domingo, 2 de maio de 2010

Condicionamento operante . Aprendizagens 1

 

Condicionamento operante

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O conceito de “Condicionamento Operante” foi criado pelo psicólogo Burrhus Frederic Skinner. Este refere-se ao procedimento através do qual é modelada uma resposta (ação) no organismo através de reforço diferencial e aproximações sucessivas. É onde a resposta gera uma consequência e esta consequência afeta a sua probabilidade de ocorrer novamente; se a consequência for reforçadora, aumenta a probabilidade, se for punitiva, além de diminuir a probabilidade de sua ocorrência futura, gera outros efeitos colaterais. Este tipo de comportamento que tem como consequência um estímulo que afete sua frequência é chamado “Comportamento Operante”.
O conceito de Comportamento Operante difere do conceito de comportamento respondente porque o primeiro ocorre em um determinado contexto, chamado estímulo discriminativo, e gera um estímulo que afeta a probabilidade dele ocorrer novamente; o segundo é diretamente eliciado por algum estímulo e é uma reação fisiológica do organismo. Uma resposta fisiológica a um estímulo, como fechar o olho diante de algo que se aproxima dele, retirar o braço diante de uma agulhada, etc.
O comportamento operante é modelado a partir de nosso repertório inato. As respostas que gerem mais reforço em média, tendem a aumentar de frequência e se estabelecer no repertório, ou seja, em um contexto semelhante tendem a ser novamente emitidas. O tipo de consequência que aumenta a probabilidade de ocorrência da mesma função de resposta em contextos semelhantes, chama-se reforço. O reforço pode ser positivo, quando há a adição de um estímulo no ambiente que resulte no aumento da frequência da resposta que o gerou; ou negativo, quando a resposta emitida remove algum estímulo aversivo, ou seja, que a pessoa tende a evitar, do ambiente.
Os contextos onde existe probabilidade de uma determinada resposta ser reforçada são chamados estímulos discriminativos, ou SD; os contextos onde não existe a probabilidade da resposta ser reforçada, são chamados estímulos delta, ou S∆.

 Lei do Efeito de Thorndike

 

O condicionamento operante, também chamado de condicionamento instrumental ou aprendizagem instrumental foi primeiramente estudado por Edward L. Thorndike (1874-1949), que observou o comportamento de gatos tentando escapar de "caixas problemas".[1] Na primeira vez que os gatos eram colocados nas caixas, eles demoravam bastante tempo para escapar delas. Mas, com o passar do tempo, as respostas ineficientes foram diminuindo de frequência, e as respostas mais efetivas aumantavam de frequência, e os gatos agora conseguiam escapar em menos tempo e com menos tentativas. Em sua Lei do Efeito, Thorndike teorizou que as respostas que produziam consequências mais satisfatórias, foram "escolhidas" pela experiência e portanto, aumentaram de frequência. Algumas consequências reforçavam o comportamento, outras enfraqueciam ele. Thorndike produziu a primeira curva de aprendizagem com este procedimento. B. F. Skinner (1904-1990)formulou uma análise mais detalhada do condicionamento operante utilizando de conceitos como reforçamento, punição e extinção. Seguindo as idéias de Ernst Mach, Skinner rejeitou as estruturas mediadores de Thorndike requeridas pela "satisfação" e construiu um novo conceito de comportamento sem a utilização de tais referências.

 Princípios do Reforço

É importante ressaltar, que reforço, ao contrário do que pode pensar o senso comum, não é uma simples recompensa. Para B. F. Skinner, reforço, pode ser qualquer evento que aumenta a frequência de uma reação precedente.Um reforço pode ser uma recompensa tangível. Pode ser um elogio ou uma atenção. Ou pode ser uma atividade, como poder usar o carro depois que a louça estiver lavada, ou ter uma folga depois de uma hora de estudo.[2]

 Reforços Primários e Secundários

Os reforços primários - como receber alimento ou ser aliviado de um choque elétrico - são intrinsecamente satisfatórios. Os reforços secundários são aprendidos. Se um rato numa caixa de Skinner aprende que uma luz sinaliza de maneira confiável que a comida está chegando, ele vai se empenhar em acender a luz. Dinheiro, boas notas, são exemplos de reforços secundários, cada um das quais está ligado a recompensas mais básicas.[2]

