sexta-feira, 11 de abril de 2014

Veja aqui um capítulo do livro História da Educação Brasileira



 O Fragmento abaixo faz parte do livro História da Educação Brasileira (Cortez, 272 págs., R$ 36), do filósofo Paulo Ghiraldelli. Para conferir a entrevista exclusiva com o autor, publicada no mês de março na revista Educação, clique aqui .

As Teorias Pedagógico-didáticas no Brasil entre os Séculos XX e o XXI - Uma Observação Pessoal

No final da década de 1990, nossos professores poderiam ser apresentados como guiando sua prática por meio da observação de cinco tendências pedagógico-didáticas. Tais tendências se materializavam em propostas pedagógico-didáticas segundo as reflexões de Herbart, Dewey e Paulo Freire, universalmente conhecidas. Acrescentava-se a elas outras duas tendências, circunscritas ao trabalho em nosso país: os passos produzidos por Dermeval Saviani e os passos por mim apresentados.

O quadro comparativo a seguir se apresenta em forma de passos , segundo os quais aconteceria o processo de ensino-aprendizagem de acordo com a inspiração da filosofia da educação de seus autores.



1) O processo de ensino-aprendizagem, para Herbart, começa com a preparação . Consiste na atividade que o professor desenvolve na medida em que recorda ao aluno o assunto anteriormente ensinado ou algo que o aluno já sabe: trata-se de lembrar ao aluno a matéria anteriormente dada. Dewey, por sua vez , não vê necessidade de um tal procedimento, pois acredita que o processo de ensino-aprendizagem tem início quando, pela atividade dos estudantes, eles defrontam com dificuldades e problemas, tendo então o interesse aguçado mais para determinadas coisas do que para outras. Cabe ao professor, então, partir do interesse demonstrado pelos alunos. Paulo Freire vê o processo de ensino-aprendizagem se iniciando em um momento especial, quando o educador está vivendo efetivamente na comunidade dos educandos, observando suas vidas e participando de seus apuros; quando ele adquire as vivências históricas e psíquicas da comunidade - pesquisando sobre a comunidade, deixando de ser educador para ser educador-educando. Saviani, por sua vez, acredita que o primeiro passo da relação ensino-aprendizagem é a prática social . Por tal termo, entende as relações de convivência entre os que serão professores e alunos, e que se encontrarão em um determinado lugar comum, mas que, basicamente, são agentes sociais diferenciados e se posicionam de modo diferente perante o mundo. No entanto, diz ele, a compreensão dessa prática social é hierarquicamente diferente: o professor possui sobre ela uma compreensão que é uma síntese precária do mundo, enquanto os alunos possuem uma compreensão de caráter sincrético.

2) A teoria herbartiana diz que, após a preparação, o professor já pode fazer a apresentação do novo assunto aos alunos - os conceitos morais, históricos e científicos que serão a matéria do processo de ensino-aprendizagem são o carro-chefe do processo mental, e guiam os interesses dos alunos. A teoria deweyana, ao contrário, acredita que o carro-chefe da movimentação psicológica são os interesses e que estes são despertados pelo encontro com dificuldades e com a delimitação de problemas. Assim, para Dewey, da atividade segue-se a enumeração e a eleição de problemas . Paulo Freire acredita na mesma coisa que Dewey, mas acha que os problemas não são tão motivantes quanto os temas geradores de discussão - as palavras-chaves colhidas no seio da comunidade de educandos e que podem despertar a atenção destes na medida em que fazem parte de suas atividades vitais. Saviani, por sua vez, vê o segundo passo sob o rótulo de problematização , que na sua concepção significa detectar quais as questões que precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em conseqüência, ver qual conhecimento é necessário dominar.

3) Herbart acredita que uma vez que o novo assunto foi introduzido, isto é, uma vez que novas idéias e conceitos morais, históricos e científicos estão postos, eles serão assimilados pelos alunos na medida em que estes puderem ser induzidos a uma associação com as idéias e conceitos já sabidos. Dewey, por sua vez, nessa fase do processo de ensino-aprendizagem, está preocupado em ajudar os alunos na atividade de formulação de hipóteses ou caminhos heurísticos para enfrentar os problemas admitidos na fase anterior. Mas ele não pode ainda fazer isso, lhe faltam dados, e os dados devem ser coletados pelo professor e pelos alunos: a coleta de dados é feita de um modo amplo, usando todos os recursos disponíveis. Paulo Freire, então, na medida em que já trabalhou os temas geradores, começa a problematizá-los: a problematização de Paulo Freire implica no desenvolvimento de uma atividade de diálogo horizontal entre educador-educando e educando-educador de modo que os ternas geradores possam ser entendidos corno problemas - mas problema, neste caso, quer dizer problema político . A problematização ocorre se o tema gerador é visto nas suas relações com o poder, com a perversidade das instituições, com a demagogia das elites etc. Saviani, que pensa nos conhecimentos necessários para enfrentar os problemas da prática social, quer, agora, a instrumentalização . Isto, segundo ele, não é equipar o aluno de técnicas, mas fazer com que as camadas populares venham a deter as ferramentas culturais necessárias à luta social que travam dioturnamente para se libertarem da exploração em que estariam vivendo.

4) Nesta fase, a teoria herbartiana acredita que o aluno já aprendeu o novo por associação com o velho, mas que agora ele precisa sair do caso particular exposto e traçar generalizações , abstrações, leis a respeito dos conceitos. Ele precisa, agora, de definições. O professor, é claro, pode insistir para que o aluno faça inferências e chegue então a adotar leis, na moral e na ciência. A teoria deweyana, nessa fase, quer alimentar e formular hipóteses ou caminhos eurísticos através dos dados colhidos na fase anterior. Sendo assim, a atividade do professor e do estudante, agora, é a de buscar interpretar o que veio das bibliotecas e outros meios, inclusive o que veio da própria memória, os dados capazes de dar uma arquitetura mais empírica às hipóteses ou tirar uma melhor razoabilidade para os caminhos heurísticos. Na teoria freireana, este é o momento em que educador-educando e educando-educador, ao traçarem as relações entre suas vidas e o poder, através da problematização dos temas geradores, chegam a perceber o que acontece com eles enquanto seres sociais e políticos, e então chegam à conscientização, passam a ter consciência de suas condições na pólis . Saviani usa neste passo o termo catarse , que para ele é o momento em que as bases sociais, políticas e econômicas, ou seja, as estruturas da vida social, são elaboradas e incorporadas como superestruturas, ou seja, como conjunto articulado de noções dos mais diversos tipos nas consciências dos alunos. Isto é, tratar-se-ia do momento em que os instrumentos culturais seriam transformados em elementos ativos de transformação social.

