segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Psicopedagogo na rede municipal de ensino de SP. Vira lei


A ABPp CONGRATULA-SE COM TODOS OS PSICOPEDAGOGOS POR MAIS ESTA IMPORTANTE CONQUISTA.
O prefeito Fernando Haddad (PT) sancionou lei que vai implementar a figura do psicopedagogo na Rede Municipal de Educação de SP. A lei, de autoria do vereador Antônio Goulart (PSD), foi publicada na edição de 25/04/2013, no "Diário Oficial da Cidade de São Paulo.".De acordo com esta lei, a assistência psicopedagógica terá como objetivo diagnosticar, intervir e prevenir problemas de aprendizagem em alunos de instituições de Educação Infantil e Ensino Fundamental.
A ABPp vem acompanhamento a tramitação deste PL desde 2005, na época presidida por Maria Irene Maluf. A diretora da ABPp, Edimara de Lima mediou nosso contato com o Vereador Antonio Goulart e desde então a ABPp vem lutando arduamente até que esta vitória fosse galgada. Agora, o Poder Executivo tem 60 dias para divulgar a regulamentação da função, definindo as normas, procedimentos, planejamento e controle. Certamente, acompanharemos este processo de implementação junto aos órgãos competentes.
Manifestamos nosso especial agradecimento ao Vereador Goulart, que trabalhou incansavelmente até que esta Lei fosse sancionada. Nosso MUITO OBRIGADA ao Secretário César Callegari cujo apoio foi determinante nesta conquista.
Cordialmente,

Quézia Bombonatto
Presidente Nacional Associação Brasileira de Psicopedagogia


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domingo, 8 de setembro de 2013

Celso Antunes as Novas Maneiras De Ensinar Novas Formas De Aprender

Celso Antunes as Novas Maneiras De Ensinar Novas Formas De Aprender



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Mitos da educação básica

Por Otaviano Helene
Muitas das decisões políticas brasileiras são justificadas, junto à população, com base em mitos que parecem reais ou mentiras que parecem verdades. Vamos ver alguns deles relacionados à educação.

Mitos da educação básica

Há um mito que afeta não apenas a educação, mas também outros setores de interesse coletivo. Esse mito pode ser resumido na frase “o problema não é falta de recursos, mas, sim, falta de gestão”. Esse mito parece real, pois qualquer que seja a atividade, seja ela executada pelo setor público ou privado, é sempre possível encontrar alguma parte do todo que é ou parece mal gerida. Entretanto, não é com base nas exceções ou em casos especiais e particulares que se devem construir as políticas públicas, mas sim com o que acontece no setor como um todo. No caso da educação básica, é evidente que o problema é falta de recurso, pois o investimento por mês e por estudante no setor público é pouco superior a R$ 200 (valor estimado de 2012 com base no Fundeb). É, portanto, um absurdo dizer que não há problemas de recursos. E os principais repetidores daquela frase fazem parte do grupo econômico cujos jovens e crianças frequentam escolas com investimentos várias vezes superiores àquele valor e jamais aceitariam colocá-los em escolas de duzentos reais mensais.
 Quando a falta de recursos é demonstrada, aparece outro mito: “apesar dos recursos limitados, é possível ter boas escolas, como mostram alguns exemplos”. De fato, às vezes surge alguma escola pública sem nenhuma característica especial (como ser uma escola técnica, um colégio militar ou um colégio de aplicação, por exemplo), que tem bons indicadores. Isso prova o que é afirmado acima? Certamente, não.
não é com base nas exceções ou em casos especiais e particulares que se devem construir as políticas públicas, mas sim com o que acontece no setor como um todo
 O Brasil tem perto de 200 mil estabelecimentos públicos de educação básica com uma característica média. E aquelas 200 mil escolas se distribuem em torno dessa média, até mesmo de uma forma bastante heterogênea, por causa tanto da variedade de vínculos institucionais que elas têm como da heterogeneidade dos municípios e estados. Assim, se a média é ruim, encontraremos um enorme número de escolas que podem ser classificadas como tal, ruins; mas encontraremos, também, muitas que devem ser classificadas como péssimas e outras como aceitáveis. Algumas, ainda, estarão abaixo do que poderíamos considerar como péssimas, pois podem apresentar, por fatores aleatórios, professores desmotivados e em quantidade insuficiente, estudantes despreparados e com enormes dificuldades materiais, problemas estruturais, absoluta falta de recursos, diretor desinteressado etc. Eventualmente, entre as cerca de 200 mil escolas, encontraremos algumas que apresentam bom desempenho, também por fatores apenas aleatórios e casuais, por terem, em certo momento, um quadro de professores completo, um corpo de estudantes que, também casualmente, tenham as necessárias condições de estudo, professores com “pique” e não sobrecarregados etc. Portanto, achar algumas escolas que estão distantes da média, seja para um lado, seja para o outro, prova apenas que a média é uma combinação do todo e que as coisas, sejam o que forem, apresentam variações em torno dela.
 Ilustrações de que a existência de boas escolas públicas é fruto da mera flutuação aleatória em torno de uma média ruim são fornecidas pelos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica do Estado de São Paulo, Idesp. Entre as mais de 3500 escolas que oferecem o ensino médio, apenas três apresentaram um desempenho acima de 5,0 em uma escala que vai de zero a dez, sendo o melhor resultado igual a 5,98 e o menor, a 0,33. Está evidente a variação em torno de uma média baixa. E a ilustração de que cada escola pode ter suas características variadas de ano para ano é dada por uma delas, que em determinado ano foi a que apresentou o melhor desempenho e, dois anos depois, caiu para o grupo da terça parte com piores resultados (1). Em resumo, não devemos tomar nossas decisões de políticas públicas com base em exceções, mas, sim, nas regras.
 Entre as mais de 3500 escolas que oferecem o ensino médio, apenas três apresentaram um desempenho acima de 5,0 em uma escala que vai de zero a dez, sendo o melhor resultado igual a 5,98 e o menor, a 0,33

