyager.co.nz

Rep. Tcheca

info@waldorf.cz

Romênia

federwaldorf@pcnet.ro

Suécia

sekretariatet@waldorf.se

Suíça

rthomas@access.ch

Ucrania

stupeni@te.net.ua

USA

awsna@awsna.org

4. Formação de professores Waldorf no Brasil

5. Recursos especiais em Pedagogia Waldorf

Acione aqui para desviar para a página de recursos especiais na Pedagogia Waldorf, que trata de dificuldades de aprendizagem e distúrbios de atenção e concentração, desenvolvendo um sistema de atuação para ajudar as crianças a se relacionarem adequadamente com suas habilidades motoras.

6. Apoio pedagógico Waldorf e aconselhamento para pais

Para apoio pedagógico, aulas particulares, dificuldades de aprendizagem e oficinas terapêuticas em São Paulo (Morumbi e Moema), veja o site do Instituto Semeare de Educação Holística para o Desenvolvimento Humano.

Para aconselhamento Waldorf a pais (exs.: bons e maus hábitos das crianças e jovens; como preparar os filhos para o futuro, lidar com inseguranças, limitações ou dúvidas; que valores transmitir; ser exigente ou permissivo): Monica von Beckedorf, Clínica Tobias, R. Regina Badra 576, 04641-000 São Paulo, tel. (11) 5687-3799.

7. Contar histórias

Acione aqui para a página da arte de contar histórias.

8. Teatro Waldorf de bonecos para crianças

Acione aqui para a página que descreve um grupo que organiza teatro Waldorf de bonecos para eventos infantis, e descrição de seu repertório e trabalho.

9. Ginástica Bothmer

Acione aqui para a página de Ginástica Bothmer, que é a educação física própria da Pedagogia Waldorf

10. Vínculos para diretórios de escolas Waldorf

11. Colônia de férias Waldorf

Colônia de férias Araucária do Centro, no Espaço Araucária, em Centro, a 16 km de Campos do Jordão, uma continuação do trabalho iniciado pelo Sr. Zimpel, para crianças de 7 a 14 anos. Informações: (11) 3032-7880, colonia@espacoaraucaria.com.br, www.espacoaraucaria.com.br

12. Vínculos para sites de interesse

  • Outros sites e páginas da Internet:

13. Listas eletrônicas sobre Pedagogia Waldorf

  • Lista sobre Pedagogia Waldorf (em inglês). Escrever para writeus@BOBNANCY.COM.
  • Lista sobre educação em casa ("homeschooling") do ponto de vista da P.W. (em inglês). Inscrições em http://groups.yahoo.com/group/WE_HS .
  • Lista de professores Waldorf, para professores, estudantes e conferencistas (em inglês). Escrever para j.suggate@ch.steiner.school.nz.
  • Existe uma lista de crítica à Pedagogia Waldorf. Mas como ela caracteriza-se por trazer inverdades, não iremos colocar seus dados aqui. Por exemplo, ela anuncia-se da seguinte maneira: "... for discussion of Waldorf education as viewed from outside the cult of Rudolf Steiner." Ora, nem a Antroposofia nem a Pedagogia Waldorf são cultos a ou de R.Steiner (acione aqui para texto caracterizando a Antroposofia); em particular, a Antroposofia não é uma religião e a Sociedade Antroposófica não é uma seita.

14. A Pedagogia Waldorf em números

Segundo o Diretório de Pedagogia Waldorf na A. Latina, que infelizmente não recebe atualizações constantemente, em outubro de 2006 havia no Brasil 25 escolas Waldorf, estando algumas poucas ainda em processo de transformação para a pedagogia; o Diretório de Jardins de Infância Waldorf no Brasil indicava 54 jardins-de-infância Waldorf, incluindo os que pertencem a escolas.

Segundo o jornal Rhein-Neckar-Zeitung, No. 221, 23/9/04, pg. 15, há 188 escolas Waldorf na Alemanha, com cerca de 80.000 alunos, e 530 jardins de infância (provavelmente independentes das escolas) com 20.000 alunos. No estado de Baden-Würtemberg, que é o estado com o maior número de escolas Waldorf na Alemanha, há 50 escolas e 55 jardins de infância. O artigo menciona uma procura e expansão muito grande dessa pedagogia, levando a listas de espera para matrícula e a iniciativa de fundação de mais 20 escolas. No entanto, a subvenção às escolas Waldorf por parte do governo federal vem caindo "maciçamente" (in verbis: "Zwar würden die Gelder für Grund-, Haupt- und Berufsschule [os tipos de escolas do sistema estatal] etwas erhöht, aber insbesondere bei den Waldorfschulen werde massiv gestrichen."). Atualização: o número de EW na Alemanha é de 208, sendo 55 no estado de B-W; há 21 escolas em formação (info fornecida por R. Guerreiro em 20/7/07).

Segundo a Association of Waldorf Schools of North America (AWSNA), em outubro de 2004 havia 147 escolas Waldorf afiliadas nos EUA, 22 no Canadá e 3 no México.

Segundo o site www.steiner-australia.org em 2006 há cerca de 60 escolas e jardins-de-infância isolados na Austrália, sendo 11 escolas públicas.

Acione aqui para uma lista de números de escolas Waldorf por país em todo o mundo, segundo dados da Bund der Waldorfschulen.

Acione aqui para artigo mostrando levantamento estatístico sobre ex-alunos formados no ensino médio da Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo.

15. Associações de ex-alunos

GEA - Grupo dos Ex-Alunos da Escola Waldorf Rudolf Steiner de São Paulo

16. Eventos

Para uma lista de eventos ligados à Pedagogia Waldorf, às escolas Waldorf (apresentações, festas, etc.) e à Antroposofia e suas iniciativas, acione aqui.


Última modificação: 14/3/09

Acione aqui para desviar para a página inicial da Sociedade Antroposófica no Brasil, com um índice geral

Fonte: http://sab.org.br/pedag-wal/pedag.htm#RE

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