5) Nessa última fase, na teoria herbartiana, o aluno deve ser posto na condição de aplicar as leis, abstrações e generalizações a casos diferentes, ainda inéditos na situação particular, sua, de ensino-aprendizagem. Para tal o aluno faz exercícios, resolve problemas, responde questões expondo definições etc. Na última fase, na teoria deweyana, opta-se por uma ou duas hipóteses
em detrimento de outras na medida em que há confirmação destas por processos experimentais . Tem-se então uma tese. Ou então, opta-se por uma heurística e, assim, por uma conclusão, na medida em que a plausibilidade das outras formulações heurísticas caiu por terra frente às exigências de coerência lógica etc. O aluno, então, está apto a usar todo esse processo (os cinco passos) diante de qualquer outra situação. O passo final na teoria freireana é a tentativa de solução do problema apontado desde o tema gerador através da ação política, que pode inclusive ter desdobramentos práticos de ação político-partidária . O último passo de Saviani é a prática social, só que agora, segundo ele, os alunos a entenderiam não mais como sincrética, mas ascenderiam a um nível sintético, ao nível do professor que, por sua vez, também melhoraria sua compreensão inicial.

Em meados da década de 1990, sem acreditar que tais teorias se excluem, e sem supor que uma supera a outra, elaborei passos diferentes, que entendia mais condizentes com o que os professores atuais mais jovens, em várias partes do mundo, estavam seguindo. Para tal, consegui inspiração nos trabalhos de filósofos estadunidenses Richard Rorty e Donald Davidson, trazendo-os para o âmbito do que eu mesmo fazia em sala de aula.

Eis minha elaboração dos passos pedagógicos que acredito que são mais eficazes.

1) Passo 1: narrativa. Não vejo o processo de aprendizagem se iniciando senão quando os problemas já estão apresentados ou re presentados - por meio de narrativas. Não há problema que venha puro, bruto, para o aluno. O aluno já recebe (ou já vive) o problema enquanto problema. Ou seja, ele vê um filme, lê um livro, escuta um colega ou sua mãe, lê um jornal, ouve o rádio ou a
televisão, consulta a Internet, participa da conversa de adultos e de seus pares, enfrenta o sermão do padre ou pastor, houve conselhos médicos etc. Ele tem ao seu redor problemas que lhe são problemas na medida em que assim apareceram nas narrativas que lhe chegam, e que é sua vida cultural. As narrativas que preenchem sua vida cultural são narrativas que trazem problemas . Eis aí o único e primeiro passo do processo de ensino. Sem narrativas não há início nenhum de processo de ensino-aprendizagem. E as narrativas só são interessantes se trazem um problema. Quem daria atenção a uma narrativa se ela não lhe inserisse um problema? Algo que torne o leitor curioso? Não creio que exista assunto que precise ser problematizado porque veio de uma maneira não problematizada. Se vamos ao cinema, e ganhamos uma narrativa, temos
uma narrativa que já é um problema posto pelo diretor do filme ou pelo escritor ou criador. A maioria dos outros passos pedagógicos, dos autores citados, pressupõe que há algo que chega aos alunos exteriormente a alguma forma de narrativa, e que precisa ser, a posteriori , problematizado ou ensinado etc. Não! Os problemas já aparecem mediatizados, e por isso eles estão inseridos em uma narrativa qualquer. Nada chega aos alunos que já não esteja mediatizado.
E nada lhes chega pelo trabalho ou prática social ou vivência. Tudo lhes chega por narrativas, deles mesmos ou de outros.

2) Passo 2: comparação de narrativas. O papel do professor é escolher, junto com os alunos, as narrativas mais interessantes, mais propícias do e ao momento. Tal escola pode ser contingente ou pode ser feita de maneira planejada, conforme o ambiente escolar que se está, conforme o nível e a idade dos alunos e, enfim, conforme um grau mais ou menos aberto de objetivos de ensino a serem atingidos, previamente pensados pelo professor. Uma narrativa escolhida pode ser um texto banal, por exemplo, um horóscopo que um aluno traz e que insiste que está guiando sua vida; ou um filme que o professor sugere a partir de um determinado momento da vida dos alunos; ou a bula de um remédio que a televisão informa que está sendo retirado do mercado por causar algum dano ou, enfim, a foto retirada de um site que mostra uma montagem estranha, que nos faz pensar duas coisas opostas ao mesmo tempo; ou uma música que vinha sendo apresentada sem que ganhasse atenção alguma e que começa, agora, a incomodar (por exemplo, durante o início do contraataque norte-americano ao terrorismo, a música de John Lennon, Imagine , foi "desaconselhada" por algumas autoridades a tocar nas rádios nos Estados
Unidos). Após a escolha, a atividade então passa a ser conjunta, entre alunos e professor. Eles iniciam o trabalho de ver o quanto aquela narrativa, nos problemas que ela apresenta como centrais, no seu âmago ou na sua periferia, se articulam ou não com o romance que é a vida de cada um, a história ou a narrativa que está sendo escrita, gravada em algum lugar (no corpo ou na memória) de cada um. Isso vale não só para os alunos, mas também para o professor. Essa articulação é um ponto chave, e exige do professor sensibilidade, cultura filosófica, social e histórica. Mas, antes de tudo, exige dele "pé no chão". Menos teoria e mais abertura para a articulação direta entre o romance que é a vida de cada aluno e a narrativa escolhida - eis aí a chave do sucesso didático nesse passo.

3) Passo 3: esboço de nova narrativa. O terceiro passo implica na continuidade da discussão da articulação entre as narrativas dos alunos e a narrativa mostrada inicialmente. Aqui é a fase do esboço de novas narrativas (o que só vai se concretizar no quarto passo). Aqui o professor pode introduzir narrativas que talvez não ocorram aos alunos, como as da sociologia, psicologia,
medicina, literatura etc. É importante que o aluno perceba que essas narrativas (ciência, ficção, história etc.) são narrativas sobre as duas narrativas anteriores, a dele e a apresentada. Estas tais narrativas, de alguma maneira, emitem um parecer, um juízo, uma explicação, uma redação, um efeito estético, moral ou intelectual sobre a articulação feita entre a narrativa pessoal e a apresentada. Mas é preciso que o aluno saiba que cada nova narrativa - da ciência, da ficção e da história - não tem o direito de se julgar mais verdadeira que a outra , nem que as antecessoras. Elas não podem querer, nem direta nem subliminarmente, se equilibrarem em uma hierarquia epistemológica. Afinal, que narrativa poderia se achar no direito de julgar - se dizendo a única verdadeira - a articulação entre uma história trazida para a sala e o romance pessoal? (Em geral, nesse momento dos meus passos pedagógicos, quando eu os exponho a grupos de professores, muitos professores se apavoram e se desesperam, pois descobrem que a narrativa que têm em mãos como sendo a verdade, como sendo aquela que explica todas as outras narrativas é, também ela, uma narrativa a mais, cuja crença ele nem sempre adquiriu de um modo diferente do que adquiriu outras crenças. Este é um passo importante que, em todos os outros métodos, não existe, e derruba qualquer tipo de dogma).

