terça-feira, 30 de março de 2010

Como agrupo meus alunos?


 

Planejamento e Avaliação

InteraçõesAgrupamentos dos alunos
Edição 220 | Março 2009

Como agrupo meus alunos?

Em duplas, trios, quartetos... Para definir a melhor alternativa, é necessário, antes de mais nada, diagnosticar o que cada um sabe sobre o conteúdo. Como forma de ajudar nessa tarefa essencial para a aprendizagem, respondemos a 13 questões sobre o tema

Ana Rita Martins (ana.martins@abril.com.br), Beatriz Santomauro e Bianca Bibiano
Ilustração: Daniel Motta
As professoras Ana Paula Kordash e Vera Lúcia Guastapaglia, da EMEF Leandro Klein, em São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, lecionam para uma turma de 5º ano. Para ensinar conteúdos de todas as disciplinas, muitas vezes elas dividem os 28 alunos em grupos, mas nunca de forma aleatória. A razão é simples: as duas já sabem que colocar trabalhando juntos os que têm saberes diferentes é uma forma poderosa de fazer todos aprenderem. Para tanto, sempre iniciam uma atividade com um diagnóstico em que verificam o que cada um sabe sobre o tema em questão. Só então planejam as situações de interação. Três delas - em Língua Portuguesa, Matemática e Geografia - são mostradas nas ilustrações nos quadros abaixo. O procedimento de Ana e Vera - e de outros professores que usam os agrupamentos em sala para ensinar - está baseado em conhecimento produzido desde o início do século 20 por pesquisadores de diferentes áreas. Em 1930, o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934) já chamava a atenção para a importância da interação entre a criança e o professor e entre a criança e os colegas em situações de aprendizagem. Em A Formação Social da Mente, ele afirma que o bom aprendizado é aquele que foca o potencial que o aluno pode desenvolver com a ajuda de outros. Trabalhar em grupo, então, não é apenas importante, mas fundamental para ele. Os estudos realizados na área destacam as condições em que se dá esse processo - o que inclui o conteúdo e o conhecimento prévio da turma -, além da importância do intercâmbio cognitivo, que traz avanços conceituais. O progresso alcançado quando os integrantes de um grupo confrontam pontos de vista moderadamente divergentes foi comprovado por pesquisa de Anne Nelly Perret-Clermont, da Universidade de Neuchâtel, na Suíça. Eles estão relatados no livro Desenvolvimento da Inteligência e Interacção Social, de 1979. Independentemente de as opiniões dos estudantes estarem certas, ela comprovou que a diversidade de posições leva a conflitos e, em consequência, ao desenvolvimento intelectual e à aprendizagem. Isso fica claro na alfabetização, campo em que os agrupamentos são mais difundidos. No início dos anos 1980, pesquisas da educadora argentina Ana Teberosky mostraram como é produtivo agrupar os pequenos com colegas que apresentam hipóteses diferentes (mas próximas) sobre leitura e escrita. Apesar de tudo isso, poucos professores utilizam os grupos de forma criteriosa. Hoje, um dos núcleos de destaque na investigação sobre a interação é integrado por César Coll, da Universidade de Barcelona, que, entre outros aspectos, estuda o papel do professor. Segundo ele, cabe ao educador criar condições para que os alunos realizem o trabalho com os próprios instrumentos e manter o agrupamento sempre produtivo. Para ajudar você nessa tarefa, NOVA ESCOLA selecionou 13 questões de leitores sobre o tema - entre 60 enviadas pelo site.  Critérios de agrupamento
Reescrita de conto
Ilustração: Daniel Motta
Disciplina  Língua Portuguesa Objetivo  Desenvolver a produção de textos com base na linguagem que se usa para escrever Conteúdo  Produção de textos Critérios de agrupamento  Duplas, em que os dois têm nível de conhecimento próximo, mas habilidades distintas no que se refere à ortografia e à coesão de texto Papel do professor  Vera Lúcia Guastapaglia acompanhou o trabalho para garantir que os integrantes trocassem informações e se ajudassem para que ambos avançassem Interação entre alunos  Para reescrever a história, cada dupla produziu um texto e o redigiu conjuntamente, alternando o papel de escriba
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Gostaria de mais uma vez, dizer muito, mas muito obrigado a todos que visitam este espaço.
Chegamos na data de hoje a 350.000 vistas, e 475.000 páginas visitadas. Em especial aos professores e estudantes de licenciatura, aos pedagogos/as, aos pais  e amigos que me acompanham por e-mail ou pelo blog como seguidores.
Isto me motiva a continuar postando, apesar de ter me formado com 40 anos  de idade em pedagogia, fico feliz por poder partilhar e interagir com todos vocês. Estou com muita saudades de minhas amigas e amigos de faculdade. Me despeço com uma frase de Paulo Freire que li no Blog da professora Noêmia http://psicopedagoclieduc.blogspot.com/