Alguns mitos do ensino superior(2)

 Um dos mitos relativos ao ensino superior é que o investimento para manter um estudante em um curso de graduação em uma instituição pública é maior do que em uma instituição privada, o que concorda com outro mito, de que a administração pública é ineficiente enquanto a privada é eficiente. Aquele mito é construído com base na simples divisão do orçamento de uma instituição pública pelo número de estudantes e comparando com as mensalidades de uma instituição privada. Isso está errado por várias razões.
 Uma instituição pública tem, em seu orçamento, várias despesas não correspondentes à educação (por exemplo, no caso da USP, Unesp e Unicamp, as três universidades estaduais paulistas, incluem em seus orçamentos o pagamento de aposentadorias, enquanto as aposentadorias das instituições privadas são pagas por órgãos previdenciários). Além disso, as instituições públicas têm atividades de pesquisa que raramente existem nas instituições privadas. A comparação do custo de um estudante também não deve ser feita pela média das instituições, sem especificar as áreas de conhecimento, pois há grandes diferenças de valor entre os diferentes cursos.
 Os investimentos necessários para manter um estudante de graduação em um curso que tem laboratórios complexos e em grande quantidade, cujas aulas não podem ter um número excessivamente grande de estudantes e com altas cargas didáticas, podem ser cinco ou mais vezes superiores aos investimentos em um curso onde não há laboratórios e cuja carga horária é bem menor.
 Os investimentos necessários para manter um estudante de graduação em um curso que tem laboratórios complexos e em grande quantidade (…) podem ser cinco ou mais vezes superiores aos investimentos em um curso onde não há laboratórios e cuja carga horária é bem menor.
 Como as instituições privadas concentram seus estudantes em cursos com esse último perfil, comparar a média dos orçamentos público e privado por estudante, sem precisar a área de conhecimento, falseia totalmente a realidade. Quando a comparação é feita área por área, vemos que a realidade é bem diferente do mito. Os custos de um estudante de graduação em um mesmo curso em instituições públicas e privadas são bastante próximos e, não raramente, maior nas instituições privadas do que nas públicas, em especial quando se  consideram cursos de qualidade equivalente (3).
 Aqui vai outro mito. Há uma afirmação bastante divulgada de que as universidades públicas privilegiam os estudantes economicamente mais favorecidos, em detrimento dos menos favorecidos, portanto, contribuindo para aumentar ainda mais as desigualdades e injustiças do país. Isso é verdade? Vamos ver. A seleção econômica é, infelizmente, um processo plenamente presente no sistema educacional brasileiro, do começo ao fim. Entretanto, no ensino superior, essa seleção ocorre não pelo vínculo institucional do estabelecimento, mas, sim, pelo tipo de curso procurado. E em cada tipo de curso, os estudantes mais favorecidos estão nas instituições privadas, não nas públicas.
Os custos de um estudante de graduação em um mesmo curso em instituições públicas e privadas são bastante próximos e, não raramente, maior nas instituições privadas do que nas públicas, em especial quando se  consideram cursos de qualidade equivalente
 Os estudantes vindos dos estratos mais favorecidos da população estão nos cursos mais procurados, de maior prestígio social e que levam a profissões mais bem remuneradas: medicina é o exemplo mais conhecido. Nos cursos que levam a profissões com menores remunerações e que são menos procurados (como os de formação de professores), estão concentrados os estudantes dos segmentos economicamente mais desfavorecidos: a Pedagogia talvez seja o melhor exemplo. E, como regra, em cada um dos cursos – considerando a área de conhecimento e sua qualidade –, a renda média dos estudantes de uma instituição privada é superior à renda média dos estudantes de uma instituição pública.