4) Quarto passo: nova narrativa. Este passo, agora, é importantíssimo: trata-se da construção de novas narrativas através de textos teóricos, contos, sites , filmes, fitas, CDs, programas, fotos, desenhos, peça escrita ou representada, mímica, conto oral ou similar etc. O que importa aqui é que o aluno possa ir além da articulação entre seus problemas e os problemas da narrativa
mostrada inicialmente, gerando algo que é novo . Este elemento novo pode ou não incorporar as narrativas próprias do terceiro passo - ciência, ficção e história. Trata-se de um produto da própria capacidade intelectual do aluno - é a sua narrativa. Vai apresentar os seus valores e objetivos e, enfim, o seu senso estético e, principalmente, do seu gosto em optar por um tipo de finalidade
e por um tipo de meio para a construção na nova narrativa. Só um professor com sensibilidade pode, então, se envolver de peito aberto com esse passo crucial. Quaisquer reservas e pré-julgamentos, nesta fase, e todo o processo pedagógico-didático, irá cair por terra.

5) Passo 5: intervenção. Se o aluno conseguiu dar o passo 4, naturalmente já está em meio ao passo 5, pois este nada mais é que a divulgação, entre seus pares e, talvez, para além deles, de sua nova narrativa como elemento que pode provocar modificações em outros. Modificações de suas conversas e modos de pensamento no campo da cultura, da política e da vida social. A escola e o professor devem, aqui, incentivar a divulgação do material produzido. Pode haver aí um novo romance , o romance que traz como personagem da vida nacional o próprio estudante (este livro foi escrito assim: iniciou-se com a vida em família, passou pela minha vida e se fez um novo texto, que não é nem o que a minha família me contou nem o que eu havia lido e ouvido na academia a respeito de educação, e nem exclusivamente a minha experiência pessoal
como professor).

O que é importante perceber - e aí está a habilidade e a cultura necessárias para ser professor - que tais passos se acomodam a qualquer assunto . O termo "narrativa", que empreguei aqui, serve para qualquer assunto. Desde o início isso deve ter ficado claro. O que deve ficar claro, também, é que não há espaço, nos meus passos, para a idéia de "catarse" (Saviani) ou de "conscientização" (Paulo Freire). Tais idéias pressupõem ou que se passe por uma purificação ou que se passe por uma tomada de consciência. Isso implica, nas filosofias de Saviani e Paulo Freire, que a narrativa do ponto de chegada, o conhecimento a que se chega para se poder intervir ou na prática social ou na lida política, seja, de fato, o conhecimento da Realidade Como Ela É. Esse tipo de realismo filosófico está abolido nos meus passos. Meu ponto de chegada é uma narrativa que faz sentido , que me é útil para objetivos que abram portas para a ampliação da democracia. Mas não tenho nenhum motivo para me jactar de estar de posse da realidade como ela é após ter passado por um processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, meus passos não estão comprometidos com o vanguardismo do marxismo (em Saviani ou em Paulo Freire). Pois eu não tenho a Realidade nas mãos. O que tenho é um discurso em formas diversas (que é real, mas com "r" e não com "R"), o qual eu terei de usar com habilidade para convencer os outros do que quero, do que acho que é melhor etc. 
 
 http://revistaeducacao.uol.com.br/textos/noticias/artigo233813-1.asp


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quinta-feira, 10 de abril de 2014

O que o amor não é. Palestrante – Joana Fileto - Piracicaba Meditação (opcional) das 18h00 às 18h30



13/04/2014 (18:30 - 19:30)
O que o amor não é


O que o amor  não é.
    Palestrante – Joana Fileto - Piracicaba
Meditação (opcional) das 18h00 às 18h30


http://www.brahmakumaris.org/brazil/agenda/bk_event_view?event_id=103207

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Pobreza não é desculpa, para não se buscar o conhecimento, e falta de es...



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Hoje é dia de jejum de Ekadasi Caitra-sukla ou Kamada Ekadasi. 10/04/2014



Caitra-sukla ou Kamada Ekadasi


Decimo ekadasi do ano Lunar.
Srila Suta Goswami disse: "ó sábios, permitam que eu ofereça minhas humildes e respeitosas reverências ao Supremo Senhor HariBhagavan Sri Krishna, o filho de Devaki e Vasudeva, por cuja misericórdia posso descrever o dia de jejum que remove todos tipos de pecados. Foi para o devotado Yudhishthira que o Senhor Krishna glorificou os vinte e quatro Ekadashis primários, que destroem pecado, e agora vou recontar uma dessas narrativas para vós. Grandes sábios eruditos selecionaram estas vinte e quatro narrativas dos dezoito Puranas, pois são realmente sublimes.

Yudhishthira Maharaja disse: "ó Senhor Krishna, ó Vasudevapor favor aceite minhas humildes reverências. Por favor descreva para mim o Ekadashi que ocorre durante a parte iluminada do mês de Chaitra (mar/abr). Qual é seu nome e quais são suas glórias?"

O Senhor Sri Krishna respondeu: "ó Yudhishthirapor favor ouça-Me atentamente enquanto relato a antiga história deste sagrado Ekadashi, uma história que Vasishtha Muni certa vez relatou para o Rei Dilipa, o bisavô do Senhor Ramachandra.

O Rei Dilipa perguntou ao grande sábio Vasishtha: "ó brahmana sábio, desejo ouvir sobre o Ekadashi que vem durante a parte iluminada do mês de CaitraPor favor descreva-o para mim."

Vasishtha Muni respondeu: "ó rei, tua indagação é gloriosa. De bom grado contarei o que desejas saber. O Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara de Caitra é chamado KamadaEkadashi. Ele consome todos pecados, assim como um incêndio florestal consome um suprimento de lenha seca. É muito purificante, e confere o mais alto mérito a quem o observa fielmente. ó rei, agora ouça uma antiga história, que é tão meritória que remove todos nossos pecados simplesmente por ser ouvida.