"É fundamental diminuir a distância entre o que se diz e o que se faz, de tal forma que, num dado momento, a tua fala seja a tua prática."
(Paulo Freire)

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sexta-feira, 26 de março de 2010

Enc: PALAVRA DO DIA (26/03/2010) – ANGINA



----- Mensagem encaminhada ----
De: Palavra do dia <newsletter@palavradodia.com.br>
Para: joaocarlosmaria@yahoo.com.br
Enviadas: Sexta-feira, 26 de Março de 2010 15:11:57
Assunto: PALAVRA DO DIA (26/03/2010) – ANGINA

Tema da semana: Termos relacionados à medicina

 

PALAVRA DO DIA – ANGINA

 

Angina é um termo utilizado, na área da cardiologia, para definir uma dor intensa no tórax que pode irradiar para os braços, pescoço, ombros e nuca. Normalmente a causa da angina é isquemia (insuficiência de irrigação sanguínea ) no músculo cardíaco. Já na área da otorrinolaringologia, angina é o termo utilizado para se referir a qualquer inflamação aguda na garganta ou faringe.

 

>> Definição do iDicionário Aulete:

 

(an.gi.na)

sf.

1. Med. Dor intensa e espasmódica; quadro clínico configurado por tal dor.

2. Med. Esp., dor muito intensa, no peito; ver angina do peito [Tb.: angina do peito]

3. Otor. Qualquer inflamação aguda na garganta ou na faringe, com dificuldade de deglutir e/ou de respirar.

 

[F.: Do lat. angina, ae.]

 

Angina do peito
1 Med. Forte dor no tórax, que pode se irradiar para o braço esquerdo, provocada por circulação sanguinea deficiente e consequente pouca oxigenação do miocárdio, ger. resultante de doença coronariana; angina pectoris

 

Angina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Angina
Classificação e recursos externos
CID-10 I20.
CID-9 413

A angina de peito ou angor pectoris é uma dor no peito devida ao baixo abastecimento de oxigénio (isquemia) ao músculo cardíaco; geralmente é devida à obstrução ou espasmos (contrações involuntária de um músculo, grupo de músculos ou órgão) das artérias coronárias (os vasos sanguíneos do coração). As doenças nas artérias coronárias, principal causa de angina, são devidas a aterosclerose nas artérias cardíacas (coronárias). O termo deriva do grego ankhon ("estrangular") e do latim pectus ("peito"), e pode, portanto, ser traduzido como "um estrangulamento do peito".

Ataques de angina que pioram, que ocorrem durante o descanso e que duram mais de 15 minutos podem ser sintomas de angina instável ou mesmo de um infarto do miocárdio (popularmente conhecido por ataque cardíaco).

 

Sintomas

A maioria dos pacientes com angina queixam-se de desconforto no peito e não dor; o desconforto é habitualmente descrito como pressão, peso, aperto, ardor, ou sensação de choque. A dor de angina pode ser localizada principalmente no centro do peito, costas, pescoço, queixo ou ombros. A irradiação da dor ocorre, tipicamente, para os braços (esquerdo principalmente), ombros e pescoço. A angina é normalmente ativada por excesso de stress emocional, esforço físico, depois de uma refeição farta, e temperaturas frias. A dor pode ser acompanhada por suores e náuseas em alguns casos. Normalmente dura cerca de 1 a 5 minutos, e é acalmada pelo descanso ou medicação específica. Dor no peito que dura apenas alguns segundos não é, normalmente, angina.

Os factores de risco incluem o histórico familiar de doenças cardíacas prematuras, tabagismo, diabetes, colesterol alto, hipertensão, obesidade, sedentarismo.

Uma variante de angina (angina de Prinzmetal) ocorre em pacientes com artérias coronárias normais ou com níveis de arteroesclerose insignificantes. Pensa-se ser causado por espasmos nas artérias. Ocorre preferencialmente em mulheres jovens.

