terça-feira, 21 de agosto de 2018

Biografia de Armindo Moreira

Biografia de Armindo Moreira


Armindo Moreira nasceu em 28/08/1932, em Leiria, Portugal – país no qual concluiu seu ensino fundamental e médio. Fez Graduação e Mestrado em Filosofia, pela Universidade Pontifícia de Salamanca (na Espanha).
Posteriormente, foi docente em Portugal, Angola e Brasil.
Foi diretor da escola de ensino fundamental e médio em Portugal (da qual foi um dos fundadores do Externato da Guia) e Angola (Missão da Igreja Católica, em Uíge).
Atualmente, é professor aposentado da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste, onde lecionou as disciplinas de Filosofia da Ciência e de História do Pensamento Brasileiro.
Sua carreira docente incluiu palestras, cursos, publicações e entrevistas em diversos meios de comunicação, que incluem jornais, TV e internet.
Os livros publicados por ele até o momento são: Equibasismo: nem Socialismo nem Capitalismo Privilegialista (1985) [i]Ideias para um Partido Equibasista (1991) [ii]Professor Não é Educador (2012) [iii] e O Equibasismo Cria Riqueza e Elimina Miséria (2018) [iv].
Teve matérias sobre seus livros publicadas inicialmente no Jornal do Oeste (Toledo-PR) [v] [vi] e na Gazeta do Povo (Curitiba-PR) [vii]. Depois, as publicações sobre suas obras foram tomando corpo em muitos meios de comunicação, especialmente na internet.
Com uma página própria para seus livros na internet (Facebook: Professor Não é Educador e Equibasismo), profissionais do ensino, pais, alunos e os seus leitores debatem assuntos relacionados às suas obras em todo o país.
O livro Professor Não é Educador surgiu de sua experiência de mais de 40 anos como docente e diretor em Portugal, Angola e Brasil nos ensinos médio e superior. Ao residir em diversos países, conheceu os seus sistemas de ensino.
Este livro foi escrito com o interesse genuíno de melhorar a qualidade do ensino e, com isto, a vida das pessoas.
Em uma entrevista concedida ao programa de televisão Tribuna Independente da emissora REDEVIDA (levado ao ar em 13/12/2013)[viii] [ix], o filósofo Armindo Moreira debateu as ideias expostas nesta obra.
Equibasismo é um sistema socioeconômico original elaborado por Armindo Moreira, cujas obras sobre o assunto culminaram no seu mais recente livro: O Equibasismo Cria Riqueza e Elimina Miséria.
Esta obra expõe e justifica “um processo de alcançar a justiça social, que não sofra os inconvenientes do capitalismo liberal nem os do socialismo – e que reúna as vantagens de um e de outro [x].
O livro é uma proposta de “capitalização de todos a partir de 21 anos de idade. Ao invés de abolir a propriedade privada, o Equibasismo tem como objetivo acabar com o proletariado [aqueles que vivem exclusivamente de salários]. É isso mesmo: ACABAR COM O PROLETARIADO (…) procurando garantir um mínimo de propriedade privada para todos, para que o trabalhador (que não é mais proletário, porque é também proprietário) não precise ser socorrido a todo o momento pelo Estado assistencialista, ineficaz e controlador, nem esteja totalmente à mercê das flutuações e da insegurança do mercado.” (Fausto Zamboni) [xi].
Armindo Moreira ainda diz que “é nosso dever envidar todos os esforços para que ninguém viva na situação de proletário – para que o proletariado desapareça como desapareceu a escravatura [xii].
Deve-se “Limitar a pobreza de todos, sem limitar a fortuna de ninguém. Que seja permitido ser muito rico, mas não seja permitido ser muito pobre [xiii].

Por: Equipe Professor Não é Educador e Equibasismo.