Uma vez, há muito tempo atrás, existia uma cidade-estado chamada Ratnapura, que era decorada por ouro e jóias e na qual serpentes de afiadas presas desfrutavam da intoxicação. O ReiPundarika era o governante deste mais belo reino, que contava com muitos GandharvasKinnaras, e Apsaras entre seus cidadãos.

Entre os Gandharvas havia Lalita e sua esposa Lalitã, que era uma dançarina especialmente maravilhosa. Estes dois tinham intensa atração um pelo outro, e seu lar era cheio de grande riqueza e finos alimentos. Lalitã amava seu marido muito, e por sua vez ele também constantemente pensava nela em seu coração.

Uma vez, na corte do Rei Pundarika, muitos Gandharvas estavam dançando e Lalita estava cantando sozinho, sem sua esposa. Não pode evitar de pensar nela enquanto cantava, e por essa distração perdeu-se na métrica e melodia da canção. De fato, Lalita cantou indevidamente o final de sua canção, e uma das serpentes invejosas que estava presente na corte do rei queixou-se ao rei que Lalita estava absorto em pensar na sua esposa em vez de no seu soberano. O rei ficou furioso ao ouvir isso, e seus olhos ficaram vermelhos de raiva. De repente ele berrou: "ó tolo valete, porque estavas pensando luxuriosamente numa mulher em vez de pensar reverentemente em teu rei enquanto realizavas teus deveres reais, eu te amaldiçôo imediatamente a virares um canibal!"

ó rei, Lalita imediatamente virou um temível canibal, um grande demônio comedor de gente, cuja aparência aterrorizava todo mundo. Seus braços tinham oito milhas de comprimento, sua boca era grande como uma enorme caverna, seus olhos eram imponentes como o sol e a lua, suas narinas assemelhavam-se a enormes fossos na terra, seu pescoço era uma verdadeira montanha, seus quadris tinham quatro milhas de largura, e seu corpo gigantesco media sessenta e quatro milhas de altura. Assim o pobre Lalita, o amoroso cantor Gandharva, teve que sofrer a reação de sua ofensa contra o Rei Pundarika.

Vendo seu marido sofrendo como um horrível canibal, Lalitã foi tomada de tristeza. Pensava: "Agora que meu querido marido está sofrendo os efeitos da maldição do rei, que será de mim?Que devo fazer? Para onde devo ir? Desse modo Lalitã lamentava dia e noite. Em vez de gozar da vida como uma esposa de Gandharva, ela tinha que vagar por toda selva densa com seu monstruoso marido, que caíra completamente sob o encanto da maldição do rei e estava inteiramente ocupado em terríveis atividades pecaminosas. Ele perambulava vacilante pelas regiöesinóspitas, um ex-semideus Gandharva belo, agora reduzido a um comportamento fantasmagórico de comedor de gente. Totalmente transtornada ao ver seu querido marido sofrer tanto em sua horrorosa condição, Lalitã começou a chorar enquanto seguia sua louca jornada.

Por boa fortuna, entretanto, Lalitã em certo dia encontrou o sábio Shringi. Estava sentado num pico da famosa Colina Vindhyacala. Aproximando-se dele, imediatamente ela ofereceu ao asceta suas respeitosas reverências. O sábio notou-a curvando-se diante dele e disse: "ó mais bela, quem és? De quem és filha, e porque vieste até aqui? Por favor conta-me tudo de verdade."

Lalitã respondeu: "ó grande sábio, sou filha do grande Gandharva Viradhanva, e meu nome é Lalitã. Vago pelas florestas e planícies com meu querido marido, que o Rei Pundarika amaldiçôoua se tornar um demônio comedor de gente. ó brahmana, estou grandemente aflita por ver sua forma feroz e atividades terrívelmente pecaminosas. ó mestre, por favor conta-me como poderei realizar algum ato de expiação em prol de meu marido. Que ato piedoso poderei fazer para libertá-lo de sua forma demoníaca, ó melhor dos brahmanas?"

O sábio respondeu: "ó donzela celestial, existe um Ekadashi chamado Kamada que ocorre na quinzena luminosa do mês de Caitra. Está chegando em breve. Se observares este jejum deEkadashi de acordo com suas regras e regulaçöes e deres o mérito que assim acumulares a teu marido, ele será liberto da maldição de imediato." Lalitã ficou muito contente ao ouvir estas palavras do sábio.

Lalitã observou fielmente o jejum de Kamada Ekadashi segundo as instruçöes do sábio Shringi, e no Dvadashi el lo cantor celestial adornado com muitos ornamentos lindos. Agora, com sua esposa Lalitã, ele podia desfrutar de mais opulência que antes. Tudo isso se dera pelo poder e glória do Kamada EkadashiAfinal o casal Gandharva embarcou num aeroplano celestial e ascendeu ao céu."

O Senhor Sri Krishna continuou: "ó Yudhishthira, melhor dos reis, quem quer que ouça esta maravilhosa narrativa deve certamente observar o sagrado Kamada Ekadashi ao melhor de sua capacidade, por conceder mérito tão grande ao devoto fiel. Portanto descrevi suas glórias para ti em benefício de toda humanidade. Não há Ekadashi melhor que Kamada Ekadashi. Ele pode erradicar até mesmo o pecado de matar um brahmana, e também nulifica maldiçöes demoníacas e limpa a consciência. Em todos três mundos, entre as entidades móveis e imóveis, não existe dia melhor."

Assim termina a narrativa das glórias de Caitra-sukla Ekadasi, ou Kamada Ekadasi, conforme aparece no Varaha Purana.


Para fazer jejum na pratica procure um endereço perto de você na nossa Agenda

Para saber tudo sobre Jejum ou ekadasi clique nos links abaixo:
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http://radioharekrishna.com/Caitra-sukla_Kamada_Ekadasi_jejum_de_Ekadasi.html

Quebra de jejum região de campinas e Jundiaí.
Dvadasi dia 11
Romper entre 08:01 - 10:12 
(Hora real, no de verano)


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quarta-feira, 9 de abril de 2014

A FALCATRUA DA PETROBRÁS EXPLICADA DIDATICAMENTE



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A FALCATRUA DA PETROBRÁS EXPLICADA DIDATICAMENTE



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terça-feira, 8 de abril de 2014

Educação e Simbolismo em Tokien



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Socialistas recebem aula de Capitalismo



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Rama Navami é o nome do festival que celebra o nascimento do Senhor Rama, Avatar da Era de Treta (Treta Yuga). 08/04/2014


Sri Rama Navami Ki Jay !!!