[editar] Diagnóstico

Em pacientes com angina ocasional que não têm dores no peito, um eletrocardiograma é tipicamente normal, a não ser que existam problemas cardíacos no passado. Durante a dor podem ser observadas modificações do eletrocardiograma. Para detectar estas variações podem ser feitos eletrocardiogramas enquanto o paciente corre numa esteira (teste ergométrico).

Em alguns casos específicos, é necessário a realização de angiografia: cateterismo cardíaco, exame que confirma a natureza da lesão cardíaca, e se o paciente é candidato a uma angioplastia, um bypass das artérias coronárias (cirurgia de revascularização do miocárdio ou "ponte de safena") ou outro tratamento.

 Classificação

Angina estável:

  • Dor em queimação ou constrição
  • Dor induzida por esforço ou estresse emocional
  • Dor de duração inferior a 20 minutos
  • Dor que remite com o repouso ou o uso de nitratos
  • Equivalentes anginosos: cansaço, dispnéia

Angina instável e IAM:(Infarto Agudo do Miocardico)

  • Dor de duração superior a 20 min
  • Dor que não remite com o uso de nitratos
  • Dor de surgimento recente (< 4 semanas)
  • Dor com padrão crescente (marcadamente mais intensa, prolongada ou freqüente que anteriormente)
  • Mudança das características da angina em paciente com angina estável

 Tratamento

O objectivo principal do tratamento de angina pectoris é aliviar os sintomas, diminuir a progressão da doença, e reduzir ocorrências futuras, especialmente ataques cardíacos. Foi demonstrado que uma aspirina (85 a 300 mg) por dia foi benéfica[carece de fontes?] para todos os pacientes com angina estável que não têm problemas com o seu uso. Medicação à base de nitrato, beta-bloqueadores e bloqueadores do canal de calcio são usados para aliviar os sintomas de angina[carece de fontes?].

Identificar e tratar factores de risco de doenças cardíacas é uma prioridade em pacientes com angina. Isto significa parar de fumar, perder peso (em caso de obesidade ou excesso de peso) e fazer testes ao colesterol alto, diabetes e pressão alta.

A angina também pode ser controlada com o apoio constante das pessoas próximas, ao fazer por vezes esquecer o que se passa e a ajudar a pessoa em causa nas alturas de dor[carece de fontes?].

 

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Leitura de quadro e produção de comentário


Arte

Sequência Didática Ensino Fundamental II

Leitura de quadro e produção de comentário

Bloco de Conteúdo
Arte
Objetivo
Desenvolver a habilidade de descrever, analisar, interpretar e relacionar imagens.

Conteúdos
- Leitura de imagens.
- Modernismo e surrealismo.
- Relações entre o texto visual e o contexto de produção da imagem.
- Comentário.

Anos 7º ao 9º.

Tempo estimado Seis aulas.

Material necessário

Papel pardo, pincel atômico e cópias coloridas (uma para cada aluno) ou imagem para projeção em telão do quadro O Touro, de Tarsila do Amaral.

Desenvolvimento
Quadro O Touro, de Tarsila do Amaral. Foto: Divulgação MAM Salvador
Quadro O Touro, de Tarsila do Amaral.
Foto: Divulgação MAM Salvador
CLIQUE PARA AMPLIAR
1ª etapa Apresente aos alunos a imagem, convidando-os a passear os olhos livremente pelo objeto artístico.
Em seguida, proponha uma conversa, em que eles digam o que mais lhes chamou a atenção na obra, anotando as palavras-chave mais significativas num painel.

2ª etapa  Forme duplas e peça que façam a descrição da obra, anotando no caderno todos os elementos que percebem na figura. Circule pela classe incentivando os alunos a dizer tudo o que estão vendo – o corpo volumoso do touro, os grandes chifres e os olhos que parecem vazios. O animal está de pé, no centro da imagem fitando o leitor, rodeado por formas verticais e volumosas. Socialize os elementos mais importantes no painel, embaixo do título “descrição”.

3ª etapa  Inicie a etapa de análise pedindo que os alunos verifiquem as relações entre os planos. O que será o plano convexo de cores claras? E o plano côncavo, o que representa? E os volumes verticais? Eles precisam descobrir qual é a figura principal da pintura. Qual o significado da imagem do animal? A que tipo de valores ou ideias o touro costuma ser associado? Por que ele foi pintado no centro daquele espaço estranho? Onde ele está? E por que os olhos e o corpo do touro têm aquela forma e aquela cor? Anote novamente as principais contribuições, dessa vez sob o título “análise”.