 Vamos aos números (4): a renda familiar média dos estudantes de Medicina é cerca de três vezes superior à renda média dos estudantes de Pedagogia, ilustrando bem como ocorre a seleção econômica pelo tipo de curso. Mas a renda média dos estudantes de um mesmo curso nas instituições privadas é até 30% superior à dos estudantes nas instituições públicas. Talvez o mecanismo que explique essa última característica seja o seguinte. Dois estudantes, um mais desfavorecido e outro com maior renda, disputam uma vaga em um determinado curso em uma instituição pública e ambos têm insucesso. Ao mais pobre, resta procurar outra instituição pública, tentar no ano seguinte ou procurar outro curso; o mais favorecido poderá se inscrever em uma instituição privada que ofereça aquele curso desejado e pagar por ele.
Os estudantes vindos dos estratos mais favorecidos da população estão nos cursos mais procurados, de maior prestígio social e que levam a profissões mais bem remuneradas: medicina é o exemplo mais conhecido. Nos cursos que levam a profissões com menores remunerações e que são menos procurados (como os de formação de professores), estão concentrados os estudantes dos segmentos economicamente mais desfavorecidos: a Pedagogia talvez seja o melhor exemplo
Outro mito, ainda, é quanto à existência de vagas ociosas nas instituições privadas de ensino superior, usado para justificar a criação do ProUni (5). Se olharmos os últimos dados estatísticos disponíveis, veremos que, para as 2,67 milhões de vagas oferecidas em cursos presenciais pelo setor privado, houve apenas 1,18 milhão de ingressantes (44% de taxa de aproveitamento (6)). Entretanto, as vagas não ocupadas de forma alguma podem ser consideradas como ociosas, pois não correspondem a salas, professores, bibliotecas, prédios, equipamentos, laboratórios etc. sem ocupação. Ao contrário, as instituições privadas sabem, de antemão, que aquelas vagas oferecidas não serão ocupadas e, se são oferecidas, é apenas por uma estratégia de mercado – oferecer todas as possibilidades aos potenciais clientes, mesmo sabendo que haverá interessados apenas para uma fração delas. Isso não é diferente da estratégia de vendas de um supermercado, que satura totalmente o campo de visão dos potenciais compradores, de tal forma que, qualquer que seja a direção em que olharem, encontrarão um produto à venda. Como as vagas oferecidas, aqueles produtos todos não serão vendidos (portanto, a exposição não é ociosa), mas precisam estar lá.
para as 2,67 milhões de vagas oferecidas em cursos presenciais pelo setor privado, houve apenas 1,18 milhão de ingressantes (44% de taxa de aproveitamento)
 O número de vagas muito além daquelas que serão ocupadas, ao invés de indicar ociosidade, revela o enorme poder que as instituições privadas de ensino têm, pois, ainda que venha a haver pressão do MEC para que maus cursos sejam fechados, há uma enorme margem de manobra que lhes permitirão continuar oferecendo vagas e cursos abundantemente. A sobra de vagas, ao invés de denotar uma ociosidade, mostra, de um lado, o uso delas em uma estratégia tipicamente comercial e, de outro, a permissividade dos órgãos públicos em permitirem a criação de instituições, cursos e vagas sem que haja demanda.
 Há muitos outros mitos relativos à educação no Brasil e desconstruí‑los é necessário. Entretanto, mitos são mitos e, a cada um que descontruímos, outro pode ser criado. Portanto, precisamos ficar permanentemente atentos para evitar que eles cresçam, pois os estragos que podem fazer são muitos e duradouros. E o apoio encontrado por muitas políticas danosas ao país e à maior parte da população depende da crença nesses mitos.