Sri Rama Navami é uma encarnação poderosa da Suprema Personalidade de Deus como um rei ideal. Ele apareceu em Treta-yuga, mais de dois milhões de anos atrás. Sob a ordem do Seu pai, Maharaja Dasharatha, o Senhor Ramachandra morou na floresta de Dandakaranya durante quatorze anos, junto com Sua esposa, Sita Devi, e Seu irmão mais jovem, Lakshmana. Depois que o poderoso demônio Ravana seqüestrou Sua esposa, o Senhor Ramachandra, com a ajuda do Seu fiel servo Hanuman, retornou e matou Ravana juntamente com os exércitos de Ravana. A história dos passatempos do Senhor Ramachandra é recontada pelo sábio Valmiki no Seu Ramayana. (Também veja Srimad-Bhagavatam 1.3.22, 2.7.23-25, 5.19.1-8 e Canto Nove, capítulos 10 e 11).
Aprecie um slide com fotos do Senhor Ramachandra com um bhajan de fundo musical acessando:
Ayuno hasta la puesta del sol)


Rama Navami é o nome do festival que celebra o nascimento do Senhor Rama, Avatar da Era de Treta (Treta Yuga).

“A história de Rama (Ramayana), riacho de doçura sagrada, tem sido para milhões de homens, mulheres e crianças, por muitos séculos, a fonte perene de consolo durante a tristeza, vitalidade quando afetados pela vacilação, iluminação enquanto confundidos, inspiração em momentos de desânimo e guia enquanto presos em dilemas. É um drama intensamente humano onde Deus representa como homem e reúne em torno dEle, no vasto palco do mundo, o perfeito e o imperfeito, o ser humano e o sub-humano, a besta e o demônio, para conferir a nós, por preceito e exemplo, a benção da Suprema Sabedoria. É uma história que toca com seus dedos suaves nas cordas do coração do homem, evocando ágeis e límpidas respostas de emoção, compaixão, exultação, adoração, êxtase e rendição, transformando-nos do animal e do humano, no Divino que é o nosso verdadeiro Ser.”

(Kasturi – Ramakatha Rasavahini I)