Referências:
[i] MOREIRA, Armindo. Equibasismo: nem Socialismo nem Capitalismo Privilegialista. Editora Assoeste. Toledo (PR), 1985.
[ii] MOREIRA, Armindo. Ideias para um Partido Equibasista. Editora Delgg. Curitiba (PR), 1991.
[iii] MOREIRA, Armindo. Professor Não é Educador. Indicto Editora. Toledo (PR), 2012.
[iv] MOREIRA, Armindo. O Equibasismo Cria Riqueza e Elimina Miséria. Instituto Mukharajj Edições. Rio de Janeiro (RJ), 2018.
Fonte; 

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Hoje é dia de Pavitropana jejum de Ekadasi 18 - 21/08/2018


Pavitropana jejum de Ekadasi 18


Maharaja Yudhisthira disse:

-Ó Madhusudana, por favor seja misericordioso comigo e descreva o jejum (Ekadasi) que ocorre durante o quarto-crescente do mês Sravana (julho/agosto).
O Senhor Supremo Sri Krishna respondeu:
-Sim, ó rei, narrarei com alegria estas glórias para você, porque simplesmente por ouvir sobre este jejum (Ekadasi) sagrado, a pessoa obtém o mérito da execução de um Asvamedha-ygna.
No começo da Dvapara-yuga vivia um rei chamado Mahijita, o qual governava o reino de Mahismati-puri. Devido a não ter filhos, todo seu reino parecia-lhe completamente triste. Um homem casado que não tem filhos não é feliz nem nesta vida nem na próxima (nota 1). Por muito tempo o rei tentou em vão obter um herdeiro. Vendo que sua idade avançava o rei Mahijita tornava-se cada vez mais ansioso. Um dia ele disse na assembléia de seus conselheiros:
-Não cometi pecados nesta vida, e não há dinheiro ilegal no meu tesouro. Nunca usurpei as oferendas aos semideuses ou brahmanas. Quando me ocupei em guerrear e conquistar reinos, eu segui as regras e regulações da arte militar, e tenho protegido meus súditos como se eles fossem meus próprios filhos. Eu puni até meus parentes caso eles desobedecessem a lei, e se meu inimigo fosse gentil e religioso eu lhe dava as boas vindas. Ó almas duas-vezes nascidas, embora eu seja um seguidor fiél e religioso dos padrões védicos, mesmo assim minha casa não tem filhos. bondosamente digam-me a razão para isto.
Ouvindo isto, os conselheiros brahmanas do rei discutiram o assunto entre eles, e com o propósito de beneficiar o rei, eles visitaram vários asramas de renomados sábios. por fim eles chegaram em um sábio que era austero, puro, auto-satisfeito e que estava observando estritamente o voto de jejum. Seus sentidos estavam completamente sob controle, ele tinha conquistado sua ira e era experto em executar seu dever ocupacional. Na verdade, este grande sábio era experto em todas as conclusões dos vedas e tinha prolongado sua duração de vida como a mesma do senhor Brahma. Seu nome era Lomasa rsi e ele conhecia o passado, presente e futuro. Após a passagem de uma Kalpa (nota 2), um cabelo costumava cair da sua cabeça.
Todos os conselheiros brahmanas do rei aproximaram-se com muita alegria um a um para oferecer seus humildes respeitos.
Cativados por esta grande alma, os conselheiros do rei Mahijita ofereceram reverências a ele e disseram mui respeitosamente:
-Ó sábio, somente devido a nossa grande boa fortuna nos foi permitido vê-lo.
Lomasa rsi viu eles curvarem-se e respondeu:

-Bondosamente, deixem-me saber por que vocês vieram aqui; por que vocês estão me glorificando? Farei tudo o que puder para resolver seus problemas, pois sábios como eu só tem um interesse: ajudar os outros. Não tenham dúvidas disto (nota 3).
Os representantes do rei disseram:
-Nós viemos até aqui, ó sábio exaltado, para pedir a sua ajuda na solução de um problema muito sério. Ó sábio, você é como o senhor Brahma. Na verdade, não há sábio melhor em todo mundo. Nosso rei, Mahijita, não tem filhos, embora ele nos tenha sustentado e protegido como se fossemos seus filhos. Vendo-o tão infeliz devido a não ter filhos, nós ficamos mui pesarosos, e portanto, ó sábio, entramos na floresta para executar severas austeridades. Por nossa boa fortuna encontramos por acaso com você. Simplesmente pela sua audiência (darshana) os desejos e atividades de todos tornam-se bem sucedidos. Assim, pedimos humildemente que nos diga como nosso bondoso rei pode obter um filho.
Ouvindo o apelo sincero deles, Lomasa rsi absorveu-se em meditação profunda por um momento e logo compreendeu a vida anterior do rei. Então ele disse:
-Na vida passada seu governante era um mercador, e achando que sua riqueza era insuficiente, ele cometeu ações pecaminosas. Ele viajou por muitas vilas para negociar suas mercadorias. Uma vez ao meio-dia, no dia após o jejum (Ekadasi) que acontece durante o quarto-crescente do mês Jyestha, ele sentiu sede enquanto viajava de um lugar para outro. Ele chegou a um belo açude nos arredores de uma vila, mas bem na hora que estava prestes a beber água no açude, chegou ali uma vaca com seu bezerro recém-nascido. Estas duas criaturas estavam também muito sedentas devido ao calor, porém quando a vaca e o bezerro começaram a beber água, o mercador rudemente empurrou-os para o lado e egoisticamente saciou sua própria sede. Esta ofensa contra a vaca e seu bezerro, resultou em seu rei ficar agora sem um filho. No entanto, as boas ações que ele executou em sua vida anterior deram-lhe o domínio sobre um reino sem perturbações.
Ouvido isto, os conselheiros do rei responderam:
-Ó renomado rsi, ouvimos dizer que nos vedas descreve-se como alguém pode nulificar os efeitos dos pecados passados conseguindo méritos. Seja bondoso e nos dê alguma instrução para que os pecados de nosso rei possam ser destruídos, por favor conceda-lhe a sua misericórdia para que um príncipe nasça em sua família.
Lomasa rsi disse:
-Existe um jejum (Ekadasi) chamado Putrada, o qual ocorre durante o quarto-crescente do mês Sravana. Neste dia todos vocês, incluindo seu rei, devem jejuar e permanecer acordados todo noite, seguindo estritamente as regras e regulações. Então vocês devem dar todo mérito por esse jejum ao rei. Se vocês seguirem estas minhas instruções, ele certamente será abençoado com um esplêndido filho.
Todos os conselheiros do rei ficaram muito contentes em ouvir estas palavras de Lomasa rsi, e todos eles ofereceram-lhe suas reverências agradecidos. Então com os olhos brilhando de felicidade eles voltaram para casa.
Quando chegou o mês de Sravana, os conselheiros do rei lembraram-se das palavras de Lomasa rsi, e sob a direção deles todos os habitantes de Mahismati-puri, juntamente com o rei, jejuaram. E no dia seguinte (Dvadasi), os habitantes ofereceram submissamente ao rei o mérito obtido. Pela força de todo este mérito, a rainha ficou grávida e eventualmente deu luz a um filho muito belo.
-Ó Yudhisthira, o Senhor Krishna concluiu, o jejum (Ekadasi) que ocorre durante o quarto-crescente do mês Sravana tornou-se, com razão, famoso como Putrada (que concede um filho). Quem quer que deseje felicidade neste mundo e no próximo, certamente deve jejuar de todos cereais e leguminosas neste dia santo. Realmente, Qualquer pessoa que simplesmente ouça as glórias do Putrada Ekadasi, livra-se completamente de todos os pecados e é abençoado com um bom filho, subindo ao céu após a morte.
Assim acaba a narração das glórias do Sravana-sukla Ekadasi, ou Putrada Ekadasi do Bhavisya-uttara Purana.
-NOTAS-
1) A palavra sânscrita para "filho" é putra. Pu é o nome de um inferno em particular e tra significa "salvar". Assim a palavra putra significa a pessoa que salva alguém do inferno pu. Portanto, todo homem casado deve gerar pelo menos um filho e educá-lo espiritualmente, então o pai será salvo de uma condição infernal de vida. No entanto, esta injunção não se aplica aos devotos sérios do Senhor Vishnu ou Krishna, pois o Senhor torna-se seus filhos, pai e mãe.
Sobre este assunto, Canakya Pandita declara o seguinte:
"A verdade é minha mãe, conhecimento meu pai, o dever ocupacional meu irmão, a bondade meu amigo, tranquilidade minha esposa e o perdão meu filho. Estes são os seis membros da minha família."
Dentre as vinte e seis principais qualidades de um devoto do Senhor, perdão é a principal. Portanto os devotos devem fazer um esforço extra para desenvolver esta qualidade. Acima Canakya Pandita diz que o perdão é meu filho, portanto o devoto do Senhor, muito embora possa estar no caminho da renúncia, pode observar o Putrada Ekadasi e orar para obter este tipo de filho.
2) Uma kalpa, ou doze horas do senhor Brahma é igual a 4.320.000.000 anos.
3) Lomasa rsi tem todas as boas qualidades porque é um devoto do Senhor Supremo. Como se afirma no Srimad-Bhagavatam (5.18.12): "Naquele que o serviço devocional a Sri Krishna é resoluto, todas as boas qualidades de Krishna e dos semideuses manifestam-se consistentemente. Entretanto, aquele que não tem devoção pela Suprema Personalidade de Deus, não tem boas qualificações porque está ocupado em especulação mental na existência material, a qual é o aspecto externo do Senhor."