Notas:

2) Alguns argumentos usados neste artigo aparecem, também, no artigo “Educação superior: desconstruindo mitos”, escrito em co-autoria com Lighia B. Horodynski-Matsushigue e publicado na edição 466 do Correio da Cidadania, acessível pelo endereçohttp://www.correiocidadania.com.br/antigo/ed466/pol3.htm (consultado em março/2012).
 3) O artigo “O custo do aluno na universidade”, Jornal da USP, novembro/2010, que pode ser encontrado no endereço http://espaber.uspnet.usp.br/jorusp/?p=12555 (consultado em março/2012), mostra as estimativas do investimento necessário para manter um estudante em um curso de graduação na Universidade de São Paulo em diferentes áreas de conhecimento.
4) Os dados correspondem a informações coletadas pelos questionários que acompanhavam os “provões” e divulgados, em 2004, pelo Inep. Entretanto, como não se estão examinando valores absolutos, mas, sim, relativos, eles devem, com poucas variações, permanecer válidos.
 5) O Programa Universidade para Todos é um programa federal que transfere recursos para instituições privadas de ensino superior que recebem estudantes que preencham certas condições econômicas e escolares.
 6) As instituições federais e estaduais ofereceram 386,9 mil vagas e tiveram 381,1 mil ingressantes, um aproveitamento de quase 99%. Os dados são da Sinopse Estatística da Educação Superior de 2010, Inep/MEC.
 Otaviano Helene, professor no Instituto de Física da USP, foi presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).


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A Política Educacional pertence ao grupo de Políticas Públicas sociais do país


Política Educacional pertence ao grupo de Políticas Públicas sociais  do país. Este instrumento de implementação dos movimentos e referenciais educacionais se faz presente através da Legislação Educacional.
Para que possamos compreender melhor o significado dessa política, se faz necessário saber o que é Política Pública. Essa Política é de responsabilidade do Estado, com base em organismos políticos e entidades da sociedade civil, se estabelece um processo de tomada de decisões que derivam nas normatizações do país, ou seja, nossa Legislação.
As Políticas Públicas envolvem todos os grupos de necessidades da sociedade civil, que são as Políticas Sociais, estasdeterminam o padrão de proteção social implementado pelo Estado, voltadas em princípio, à redistribuição dos benefícios sociais (INEP, 2006, p. 165), dentre eles o direito a educação. Para que este direito seja garantido com qualidade e de forma universal é implementada a Política Educacional.
No decorrer dos anos no Brasil a Política Educacional fora definida de formas diferentes, por ser um elemento de normatização do Estado e que envolve interesses políticos diversos, no entanto, a Política Educacional de um país deve ser guiada pelo povo, respeitando o direito de cada indivíduo e assegurando o bem comum.
Compreende-se, que de fato o exercício de construir uma Política, não trata-se de um trabalho fácil de ser realizado, pois circunda uma nação, seus anseios, objetivos e valores, e estes elementos não podem ser esquecidos por aqueles que assim fazem nascer o molde da educação de um povo.
Trazendo a memória alguns dos documentos que foram elementares a produção das Políticas Educacionais do nosso país, faz-se presente e ainda atual às dificuldades educacionais do Brasil o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova de 1932, marco na definição de prioridades e metas educacionais que necessitavam ser efetivadas. O documento, como o próprio título faz referência, foi o pioneiro e notável instrumento de regulamentação da situação educacional brasileira, não funcionando apenas como um alerta a sociedade, mas também, como inspiração ao surgimento das Leis que regem a nossa educação.
Principal fonte de implementação da educação nacional e das políticas que assim as definem é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que no avanço dos anos foram reformuladas até o modelo atual datado de 1996 que sofreram alterações de acordo com os governos.

As Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB)

  • LEI Nº 4.024, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1961 - Fixa as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
  • LEI Nº 5.692, de 11 de agosto de 1971 - Fixa Diretrizes e Bases para o Ensino de 1º e 2º graus, e dá outras providências.
  • LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996 - Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Referências bibliográficas:
INEP/MEC. Enciclopédia de pedagogia universitária: glossário vol. 2 / Editora-chefe: Marilia Costa Morosoni. – Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006.
http://www.mec.gov.br

http://www.infoescola.com/educacao/politica-educacional/

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Sequestro.Sem.Provas (Troubled Waters) 2006



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62 - Satanás e os seus demônios



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sábado, 7 de setembro de 2013

A História do Brasil precisa ser reescrita?



A História do Brasil precisa ser reescrita?

 
Autor: Mario Guerreiro

Por “reescrita”, é possível entender ao menos duas coisas: (1) reinterpretada, pois a maioria dos historiadores quando não faz uma abordagem do tipo ufanista, faz uma do tipo marxista. (2) Mas também se pode entender uma abordagem distorcedora e falsificadora dos fatos históricos, coisa mais grave ainda.
Alguns poucos jovens historiadores, como Eduardo Bueno e Leandro Narloch, voltarem-se para a tarefa dereescrever a História. Em sua obra: “Guia politicamente incorreto da História do Brasil” (Leya, 2011) Narloch reescreve alguns capítulos numa visão liberal e fiel aos autênticos fatos.
Lendo esses e outros historiadores ficamos sabendo algumas coisas bastante interessantes, como, por exemplo, que a independência do Brasil, que até então teria sido feita em 7 de setembro de 1822 às margens do Ypiranga (SP) – conforme todos os livros de História – na realidade, foi feita nos últimos dias de agosto no Paço Imperial no Rio de  Janeiro.
Foi descoberto um documento oficial em que D.Pedro I declara a independência.
Quanto ao famoso brado varonil “Independência ou Morte!”, este não passou de um gesto simbólico para acalmar paulistas inquietos.
Não houve nenhuma falsificação de documentos, nem mesmo ocultamento de fatos: apenas a mencionada declaração assinada por D.Pedro I permaneceu muitos anos desconhecida, ao passo que o brado do Ypiranga contou com diversas testemunhas oculares.
Menos grave! Coisas como essa não são infrequentes na labuta dos pesquisadores de fontes primárias. Mais grave é o ocultamento intencional ou a distorção proposital dos fatos históricos.
Recebi recentemente de um amigo internauta um e-mail contendo coisas estarrecedoras sobre um importante episódio da História do Brasil. O autor do texto é anônimo, coisa que concorre para aumentar a suspeita de que meu amigo – tendo desconhecimento ou não suspeitando de uma possível falsificação – passou adiante um fake, coisa infelizmente muito freqüente na comunicação via Internet.
No entanto, o autor anônimo revela conhecimento da história ou ao menos ótimo conhecimento do episódio narrado por ele. Não só apresenta fatos dignos de confiança como também riqueza de detalhes na sua narrativa.
Outras coisas narradas são tão insólitas e estarrecedoras que geram inevitavelmente a suspeita de que se trata de uma falsificação muito bem elaborada.
No entanto, não podendo me certificar disso nem do contrário, faço como os antigos céticos gregos: suspendo meu juízo por não dispor de nenhuma boa razão a favor ou contra a fidedignidade da narrativa, reproduzida abaixo em trecho:
“Quem morreu no lugar dele foi um ladrão chamado Isidro Gouveia. A mentira que criou o feriado de 21 de abril é: Tiradentes foi sentenciado à morte e foi enforcado no dia 21 de abril de 1792, no Rio de Janeiro, no local chamado Campo da Lampadosa, que hoje é conhecido como a Praça Tiradentes.
Com a Proclamação da República, precisava ser criada uma nova identidade nacional. Pensou-se em eternizar Marechal Deodoro, mas o escolhido foi Tiradentes. Ele era de Minas Gerais, estado que tinha na época a maior força republicana e era um pólo comercial muito forte. Jogaram ao povo uma imagem de Tiradentes parecida com a de Cristo e era o que bastava: um ‘Cristo da Multidão’.”