Os ensinamentos a seguir são provenientes de Discursos de Sri Sathya Sai Baba:
A história de Rama retrata um ser repleto de doçura e compaixão.
Esta historia é o caminho real do progresso humano e de uma vida exemplar. O Princípio de Rama é uma combinação do Divino no humano e do humano no Divino. A inspiradora história de Rama apresenta o código ético tríplice relacionado com o indivíduo, a família e a sociedade. Se a sociedade deve progredir devidamente, a família deve ser feliz, harmoniosa e unida. Para a unidade na família, os indivíduos que a compõem devem ter um espírito de sacrifício. A história de Rama exemplifica os códigos éticos que governam o indivíduo, a família e a sociedade.
Rama Navami – 28/03/1996
Ele se contrapunha às palavras ásperas dos outros com sua serenidade, paciência, doçura e sorriso.
Rama é o supremo exemplo de como as pessoas devem se conduzir no mundo, como um país deve ser governado, como a integridade e a moral dos seres humanos devem ser protegidas. As ações baseadas nos altos princípios, as virtudes ideais e os pensamentos sagrados são os fundamentos básicos do caráter. Rama é a própria encarnação destes três atributos. Isto quer dizer que todo e cada ser humano deve cultivar pensamentos sagrados, ações corretas e boas qualidades. Rama demonstrou por meio de suas palavras, pensamentos e ações, como uma vida assim pode ser vivida. Rama agiu de acordo com o mandamento antigo: “Falem a verdade. Pratiquem a retidão” (Verso em Sânscrito). Evitando as palavras ásperas, Rama agradava a todos com a sua linguagem afável. Ele se contrapunha às palavras ásperas dos outros com sua serenidade, paciência, doçura e sorriso. Rama nunca se intrometeu nos assuntos dos outros, nunca prestou atenção às faltas dos outros, nunca ridicularizou os outros e jamais causou sofrimento aos demais pela maneira como lhes falava.
É importante para cada um seguir o exemplo dado por Rama, cultivando as Suas muitas qualidades nobres e praticando ações corretas. As pessoas deveriam nutrir pensamentos sagrados.
O indivíduo não deveria jamais faltar à palavra dada
O homem é uma imagem do Divino. O senhor declarou na Gita: “Meu Espírito é o Espírito que reside no interior de todos os seres.” Deus é o residente interno de todos os seres humanos. Hoje, na busca de poder, os homens estão dispostos a cometer qualquer tipo de crime e de infligir qualquer tipo de dano aos outros para alcançar seus objetivos. Rama, pelo contrário, abandonou o seu reino e, para honrar o juramento feito pelo seu pai, escolheu enfrentar as provações da vida na floresta, como em um exílio. Ele demonstrou ao mundo que o indivíduo jamais deveria deixar de cumprir a palavra dada. Rama abandonou o trono e tornou-se um habitante da floresta. Na vida, não são as dificuldades e as calamidades que são importantes. A suprema importância da verdade foi o que Rama quis pregar ao mundo. O indivíduo não deveria jamais faltar à palavra dada, mesmo que isto lhe custasse a própria vida.
Enquanto o indivíduo permanecer egocêntrico, não poderá entender o Divino.(...)
Hoje as pessoas celebram o aniversário de Rama como um festival, porém não praticam os ideais de Rama. Instalem os ideais de Rama em seus corações. Sem isto não faz sentido celebrar o aniversário de Rama. Vocês devem seguir o exemplo de uma pessoa nobre e ideal. Este é o sentido correto de devoção.
Rama Navami – 09/04/1995
O autor do Ramayana é chamado Prachetas. Como ele obteve este nome?
Prachetas é o nome do Deus da Chuva, Varuna. Ratnakara era o nome original do poeta. Depois de ter sido iniciado, ele começou a meditar no nome do Senhor e perdeu completamente toda a consciência física. Um formigueiro cresceu sobre o seu corpo. O seu corpo não era visível do lado de fora. Neste ponto, Varuna provocou uma chuva torrencial. Essa chuva abundante lavou o formigueiro, revelando assim o sábio. Como Prachetas (Varuna) foi o responsável por fazer aparecer o sábio, ele recebeu o nome de Prachetas (o descendente de Prachetas). Ele também recebeu o nome de Valmiki porque surgiu do Valmika, um formigueiro. Prachetas tornou-se o compositor sagrado e imortal do épico Ramayana que ele deu ao mundo como uma fonte perene de inspiração para a humanidade.(...)
As verdades apresentadas no Ramayana são relevantes para toda a humanidade.
Rama representa o estado exaltado do coração humano. Rama é o tesouro da compaixão. Onde podem vocês encontrar tal verdade, compaixão e graça? Todos os pensamentos nascem no coração e levam a ações. Assim sendo, o coração é a fonte de todos os pensamentos, palavras e ações. Qual deveria ser a condição do coração? Ele deveria estar repleto de compaixão.
Hoje o demônio se instalou no coração.
O demônio no coração é o responsável por todas as más ações e pela ausência da compaixão. Se os homens hoje sofrem de inquietação e falta de paz, suas próprias ações são as responsáveis por este estado. Nenhum Guru ou outra pessoa qualquer deve ser responsabilizada por isto. Tampouco podem as mudanças nos anos ser as culpadas. O ano não é responsável pela sua felicidade ou miséria. Tão só vocês são os responsáveis pela sua condição e pelas suas experiências. Purifiquem seus pensamentos. Entendam que vocês são humanos e que o Divino está no humano. O homem tem a opção de seguir o caminho externo (objetos mundanos) ou de buscar a Bem-aventurança que é interna.(...)
Certa vez, quando os irmãos eram crianças, Rama veio com grande alegria à sua mãe Kausalya.
Kausalya perguntou-Lhe qual era a razão da Sua alegria. Rama disse: “Estou imensamente feliz hoje porque Bharata ganhou o jogo que estávamos jogando.” Rama se alegrava com o sucesso dos Seus irmãos. Enquanto isso, Bharata veio chorando ter com Kausalya. Ela lhe perguntou: “Bharata! Por que você está chorando? Rama está tão feliz com a sua vitória.” Bharata respondeu: “Mamãe! Estou muito triste porque Rama deliberadamente resolveu perder para que eu pudesse ganhar.” O irmão mais velho se alegrava com a vitória do irmão mais novo. O último sentia tristeza a respeito de sua vitória e pela derrota do irmão mais velho. Que amor mútuo prevalecia entre os irmãos! Essa era a união pura e santa que existia entre os irmãos naquele tempo.(...)
Que quer dizer ‘entrega’?
Ao abandonar o apego ao corpo, as escrituras convidam os homens a se auto-entregarem a Deus. Que quer dizer ‘entrega’? Esquecer do corpo e pensar em Deus, isso é entrega. Entrega não quer dizer oferecer a Deus o seu corpo sem valor e as suas posses perecíveis. Tais oferecimentos não fazem sentido para o Divino. As pessoas que vão ao Tirumala fazem todos os tipos de promessas a Deus se os seus desejos forem satisfeitos. Será que Deus necessita de qualquer das suas oferendas? Não. Por que deveria Deus ser comercializado? Vocês devem buscar a união com Deus. Deus ficará satisfeito se vocês realizarem seu verdadeiro Ser. A felicidade de vocês é a bem-aventurança d’Ele.
Rama Navami – 28/03/1996
Rama ensinou ao mundo como permanecer sereno na presença de dificuldades ou de alegrias, na dor ou no prazer.
Respondeu com um sorriso a todas as críticas. Não exultou com os elogios. Assim, mostrou total equanimidade no bem e no mal, no sucesso e no fracasso, no ganho e na perda. Essa é a atitude que todos devem cultivar. Hoje, os devotos tendem a ficar estimulados quando experimentam o prazer e deprimidos quando enfrentam a adversidade. Este é o resultado do apego ao corpo. Na época de Rama não havia essa consciência do corpo. As pessoas eram indiferentes a ele. Eram imersas na bem-aventurança do Eu Superior.
Rama Navami – 16/04/1997
 “Falem a verdade, falem doce e mansamente e nunca falem a verdade de forma desagradável” (Verso em Sânscrito).
Falar a Verdade é o valor moral. Falar doce e mansamente é o valor social. Não falar uma verdade de forma desagradável é o valor espiritual. Então, os valores moral, social e espiritual, estão todos contidos na afirmação acima. O Ramayana ensina estes valores do modo mais simples. Mas o homem se esqueceu da mensagem do Ramayana e está levando a vida de Ravana. Ravana não entendeu este princípio de divindade. Não houve transformação nele, embora tivesse adquirido todas as formas de conhecimento e praticado severas penitências. Ele se arruinou pelos desejos excessivos. Antes de sua morte, ele comunicou uma mensagem às pessoas: “Oh povo, com todas as minhas habilidades e especializações em diferentes formas de conhecimento, eu me tornei uma vítima dos desejos. Perdi os meus filhos, arruinei o meu clã e queimei o meu reino até as cinzas, pois não pude controlar meus desejos. Não se tornem uma vítima dos desejos como eu. Sigam o caminho da Verdade e da Retidão e sejam como Rama. Tenham a experiência da divindade.”