 Reforços Imediatos e Retardados

Para ilustrar bem como funcionam esses dois tipos de reforços, pode-se usar como exemplo um experimento de moldagem em que se condiciona um rato a apertar uma barra. Antes de efetuar esse comportamento "desejado", o rato faminto se empenhará numa sequência de comportamentos "indesejados" - arranhar, farejar, andar de um lado para o outro. qualquer desses comportamentos que preceda imediatamente o reforço de comida tem mais probabilidade de ocorrer de novo. Se você retarda o reforço da pressão da barra por mais 30 segundos, permitindo que outros compotamentos interfiram e sejam recompensados, não ocorrerá praticamente qualquer aprendizagem de apertar a barra.[2]
Humanos, ao contrário de ratos, reagem a reforços bem mais retardados: o pagamento do salário no fim do mês, a nota no fim do semestre, o troféu no campeonato.
Porém, reforços pequenos, mas imediatos, são às vezes mais atraentes do que reforços grandes, mas retardados. Fumantes, alcoolatras e outros usuários de drogas podem saber que seu prazer imediato é mais do que contrabalançado pelos futuros efeitos perniciosos, mas nem por isso abandonam seu vício.

 Punição

O reforço negativo é algo diferente da punição. A punição, ao contrário do reforçamento negativo, leva à extinção do comportamento, ou seja, com o passar do tempo, a probabilidade de ele ocorrer novamente diminui. O reforçamento negativo, passa a idéia de uma obrigação: uma criança pode estudar (comportamento) com o intuito de evitar apanhar (reforço negativo). O reforçamente negativo, não é um evento punitivo: é a remoção de um evento punitivo. Ambos utilizam de estímulos aversivos.[3]
As punições podem ser de dois tipos: por adição (punição positiva), quando experiências aversivas são adicionadas, ou por subtracção (punição negativa), quando facilitadores do comportamento são subtraídos. Ambas as técnicas levam a aquilo que chamamos de extinção.
A punição pode acarretar uma série de problemas: esse tipo de estimulação aversiva, acarreta respostas do sistema nervoso, entendidas como ansiedade, depressão, baixa auto-estima.[4] Além do mais, o comportamento punido não é esquecido, ele é suprimido. Pode er que após a estimulação aversiva ter sido eliminada, o comportamento volte a ocorrer: a criança pode simplesmente aprender a não dizer palavrões em casa, mas continuar a usá-los em outros lugares.
Ela também suprime o comportamento indesejado, mas não guia a pessoa para um comportamento mais desejável. A punição diz o que não fazer, o reforço diz o que fazer. Uma punição combinada com um reforçamento positivo de comportamentos desejáveis é mais eficiente.
Em suma, a punição rápida e segura pode ser eficaz, e pode de vez em quando causar menos dor do que o comportamento autodestrutivo que suprime. Mas ele pode reaparecer, se for possível evitar a punição. Essa estimulação aversiva também pode provocar efeitos colaterais indesejáveis, como ansiedade e ensinar agressividade. Os psicólogos preferem dar mais ênfase ao reforço positivo do que à punição.

 Programações de Reforço

Usando-se esquemas de reforço contínuo, a aprendizagem ocorre rapidamente, mas sem o reforço, a extinção ocorre rapidamente também. Na vida real, esquemas de reforço contínuo são raros.[2]
Nevin, em 1988, estudou que as reações às vezes são reforçadas, às vezes não. É o que se chama de reforço parcial. A aprendizagem demora mais, no começo, mas ela é mais "resistente" à extinção. Imagine um pombo que aprendeu a bicar uma tecla para obter comida. quando o pesquisador vai suspendendo gradativamente a entrega de alimento, até que ela ocorra só de maneira rara e imprevisível, os pombos podem bicar 150.000 vezes sem recompensa. Com o reforço parcial, a esperança flui eterna (esse é o princípio do "pombo superticioso" de Skinner). è o que ocorre por exemplo, em jogadores compulsivos, que continuam a jogar, mesmo sem nunca ganharem.

 Programações de Ritmo Fixo

Reforçam o comportamento depois de um determinado número de respostas. Empregados que trabalham em fábricas que recebem por produção, são reforçados de tal maneira.