4ª etapa  Realize um pequeno debate para explorar a interpretação do quadro. Nessa fase, entram em cena emoções, referências pessoais e visões de mundo. Favoreça a conversa lançando algumas questões: que sentimentos a imagem expressa? Que aspectos de sua vida se relacionam a ela? Qual sua opinião sobre a obra? As respostas devem ser consideradas como hipóteses que precisarão ser confrontadas com informações de pesquisas feitas pelos jovens. Uma opção é pedir, por exemplo, que eles comparem suas opiniões com as expressas no texto Dissecando O Touro de Tarsila do Amaral: Possibilidades de Leitura de uma Obra de Arte, de Teresa Cristina Melo da Silveira, disponível na internet no endereço www.seer.ufu.br/index.php/olharesetrilhas/aeticle/view/179/180.

5ª etapa  Amplie o conhecimento da produção artística levando a turma a investigar o contexto de produção da pintura. Citando a artista, a obra e o ano em que ela obra foi produzida – 1928 –, convide todos a entrar no sitetarsiladoamaral.com.br para conhecer outros de seus trabalhos. Passeie pela galeria de produções da artista e leve-os a estabelecer um diálogo entre O Touro e obras como Paisagem com Touro e O Sono, observando semelhanças e diferenças de forma e conteúdo. Em enciclopédias de arte, peça que a turma pesquise sobre o surrealismo e o modernisno, movimentos a que a pintora esteve vinculada, procurando relacionar entre essas vanguardas e a produção de Tarsila.

6ª etapa  Incentive os jovens a criar um objeto cultural que consolide a leitura. Eles podem trabalhar, por exemplo, reconstruindo e ampliando algum fragmento do quadro, construindo imagens baseadas nas várias obras que apareceram durante a leitura ou montando um painel com diferentes figuras de touro destacadas por outros artistas. Organize as produções para que o grupo perceba como a leitura de uma obra possibilita a concepção de trabalhos.

Avaliação
Nas atividades de descrição, análise, interpretação e contextualização, verifique se a turma identifica e registra os principais elementos da obra, a forma como foi realizada, os diálogos que ela trava com outras produções da pintora e de outros artistas na época em que foi feita. Na produção, procure avaliar de que forma a leitura do quadro influi nas novas criações pedindo aos autores um texto explicativo dos trabalhos.

Consultoria Anamelia Bueno Buoro
professora de Estética e História da Arte e da Tecnologia do Centro Universitário Senac, em São Paulo



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segunda-feira, 22 de março de 2010

Resenha - Ensino fundamental de 9 anos: estamos preparados para implantá-lo?



Abaixo a resenha (Ensino fundamental de 9 anos: estamos preparados para implantá-lo?), e logo em seguida os sites pesquisados.

GORNI, Doralice A. Paranzini. Ensino Fundamental de 9 anos: estamos preparados para implantá-lo? Ensaio: aval. Pol. Públ. Educ., Rio de Janeiro, v.15, n°54, p.67-80, jan./mar.2007

A implantação do Ensino Fundamental (EF) de 9 anos é uma altenativa para melhorar a qualidade da educação no país, e isso motivou a pesquisa e, em conseqüência, o artigo da Dra. em Educação e Professora Doralice Gorni: Ensino Fundamental de 9 anos: estamos preparados para implantá-lo?.

O artigo está organizado em duas seções. Na primeira, a autora aborda as “intenções” dela própria com a pesquisa e das propostas da Lei 11.274 (Brasil, 2006), que determinou a duração de 9 anos para o EF. Conforme a autora, a maneira como estas propostas chegam às escolas, como são analisadas e como são colocadas em prática produzirão, ou não, bons resultados. Ela considera o documento de orientações gerais desenvolvido adequado, mas questiona o prazo para implantação sem prévia verificação das condições das escolas.

Na seção seguinte, são detalhados a metodologia e os resultados da pesquisa coordenada pela Dra. Doralice e realizada por mestrandos da Universidade Estadual de Londrina, em 21 órgãos de ensino e escolas do Paraná. Com a investigação constatou-se que a referida Lei ainda é desconhecida em vários aspectos (algumas escolas, inclusive, ignoram totalmente o seu conteúdo) e que as propostas não foram suficientemente analisadas, nem mesmo nas escolas que pretendem colocá-las em prática no ano seguinte. A autora mostra desapontamento e inquietação com os resultados afirmando que “ainda não é o tempo certo”.