Sejam sempre felizes. As dificuldades surgem na vida. Esta é a lei da natureza.
Nunca se desanimem com elas. As dificuldades são como nuvens que passam. As dificuldades vêm e vão, mas a moralidade vem e cresce. Infelizmente, há o declínio dos valores morais na sociedade atualmente. Rama permaneceu como um exemplo claro de como sustentar os valores morais na sociedade. Mesmo quando Lhe pediram para ir para a floresta no momento em que seria coroado, Ele não se perturbou.
Rama Navami – 25/03/1999
O que é Dharma? É aquilo que deleita seu coração.
Não há nenhuma vantagem em ler o texto sagrado do Ramayana a menos que ponham em prática os ideais que ele demonstra. Vocês deveriam tentar entender o propósito por trás de cada uma das ações de Rama e como Ele os executou. Há muito mais no Ramayana do que Rama ir para a floresta, aniquilar Ravana e finalmente ser coroado rei de Ayodhya. Ele encarnou para estabelecer o Dharma. O que é Dharma? É aquilo que deleita seu coração. Quando o homem usa meios incorretos, sua consciência não aprovará seus atos, já que todo homem é a personificação do Dharma. Ele nasce para praticar o Dharma.(...)
A Devoção Suprema de Hanuman
O que aconteceu à parte do pudim de Sumitra que foi levada pela águia? Permaneceu em uma montanha onde Anjani Devi a consumiu. Como resultado, nasceu Hanuman. Esta é a razão para a relação profunda que existiu entre Hanuman e os quatro irmãos, Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna. Muito poucos sabem disto. Quando Sita e Rama voltaram a Ayodhya, a alegria das pessoas não teve limites. Na hora da sua coroação, Rama distribuiu presentes para todos os que O haviam ajudado na guerra, exceto Hanuman. Ao ser questionado por Sita, Rama disse que Hanuman não quis nenhum presente e que Ele não tinha nenhum presente merecedor a ser dado a Hanuman. Então Sita tirou seu colar de pérolas e o presenteou a Hanuman. Ele arrancou cada pérola, pôs entre os dentes dele, colocou próximo à orelha e, com uma expressão de decepção, jogou fora com desgosto. Surpreendida com este comportamento de Hanuman, Sita disse: "Hanuman, este é um colar de pérolas precioso dado a mim por meu pai, mas você está jogando fora as pérolas sem perceber seu valor. Você não parece ter abandonado seus modos de macaco". Então Hanuman respondeu: "Oh mãe, eu examinei cada pérola para ver se tinham o nome sagrado de Rama nelas. Eu não pude achá-lo em qualquer pérola. Sem o Nome de Rama, elas são apenas pedras e pedregulhos. Assim, eu as joguei no chão. Até mesmo o meu pêlo está cheio com o nome de Rama". Dizendo assim, ele arrancou um pêlo de sua mão e o colocou próximo à orelha de Sita. Ela pôde ouvir o nome de Rama que emanava dele.
Rama Navami – 12/04/2000
O dever primordial do homem é o de ser grato por toda a sua vida à pessoa que lhe tenha feito um favor.
Devido às extraordinárias façanhas praticadas por Hanuman e pela grande ajuda prestada, Rama perguntou-lhe: “Hanuman! que prêmio posso lhe oferecer? Além de expressar-lhe minha gratidão, não posso dar-lhe nenhuma recompensa apropriada. A única maneira como posso mostrar-lhe minha gratidão é que sempre que você pensar em Mim, em qualquer momento da sua vida, aparecerei diante de você”. Desta maneira, Rama estava demonstrando Sua gratidão a Hanuman. Isto indica que o dever primordial do homem é o de ser grato por toda a sua vida à pessoa que lhe tenha feito um favor.
Rama Navami – 09/04/1995
É sorte sua poder escutar a sagrada história de Rama e cantar Sua Glória.
O Aniversário de Rama é celebrado para lembrar-nos dos ideais que ele exemplificou. Devemos refletir sobre os ideais defendidos por Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna, e também por Kausalya, Sumitra e Kaikeyi. O Sábio Vasishtha declarou: Rama é a Personificação do Dharma. Ele descreveu a Divina Forma de Rama como: “Aquele cuja forma a todos encanta”. “Rama, a beleza e elegância que Lhe são próprias não estão limitadas apenas à Sua Forma física. Seu infinito amor e compaixão conferem-Lhe esta bem-aventurada aparência. Mesmo os homens se sentem atraídos pela sua forma bem-aventurada. Você é a própria personificação do Ser – Consciência – Bem-aventurança.” Deste modo o Sábio Vasishtha louvou a glória e a majestade de Rama. É sorte sua poder escutar a sagrada história de Rama e cantar Sua Glória.(...)
Dor e prazer, tristeza e alegria seguem uma à outra. Deve-se tratá-las com equanimidade.
Prazer e dor, bem e mal coexistem; ninguém pode separá-los. Não se pode achar prazer com a exclusão da dor, nem bem com a exclusão do mal. Os prazeres resultam quando as dificuldades frutificam. (Poema em Télugo)
A história de Rama não é um conto antigo. É eterna, e sempre nova. É cheia de auspiciosidade.
Possam todos encher seus corações com os sagrados ideais do Ramayana! Possam todos abandonar o ódio e todas as diferenças! Possam todos viver em paz e harmonia! Quando contemplarem Rama sem cessar, sentirão grande alegria e contentamento.
Rama Navami – 11/04/2003
Os Vedas são a quintessência da profunda, incomensurável e infinita sabedoria.
Na Treta Yuga, os quatro Vedas assumiram forma física e encarnaram como Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna. Enquanto o Rig Veda assumiu a forma de Rama, os Yajur, Sama e Atharvana Vedas assumiram, respectivamente, as formas de Lakshmana, Bharata e Satrughna.
Como consequência do grande mérito conquistado por Dasaratha, os quatro Vedas encarnaram como seus filhos.
Rama simbolizava o Rig Veda. Ele era a Personificação dos Mantras. Lakshmana era aquele que contemplava os Mantras e colocava em prática os ensinamentos de Rama. Ele seguia Rama fielmente; considerava o Nome de Rama como o Mantra da Liberação. De fato, ele considerava Rama como tudo: mãe, pai, Guru e Deus. Bharata foi a personificação do Sama Veda e cantou incessantemente o Nome de Rama com sentimento, melodia e ritmo. Enquanto Bharata estava engajado na adoração a Deus sem Forma, Lakshmana desfrutava da adoração a Deus com Forma.
O Atharvana Veda manifestou-se como Satrughna, que seguiu os três irmãos mais velhos e conquistou não somente o mundo físico, mas também alcançou vitória sobre o reino dos sentidos. Assim, os Vedas encarnaram na Treta Yuga para ensinar a mensagem mais preciosa à humanidade. Os dois grandes Sábios, Vasishtha e Vishwamitra, declararam ao mundo que os quatro Vedas haviam nascido em forma humana como Rama, Lakshmana, Bharata e Satrughna. Como conseqüência do grande mérito conquistado por Dasaratha, os quatro Vedas encarnaram como seus filhos. Se qualquer pessoa perguntasse algo sobre os Vedas ao Sábio Vishwamitra, este responderia: “Todos os quatro Vedas encarnaram como os quatro filhos de Dasaratha, a fim de estabelecer um ideal para o mundo.”
Na Kali Yuga não há outro meio mais efetivo para a liberação do homem do que cantar o Nome Divino.
O Ramayana não é uma história qualquer. Ele contém a mensagem direta dos Vedas. Rama simboliza a sabedoria dos Vedas. Rama casou-se com Sita que representa o Conhecimento do Absoluto. Quando Sita é raptada pelas forças demoníacas, Rama e Lakshmana procuram por ela desesperadamente. O Ramayana contém milhares de versos. Como não é possível recordar todos os versos do Ramayana, os sábios recomendaram cantar o Nome de Rama. Quando os discípulos de Vasishtha perguntaram qual Nome Divino deveriam cantar, o sábio disse: “É suficiente cantarem o Nome ‘Rama’. O Nome de Rama lhes trará liberação do apego e do sofrimento.”
Rama Navami – 30/03/2004
O primeiro ensinamento de Rama foi que a pessoa deve seguir sathya.
Tomando Sathya como sua base, ela deve manter e promover o Dharma. O Dharma (Retidão) não é limitado a nenhum lugar ou país em particular, ele está presente em tudo. Ele existe como resultado de Sathya (Verdade). Na realidade, Dharma não pode existir sem Sathya. O que é o Dharma? Dharayati iti Dharma (Aquilo que sustenta é Dharma).(...)
Não há maior Dharma do que a adesão a Sathya. Conseqüentemente, devemos nos manter fiéis à Verdade, até mesmo em assuntos triviais. Não devemos recorrer nunca à mentira para escaparmos de uma situação difícil.
Rama Navami - 07/04/2006
Rama está com você, em você, ao seu redor
Milhares de anos se passaram desde o advento da Treta Yuga. Ainda hoje, das crianças às pessoas mais velhas, todos se lembram do nome de Rama. A glória do nome de Rama é tal que não diminuiu, nem mesmo um pouco, com a passagem do tempo. Essa verdade deve ser reconhecida por todos. Rama é o nome dado a uma forma, mas o nome de Rama não está limitado a uma forma. Rama é o Atma e o seu verdadeiro nome é Atmarama. Por isso, onde quer que você esteja, lembre-se do nome de Rama; Rama está com você, em você, ao seu redor.
Rama Navami – 27/03/2007