 Programações de Ritmo Variável

Reforçam a primeira resposta depois de uma quantidade imprevisível de respostas. É o que ocorre com os jogadores e pescadores. A dificuldade de se extinguir tais comportamentos é de que o reforço aumenta à medida que aumentam as respostas.

 Programações de Intervalos Fixos

Reforça a primeira resposta depois de um período determinado. Como pessoas que verificam a caixa de correspondência quando a hora do carteiro passar se aproxima, os pombos bicam uma tecla com mais frequência à medida que fica mais próxima a hora esperada de recompensa, produzindo um padrão inconstante de "pára-começa".

 Programações de Intervalo Variável

Reforça a primeira resposta depois de intervalos de tempo variáveis. Como o questionário imprevisível que reforça o estudo, as programações de intervalo variável tendem a eliciar respostas lentas e firmes. Caso os questionários tornem-se previsíveis, os estudantes começarão a seguir o padrão de pára-começa que caracteriza as programações de intervalo fixo (em outras palavras, estudarão apenas na véspera).

 O Uso dos modelos Animais

Um behaviorista utiliza o comportamento dos animais não como forma de poder estudar as particularidades que os animais possuem quanto ao seus comportamentos, mas sim, para procurar leis universais que regem o comportamento dos organismos. Para Skinner (1956), os esquemas de reforço do condicionamento operante são universais. Importa pouco, disse ele, que reação, que reforço ou que espécie você usa. O efeito de determinada programação de reforço é quase o mesmo: "Pombo, rato, macaco, o que é o quê? Não importa… O comportamento apresenta características espantosamente similares."

Referências

  1. Thorndike, E. L. (1901). Animal intelligence: An experimental study of the associative processes in animals. Psychological Review Monograph Supplement, 2, 1-109.
  2. a b c d Myers, D (1999) em "Introdução a Psicologia Geral", Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A.
  3. Skinner, B. F. (1974) em "Sobre O Behaviorismo" São Paulo: Editora Cultrix
  4. Skinner, B. F. (1971) em "Para Além da Liberdade e da Dignidade" Lisboa: Edições 70
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VÍDEOS

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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Sugestão de leitura de livro do editor do blog. Psicopedagogia e arteterapia Teoria e prática na aplicação em clínicas e escolas


Psicopedagogia e arteterapia

Este livro surge para acrescentar informações nas áreas de Arteterapia e Musicoterapia e orientar pacientes, professores e profissionais de saúde para que sejam aplicadas técnicas bem fundamentadas e que realmente funcionam.
A obra, também, faz a relação entre as técnicas de Arteterapia e a aplicação dos psicopedagogos. As técnicas aqui descritas e experiências aqui relatadas pretendem servir aos leitores como fundamentação e orientação tanto educacional quanto clínica, terminando em definitivo com essa grande confusão envolvendo Arteterapia, Arte como Terapia e Arte-Educação.


Sumário:

INTRODUÇÃO

PEQUENA DESCRIÇÃO DAS ÁREAS CITADAS

PRINCIPAIS PRECURSORES DAS ÁREAS DE ARTETERAPIA  E MUSICOTERAPIA

CONCLUSÃO DE PESQUISA  HISTÓRICA

PENSAMENTOS DOS CITADOS NESTA  PESQUISA

INSULINOTERAPIA, LOBOTOMIA E ELETROCHOQUE

ARTETERAPIA


Diferença entre arte como terapia,  Arteterapia e Arte-educação
Arte como terapia 
E a Arte-Educação, o que vem a ser?
A dramaturgia impulsionando a Terapia 
Consulta e sessões em Arteterapia
Avaliação em Arteterapia 
Atendimento clínico em Arteterapia 
(exercícios práticos )
Jogos dramáticos em grupos
Atividades em pintura e desenho
Atividades práticas em pintura e desenho
Atividades que podem ser aplicadas em Arte como Terapia e em Arte-Educação
Teatro de marionetes e teatro de fantoches 
Pintura 
Dança e expressão corporal,


MUSICOTERAPIA


Como a Música age no cérebro 
Solidão dos instrumentos (musicais) que curam
Modalidades da Musicoterapia
Música usada como Terapia 
O ensino da Música 
Consulta e sessões em Musicoterapia 
Atendimento clínico com Musicoterapia 
(exercícios práticos)
Arteterapia e Musicoterapia - quando e qual técnica procurar?


PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA

PSICOPEDAGOGIA EDUCACIONAL

O PROFESSOR, A PSICOPEDAGOGIA, A PRÁTICA E A DIDÁTICA

SUGESTÕES BASEADAS EM PSICOPEDAGOGIA PARA ELABORAR UM PLANO DE AULA



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Arte terapia



Arte terapia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Arte terapia é um processo terapêutico que se serve do recurso expressivo a fim de conectar os mundos internos e externos do indivíduo, através de sua simbologia. Variados autores definiram a Arte terapia, todos com conceitos semelhantes no que diz respeito à auto-expressão. É a arte livre, unida ao processo terapêutico, que transforma a Arte terapia em uma técnica especial.
Arte terapia distingue-se como método de tratamento psicológico, integrando no contexto psicoterapêutico mediadores artísticos. Tal origina uma relação terapêutica particular, assente na interacção entre o sujeito (criador), o objecto de arte (criação) e o terapeuta. O recurso àimaginação, ao simbolismo e a metáforas enriquece e incrementa o processo.

Origens

O uso de recursos artísticos com finalidades terapêuticas começa a ser incentivado no início do século XIX, pelo médico alemão Johann Christian Reil, contemporâneo de Pinel. Este profissional estabeleceu um protocolo terapêutico, com finalidade de cura psiquiátrica onde incluiu o uso de desenhos, sons, textos para estabelecimento de uma comunicação com conteúdos internos. Estudos posteriores traçaram relações entre Arte e Psiquiatria, sendo que um profissional que também utilizou o recurso da arte aplicado à Psicopatologia foi Carl Jung, que passou a trabalhar com o fazer artístico, em forma de atividade criativa e integradora da personalidade:
"Arte é a expressão mais pura que há para a demonstração do inconsciente de cada um. É a liberdade de expressão, é sensibilidade, criatividade, é vida" (Jung, 1920).
No Brasil, podem ser elencados os trabalhos desenvolvidos por Ulysses Pernambucano já no início do século XX, trabalho que estimulou a escrita da monografia de Silvio Moura, apresentada em 1923 e intitulada como "Manifestações artísticas nos alienados". Outro nome de importância é Osorio Cesar, que desenvolveu sua prática e pesquisas no Hospital do Juquery, na cidade de Franco da Rocha-SP. Publicou em 1929 o livro "A expressão artística nos alienados", onde propõe uma forma de compreender as produções artísticas destes indivíduos. No hospital é inaugurada, oficialmente, a Oficina de Pintura em 1923 e a Escola Livre de Artes Plásticas em 1949. Outro nome importante no país é de Nise da Silveira, que desenvolveu seu trabalho no Hospital Engenho de Dentro no Rio de Janeiro.
Quanto ao campo e nomeação das práticas realizadas no Brasil como Arteterapia, tem-se o início deste campo por volta da década de 1960, com a vinda de Hanna Kwiatkowska. Hoje este campo se ampliou, com a Arteterapia estando inserida em diversos campos e com a formulação, proposta pela União Brasileira das Associações de Arteterapia - UBAAT, de critérios mínimos que norteiam a formação deste profissional.