Os questionamentos de Doralice são relevantes e convidam à reflexão, pois são no mínimo instigantes. Suas considerações sobre a precocidade da implantação até 2010 são coerentes, e o fato de apresentar sugestões de melhora mostra seu comprometimento com a questão. Apesar de serem utilizados termos técnicos e linguagem formal, o artigo pode ser entendido por pessoas ligadas às áreas da Educação e serve como referencial para aprofundamento, devido às várias citações que a autora faz no decorrer do artigo.

Fonte(s):



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domingo, 21 de março de 2010

A diversidade (escola inclusiva nosso novo paradigma) esta indo a Escola


A diversidade (escola inclusiva nosso novo paradigma) esta indo a Escola, é um caminho sem volta. E aí meu caro professor ou futuro prefessor está se preparando, já esta preparado. (João C. Maria)
Para lidar com as questões abaixo.


I - Inclusão Social: o que é ?

II – Inclusão: por quê ?
III – Inclusão: como fazer?

Segue um texto sobre esta temática.

Inclusão social

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Inclusão social é um conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela diferença de classe social, origem geográfica, educação, idade, existência de deficiência ou preconceitos raciais. Inclusão Social é oferecer aos mais necessitados oportunidades de acesso a bens e serviços, dentro de um sistema que beneficie a todos e não apenas aos mais aptos.


 Portadores de necessidades especiais no Brasil

A inclusão social orientou a elaboração de políticas e leis na criação de programas e serviços voltados ao atendimento das necessidades especiais de deficientes nos últimos 50 anos. Este parâmetro consiste em criar mecanismos que adaptem os deficientes aos sistemas sociais comuns e, em caso de incapacidade por parte de alguns deles, criar-lhes sistemas especiais separados.
Tem sido prática comum deliberar e discutir acerca da inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência: mencionando direitos inerentes a uma deficiência específica, abrangendo todos os direitos de forma generalizada, embrulhando-os, sem maiores cuidados em mostrar detalhadamente estes.
Assim a sociedade modificará em suas estruturas e serviços oferecidos, abrindo espaços conforme as necessidades de adaptação específicas para cada pessoa com deficiência a serem capazes de interagir naturalmente na sociedade. Todavia, este parâmetro não promove a discriminação e a segregação na sociedade. A pessoa com deficiência passa a ser vista pelo seu potencial, suas habilidades e outras inteligências e aptidões.
Desta forma é proposto o paradigma da inclusão social. Este consiste em tornar toda a sociedade um lugar viável para a convivência entre pessoas de todos os tipos e inteligências na realização de seus direitos, necessidades e potencialidades.
Por este motivo, os inclusivistas (adeptos e defensores do processo de inclusão social) trabalham para mudar a sociedade, a estrutura dos seus sistemas sociais comuns e atitudes em todos os aspecto, tais como educação, trabalho, saúde, lazer.
Sobretudo, a inclusão social é uma questão de políticas públicas, pois cada política pública foi formulada e basicamente executada por decretos e leis, assim como em declarações e recomendações de âmbito internacional (como o Tratado de Madrid).
Por estas razões, surge a necessidade de uma atualização das diversas políticas sociais. Ora se sobrepondo em alguns pontos ora apresentando lacunas históricas, muitas das atuais linhas de ação estão em conflito ideológico com as novas situações, parecendo uma colcha de retalhos.
Existem hoje em todo mundo cerca de 500 milhões de pessoas com deficiência. De acordo com o Censo Demográfico de 2000 (IBGE), 25 milhões de brasileiros, 14,5 % da população, têm algum tipo de deficiência. São homens, mulheres, crianças e jovens que, em muitos casos, não têm assegurados seus direitos mais básicos: de ir e vir, de estudar, ao lazer. Se somarmos a estes números os familiares, amigos e profissionais da área, podemos concluir que uma importante fatia da população tem que lidar e também sofre com as dificuldades impostas ao deficiente.
É necessário mudar o prisma pelo qual são observados os direitos já ordenados e os que precisam ser acrescentados, substituindo totalmente o paradigma que até então é utilizado, até mesmo inconscientemente, em debates e deliberações.
A inclusão social, é um processo para a construção de um novo tipo de sociedade, através de transformações, pequenas e grandes, nos ambientes físicos (espaços internos e externos, equipamentos, aparelhos e utensílios mobiliário e meios de transporte) e na mentalidade de todas as pessoas, e portanto, também do próprio portador de necessidades especiais.
O processo de inclusão vem sendo aplicado em cada sistema social. Assim, existe a inclusão na educação, no lazer, no transporte, etc. Quando isto acontece, podemos falar em educação inclusiva, no lazer inclusivo, no transporte inclusivo e assim por diante. Uma outra forma de referência consiste em dizermos, por exemplo, educação para todos, lazer para todos, transporte para todos.
Quanto mais sistemas comuns da sociedade adotarem a inclusão mais cedo se completará a construção de uma verdadeira sociedade para todos – a sociedade inclusiva.

