quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Primeiro Reich

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Com a ascensão do regime nazista  na Alemanha em 1933, um termo começou a ser bastante utilizado e explorado pela propaganda estatal: Terceiro Reich, ou a grosso modo, Terceiro Império, em português. Como a meta principal de Hitler no poder era elevar a Alemanha a uma condição de destaque jamais vista, o termo começou a ser bastante explorado. Com ele, o povo era lembrado ainda dos dois outros momentos mais importantes da nação alemã, ou seja, o Segundo Reich, de 1871 a 1918, quando a Alemanha conquistou sua unificação e montou um império ultramarino; já o Primeiro Reich seria o Sacro Império Romano-Germânico, ou Sacro Império Romano da Nação Alemã, surgido com o monarca Oto I, em 962 e que se esfacelou em 1806, com as invasões de Napoleão Bonaparte.

Neste Primeiro Reich, a Igreja tinha uma enorme influência, pois era o Papa quem coroava o imperador (daí a expressão “sacro”, ou sagrado). Do ponto de vista administrativo, o Império era organizado conforme o sistema do antigo Império Romano e tentava resgatar também as tradições herdadas do império de Carlos Magno. Além disso, sua organização era baseada nos povos germânicos.
Apesar de nunca ter suas fronteiras completamente definidas, o poder no Sacro Império orbitava em torno da área onde hoje está a moderna Alemanha. O império reunia ainda partes das atuais República Tcheca, Áustria, Holanda, Bélgica, Polônia, Suíça, França e Itália.
Para governar este estado multiétnico e politicamente complexo, os príncipes das dezenas de províncias elegiam o imperador. Destaca-se entre as famílias reais a casa dos Habsburgo, que foi responsável por todos os monarcas de 1438 até 1740, além de, por meio de casamentos, assumir ainda a coroa da Espanha. Isso conferiu aos Habsburgo um poder inigualável em toda a Europa, permitindo que estes liderassem a Contra-Reforma nos séculos XVI e XVII na Europa.
Mesmo sendo um estado de importância crucial dentro da Europa, o Sacro Império vai aos poucos se esfacelando. A razão, como em quase todos os casos, está nas guerras, que se somaram sem trazer nenhum resultado prático para o império. O marco inicial de sua queda é a derrota na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) para as potências protestantes e para a França católica, o que vai minar em demasiado o seu poder. Ainda assim, o final chega somente em 1806, quando Napoleão Bonaparte, recém-coroado imperador dos franceses, resolve construir seu próprio império continental, e com isso implode o velho Sacro Império Romano-Germânico.

Bibliografia:


O que foi o primeiro Reich da Alemanha? Disponível em: <http://www.oragoo.net/o-que-foi-o-primeiro-reich-da-alemanha/>. Acesso em: 01 jul. 2012.
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Guerra Franco-Prussiana, o surgimento do Império Alemão e as consequências

Guerra Franco-Prussiana, o surgimento do Império Alemão e as consequências

Publicado: fevereiro 15, 2013 por erickchba2 em Século XIX
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Com a Áustria enfraquecida, Bismarck via a grande possibilidade para a concretização dos planos de unificação prussianos. Mais uma vez, seguindo sua realpolitik, o chanceler cria um inimigo externo comum para todos os povos alemães, com o intuito de unifica-los e alimentar o nacionalismo: a França, que desde a finalização dos tratados de Vestifália, em 1648, havia tomado a Alsácia e Lorena dos germânicos; se opunha às aspirações de unificação da Prússia; e era contra a candidatura de Leopoldo da Prússia como rei da Espanha (cujo trono se encontrava vago).
A Prússia, com apoio dos Estados germânicos do sul e do norte, declara guerra à França em 1870, iniciando a Guerra Franco-Prussiana. O conflito termina em 1871 com a vitória germânica, com estes tomando parte importante da Alsácia-Lorena e a França pagando pesadas indenizações de guerra, após as negociações do Tratado de Frankfurt.
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Território do Império Alemão em 1871. Territórios da Alsácia e Lorena (conquistados da França) em marrom claro, em baixo, à esquerda.

Em janeiro daquele mesmo ano, em Versalhes, Guilherme I Hohenzollern da Prússia foi coroado como imperador da Alemanha Unificada.
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Kaiser Guilherme I da Prússia.

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Em Versalhes: Coroação de Guilherme I como imperador alemão (segundo, da direita para esquerda, no topo do altar).

Como resultado do processo de unificação, tem-se:
-Enfraquecimento da Áustria-Hungria, que perde territórios, poder e influência, já que perdeu os conflitos contra os germânicos e contra os italianos (ambos em processo de unificação).
-Relativo enfraquecimento da França, que perde importante parte dos territórios da Alsácia e Lorena (fonte de recursos naturais, como o ferro) para a na nova Alemanha unificada.
-Surgimento de uma forte e relevante potência europeia, o Império Alemão, como uma nação militarista, com sede de crescimento e aspirações revisionistas do Status Quo vigente.

http://diariodosextremos.wordpress.com/2013/02/15/guerra-franco-prussiana-o-surgimento-do-imperio-alemao-e-as-consequencias/
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