Conceitos

A prática da Arteterapia pode ser baseada em diferentes referenciais teóricos, como a Psicanálise, a Psicologia Analítica, a Gestalt-terapia, dentre outras abordagens advindas especialmente do campo da Psicologia, que fundamental a compreensão do arteterapeuta acerca do ser humano. Desta forma, os conceitos em Arteterapia diferenciam-se amplamente conforme a abordagem seguida pelo profissional arteterapeuta.
No caso da prática arteterapêutica pautada na Psicologia Analítica, aponta-se que para Jung, a arte tem finalidade criativa, e a energia psíquica, consegue transformar-se em imagens e através dos símbolos, colocar seus conteúdos mais internos e profundos. De acordo com o pensamento junguiano, deve-se observar os sonhos, pois são criações inconscientes que o consciente muitas vezes consegue captar, e junto ao terapeuta pode-se buscar sua significação.
No volume XI de Obras Completas de Freud, ele relata que freqüentemente experimentamos os sonhos em imagens visuais, sentimentos e pensamentos, sendo mais comum na primeira forma. E parte da dificuldade de se estimar e explicar sonhos deve-se à dificuldade de traduzir essas imagens em palavras. Muitas vezes, quando as pessoas sonham, dizem que poderiam mais facilmente desenhá-los que escrevê-los. De acordo com escritos freudianos, as imagens escapam com mais facilidade do superego do que as palavras, alojando-se no inconsciente e por este motivo o indivíduo se expressa melhor de forma não verbal. A necessidade da comunicação simbólica origina-se deste pressuposto, como forma de auto-conhecimento no tratamento terapêutico. Quanto à Arteterapia de Orientação Psicanalítica, um autor que traz importantes contribuições teóricas é Donald Woods Winnicott. Ele foi um pediatra e posteriormente um psicanalista inglês que desenvolveu uma teoria sobre o desenvolvimento emocional que dava grande importância para a criatividade como um elemento atrelado à Saúde. Além disto, instaurou o recurso do grafismo nos atendimentos que realizada, denominando a técnica criada como Jogo do Rabisco. É um autor que dá grande importância para a relação estabelecida entre paciente e terapeuta, mais do que para a verbalização de interpretações dos possíveis conteúdos inconscientes que podem estar presentes nas produções.
Partindo do princípio de que muitas vezes não se consegue falar a respeito de conflitos pessoais, a Arte terapia propõe recursos artísticos para que sejam projetados e analisados todos esses processos, obtendo-se uma melhor compreensão de si mesmo, e podendo ser trabalhados no intuito de uma libertação emocional.
Arte terapia baseia-se na crença de que o processo criativo envolvido na actividade artística é terapêutico e enriquecedor da qualidade de vida das pessoas. Por meio do criar em arte e do reflectir sobre os processos e os trabalhos artísticos resultantes, pessoas podem ampliar o conhecimento de si e dos outros, aumentar a auto-estima, lidar melhor com sintomas, stress e experiências traumáticas, desenvolver recursos físicos, cognitivos, emocionais e desfrutar do prazer vitalizador do fazer artístico.
As linguagens plásticas, poéticas e musicais, dentre outras, podem ser mais adequadas à expressão e elaboração do que é apenas vislumbrado, ou seja, esta complexidade implica na apreensão simultânea de vários aspectos da realidade. Esta é a qualidade do que ocorre na intimidade psíquica; um mundo de constantes percepções e sensações, pensamentos, fantasias, sonhos e visões, sem a ordenação moral da comunicação verbal do cotidiano.
Uma obra de arte consegue, por si só, transmitir sentimentos como alegria, desespero, angústia e felicidade, de maneira única e pessoal, relacionadas ao estado espiritual em que se encontra o autor no momento da criação.
A utilização de recursos artísticos (pincéis, cores, papéis, argila, cola, figuras, desenhos, recortes, etc.) tem como finalidade a mais pura expressão do verdadeiro self, não se preocupando com a estética, e sim com o conteúdo pessoal implícito em cada criação e explícito como resultado final. Contudo, as técnicas de utilização dos materiais, acima citados, são para simples manuseio dos mesmos, e não para profissionalização ou comercialização

Objetivos

Arte terapia tem como principal objetivo atuar como um catalisador, favorecendo o processo terapêutico, de forma que o indivíduo entre em contato com conteúdos internos e muitas vezes inconscientes, normalmente barrados por algum motivo, assim expressando sentimentos e atitudes até então desconhecidos.
Arte terapia resgata o potencial criativo do homem, buscando o psique saudável e estimulando a autonomia e transformação interna para reestruturação do ser. Propõe-se então, a estruturação da ordenação lógica e temporal da linguagem verbal, de indivíduos que preferem ou de outros que só conseguem expressões simbólicas. A busca da terapia da arte é uma maneira simples e criativa para resolução de conflitos internos, é a possibilidade da catarse emocional de forma direta e não intencional.

Ver também

Ligações externas


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Hitler's Justice: The Courts of the Third Reich by Ingo Müller. Indicação de Leitura, 67

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