 Barreiras para a inclusão social

Em um mundo cheio de incertezas, o homem está sempre em busca de sua identidade e almeja se integrar à sociedade na qual está inserido. Há, no entanto, muitas barreiras para aqueles que são portadores de deficiência, em relação a este processo de inclusão. Geralmente, as pessoas com deficiência ficam à margem do convívio com grupos sociais, sendo privados de uma convivência cidadã. No Brasil, a Lei Federal n° 7853, de 24 de outubro1989, assegura os direitos básicos dos portadores de deficiência. Em seu artigo 8º constitui como crime punível com reclusão (prisão) de 1 a 4 anos e multa, quem: de
  1. Recusar, suspender, cancelar ou fazer cessar, sem justa causa, a inscrição de aluno em estabelecimento de ensino de qualquer curso ou grau, público ou privado, porque é portador de deficiência.
  2. Impedir o acesso a qualquer cargo público porque é portador de deficiência.
  3. Negar trabalho ou emprego, porque é portador de deficiência.
  4. Recusar, retardar ou dificultar a internação hospitalar ou deixar de prestar assistência médico-hospitalar ou ambulatória, quando possível, a pessoa portadora de deficiência.
Apesar de atualmente a maioria dos países apresentar alguma legislação que assegura os direitos de todos os cidadãos igualmente, poucas sociedades estão preparadas para exercer a inclusão social em plenitude. Pessoas com dificuldades de locomoção enfrentam barreiras para utilizar os transportes públicos e para ter acesso a prédios públicos, inclusive escolas e hospitais.
A necessidade de se construir uma sociedade democrática e inclusiva, onde todos tenham seu lugar é um consenso. Segundo especialistas, o Brasil é um dos países que tem uma das legislações mais avançadas sobre acessibilidade. O crédito vai, principalmente para a luta do movimento de pessoas com deficiência que compreenderam que a acessibilidade é um dos meios para se alcançar a inclusão social. O que deve ser feito já está previsto no Decreto Federal 5296/2004, conhecido como Lei de Acessibilidade, e em muitas outras normas. Mas a lei nem sempre é cumprida e, na realidade uma parte significativa da população ainda vive à margem.
Uma das reclamações mais comuns, por exemplo, é a falta de conscientização de quem usa o estacionamento destinado aos deficientes. Assegurar os direitos sociais da pessoa com deficiência, criando condições para promover sua autonomia, inclusão social e participação efetiva na sociedade deve ser uma luta diária e de cada um de nós.
Muitas pessoas e instituições estão trabalhando pela inclusão social e a informação é uma das grandes armas contra a discriminação.
Cláudia Werneck, idealizadora e presidente da Escola de Gente – Comunicação em Inclusão acredita que incluir não é simplesmente colocar para dentro quem está fora. “O conceito de inclusão nos ensina não a tolerar, respeitar ou entender a deficiência, mas sim a legitimá-la, como condição inerente ao ‘conjunto humanidade’. Uma sociedade inclusiva é aquela capaz de contemplar sempre, todas as condições humanas, encontrando meios para que cada cidadão, do mais privilegiado ao mais comprometido, exerça o direito de contribuir com seu melhor talento para o bem comum.”, analisa. A Escola de Gente nasceu em 2000 e trabalha para transformar a sociedade em um ambiente inclusivo, por meio de ações de direito e de comunicação.
Em países desenvolvidos é cada vez mais freqüente a presença na vida socialmente ativa de pessoas que antes eram excluídas e/ou marginalizadas. Por outro lado, nos países em desenvolvimento os avanços têm sido menos acentuados, parcialmente devido ao custo financeiro que determinadas mudanças exigem. No entanto, ao redor do mundo há atualmente uma mudança significativa na concepção de inclusão social.
Triste mundo, que veste quem está vestido e despe quem está nu

 Ver também

[editar] Ligações externas

Wikisource
O Wikisource tem material relacionado com este artigo: Inclusão social
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