Que dizer diante disso? É muito duro e decepcionante ver um grande herói nacional transformado em engenhosa farsa.
Supondo que seja uma falsificação, só podemos lamentar que o autor da mesma tenha assumido ares de historiador, quando na realidade é um excelente ficcionista do gênero romance histórico – criado por Sir Walter Scott no século XIX – pois sua estória (storyse non è vera, è molto ben’ trovata.
Mas, supondo que seja digno de confiança como relato histórico, só podemos aplaudir essas grandes desmitificação e desmistificação. E temos mais um exemplo que reforça nossa suspeita de que a História do Brasil precisa urgentemente ser toda reescrita.
Como na política, estamos fartos de ser engabelados por habilidosos homens na arte da patifaria!

http://www.imil.org.br/artigos/pta-histria-brasil-precisa-ser-reescrita/

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sexta-feira, 6 de setembro de 2013



Papillon, 1973)
cartaz de Papillon
• Direção: Franklin J. Schaffner
• Roteiro: Henri Charrière (livro)Dalton Trumbo (roteiro)Lorenzo Semple Jr. (roteiro)
• Gênero: Aventura/Biografia/Drama
• Origem: Estados Unidos
• Duração: 150 minutos
• Tipo: Longa-metragem


• Sinopse: A Ilha do Diabo é uma prisão impossível de se escapar, onde diversas barbaridades acontecem. Henri 'Papillon' Charriere planeja ser o primeiro a conseguir escapar desse inferno, mas Louis Dega exita em seguir o plano do amigo.

• Palavras-chave: corrupçãoprisãotraição
Elenco


• Steve McQueen (I)  Henri 'Papillon' Charriere
• Dustin Hoffman  Louis Dega
• Victor JoryChefe Índio
• Don GordonJulot
• Anthony ZerbeToussaint
• Robert DemanMaturette
• Woodrow ParfreyClusiot
• Bill MumyLariot
• George Coulouris  Dr. Chatal
• William SmithersWarden Barrot
• Val Avery  Pascal
traller aquhttp://www.youtube.com/watch?v=Gv64LEvqK6g


Os Suspeitos

Os Suspeitos


Sinopse e detalhes


Após uma explosão no cais, a polícia contabiliza 27 corpos e duas testemunhas: um húngaro em estado crítico e um conhecido ladrão deficiente físico, que saiu completamente ileso. Quando os dois dão seus depoimentos, fica clara a participação de Keyser Soze, húngaro misterioso e impiedoso que foi o mentor de um golpe contra um grupo de traficantes de drogas da Argentina. Mas quem é esse homem?

O JURÍ

O Júri

Sinopse e detalhes


Após considerar que uma grande empresa é a culpada pela morte de seu marido, uma viúva decide entrar com um processo na justiça, pedindo uma indenização milionária. Para defendê-la ela contrata o advogado Wendell Fohr (Dustin Hoffman). Porém Fohr precisará enfrentar Rankin Fitch (Gene Hackman), um especialista em selecionar os jurados de forma a garantir de antemão sua vitória no julgamento. Porém o que Fohr e Fitch não contavam é que um dos jurados, Nicholas Easter (John Cusack), tem seus planos para manipular o júri. E, com o apoio de Marlee (Rachel Weisz), passa a chantagear a dupla avisando que o veredicto desejado sairá bastante caro. traller aqui

UM CRIME DE MESTRE

Um Crime de Mestre

Sinopse e detalhes


Willy Beachum (Ryan Gosling) é um jovem e ambicioso promotor público, que está no melhor momento de sua vida profissional. Ele tem 97% de vitória nos casos em que atuou e está prestes a assumir um cargo na famosa agência Wooton Sims. Porém, antes de deixar o cargo de promotor ele tem um último desafio pela frente: Ted Crawford (Anthony Hopkins). Após descobrir que sua esposa o estava traindo, Ted a matou com um tiro na cabeça. Parecia um caso simples, já que era um crime premeditado e com uma confissão clara, mas Ted cria um labirinto complexo em torno do caso de forma a tentar sua absolvição. traller aqui

Elenco: Samuel L. Jackson, Ed Harris, Eva Mendes, Keke Palmer, Luis Guzmán, Christa Campbell, Ritchie Montgomery, Robert Forster, Peter Franzén.
Direção: Renny Harlin
Gênero: Policial
Duração: 90 min.
Distribuidora: Paris Filmes
Estreia: 02 de Novembro de 2008
Sinopse: Um ex-policial, especialista em limpar cenas de crimes em Los Angeles, cai em uma cilada: ao limpar um crime que jamais foi denunciado à polícia, ele se torna cúmplice de um assassinato. trailler aqui



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REAGINDO A OLAVO DE CARVALHO #01