- FIM -


Quebra de jejum na Região de Campinas e Jundiaí.

Quebrar entre 06:27 - 10:16 
(Hora real, não de verão)

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segunda-feira, 23 de julho de 2018

Hoje é dia de jejum ,Sayana ou Padma jejum de Ekadasi 16, 23/07/2018

Sayana ou Padma jejum de Ekadasi 16



Yudhishthira Maharaja disse:  "ó Keshava, qual o nome do Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara do mês de Ashadha (jun/jul)?  Qual é a Deidade adorável para esse dia auspicioso, e qual o processo de observá-lo?"

O Senhor Sri Krishna respondeu:  "ó zelador deste planeta terreno, de bom grado contar-te-ei uma maravilhosa história que o Senhor Brahma certa vez narrou a seu filho Naradaji.

Certo dia Narada perguntou a seu pai:  "Qual o nome do Ekadashi que vem durante a parte clara do mês de Ashadha?  Por gentileza conta-me como posso observar este Ekadashi e assim agradar o Senhor Supremo, Vishnu."

O Senhor Brahma respondeu:  "ó grande orador, ó melhor de todos sábios, ó mais puro devoto do Senhor Vishnu, tua pergunta é excelente.  Não há nada melhor que Ekadashi, o dia do Senhor Hari, neste ou em qualquer outro mundo.  Ele nulifica até mesmo os piores pecados se observado corretamente.  Por esta razão vou contar-te sobre Ashadha-sukla Ekadashi.

Jejuar neste Ekadashi nos purifica de todos pecados e realiza todos nossos desejos.  Portanto, quem quer que deixe de obserar este sagrado dia de jejum é um bom candidato a entrar no inferno.  Ashadha-sukla Ekadashi também é famoso como Padma Ekadashi.  Só para agradar a Hrshikesha, o senhor dos sentidos, deve-se jejuar neste dia.  Ouça cuidadosamente, ó Narada, enquanto relato para ti uma história maravilhosa das escrituras sobre este Ekadashi.  Apenas por ouvir este relato já se destroem todos tipos de pecados, junto com todos obstáculos na senda da perfeição espiritual.

ó filho, certa vez havia um rei santo na dinastia solar cujo nome era Mandhata.  Porque sempre defendia a verdade, foi nomeado imperador.  Cuidava de seus súditos como se fossem seus próprios filhos.  Devido a sua piedade e grande religiosidade, não havia pestilência, seca, ou doença de qualquer tipo em seu reino. Todos seus súditos não só estavam livres de todos tipos de perturbaçöes mas também eram muito ricos.  O tesouro do próprio rei estava livre de dinheiro ganho por meios não-recomendados, e assim ele governou felizmente por muitos anos.