http://harekrishnahoje.blogspot.com.br/2006/04/sri-rama-navami-ki-jay.html

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segunda-feira, 7 de abril de 2014

*O Bhagavad-gita Como Ele É [Cap. 9 verso 31] O Conhecimento Mais Confidencial



 
 *Todas as glórias a Sua Divina Graça A.C. Bhaktivedanta Swami Prabhupada!
Fundador-Acarya da Sociedade Internacional da Consciência de Krsna_ISKCON


*O Bhagavad-gita Como Ele É [Cap. 9 verso 31]
O Conhecimento Mais Confidencial
Tradução
Ele logo se torna virtuoso e alcança paz duradoura. Ó filho de Kunti, declara ousadamente que Meu devoto jamais perece.
Significado
Ninguém deve distorcer o significado disto. No Sétimo  Capítulo, o Senhor diz que quem se ocupa em atividades perversas não pode tornar-se devoto do Senhor. Quem não é devoto do Senhor não tem boa qualificação de espécie alguma. Fica, então, a pergunta: Como pode alguém acidental ou deliberadamente ocupado em atividades abomináveis ser um devoto puro? É justo que se levante essa questão. Os canalhas, como foi declarado no Sétimo Capítulo, que nunca ingressam no serviço devocional ao Senhor, não têm boas qualificações, como se afirma no Srimad-Bhagavatam. Em geral, um devoto que esteja ocupado nas nove espécies de atividades devocional dedica-se ao processo que consiste em tirar do coração toda a contaminação material. Ele coloca a Suprema Personalidade de Deus dentro de seu coração, e todas as contaminações são naturalmente eliminadas. O continuo pensamento no Senhor Supremo torna-o puro por natureza. Segundo os Vedas, há uma certa regulação de que, se alguém cai de sua posição elevada, deve submeter-se a determinados processos ritualísticos para purificar-se. Mas aqui não se impõe esta condição, pois o processo purificador já está no coração do devoto, devido à sua constante lembrança da Suprema Personalidade de Deus. Portanto, o canto de Hare Krsna, Hare Krsna, Krsna Krsna, Hare Hare/ Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare deve continuar sem interrupção. Isto protegerá o devoto de todas as quedas acidentais. Assim, ele permanecerá perpetuamente livre de todas as contaminações materiais.
 seu servo_ gostha-vihari dasa (PS)
 ISKCON_Nova Gokula
  

Hare Krishna Hare Krishna Krishna Krishna Hare Hare
Hare Rama Hare Rama Rama Rama Hare Hare
Cante Hare Krishna e seja feliz!
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Quem canta Hare Krishna seus males espanta !
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"Os pensamentos de Meus devotos puros residem em Mim, suas vidas são
perfeitamente devotadas a Meu serviço, e eles obtêm grande satisfação e
bem-aventurança sempre se iluminando uns aos outros e conversando
sobre Mim." (Bg.10.9, por Srila Prabhupada)

"Quando vou aprender que o único néctar nessa vida é a associação com os devotos de Krishna?" Srutakirti Prabhu

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Cante: "Hare Krishna, Hare Krishna, Krishna Krishna, Hare Hare
Hare Rama, Hare Rama, Rama Rama, Hare Hare"...e seja feliz!

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Brasil é 38º – de 44 países – em teste de raciocínio do Pisa


Brasil é 38º – de 44 países – em teste de raciocínio do Pisa

Os alunos brasileiros vão mal quando se trata de resolver questões de raciocínio, mostram novos resultados do Pisa, exame comparativo internacional

Alunos fazem prova em escola de Sergipe
São Paulo – Os alunos brasileiros estão penando em testes de raciocínio rápido e de problemas ligados ao dia a dia. Entre os 44 países avaliados em uma nova etapa do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) 2012, da OCDE, o Brasil ficou em 38º lugar.
Na prova, aplicada a estudantes de 15 anos sobre problemas matemáticos da vida real, o país conquistou uma média de 428 pontos. Singapura e Coreia, os campeões, conquistaram 562 e 561 pontos, respectivamente.
Brasil também tem poucos alunos de ponta, considerados “top-performers”. Aqui, 1,8% dos alunos têm desempenho extraordinário para resolver problemas considerando todas as variáveis que podem afetar o resultado.
Em Singapura, são 29,3%; no Japão, 27,6%.
O Brasil, portanto, não faz parte de bons exemplos em educação apontados por Angel Gurría, secretário geral da OCDE.
“Todos os países e economias possuem excelentes estudantes, mas poucos permitiram a todos os alunos serem bem sucedidos”, escreve ele na introdução do relatório.
Além da China, que tem desempenho excepcional nas regiões em que é testada – lá o exame é feito, mas não nacionalmente – também a Rússia se saiu bem melhor que o Brasil, com 489 pontos na 26ª colocação, com 7,3% de seus alunos sendo considerados “top”.
Ocupando os três últimos lugares da lista, estão Uruguai, Bulgária e Colômbia.
Pisa 2012
Nos resultados oficiais do último Pisa, divulgados em dezembro do ano passado, entre os 65 países comparados, o Brasil ficou em 58º lugar em matemática, 55º em leitura e 59º em ciências.
Confira abaixo o relatório "PISA 2012 Results: Creative Problem Solving" na íntegra:





http://exame.abril.com.br/brasil/noticias/brasil-fica-em-38o-de-44o-paises-em-teste-de-raciocinio

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Aparecimento de Jahnava Takurani dia 16/05/2024 quinta-feira

Jahnava Thakurani: Heroína Suprema Satyaraja Dasa Após a partida de Nityananda Prabhu deste mundo, sua esposa desempenhou um papel de lidera...