Certa vez entretanto, devido a algum pecado em seu reino, houve seca durante três anos. Os súditos viram-se atormentados pela fome.  A falta de grãos alimentícios tornava impossível para eles realizarem os sacrifícios védicos, oferecer oblaçöes a seus antepassados e semideuses, realizarem adoração ritualística, ou até mesmo estudar as literaturas védicas.  Finalmente, todos vieram diante do amado rei numa grande assebléia e disseram:  "ó rei, sempre tratas de nosso bem-estar, portanto humildemente imploramos vossa assistência agora.  Todo mundo e tudo neste mundo precisa de água.  Sem água, quase tudo se torna inútil ou morto.  Os Vedas chamam a água de nara, e porque a Suprema Personalidade de Deus dorme sobre a água, Seu nome é Narayana.  Deus faz Sua própria morada na água e ali faz Seu descanso. (1)  Na Sua forma como as nuvens, o Senhor Supremo está presente pelo céu afora e derrama a chuva, da qual crescem os grãos que mantém toda entidade viva.

ó rei, a severa seca causou uma falta de valiosos grãos; assim estamos sofrendo, e a população está diminuindo.  ó melhor governante da terra, por favor encontre alguma solução para este problema e traga-nos uma vez mais a paz e prosperidade."

O rei respondeu:  "Falais a verdade, pois os grãos são como Brahman, a Verdade Absoluta, que vive dentro dos grãos e assim sustenta todos seres.  De fato, é por causa dos grãos que o mundo inteiro vive.  Agora, porque está havendo uma terrível seca no nosso reino?  As escrituras sagradas discutem este assunto mui profundamente.  Se um rei é irreligioso, tanto ele como seus súditos sofrem.  Meditei na causa de nosso problema durante muito tempo, mas após examinar meu caráter passado e atual, honestamente posso dizer que não encontro pecado.  Ainda assim, para o bem de todos vós súditos, tentarei remediar a situação."

Pensando assim, o Rei Mandhata reuniu seu exército e séquito, prestou suas reverências a Mim, e depois entrou na floresta.  Vagou por aqui e por ali, buscando grandes sábios em seus ashramas e indagando sobre como resolver a crise em seu reino.  Afinal encontrou o ashrama de um de Meus outros filhos, Angira Muni, cuja refulgência iluminava todas direçöes.  Sentado em seu eremitério, Angira parecia um segundo Brahma.  O rei Mandhata estava muito feliz por ver esse exaltado sábio, cujos sentidos estavam completamente sob controle.

O rei imediatamente desmontou de seu cavalo e ofereceu suas respeitosas reverências aos pés de lótus de Angira Rishi.  Então o rei juntou suas palmas e orou por suas bençãos.  Aquela pessoa santa reciprocou abençoando o rei com mantras sagrados, depois perguntou-lhe sobre o bem-estar dos sete membros de seu reino. (2)

Após contar ao sábio como iam os sete membros de seu reino, o rei Mandhata perguntou sobre a felicidade do próprio sábio.  Então Angira Rishi perguntou ao rei porque empreendera tão difícil jornada na floresta, e o rei contou-lhe sobre a aflição que seu reino estava passando.  O rei disse:  "ó grande sábio, estou governando e mantendo meu reino enquanto sigo as injunçöes védicas, e assim não sei qual o motivo da seca.  Para resolver este mistério, aproximei-me de ti para tua ajuda.  Por favor ajuda-me a aliviar o sofrimento de meus súditos."

Angira Rishi disse para o rei:  "A presente era, Satya-yuga, é a melhor de todas eras, pois nessa era o Dharma se apoia nas quatro pernas. (3)  Nesta era todos respeitam brahmanas como os membros mais elevados da sociedade.  Também, todos cumprem com seus deveres ocupacionais, e apenas brahmanas duas-vezes nascidos podem realizar austeridades védicas e penitências.  Embora isto seja o padrão, ó leão entre os reis, há um shudra que ilegalmente realiza os ritos da austeridade e penitência em teu reino.  É por isso que não há chuva no teu país.  Por isso deves castigar este trabalhador com a morte, pois por assim fazer removerás a contaminação e restituirás a paz aos teus súditos."

O rei replicou:  "Como posso matar um realizador de austeridades sem ofensa?  Por favor dá-me alguma solução espiritual."

O grande sábio Angira disse:  "ó rei, deves observar um jejum no Ekadashi que ocorre durante a quinzena clara do mês de Ashadha.  Este dia auspicioso se chama Padma Ekadashi, e por sua influência abundantes chuvas certamente retornarão a teu reino.  Este Ekadashi confere a perfeição tanto aos fiéis observadores, como remove todo tipo de maus elementos, e destrói todos obstáculos na senda da perfeição.  ó rei, tu, teus parentes e teus súditos devem todos observar este sagrado jejum de Ekadashi.  Então tudo em vosso reino irá indubitavelmente retornar ao normal."

Ao ouvir estas palavras, o rei ofereceu suas reverências e depois retornou a seu palácio.  Quando chegou Padma Ekadashi, o rei Mandhata reuniu todos osbrahmanaskshatriyasvaishyas e shudras em seu reino e instruiu-os a observarem estritamente este importante dia de jejum.  Depois que o haviam observado, caíram as chuvas, assim como o sábio havia predito, e no devido tempo houve colheitas fartas e uma rica safra de grãos.  Pela misericórdia do Senhor Supremo Hrishikesha, o senhor de todos sentidos, todos súditos do rei Mandhata se tornaram extremamente felizes e prósperos.

Portanto, ó Narada, todos devem observar este jejum de Ekadashi mui estritamente, pois confere toda sorte de felicidade, bem como a liberação final, ao devoto fiel."

O Senhor Sri Krishna concluiu:  "Meu querido YudhishthiraPadma Ekadashi é tão poderoso que se pode simplesmente ler ou ouvir suas glórias e ficar completamente sem pecado.  ó Pandava, quem deseja agradar-Me deve observar estritamente este Ekadashi, que também é conhecido como Deva-shayaniEkadashi. (1)  ó leão entre os reis, quem quer que queira liberação deve regularmente jejuar neste Ekadashi, que também é o dia em que o jejum deChaturmasya principia."

Assim termina a narrativa das glórias de Ashadha-sukla Ekadasi, ou Padma Ekadasi, do Bhavishya-uttara Purana.

Notas:

(1) Dizem que três coisas não podem existir sem água:  pérolas, seres humanos, e farinha.  A qualidade essencial de uma pérola é seu brilho, e isso é devido à água.  A essência de um homem é seu sêmen, cujo principal componente é água.  E sem água, não se pode transformar farinha em massa  para depois cozinhar e comer.  As vezes a água é chamada de jala narayana, o Senhor Supremo na forma da água.

(2) Os sete membros do domínio de um rei são o próprio rei, seus ministros, seu tesouro, suas forças armadas, seus aliados, os brahmanas, os sacrifícios realizados em seu reino, e as necessidades de seus súditos.

(3) As quatro pernas do Dharma são veracidade, austeridade, misericórdia e limpeza.

(4) Deva-shayani ou Vishnu-shayani, indica o dia em que o Senhor Vishnu vai dormir com todos semideuses.  É dito que depois desse dia não se deve realizar quaisquer novas cerimônias até Devotthani Ekadashi, que ocorre durante o mês de Kartika (out/nov), porque os semideuses, estando adormecidos, não podem ser convidados para a arena sacrificial e porque o sol está viajando no curso meridional.


Para fazer jejum na pratica procure um endereço perto de você na nossa Agenda

Para saber tudo sobre Jejum ou ekadasi clique nos links abaixo:
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sexta-feira, 20 de julho de 2018

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Hoje é Rukmini-dvadasi, o dia do aparecimento de Srimati Rukmini-Devi.

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